O deputado Federal Paulo Pimenta (PT-RS) protocolou nesta quarta-feira (8 de junho) Proposta de Emenda à Constituição que restabelece a necessidade do curso superior em jornalismo para o exercício da profissão. A PEC dos jornalistas, como ficou conhecida no Brasil, recebeu número 386/2009.
A lista dos deputados:
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quinta-feira, 9 de julho de 2009
Sarney, Lula e PT... Entendimento?
Concurso da Finep e as consequências do golpe desferido pelo STF
A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de extinguir o diploma para o exercício do Jornalismo já produz impacto em um concurso público. No edital da Financiadora de Estudos e Projetos (Finap), ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, era exigido o diploma de jornalista para o cargo de Analista – Área de Informação e Informática/Subárea Comunicação Social. Trocando em miudos, Assessoria de Comunicação Social.
A instituição mudou o edital e agora exige graduação em qualquer curso superior.
No site institucional, a Finep informa a abertura de novo prazo de inscrição para adequar o processo seletivo à nova determinação. As inscrições, que seriam encerradas em junho, agora podem ser feitas no período de 5 a 14 de julho.
Vejamos o disparate. Com remuneração de R$ 4.834,08, o profissional concursado tem pela frente as seguintes tarefas, segundo o edital: recolher, redigir e registrar informações; interpretar e organizar informações e notícias, expondo, analisando e comentando os acontecimentos; selecionar, revisar e preparar matérias jornalísticas para divulgação em jornais, revistas, televisão, rádio, internet, assessorias de imprensa e quaisquer outros meios de comunicação com o público.
É simples? Não, mas isso confundiu os ministros do STF e certamente causará o mesmo impacto sobre graduados em outras profissões, que certamente não conhecem as habilidades inerentes ao trabalho jornalístico. Mas vão disputar. Advogado, médico, engenheiro, contabilista, arquiteto, assistente social, administrador e economista não saberão realizar as atividades descritas no edital da Finep. No entanto, eles podem disputar a vaga.
Se algum deles passar e for chamado, haverá um grande prejuízo para nós, brasileiros. Não digo apenas para o jornalista, como eu. Nós é que pagamos o salário deste profissional, que ficará como uma barata tonta em uma sala do Finep. Da mesma forma como eu ficaria se passasse num concurso para médico no Ministério da Saúde.
Vamos acompanhar com atenção este caso e ver que tipo de profissional ficará na linha de frente para ser chamado. Outros surgirão, e precisamos ficar atentos.
A instituição mudou o edital e agora exige graduação em qualquer curso superior.
No site institucional, a Finep informa a abertura de novo prazo de inscrição para adequar o processo seletivo à nova determinação. As inscrições, que seriam encerradas em junho, agora podem ser feitas no período de 5 a 14 de julho.
Vejamos o disparate. Com remuneração de R$ 4.834,08, o profissional concursado tem pela frente as seguintes tarefas, segundo o edital: recolher, redigir e registrar informações; interpretar e organizar informações e notícias, expondo, analisando e comentando os acontecimentos; selecionar, revisar e preparar matérias jornalísticas para divulgação em jornais, revistas, televisão, rádio, internet, assessorias de imprensa e quaisquer outros meios de comunicação com o público.
É simples? Não, mas isso confundiu os ministros do STF e certamente causará o mesmo impacto sobre graduados em outras profissões, que certamente não conhecem as habilidades inerentes ao trabalho jornalístico. Mas vão disputar. Advogado, médico, engenheiro, contabilista, arquiteto, assistente social, administrador e economista não saberão realizar as atividades descritas no edital da Finep. No entanto, eles podem disputar a vaga.
Se algum deles passar e for chamado, haverá um grande prejuízo para nós, brasileiros. Não digo apenas para o jornalista, como eu. Nós é que pagamos o salário deste profissional, que ficará como uma barata tonta em uma sala do Finep. Da mesma forma como eu ficaria se passasse num concurso para médico no Ministério da Saúde.
Vamos acompanhar com atenção este caso e ver que tipo de profissional ficará na linha de frente para ser chamado. Outros surgirão, e precisamos ficar atentos.
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