segunda-feira, 15 de outubro de 2007

Vamos mudar a manchete dos feriadões

Gostaria que, em cada feriadão, lêssemos uma manchete diferente. É como aquela que aprendemos nas faculdades de jornalismo: a notícia que deve ser perseguida é a do cão mordido pelo homem, e não o contrário. Mas, na questão de acidentes, os veículos de comunicação precisam noticiar o óbvio. Ou seja, a cada feriado mais prolongado, o número de mortos é destacado. Aqui no Rio Grande do Sul, 17 pessoas pereceram na guerra do trânsito nas rodovias no último feriado. Em todos o país, foram mais de 50 vítimas. Eu e tu gostaríamos que ler a manchete ideal: "Trânsito sem mortes no feriadão". Mas isso não depende apenas de nós, mas de quem está no volante ou daquele que se encontra do outro lado da rodovia. Detalhe: são motoristas que leram as informações sobre os cuidados na direção. Tomara que um dia aprendam...

Professor, curta o teu dia

Os professores são vitais na vida profissional de qualquer cidadão, inclusive para aqueles que alcançam sucesso absoluto em suas profissões. Mal pagos, trabalhadores mesmo fora da sala de aula, pacienciosos na hora em que são desrespeitados e psicólogos nos momentos necessários, merecem comemorar dia 15 de outubro como ninguém.
Pena que ainda tenhamos que ouvir ironias de alguns pais, sugerindo que os mestres estão de folga hoje. Ninguém reclama quando os professores saem da aula e vão para casa corrigir provas e preparar a aula do dia seguinte. Fora do seu expediente e, muitas vezes, tendo que atender simultaneamente aos filhos pequenos.
Muitos são obrigados a trabalhar três turnos, em escolas diferentes, atendendo dezenas de alunos em um único dia. O baixo salário não oferece outra alternativa para estes profissionais.
Parabéns, professores. Eu e muitos de seus ex-alunos os reconhecemos muito.