O bom de tudo é o reencontro. É impagável
podermos abraçar forte quem não víamos há muito tempo. Melhor ainda é
conversar e até bailar. Aconteceu de tudo ontem e nesta madrugada na
festa dos 70 anos do Sindicato dos Jornalistas do RS. Um sucesso!
Falamos tanto que até os ausentes foram lembrados. Para o bem, frise-se. Publico fotos clicadas pela colegas Carla Seabra.
Com Marques Leonam, José Nunes, Enir Grigol. Carla Seabra e Márcia Martins
Com Santa Irene Lopes e Márcia Martins
Jornalistas homenageados e ex-presidentes ensaiam pose para fotógrafos
Blog destinado ao Jornalismo, com informações e opiniões nas seguintes áreas: política, sindical, econômica, cultural, esportiva, história, literatura, geral e entretenimento. E o que vier na cabeça... Leia e opine, se quiseres!
domingo, 30 de setembro de 2012
sábado, 29 de setembro de 2012
Vamos, Inter
Daqui a pouco, o colorado vai mostrar se tem bala na agulha contra o Cruzeiro.
Eu acredito. Vamos, Inter!!
Choro pelas crianças
Não esqueçamos: hoje, morreram de fome milhares de crianças em todos os cantos do mundo.
Também merecem o nosso choro.
O efeito das pesquisas
O enredo não muda. A cada eleição, as
pesquisas encomendadas pelos veículos inflam uma candidatura, induzindo a
possibilidade de decisão no primeiro turno. Tem gente que vai na onda.
Depois, na véspera do pleito, fazem um ajuste. O argumento é que a
militância de outra - ou outras candidaturas - acordou. E dá segundo
turno.
Ah, os ventos
Ventos uivantes
passam dilacerantes.
Levas tristezas,
trazes esperança
de dias andantes.
passam dilacerantes.
Levas tristezas,
trazes esperança
de dias andantes.
Na madrugada
É madrugada de uma noite agradável. Acordei e
os olhos não querem fechar mais. Aí me deu uma saudade desde doce vício
que abandonei por alguns dias por conta de estudos intensivos. Ainda
tenho uma prova hoje à tarde e preciso revisar conteúdos.
Assim, esta visita aqui tem o objetivo de mandar um abraço forte em tod@s, desejando-lhes uma ótima sexta-feira. Até mais!
Assim, esta visita aqui tem o objetivo de mandar um abraço forte em tod@s, desejando-lhes uma ótima sexta-feira. Até mais!
segunda-feira, 24 de setembro de 2012
Oportunismo político
Os partidos políticos teimam em apresentar aos
eleitores candidatos a vereador identificados com apenas uma causa e
não como um todo. Ontem, no Beira-Rio, me vi rodeado de cabos eleitorais
de ex-jogadores como Fabiano, Jair (apresentado como príncipe Jajá) e
Canhotinho (não é do meu tempo). Até o popular personagem Fanático (vai
aos jogos com pintura extravagante) é candidato.Tinha um com um banner em que o ex-presidente colorado Fernando Carvalho o indicava. Não cola comigo. Sou
partidário e voto em candidatos identificados com toda a cidade, que
tenham conteúdo e projeto. Os citados até podem fazer um bom papel se
eleitos, mas não é esta a regra.
domingo, 23 de setembro de 2012
Vencendo o Bahia e o vento gelado

Necessário debate sobre o Jornalismo
O jornalismo e a reportagem estão mortos? Esta foi a pergunta que
marcou o debate “Tempo de reportagem e o papel do jornalismo”, ocorrido
na última quinta-feira (20), no Barão de Itararé, em São Paulo. Audálio
Dantas, jornalista e escritor; Ricardo Kotscho, jornalista da TV Record e
autor do blog Balaio do Kotscho; e Natalia Vianna, da Agência Pública.
Por: Felipe Bianchi, no sítio do Barão de Itararé
Eles discutiram a influência da Internet, a crise da mídia tradicional e o esvaziamento político da profissão no Brasil.Na opinião de Audálio Dantas, os veículos independentes exercem um papel fundamental no jornalismo atual. “ A mídia alternativa tem uma função parecida com a que veículos como Opinião, Movimento, entre outros, tinham durante a ditadura, ainda que estejamos em um período de democracia”, diz. No entanto, Dantas ressalta que a realidade democrática ainda não é a ideal: “Às vezes esquecemos que rádios comunitárias são discriminadas descaradamente, por exemplo. A sociedade tem que dispor de instrumentos para que trate de defender seus interesses, que é o direito à comunicação”.
Audálio Dantas, hoje aos 80 anos e membro do Conselho Consultivo do Barão de Itararé, presidiu o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo durante a ditadura militar e também foi deputado federal. “Havia uma luta cerrada, pela qual dediquei meio mandato parlamentar meu, contra a concessão de canais de televisão e rádio a parlamentares ou seus laranjas. São concessões públicas, de propriedade do Estado, usadas indevidamente não só por políticos e seus interesses paroquiais, mas também usadas indevidamente por grandes grupos de comunicação”.
Ricardo Kotscho, que também exerceu a profissão de jornalista sob a vigilância dos censores da ditadura militar, afirma: “Se a reportagem está morrendo eu não sei, mas nós continuamos vivos, porque nos fazemos esta pergunta a mais de 30 anos”. O jornalista destaca a importância da questão do controle da informação pelos donos de grandes veículos no Brasil, afirmando que “o tema é fundamental para a democracia no país. No entanto, Kotscho dispara contra a apatia que aflige as redações nos dias de hoje.
“Apesar de vivermos em um período democrático, eu acho que o controle da informação é maior hoje do que no tempo da censura. Quando eu trabalhava em uma grande redação, durante a ditadura, nós, jovens repórteres, tínhamos plena autonomia para elaborarmos pautas, escrever e editar. Hoje, não há liberdade de pauta, nem liberdade para escrever ou editar. Essa é a grande contradição que eu vejo no jornalismo atualmente”, diz.
Além de elogiar a carreira de Audálio Dantas e seu livro Tempo de reportagem – lançado oficialmente durante o debate –, Kotscho destacou que já não vemos muito mais reportagens como as feitas por Dantas. Ele lembra que a classe jornalística tem sua parcela de culpa: “Quando os censores saíram das redações, parece que os jornalistas deixaram de lutar e de enfrentar a situação. Tem que haver luta nas redações, que não pode se esvaziar”.
O jornalismo após a Internet
Parte de uma nova geração de jornalistas, Natalia Viana garante que a crise é da indústria da comunicação e não do jornalismo. “Nunca estive em uma grande redação, mas ao longo de 12 anos consegui fazer reportagens que tiveram repercussão e foram consideradas boas por muita gente. Por que isso? Porque o mercado está em uma crise profunda, em grande parte alavancada pela Internet”, diz.
De acordo com ela, vivemos um momento de renovação do jornalismo: “A indústria está em crise eu não tenho a menor dó dela. Isto possibilidade outras formas de se fazer jornalismo crítico. A morte da mídia tradicional e dos jornais impressos não significam a morte do jornalismo, pelo contrário”. Em sua avaliação, devemos buscar novas formas de fazer, organizar, experimentar, financiar e difundir a reportagem. “É isso que fazemos na Agência Pública e que vem pipocando no Brasil e no mundo”, diz.
O problema, para ela, é que os grandes veículos não querem abrir mão de seu poder, mas o caso Pinheirinho, diz, é um exemplo de como o cenário mudou. “A mídia alternativa vem sendo referência do que é informação, como no caso do Pinheirinho. O caso marcou um momento importante para o jornalismo. Já houveram muitas desocupações violentas como a do Pinheirinho, mas isso nunca havia chegado no Jornal Nacional e nas capas do Estadão e da Folha. A cobertura consistente dos veículos independentes e de cidadãos que estavam no local forçou que o assunto não fosse ignorado”.
Democratização da comunicação
Audálio Dantas aproveitou a ocasião para falar sobre a importância da criação de um novo marco regulatório para as comunicações. Ele apontou a grande concentração dos meios de comunicação como um dos maiores problemas para a democracia brasileira. “Sempre houve uma oposição muito grande dos donos dos meios de comunicação em relação a este tema, que é um dos principais problemas que cerceia a liberdade de expressão no país. Essa concentração provoca a defesa de interesses de grupos e não do interesse público”, diz.
O jornalista também critica a apropriação da bandeira da liberdade expressão pelos grandes conglomerados do setor: “A liberdade de imprensa é um escudo que os empresários usam toda vez que se ameaça o enorme poder dos grandes veículos. Na verdade, deviam chamar liberdade de empresa”.
Kotscho endossou a necessidade de democratizar a comunicação, ressaltando a partidarização da grande mídia brasileira. “A liberdade de imprensa é um negócio para meia dúzia de famílias que controlam veículos de comunicação e, pior que isso, estes meios transformaram-se em verdadeiros partidos”.
Audálio lança livro
Audálio Dantas, cujas reportagens já receberam diversos prêmios ao longo de sua carreira, aproveitou a ocasião para lançar oficialmente seu livro Tempo de reportagem (Editora LeYa). A obra compila diversas reportagens escritas pelo jornalista, incluindo matérias que ainda não haviam sido publicadas em livros anteriores. Além da íntegra das reportagens, Dantas conta a história de cada uma das matérias – como foi feita, quais eram as expectativas sobre os acontecimentos e os resultados da publicação.
Por: Felipe Bianchi, no sítio do Barão de Itararé
Eles discutiram a influência da Internet, a crise da mídia tradicional e o esvaziamento político da profissão no Brasil.Na opinião de Audálio Dantas, os veículos independentes exercem um papel fundamental no jornalismo atual. “ A mídia alternativa tem uma função parecida com a que veículos como Opinião, Movimento, entre outros, tinham durante a ditadura, ainda que estejamos em um período de democracia”, diz. No entanto, Dantas ressalta que a realidade democrática ainda não é a ideal: “Às vezes esquecemos que rádios comunitárias são discriminadas descaradamente, por exemplo. A sociedade tem que dispor de instrumentos para que trate de defender seus interesses, que é o direito à comunicação”.
Audálio Dantas, hoje aos 80 anos e membro do Conselho Consultivo do Barão de Itararé, presidiu o Sindicato dos Jornalistas de São Paulo durante a ditadura militar e também foi deputado federal. “Havia uma luta cerrada, pela qual dediquei meio mandato parlamentar meu, contra a concessão de canais de televisão e rádio a parlamentares ou seus laranjas. São concessões públicas, de propriedade do Estado, usadas indevidamente não só por políticos e seus interesses paroquiais, mas também usadas indevidamente por grandes grupos de comunicação”.
Ricardo Kotscho, que também exerceu a profissão de jornalista sob a vigilância dos censores da ditadura militar, afirma: “Se a reportagem está morrendo eu não sei, mas nós continuamos vivos, porque nos fazemos esta pergunta a mais de 30 anos”. O jornalista destaca a importância da questão do controle da informação pelos donos de grandes veículos no Brasil, afirmando que “o tema é fundamental para a democracia no país. No entanto, Kotscho dispara contra a apatia que aflige as redações nos dias de hoje.
“Apesar de vivermos em um período democrático, eu acho que o controle da informação é maior hoje do que no tempo da censura. Quando eu trabalhava em uma grande redação, durante a ditadura, nós, jovens repórteres, tínhamos plena autonomia para elaborarmos pautas, escrever e editar. Hoje, não há liberdade de pauta, nem liberdade para escrever ou editar. Essa é a grande contradição que eu vejo no jornalismo atualmente”, diz.
Além de elogiar a carreira de Audálio Dantas e seu livro Tempo de reportagem – lançado oficialmente durante o debate –, Kotscho destacou que já não vemos muito mais reportagens como as feitas por Dantas. Ele lembra que a classe jornalística tem sua parcela de culpa: “Quando os censores saíram das redações, parece que os jornalistas deixaram de lutar e de enfrentar a situação. Tem que haver luta nas redações, que não pode se esvaziar”.
O jornalismo após a Internet
Parte de uma nova geração de jornalistas, Natalia Viana garante que a crise é da indústria da comunicação e não do jornalismo. “Nunca estive em uma grande redação, mas ao longo de 12 anos consegui fazer reportagens que tiveram repercussão e foram consideradas boas por muita gente. Por que isso? Porque o mercado está em uma crise profunda, em grande parte alavancada pela Internet”, diz.
De acordo com ela, vivemos um momento de renovação do jornalismo: “A indústria está em crise eu não tenho a menor dó dela. Isto possibilidade outras formas de se fazer jornalismo crítico. A morte da mídia tradicional e dos jornais impressos não significam a morte do jornalismo, pelo contrário”. Em sua avaliação, devemos buscar novas formas de fazer, organizar, experimentar, financiar e difundir a reportagem. “É isso que fazemos na Agência Pública e que vem pipocando no Brasil e no mundo”, diz.
O problema, para ela, é que os grandes veículos não querem abrir mão de seu poder, mas o caso Pinheirinho, diz, é um exemplo de como o cenário mudou. “A mídia alternativa vem sendo referência do que é informação, como no caso do Pinheirinho. O caso marcou um momento importante para o jornalismo. Já houveram muitas desocupações violentas como a do Pinheirinho, mas isso nunca havia chegado no Jornal Nacional e nas capas do Estadão e da Folha. A cobertura consistente dos veículos independentes e de cidadãos que estavam no local forçou que o assunto não fosse ignorado”.
Democratização da comunicação
Audálio Dantas aproveitou a ocasião para falar sobre a importância da criação de um novo marco regulatório para as comunicações. Ele apontou a grande concentração dos meios de comunicação como um dos maiores problemas para a democracia brasileira. “Sempre houve uma oposição muito grande dos donos dos meios de comunicação em relação a este tema, que é um dos principais problemas que cerceia a liberdade de expressão no país. Essa concentração provoca a defesa de interesses de grupos e não do interesse público”, diz.
O jornalista também critica a apropriação da bandeira da liberdade expressão pelos grandes conglomerados do setor: “A liberdade de imprensa é um escudo que os empresários usam toda vez que se ameaça o enorme poder dos grandes veículos. Na verdade, deviam chamar liberdade de empresa”.
Kotscho endossou a necessidade de democratizar a comunicação, ressaltando a partidarização da grande mídia brasileira. “A liberdade de imprensa é um negócio para meia dúzia de famílias que controlam veículos de comunicação e, pior que isso, estes meios transformaram-se em verdadeiros partidos”.
Audálio lança livro
Audálio Dantas, cujas reportagens já receberam diversos prêmios ao longo de sua carreira, aproveitou a ocasião para lançar oficialmente seu livro Tempo de reportagem (Editora LeYa). A obra compila diversas reportagens escritas pelo jornalista, incluindo matérias que ainda não haviam sido publicadas em livros anteriores. Além da íntegra das reportagens, Dantas conta a história de cada uma das matérias – como foi feita, quais eram as expectativas sobre os acontecimentos e os resultados da publicação.
Dias
Um dia
Dia outro
Nenhum dia
Encanto
Paixão
Desencanto
Nenhum dia
Dia outro
Um dia
Desencanto
Paíxão
Dia outro
Nenhum dia
Encanto
Paixão
Desencanto
Nenhum dia
Dia outro
Um dia
Desencanto
Paíxão
Encanto
Não houve amor
Minha letra, quem diria, um dia te encantou.
Minhas ideias, pense bem, te abriram a boca.
Meus olhos, veja só, sempre te perturbaram.
Meu coração, por ti pulsando, não foi escutado.
Houve encanto, admiração. Só não houve amor.
Minhas ideias, pense bem, te abriram a boca.
Meus olhos, veja só, sempre te perturbaram.
Meu coração, por ti pulsando, não foi escutado.
Houve encanto, admiração. Só não houve amor.
Meu olhar
Pensas que te esqueci,
que te atirei num canto.
Entenda que meu recuo,
sem sentido no infinito
do teu pensamento só,
ganhará recanto em nó.
Terá que acontecer lá,
somente lá, no lugar
onde um dia te encantei
com um canto sem verso,
que te atirei num canto.
Entenda que meu recuo,
sem sentido no infinito
do teu pensamento só,
ganhará recanto em nó.
Terá que acontecer lá,
somente lá, no lugar
onde um dia te encantei
com um canto sem verso,
sem rima e embalo.
Mas terno pelo olhar
meu nos olhos teus.
Mas terno pelo olhar
meu nos olhos teus.
sábado, 22 de setembro de 2012
Homenagem a Betão Andreatta
Com a presença de familiares, jornalistas e amigos, foi inaugurada hoje pela manhã a praça Humberto Andreatta, o Betão, no Bairro Vila Nova, em Porto Alegre. Com orgulho, está registrado JORNALISTA, profissão que ele abraçou com vigor, ética e comprometimento com sociedade.
A família orgulhosa
Conversando com o inverno
Sei
que estás saindo de mansinho. Com medo da xingação. Nos anos
anteriores, foste irregular, instável. Nos últimos três meses em que
reinaste no Rio Grande do Sul, exageraste na dose. Em vez de frio
permanente, nos ofereceste de tudo. Um frio glacial por uma semana e, a
seguir, verão. Sim, calorão fora de época. E, para completar a festa,
mandaste temporais e ventanias que estragos provocaram . De nada adianta
insinuares com um friozinho meia-boca quando estás te retirando.
Não deixas saudade, inverno. Está todo mundo esperando por tua sucessora. A primavera chega amanhã, com bons presságios.
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
Um olhar para dentro
Minha amiga Themis Groisman Lopes
escreveu hoje em Zero Hora um belo artigo tratando da solidão. "Um
olhar para dentro" sugere como agirmos numa sociedade globalizada como a
atual. Reproduzo aqui o artigo para quem não o leu no jornal. Vale a
pena. Parabéns, Themis, por mais esta lição.
THEMIS GROISMAN LOPES*"Nenhum homem é uma ilha", escreveu o poeta inglês John Donne. Na verdade, homem algum nasceu para viver só. O ser humano é gregário por natureza. Desde sua concepção exige a participação de duas pessoas. Durante o desenvolvimento uterino há uma estreita relação mãe-bebê. Na primeira infância, a criança necessita dos cuidados e afeto de outra(as) pessoa(s) para desenvolver-se. No início da fase escolar, é feita a socialização com a aquisição de amiguinhos, brincadeiras comunitárias e uma professora atenta e protetora. Em cada etapa de nossas vidas, é necessária a presença de outrem.
No entanto, o que notamos nos dias atuais é um acentuado sentimento de solidão nas pessoas. Nos consultórios médicos, a queixa principal, na gênese de vários quadros mórbidos, é a solitude. As mídias noticiam um aumento significativo na adoção de gatos, além do amor manifesto em relação aos cães.
Existem pessoas que dizem preferir animais aos humanos, como ouvi numa fila de banco, um idoso que falava com convicção: prefiro meu cachorro às pessoas, pois sei que ele jamais me trairá. Outro aspecto notório é a adesão cada vez maior às redes sociais. Seria uma forma de esconder a solidão, fazendo de conta estar acompanhado. Afinal, tem tantos amigos, troca tantas mensagens carinhosas, ocupa tanto de seu tempo livre. Às vezes, é a única maneira encontrada para elevar sua autoestima. Outros usam o chavão: antes só do que mal acompanhado. Isso é uma negação.
O que existe hoje é uma sociedade globalizada pelo uso cada vez maior de novas tecnologias, distanciando as pessoas do relacionamento pessoal. Ao lado disso, há uma insegurança grande em relação à violência, ao abandono das escolas, ao caos na saúde. Temos, então, a solidão gerada pela ausência de pai/mãe protetores. Seria o desejo de um regime patriarcal, no qual todas as necessidades são supridas. Também uma compulsão desenfreada ao consumo, onde o que vale é ter e não ser.
Até quando nos sentiremos sós? A resposta é a necessidade de uma reflexão interna e uma radical mudança de valores. Não será o homem com sua inteligência e sua capacidade de raciocinar capaz de participar efetivamente como um elemento agregador e solidário. Só um olhar para seu interior, com consciência e percepção, será capaz de promover uma mudança pessoal e coletiva.
A melhor definição de solidão que já li foi atribuída a Chico Buarque, mas segundo outras fontes, a autoria é de Fátima Irene Pinto: "Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos, em vão, pela nossa alma".
*Psiquiatra
Araújo Vianna reabriu
O colega jornalista Juarez Fonseca fala da reabertura do Auditório Araújo Vianna. Tem autoridade.
Foto: Andréa Graiz / Agência RBS
UMA NOITE HISTÓRICA
@ Reabertura do Auditório Araújo Vianna foi em clima de celebração
Mesmo correndo o risco de desgastar ainda mais o conceito de
"histórico", não encontro outra palavra para falar do espetáculo deste
20 de setembro. Lotadaço por um público heterogêneo e de plena
cumplicidade com a festa, o quase cinqüentenário auditório que esteve
fechado durante sete anos, viveu uma noite de suas noites memoráveis. Os
shows, com quase trinta nomes da música porto-alegrense, mais os
instrumentistas das duas bandas de base, trouxeram à tona uma
respeitável trilha-sonora, com as pessoas cantando junto a maioria das
músicas. Algumas delas: Vento Negro, Berlim-Bonfim, Não Me Mande Flores,
Pampa de Luz, Faz a Cabeça, Sob um Céu de Blues, Surfista Calhorda,
Bebendo Vinho, Asa Morena, Nuvem Passageira, Mais uma Canção, Sinal dos
Tempos, Horizontes... Em termos de produção, tudo funcionou como um
relógio, mesmo que cada música tivesse um intérprete diferente. E para
manter a tradição do Araújo, houve até uma pequena manifestação de
protesto - não entendi bem contra o que ou quem, mas imagino que contra a
"privatização" do Auditório. Nico Nicolaiewsky e Tonho Crocco
responderam à altura pelo desrespeito aos artistas e à música. E vou
mencionar aqui apenas mais um nome: Carlos Caramez, que coordenou em
silêncio o processo de recuperação do Araújo Vianna.
Feliz Dia da Árvore
21 de setembro, Dia da Árvore. Plante uma.
Se já tiver plantado, regue-a. Depois, preserve-a.
Ela é importante para ti e para teus descendentes.
Se já tiver plantado, regue-a. Depois, preserve-a.
Ela é importante para ti e para teus descendentes.
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
Olha o sol
O sol mostra seu brilho na cidade.
Chegou de mansinho, entre nuvens,
e agora é dono absoluto do céu.
Bem-vinda foi a chuva,
mas exagerou e foi embora.
Chegou de mansinho, entre nuvens,
e agora é dono absoluto do céu.
Bem-vinda foi a chuva,
mas exagerou e foi embora.
Praça terá o nome do jornalista Humberto Andreatta
A partir do próximo dia 22 (sábado), a Vila Nova, em Porto Alegre, passa a ter uma praça que homenageia o jornalista Humberto Andreatta. Localizada na rua Gervásio da Rosa com João Francisco Barbos
a,
Zona Sul da cidade, a praça é referência importante para a comunidade,
sendo utilizada para lazer, contando com equipamentos infantis e quadra
poliesportiva já instalados. A escolha do homenageado partiu da
iniciativa de amigos e admiradores do jornalista Humberto Andreatta.
Referência de Jornalismo ético, investigativo e comprometido com o
desenvolvimento de uma sociedade mais justa e igualitária, 'Betão'
exerceu vários cargos, de repórter a editor, passando pelas funções de
redator e chefe de reportagem, sempre preocupado em revelar as
dificuldades que enfrentam os setores menos favorecidos da sociedade.
Andreatta nasceu em 8 de fevereiro de 1950 em Sarandi, interior gaúcho, e morreu em sua casa em Porto Alegre, no início da tarde do dia 4 de novembro de 2007, aos 57 anos. O evento integra o calendário de celebrações alususivas ao aniversário de 70 anos do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul. A cerimônia acontece no Jardim São Jorge, no dia 22 de setembro, a partir das 10h. A iniciativa é do vereador Adeli Sell.
Andreatta nasceu em 8 de fevereiro de 1950 em Sarandi, interior gaúcho, e morreu em sua casa em Porto Alegre, no início da tarde do dia 4 de novembro de 2007, aos 57 anos. O evento integra o calendário de celebrações alususivas ao aniversário de 70 anos do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul. A cerimônia acontece no Jardim São Jorge, no dia 22 de setembro, a partir das 10h. A iniciativa é do vereador Adeli Sell.
terça-feira, 18 de setembro de 2012
Deputados homenageiam 70 anos do Sindicato dos Jornalistas
Orgulho. Este sentimento brotou no coração de dirigentes sindicais e jornalistas hoje durante a homenagem da Assembleia Legislativa gaúcha aos 70 anos do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul. No Grande Expediente Especial, comandado pelo presidente Alexandre Postal (PMDB) e proposto pelo deputado Valdeci Oliveira (PT), todos os representantes dos partidos destacaram a impor
tância
da luta do sindicato em vários momentos históricos do Brasil, pelo qual
passaram muitos ex-presidentes presentes na solenidade. O presidente
atual, José Maria Rodrigues Nunes, recebeu um placa em homenagem à
entidade e aos ex-presidentes foi outorgada a Medalha da 53ª
Legislatura. Receberam a condecoração Lucídio Castelo Branco, João
Borges de Souza, Antônio Oliveira, Vera Spolidoro, Celso Schröder, Jorge
Correa e José Carlos Torves (representado por Léo Nuñez). Lauro
Hagemann foi impedido de comparecer por motivo de doença.
Quando olhei para a medalha, vi cada luta da qual participamos e dos companheiros e companheiras que sempre estiveram junto. Meu olhar para aqueles que já não estão mais ao nosso lado, mas que estão vivos pela batalha que travaram. Não cito nomes para não pecar pela omissão. Quem quiser, faça.
Mais informações no site da AL: http://www2.al.rs.gov.br/noticias/ExibeNoticia/tabid/5374/IdOrigem/1/IdMateria/276942/language/pt-BR/Default.aspx
Foto: Marcelo Bertene/ agência ALRS
Quando olhei para a medalha, vi cada luta da qual participamos e dos companheiros e companheiras que sempre estiveram junto. Meu olhar para aqueles que já não estão mais ao nosso lado, mas que estão vivos pela batalha que travaram. Não cito nomes para não pecar pela omissão. Quem quiser, faça.
Mais informações no site da AL: http://www2.al.rs.gov.br/
Foto: Marcelo Bertene/ agência ALRS
domingo, 16 de setembro de 2012
Fernandão atira
Fernandão pode ter parcela de culpa na campanha colorada, mas hoje ele fez, na entrevista coletiva, um diagnóstico parecido com o meu e com os demais que estavam no estádio. Ele vai mexer e não será em guris como o Fred, que segundo ele chamou a responsabilidade, enquanto os medalhões caminhavam em campo. Vamos ver. Sou Inter sempre!
Vejamos algumas de suas posições:
" Independentemente de ser eu ou outro (treinador), chegou ao momento de estar lá dentro e escolher a dedo. Quem não quiser, que a direção dê férias e continue pagando ": Fernandão
Para “já”, Fernandão almeja não só mudança de postura do grupo colorado, mas também da mentalidade. Diagnosticou as atuações irregulares por um sentimento de “zona de conforto”. E disse que “chegou ao limite”.
- Entra
mos
em uma zona de conforto. Ela tem que acabar. Já tínhamos diagnosticado
isso há um tempo. Hoje foi uma resposta bem clara. A culpa é toda minha.
É difícil chegar à beira de campo do Beira-Rio e rezar para saber qual
time estará em campo. Ou sai da zona da conforto ou começa a trocar as
peças - frisou.
A indignação toda de Fernandão culminou ao final do primeiro tempo contra o Sport, quando o time mostrou apatia e saiu do gramado com 2 a 0 contra, sob vaia das arquibancadas. Segundo o treinador, o sentimento naquele momento foi só um: “vergonha”.
- Tive vergonha, a torcida tinha razão naquele momento. Era de se vaiar, xingar. Queria estar em qualquer lugar da terra, menos onde estava - confidenciou.
Fernandão, inclusive, alentou para uma mudança de postura do comandante:
- Não sei se o Inter precisa de um treinador amigo nesse momento. Se for preciso, serei inimigo deles para fazer esse time jogar.
Fernandão sabe está sob pressão. Nem mais tem a certeza de que permanecerá até o final da temporada. Mas garante que não abandonará o cargo.
- Independentemente de ser eu ou outro (treinador), chegou ao momento de estar lá dentro e escolher a dedo. Quem não quiser, que a direção dê férias e continue pagando. Falo isso para que o time ganhe indignação. O Inter tem qualidade imensa, precisa brigar pela ponta de cima. Nos anos 70 ganhava, quem tinha técnica ganhava. Hoje, quem tem técnica, mas não tem mentalidade e físico não ganha nada. Tem que ter algo a mais – decretou.
O tom das respostas foi forte até o final. Na última questão, reiterou que havia chegado ao limite.
- Chegou ao meu limite. Poxa, consegui fazer com que o time tenha uma disposição que queria.
E depois levo um tapa na cara como foi no primeiro tempo de hoje – reclamou, pegando uma garrafa d’agua e deixando a sala de imprensa.
A indignação toda de Fernandão culminou ao final do primeiro tempo contra o Sport, quando o time mostrou apatia e saiu do gramado com 2 a 0 contra, sob vaia das arquibancadas. Segundo o treinador, o sentimento naquele momento foi só um: “vergonha”.
- Tive vergonha, a torcida tinha razão naquele momento. Era de se vaiar, xingar. Queria estar em qualquer lugar da terra, menos onde estava - confidenciou.
Fernandão, inclusive, alentou para uma mudança de postura do comandante:
- Não sei se o Inter precisa de um treinador amigo nesse momento. Se for preciso, serei inimigo deles para fazer esse time jogar.
Fernandão sabe está sob pressão. Nem mais tem a certeza de que permanecerá até o final da temporada. Mas garante que não abandonará o cargo.
- Independentemente de ser eu ou outro (treinador), chegou ao momento de estar lá dentro e escolher a dedo. Quem não quiser, que a direção dê férias e continue pagando. Falo isso para que o time ganhe indignação. O Inter tem qualidade imensa, precisa brigar pela ponta de cima. Nos anos 70 ganhava, quem tinha técnica ganhava. Hoje, quem tem técnica, mas não tem mentalidade e físico não ganha nada. Tem que ter algo a mais – decretou.
O tom das respostas foi forte até o final. Na última questão, reiterou que havia chegado ao limite.
- Chegou ao meu limite. Poxa, consegui fazer com que o time tenha uma disposição que queria.
E depois levo um tapa na cara como foi no primeiro tempo de hoje – reclamou, pegando uma garrafa d’agua e deixando a sala de imprensa.
Costela com moranga
Neste dia de chuva, o negócio é comer em casa. O prato principal do almoço já sendo preparado na panela de ferro. Uma delícia esta costela com moranga. Depois é só escolher as saladas...
FIJ propõe à ONU medidas de proteção aos jornalistas
Entre
os dias 5 e 9 de setembro, o presidente da FENAJ e da Federação dos
Jornalistas da América Latina e Caribe (Fepalc), Celso Schröder,
participou de uma comitiva internacional em agenda oficial na ONU, em
Nova York. No dia 7, a delegação, chefiada pelo presidente da Federação
Internacional dos Jornalistas (FIJ,) Jim Boumelha, entregou ao
presidente da Assembleia Geral da ONU, Nassir Abdulaziz Al-Nasser,
documento reivindicando medidas de proteção aos jornalistas. A
iniciativa foi deliberada no Seminário Internacional Jornalismo e
Direitos Humanos, realizado em janeiro deste ano, no Catar.
Na visita à ONU a FIJ lançou uma campanha de proteção e segurança dos jornalistas. "O assassinato de jornalistas continua a aumentar em todo o mundo, apesar da multiplicidade de instrumentos internacionais, leis internacionais de direitos humanos universais, as leis de direitos humanos, convênios, declarações e resoluções que são simplesmente ignoradas por muitos governos", considerou Jim Boumelha. "Nossa mensagem para a Assembléia Geral é a utilização de quaisquer mecanismos que tem em seu poder para forçar os Estados membros a cumprirem rigorosamente a sua responsabilidade sob as leis internacionais para proteger os jornalistas e acabar com a impunidade", complementou.
Desde que o Conselho de Segurança da ONU aprovou a resolução 1.738 sobre a segurança dos jornalistas em áreas de conflito e a impunidade, mais de 600 jornalistas morreram, a grande maioria deles assassinados em seus próprios países.
Em entrevista coletiva à imprensa após o encontro, Al-Nasser apoiou a campanha. "É inaceitável que jornalistas sejam assassinados todos os anos, mas os assassinos muitas vezes prossigam livres", disse, conclamando “todos os amantes da paz, os Estados membros, os atores da sociedade civil e do setor de mídia para apoiarem a aprovação da recomendação da conferência [de Doha]".
As recomendações resultantes da Conferência de Doha, foram distribuídos pelo presidente Al-Nasser a todos os 193 membros da ONU. Entre outras questões é recomendado que a ONU desenvolva novas ferramentas de relação com os Estados membros, com a aceitação de uma obrigação permanente de proteger os jornalistas, a adoção de reformas de seus mecanismos e procedimentos, tais como através de organizações regionais de segurança, ampliando os mandatos dos relatores especiais e os órgãos competentes, maior acompanhamento, inspeções e sanções obrigatórias, além da criação de uma unidade para acompanhar casos de mídia no Conselho de Direitos Humanos.
"Precisamos de uma ação renovada pela ONU para começar a forçar os Estados membros a aplicarem as disposições atuais, mas também para desenvolverem novas ferramentas. Está claro que a abordagem incremental provou-se insuficiente e a FIJ liderará movimentos para tapar os buracos que a impunidade permitiu o florescimento", acrescentou Boumelha.
Outra iniciativa da FIJ na ONU é o lançamento, pela UNESCO, de uma consulta sobre um novo Plano para Segurança de Jornalistas e combate à impunidade.
Perseguição a jornalistas e o papel da grande mídia
Nos dias 1° e 02 de setembro a Federação Latinoamericana de Jornalistas (Felap) realizou, em Caracas, na Venezuela, seu XI Congresso com o tema "Nossa comunicação não será censurada”. Os debates concentraram-se principalmente no aumento da violência contra jornalistas na América Latina e na disputa que os grandes conglomerados de mídia vêm travando com governos democraticamente eleitos nas últimas décadas na região.
Ao final do evento foi aprovada a "Declaração de Caracas” . O argentino Juan Carlos Camaño foi reconduzido à presidência da FELAP e o diretor da FENAJ e o presidente do Sindicato dos Jornalistas de Londrina, Ayoub Hanna Ayoub, foi eleito para a Vice-presidência Brasil da entidade.
Com informações da FIJ/Ásia e da FELAP
Na visita à ONU a FIJ lançou uma campanha de proteção e segurança dos jornalistas. "O assassinato de jornalistas continua a aumentar em todo o mundo, apesar da multiplicidade de instrumentos internacionais, leis internacionais de direitos humanos universais, as leis de direitos humanos, convênios, declarações e resoluções que são simplesmente ignoradas por muitos governos", considerou Jim Boumelha. "Nossa mensagem para a Assembléia Geral é a utilização de quaisquer mecanismos que tem em seu poder para forçar os Estados membros a cumprirem rigorosamente a sua responsabilidade sob as leis internacionais para proteger os jornalistas e acabar com a impunidade", complementou.
Desde que o Conselho de Segurança da ONU aprovou a resolução 1.738 sobre a segurança dos jornalistas em áreas de conflito e a impunidade, mais de 600 jornalistas morreram, a grande maioria deles assassinados em seus próprios países.
Em entrevista coletiva à imprensa após o encontro, Al-Nasser apoiou a campanha. "É inaceitável que jornalistas sejam assassinados todos os anos, mas os assassinos muitas vezes prossigam livres", disse, conclamando “todos os amantes da paz, os Estados membros, os atores da sociedade civil e do setor de mídia para apoiarem a aprovação da recomendação da conferência [de Doha]".
As recomendações resultantes da Conferência de Doha, foram distribuídos pelo presidente Al-Nasser a todos os 193 membros da ONU. Entre outras questões é recomendado que a ONU desenvolva novas ferramentas de relação com os Estados membros, com a aceitação de uma obrigação permanente de proteger os jornalistas, a adoção de reformas de seus mecanismos e procedimentos, tais como através de organizações regionais de segurança, ampliando os mandatos dos relatores especiais e os órgãos competentes, maior acompanhamento, inspeções e sanções obrigatórias, além da criação de uma unidade para acompanhar casos de mídia no Conselho de Direitos Humanos.
"Precisamos de uma ação renovada pela ONU para começar a forçar os Estados membros a aplicarem as disposições atuais, mas também para desenvolverem novas ferramentas. Está claro que a abordagem incremental provou-se insuficiente e a FIJ liderará movimentos para tapar os buracos que a impunidade permitiu o florescimento", acrescentou Boumelha.
Outra iniciativa da FIJ na ONU é o lançamento, pela UNESCO, de uma consulta sobre um novo Plano para Segurança de Jornalistas e combate à impunidade.
Perseguição a jornalistas e o papel da grande mídia
Nos dias 1° e 02 de setembro a Federação Latinoamericana de Jornalistas (Felap) realizou, em Caracas, na Venezuela, seu XI Congresso com o tema "Nossa comunicação não será censurada”. Os debates concentraram-se principalmente no aumento da violência contra jornalistas na América Latina e na disputa que os grandes conglomerados de mídia vêm travando com governos democraticamente eleitos nas últimas décadas na região.
Ao final do evento foi aprovada a "Declaração de Caracas” . O argentino Juan Carlos Camaño foi reconduzido à presidência da FELAP e o diretor da FENAJ e o presidente do Sindicato dos Jornalistas de Londrina, Ayoub Hanna Ayoub, foi eleito para a Vice-presidência Brasil da entidade.
Com informações da FIJ/Ásia e da FELAP
Chuva em jogo do Inter
Chuva volta a cair forte em Porto Alegre. Tinha que ser em dia de jogo do Inter, quando os ingressos tiveram o preço reduzido para lotar o estádio. Ou melhor, o que resta dele.
Aconselha-se maior cuidado com o Jornalismo. Título de matéria do Terra diz:
"Jornal: derrota de Fla para Grêmio aproxima Dorival de Palmeiras"
Pronto, não precisa nem jogar: o Flamengo já perdeu. Menos mal que, no lead da mátéria, o repórter escreveu:
"O Palmeiras sondou Dorival Junior e ouviu do Flamengo que o treinador pode ser demitido neste domingo caso perca para o Grêmio, segundo o jornal Folha de S. Paulo."
Bem diferente do título, seu editor!
"Jornal: derrota de Fla para Grêmio aproxima Dorival de Palmeiras"
Pronto, não precisa nem jogar: o Flamengo já perdeu. Menos mal que, no lead da mátéria, o repórter escreveu:
"O Palmeiras sondou Dorival Junior e ouviu do Flamengo que o treinador pode ser demitido neste domingo caso perca para o Grêmio, segundo o jornal Folha de S. Paulo."
Bem diferente do título, seu editor!
O coração
Traga o coração junto
com teus olhos,
comteus lábios
e com tuas mãos.
Sem ele,
não me enxergarás,
não me beijarás
e tampouco me tocarás.
com teus olhos,
comteus lábios
e com tuas mãos.
Sem ele,
não me enxergarás,
não me beijarás
e tampouco me tocarás.
sábado, 15 de setembro de 2012
Jornalismo irresponsável
A irresponsabilidade e falta de respeito de setores da mídia segue. É o que podemos deduzir do comentário do sempre atento Mario Marona em seu mural no Facebook:
Na primeira do Globo:
"Dilma sem agenda:
Fui para Porto Alegre, tchau"
Dilma viajou às pressas para o Sul a fim de visitar o ex-marido e pai de sua filha, Carlos Araújo, que está hospitalizado.
Mas o fechador da primeira página do Globo achou que era motivo para fazer uma piadinha.
O jornalista minimamente informado sabe que o Carlos Araújo tem câncer. O sujeito que fez a brincadeira, com certeza. Mas optou pelo que pior existe no jornalismo.
Na primeira do Globo:
"Dilma sem agenda:
Fui para Porto Alegre, tchau"
Dilma viajou às pressas para o Sul a fim de visitar o ex-marido e pai de sua filha, Carlos Araújo, que está hospitalizado.
Mas o fechador da primeira página do Globo achou que era motivo para fazer uma piadinha.
O jornalista minimamente informado sabe que o Carlos Araújo tem câncer. O sujeito que fez a brincadeira, com certeza. Mas optou pelo que pior existe no jornalismo.
Parabéns, Grêmio

Eu passo os dias ligado em ti, embora muitos digam que somos eternos rivais. Até inimigos. Não é bem assim. Nasceste antes, mas desde o momento em que nos cruzamos não deixo de falar de ti. E tu de mim. Somos tão ligados que temos até um apelido - Gre-Nal - que nos une. Um levanta o outro. Quando estás bem, estou mal. E vice-versa. Por meio deste apoio recíproco - meio inconsciente -, conquistamos o Brasil, a América, o Mundo. Em épocas diferentes, é claro, mas sempre com um na cola do outro. Preciso dizer, para não burlar a história: só não te segui na segunda divisão. Mas este é um papo que não vou alongar no teu dia. Parabéns, Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense pelo aniversário. Vida longa, pois assim eu também terei.
Sport Club Internacional
Homenagem de um colorado a todos os gremistas de todos os rincões deste mundão. Afinal, nós dois somos internacionais!
Foto: com a amiga Ana Paula Tussi Leite, em Montevidéu, em 2009
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
Pois eu tenho esta mania de resgatar os encantos do passado.
Na primeira vez, te encontrei encolhida num canto.
Do mundo, tinhas medo.
Fugi de tua mocidade.
Evitaste meu ímpeto.
Na segunda vez, te encontrei abatida num manto.
O mundo evitavas.
Encarei teus vacilos.
Evitaste novamente meu ímpeto.
Na terceira vez, continuarei a resgatar
os encantos do passado, encohido num canto.
Em prantos.
Na primeira vez, te encontrei encolhida num canto.
Do mundo, tinhas medo.
Fugi de tua mocidade.
Evitaste meu ímpeto.
Na segunda vez, te encontrei abatida num manto.
O mundo evitavas.
Encarei teus vacilos.
Evitaste novamente meu ímpeto.
Na terceira vez, continuarei a resgatar
os encantos do passado, encohido num canto.
Em prantos.
Falo e olho
Falo, calo.
Encaro no
embalo do
sorriso teu.
Olho, fecho
o olhar no
desconsolo
do desvio teu.
Encaro no
embalo do
sorriso teu.
Olho, fecho
o olhar no
desconsolo
do desvio teu.
Coração pulsando
E, se de ímpeto, invado teu coração? Ele pulsa
ligeiro, parece pular de teu peito. Não é uma invasão qualquer, de
soslaio. Foi planejada, pensada no tempo. Porque, como eu, também tu
ocupaste o lado esquerdo de meu peito. Ele salta como o teu, forte, sem
compasso. Só falta meus olhos encararem os teus e meus braços te
envolveram num abraço sem fim. Então, serei teu. E minha serás.
Noite chuvosa
No barulho desta chuva, que cai forte nos telhados, meus olhos teimam em ficar abertos.
Trovoadas lá fora e relâmpagos que adentram meu quarto ajudam a afastar o sono.
Vou curtir o tempo ruim mais um pouco.
Depois, chamarei o rebanho de ovelhas para que eu possa contá-lo.
Boa noite para quem ainda este de olhos abertos .
Trovoadas lá fora e relâmpagos que adentram meu quarto ajudam a afastar o sono.
Vou curtir o tempo ruim mais um pouco.
Depois, chamarei o rebanho de ovelhas para que eu possa contá-lo.
Boa noite para quem ainda este de olhos abertos .
domingo, 9 de setembro de 2012
A velha flauta
Não gostaria de falar para não alimentar
cisão. Mas tem gente dando tiro no pé, ao estourar foguete, acionar as
buzinas dos carros e fazer gozações sem propósito aqui na web. É a mesma
turma que dizia que dormiria líder ontem. Agora, está seis pontos atrás
do verdadeiro líder. Faz parte da rivalidade local, mas merece esta
análise.
Parabéns aos paralímpicos
Sem destaque na mídia, a delegação brasileira nas paralimpíadas de Londres deu um show.
Colecionou 43 medalhas - sendo 21 douradas - e finalizou em sétimo lugar, a melhor colocação da história dos jogos.
Parabéns aos nossos atletas.
PSDB é líder da corrupção
Estes dados são oficiais, mas aparecem apenas no rodapé de alguns
veículos da grande mídia.
Quando são publicados....
Quem puxa a corrupção?
Quando são publicados....
Quem puxa a corrupção?
sábado, 8 de setembro de 2012
sexta-feira, 7 de setembro de 2012
Jatos rasantes
Jatos passam rasantes sobre a minha cabeça e
acordam quem foi dormir mais tarde.
Moro perto do palco das comemorações da Independência.
Moro perto do palco das comemorações da Independência.
O grito sem morte
Por que o príncipe regente meteu a "morte" no
seu grito às margens do Ipiranga? Afinal, apesar de chamado de volta à
metrópole, não havia qualquer declaração de guerra. Tanto que Portugal
aceitou pacificamente a rebeldia da colônia, que continuou monarquia e
com imperador português. Coisas da independência do Brasil! Tudo
foi feito de improviso e teatralizado, pois a separação do Brasil de
Portugal já tinha sido decidida. Historiadores comungam com a ideia que
isso ocorreu em 1808, com a chegada da família real portuguesa ao
Brasil, fugindo da invasão napoleônica. Ou seja, 1822 foi um ano
escolhido como por sorteio.
O Brasil se tornava
independente, com a manutenção da monarquia de governo, como queria a
Inglaterra. Assim, esta fez vistas grossas à escravidão no Brasil, da
qual discordava. Mais: o novo país teria no trono um rei português. É no
mínimo estranho, mas que explica as disputas dos anos seguintes.
quinta-feira, 6 de setembro de 2012
Vamos comemorar os 70 anos do Sindicato dos Jornalistas
Os ingressos para o jantar baile de 70 anos do Sindicato já estão à venda na sede da entidade e nas Delegacias Regionais. Será uma oportunidade para brindar, rever e confraternizar com colegas. O valor do ingresso antecipado é de R$ 20 para jornalistas sindicalizados com mensalidades em dia, com direito de compra para um acompanhante no mesmo valor. Para os demais jornalistas e público em geral, R$ 50. Além do buffet, estão incluídas quatro horas de bebida liberada, das 21h à 1h. Comemore conosco no dia 29 de setembro, a partir das 20h30min, no Clube do Comércio - rua dos Andradas, 1085, em Porto Alegre. Ingressos limitados, antecipe sua compra pelo telefone 51-32260664.
Inter roubado
Roubo em São Paulo.
Juiz incompetente - no mínimo - expulsou D'Alessandro, que sofreu pênalti.
No final, Fabrício também foi vítima de pênalti.
Uma vergonha este roubo contra o Inter!
Juiz incompetente - no mínimo - expulsou D'Alessandro, que sofreu pênalti.
No final, Fabrício também foi vítima de pênalti.
Uma vergonha este roubo contra o Inter!
Já tenho candidato
Seu candidato, não tente ser meu amigo agora.
Já sei em quem votar e estou rejeitando convites.
Já sei em quem votar e estou rejeitando convites.
Voo no chão
Nunca tente um voo baixo.
É melhor ficar com os pés no chão.
Sempre procure um voo alto.
No máximo, poderás te estatelar no chão.
É melhor ficar com os pés no chão.
Sempre procure um voo alto.
No máximo, poderás te estatelar no chão.
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
Freddie Mercury faria 66 anos hoje
Freddie Mercury, o grande astro da banda Queen, completaria 66 anos hoje. Mas, infelizemente, o cantor morreu em novembro de 1991, de broncopneumonia, em decorrência da AIDS. Ficaram sua voz e grande capacidade de interpretação na memória dos fãs. Ele entrou para a história não apenas por ser o vocalista e líder do grupo, mas também por ser considerado um dos melhores cantores de todos os tempos, servindo de inspiração e sendo copiado pelas novas gerações.
Para marcar a data, Freddie Mercury deve ganhar diversas homenagens ao redor do mundo, com tributos, bandas cover e até uma versão do cantor no jogo Angry Birds, que estampará algumas camisetas. Parte do dinheiro arrecadado será destinado para a Mercury Phoenix Trust, instituição de caridade que ajuda pessoas com AIDS no mundo inteiro - administrada pelos ex-integrantes do Queen, Brian May e Roger Taylor.
Foto: Getty Images
terça-feira, 4 de setembro de 2012
Parabéns, índia Denise
Esta notícia e foto me enchem de felicidade e orgulho. Entre os estudantes do curso de graduação em Enfermagem da UFRGS, cuja formatura ocorre neste sábado, dia 1º, está a aluna Denize Letícia Marcolino, indígena kaingang ingressante na Universidade em 2008, qu
ando entrou em
vigor a Política de Ações Afirmativas. Primeira indígena a concluir a
graduação na UFRGS, Denize recebeu uma homenagem especial em cerimônia
realizada nesta manhã, na Escola de Enfermagem. O evento contou com a
presença de representantes da Administração Central da UFRGS e da Escola
de Enfermagem, além de lideranças da comunidade kaingang da Guarita,
região de origem da nova enfermeira, e de convidados das entidades de
apoio aos indígenas. Denize recebeu uma placa que destaca a honra da
Escola de Enfermagem em formar a primeira bacharel indígena da UFRGS.
http://www.ufrgs.br/ufrgs/noticias/primeira-aluna-indigena-da-ufrgs-recebe-hoje-diploma-de-graduacao
Foto: Thiago Cruz
http://www.ufrgs.br/ufrgs/noticias/primeira-aluna-indigena-da-ufrgs-recebe-hoje-diploma-de-graduacao
Foto: Thiago Cruz
Dia fresco
Abri a janela e senti a temperatura amena, própria deste período pré-primavera. Meus ouvidos captaram um diálogo estranho:
- Dia fresco, hein!
- Buenas, desde que seja ele.
Gaúcho está sempre pronto para rebater qualquer brincadeira que mexa com sua virilidade.
- Dia fresco, hein!
- Buenas, desde que seja ele.
Gaúcho está sempre pronto para rebater qualquer brincadeira que mexa com sua virilidade.
Novamente, o Inter é o clube da década.
O ranking da Folha de S. Paulo, divulgado neste domingo, apontou o
Inter como o melhor clube brasileiro da década. Já tínhamos sido na década de ouro de 1970. O clube gaúcho
conquistou importantes títulos internacionais e fez excelentes campanhas
em competição nacionais — o que rendeu 233 pontos na lista, 21 a mais
que o segundo colocado, o São Paulo.
O Inter também ficou à frente de clubes como Santos, Corinthians e Grêmio, que aparece em nono, com 81. Na última década, o Inter conquistou títulos como a Libertadores, duas vezes, Mundial de Clubes e Sul-Americana. O ranking do jornal paulista foi criado em 1996 e nesse ano passou por uma grande reformulação.
O RANKING
Confira a lista dos melhores clubes da década
1º) Inter – 233 pontos 2º) São Paulo – 212
3º) Santos – 152
4º) Corinthians – 137
5º) Flamengo – 134
6º) Cruzeiro – 133
7º) Fluminense – 107
8º) Atlético-PR – 93
9º) Grêmio – 81
10º) Vitória – 79
O Inter também ficou à frente de clubes como Santos, Corinthians e Grêmio, que aparece em nono, com 81. Na última década, o Inter conquistou títulos como a Libertadores, duas vezes, Mundial de Clubes e Sul-Americana. O ranking do jornal paulista foi criado em 1996 e nesse ano passou por uma grande reformulação.
O RANKING
Confira a lista dos melhores clubes da década
1º) Inter – 233 pontos 2º) São Paulo – 212
3º) Santos – 152
4º) Corinthians – 137
5º) Flamengo – 134
6º) Cruzeiro – 133
7º) Fluminense – 107
8º) Atlético-PR – 93
9º) Grêmio – 81
10º) Vitória – 79
Remexendo no baú
Remexi no velho baú
e encontrei novidades.
Queria ver saudades.
Nenhum rastro, só rato
que roeu os vestígios
de um passado. Fato!
e encontrei novidades.
Queria ver saudades.
Nenhum rastro, só rato
que roeu os vestígios
de um passado. Fato!
domingo, 2 de setembro de 2012
Goleada mostrou verdadeiro Inter
Este é o Inter que eu gosto de ver. Venceu de goleada o Flamengo, com direito a dois gols do uruguaio Diego Forlán (foto). Damião e Josimar completaram o placar (4 x 1) em um jogo que trouxe novo ânimo à torcida colorada. O colorado fez uma
grande partida na tarde em que não houve invenção, pois Fernandão
escalou dois volantes, dois meias e dois atacantes. A volta do argentino
D'Alessandro deu ritmo ao time, que saiu ovacionado de campo. Bem
diferente do tumulto causado por alguns torcedores ao longo da semana.
Vamos, Inter. É assim que podes crescer, rumo ao topo.
Primavera antecipada
Estação bela esta primavera.
Antes de chegar já é cantada em prosa e verso.
Convenhamos que merece.
Saudades da Expointer
Hoje, cerram-se os portões da Expointer -
importante mostra de animais e máquinas em Esteio (RS). Tenho saudade do
evento, pois o cobri por mais de 25 anos para o Jornal do Comércio e
para Zero Hora. Tenho tanta saudade que não consigo ir lá como
visitante. Seria capaz de arrancar bloco e caneta das mãos de um colega e
sair reporteando pelo parque. Tempos bons de pé no barro, de sol na
cabeça, do Freio de Ouro disputado no detalhe e leilões encerrando na madrugada. Ficam as boas lembranças,
especialmente dos companheiros, que são tantos e não posso citá-los. Pecaria pela omissão.
sábado, 1 de setembro de 2012
Colorados furibundos
Texto bem escrito por Fabrício Carpinejar e Mário Corso, que espelha a situação atual do Internacional no momento.
Não é tão
difícil entender a contratação do Fernandão como técnico. Ele entra no
vácuo da melancolia: Dorival. O Roth, pelo menos, inspirava uma ojeriza
difusa, uma vontade de xingá-lo. Dorival transparecia a modorra feito
gente. A grama onde pisava murchava, dando um trabalho extra aos
jardineiros.
Fernandão
significou a aposta para exorcizar a depressão, a falta de ânimo, um
nome para retomar a virilidade que Dorival esqueceu nem sabe aonde, mas
que nunca chegou à Porto Alegre. Além disso era a única chance da
direção fazer um erro duplo, isso não passa todo dia na frente:
improvisar um técnico e queimar um gerente de futebol. Dois coelhos com
uma só caixa-d’água, como diria o saudoso Vicente Mateus.
A direção
caiu no senso comum do brasileiro, acha que técnico qualquer um pode
ser. O engano vai ser visto ao longo do segundo semestre e já começou.
Claro que o problema era anímico, que faltava comando fora e dentro de
campo. Mas precisávamos prioritariamente dum estrategista não de um
motivador de vendas. O Internacional gasta fortunas trazendo os melhores
soldados e economiza para pagar o general. Seguramente é o melhor
plantel do país, mas que ninguém consegue fazer disso um time. Pior,
trazemos alguém de dentro, comprometido emocionalmente – no melhor
sentido, são amigos – com atletas que talvez tenham que ir cuidar dos
netos. São legendas queridas, que ajudaram muito, mas que é hora de uma
mão firme de fora dizer que basta.
A gestão
Luigi será conhecida futuramente como o tempo do Banco Imobiliário.
Vence quem mais compra e vende. Aliás, é uma direção marcada pelos
negócios. A infindável novela da reforma do estádio, agora a briga
contra a interdição do estádio, as grandes aquisições internacionais
como Diego Fórlan. Se o campeonato brasileiro não fosse de pontos
corridos e sim de saldo entre compra e venda estaríamos em
primeiro. Janela de contratações existe para os outros clubes, aqui é
porta. Jajá é contratado e logo é vendido. Oscar teve larga defesa em
tribunal para ser negociado secretamente com Chelsea.
Inter foi escola de futebol até 2010. Hoje é MBA de gestão empresarial. Ocupa mais o caderno de economia do que do esporte.
O torcedor
vê o Inter na vitrine mas nunca em campo. É como presente de aniversário
onde a caixa gigantesca guarda uma lembrança simbólica.
Fernandão é
um capitão improvisado de treinador, um atacante defendendo pênalti.
Seu treino é secreto porque não existe treino. Há uma carência de liga
emocional entre os jogadores, de entrosamento mínimo, de saída coletiva,
de jogada ensaiada. Seus comandados jogam cada um por si, sem
antevisão do posicionamento do colega. O colorado é uma cabra-cega
pastando no Beira Rio.
E a
situação deve se agravar. Se Fernandão não firmava o time com ralas
opções, não acertará de modo nenhum com o excesso de ofertas. No
Gre-Nal, por pouco não colocou vinte e dois jogadores na partida. Tentou
reverter o resultado desfavorável sacando do banco Dagoberto, Dátolo,
Rafael Moura…
Quando voltar D`Alessandro do departamento médico, o que ele fará?
Ele não
resolverá complexidades pois se complica todo em questões simples. A
zaga, por exemplo. Precisava valorizar o sangue novo, como Rodrigo
Moledo e Juan, mas insiste em compor a dupla com Bolívar e Índio.
Como provavelmente o Internacional não vai mudar de técnico, nossa previsão para o torcedor no segundo semestre:
- Você se aproximará da esposa como nunca antes e assistirá comédias românticas no final de semana.
- Não perderá nenhum tema de seus filhos.
- Reencontrará amigos do colégio.
- Conversará mais com a sogra.
- Cogitará se tornar síndico.
- Não perderá nenhum tema de seus filhos.
- Reencontrará amigos do colégio.
- Conversará mais com a sogra.
- Cogitará se tornar síndico.
Porque da
poltrona da TV ou do estádio, o fanático desejará distância. Bom, para
não alardear que somos pessimistas, acho que uma vaga para a Copa
Sul-Americana sai.
Setembro chegou
É setembro, mês em que tudo acontece e nada se esquece.
Ele recebe a primavera, mas muita chuva também.
Tem datas para comemorar, justas ou não.
Ah, feriados curtos para uns e espichados para outros.
Aproveitem!
Ele recebe a primavera, mas muita chuva também.
Tem datas para comemorar, justas ou não.
Ah, feriados curtos para uns e espichados para outros.
Aproveitem!
Agressão a profissionais não
Hoje,
eu soube que os profissionais agredidos por alguns torcedores do Inter,
ontem, no Beira -Rio, foram o Tomás Hammes (Globoesporte.com) e o André
Baibich (Zero Hora). Minha total solidariedade com os colegas
repórteres. A torcida precisa separar, na hora da fúria, as pessoas
física e juridica. Se não gosta da cobertura da mídia, não resolverá
nada agredindo profissionais. Eles estão ali para trabalhar e merecem
respeito. Não é o caso dos torcedores que usaram de violência para
protestar.
Foto: André Baibich
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