A Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) condenou os ataques contra a Rádio Globo e a televisão Canal 36, de Tegucigalpa, capital de Honduras, por forças policiais e militares a mando do governo golpista de Roberto Micheletti. Além dos constantes toques de recolher, no domingo (28), o governo hondurenho baixou decreto que autoriza o fechamento de veículos de comunicação, dissolução de atos públicos e prisão de pessoas que incitem reações e oposição às suas ações.
Em documento encaminhado a veículos de comunicação e autoridades internacionais, o secretário geral da FIJ, Aidan White, condenou as ações do governo de Roberto Micheletti contra os veículos de comunicação que informam o quadro de crise no país e as atividades do presidente deposto, Manuel Zelaya, que está abrigado na Embaixada do Brasil. "O livre exercício do jornalismo não pode ser condicionado”, disse, defendendo o retorno às atividades normais dos veículos que foram atacados pelo governo.
White defendeu as ações das filiais da FIJ na região e da Federação de Jornalistas na América Latina e Caribe (FEPALC) com vista à cessação de todos os ataques contra a mídia, como a proposta feita por Celso Schröder, Vice-presidente da FENAJ e presidente da FEPALC, de envio urgente de uma missão das organizações sindicais da América Latina para apoiar os jornalistas hondurenhos. A entidade pede que a Organização dos Estados Americanos (OEA) tome medidas para assegurar as liberdades de expressão e de imprensa em Honduras.
O comunicado da FIJ registra que outros meios de comunicação hondurenhos, como a Radio Progresso, encerraram suas atividades na cobertura da crise em função das ameaças dos militares. O diretor da estação, o padre Ismael Moreno, teria sido ameaçado de morte.
Há informações, também, de que repórteres das agências internacionais Reuters e Associated Press foram forçados a sair da área próxima à embaixada brasileira em função da repressão contra manifestantes que se aglomeraram no local, e de que um jornalista da Rádio Liberdade, foi barbaramente espancado e preso, sem que lhe permitam receber os devidos cuidados médicos na prisão.
Para a FIJ os ataques cada vez maiores contra o livre exercício do jornalismo só agravam a crise política e impedem qualquer possibilidade de um acordo com mediação internacional para a superação dos conflitos.
Fonte: FENAJ - http://www.fenaj.org.br
Blog destinado ao Jornalismo, com informações e opiniões nas seguintes áreas: política, sindical, econômica, cultural, esportiva, história, literatura, geral e entretenimento. E o que vier na cabeça... Leia e opine, se quiseres!
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
Clube do povo, Inter vencedor
A torcida colorada está preparando novas faixas para exibição nos jogos do Internacional. Uma delas vai ao encontro de meus anseios. Este clube sempre se orgulhou com o status de clube do povo. E este povo está afastado do estádio hoje por conta da ideia mercantilista da direção, que montou um clube-empresa, com mais de 100 mil sócios e com ideia fixa na venda de jogadores. Defendo a existência dos sócios, redução no preço dos ingressos e espaço cativo para os torcedores carentes, como o que tínhamos com a antiga "coreia". O clube forma jogadores para negociá-los e não para montar um time vencedor, ganhador de títulos.
Eu queria o Brasileirão, mas venderam Alex, Nilmar e Magrão... Outros postulantes ao troféu, como o líder Palmeiras, comprou e não vendeu. Assim eu quero o Inter. Não adianta ficar "deitado" em cima dos títulos da Libertadores e do Mundial Fifa de 2006.
Eu queria o Brasileirão, mas venderam Alex, Nilmar e Magrão... Outros postulantes ao troféu, como o líder Palmeiras, comprou e não vendeu. Assim eu quero o Inter. Não adianta ficar "deitado" em cima dos títulos da Libertadores e do Mundial Fifa de 2006.
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Fellini, sempre Fellini
Recebi e-mail da colega e amiga Rita Escobar e repasso a vocês pela relevância da dica:
Para quem gosta de Fellini (eu adoro) tem um ciclo com seus filmes no Instituto NT de Cinema e Cultura. O endereço é Marques do Pombal, 1111, fone: 3361.3111.
Mais informações no site: http://www.institutont.com.br/circofellini/instituto_nt.php.
Para quem gosta de Fellini (eu adoro) tem um ciclo com seus filmes no Instituto NT de Cinema e Cultura. O endereço é Marques do Pombal, 1111, fone: 3361.3111.
Mais informações no site: http://www.institutont.com.br/circofellini/instituto_nt.php.
Senado debate PEC que restitui exigência do diploma de Jornalismo
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado realiza, na quinta-feira, audiência pública para debater a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), que restitui a exigência do diploma no Jornalismo.
Foram convidados a participar do debate os presidentes da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Sérgio Murillo; da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Daniel Pimentel Slaviero; da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Maurício Azedo; da Associação Nacional de Jornais (ANJ), Judith Brito; e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, além de representantes do Fórum Nacional dos Professores de Jornalismo (FNPJ) e da Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor).
A proposta do senador exige o diploma para o exercício do trabalho jornalístico, mas abre espaço aos colaboradores - que, por não terem vínculo empregatício com os veículos, poderão ser originados de outras formações. A PEC isenta ainda a necessidade da graduação aos profissionais que já obtiveram registro junto ao Ministério do Trabalho e Emprego.
Na defesa da PEC, Valadares argumenta que a destituição do diploma pode vir a desqualificar o conteúdo produzido no país. "Empresas jornalísticas de fundo de quintal poderiam proliferar contratando, a preço de banana, qualquer um que se declare como jornalista".
O senador frisa, ainda, que o trabalho do jornalista, diferente do articulista - cargo que não exige formação - não expõe opinião, pautando-se pela imparcialidade. Segundo Valadares, exige-se do profissional de imprensa "a apuração criteriosa de fatos, que são então transmitidos à população segundo critérios éticos e técnicas específicas que prezam a imparcialidade e o direito à informação, o que requer estudo e profissionalismo". A informação é da Agência Câmara.
Redação Portal IMPRENSA
Foram convidados a participar do debate os presidentes da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Sérgio Murillo; da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Daniel Pimentel Slaviero; da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Maurício Azedo; da Associação Nacional de Jornais (ANJ), Judith Brito; e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, além de representantes do Fórum Nacional dos Professores de Jornalismo (FNPJ) e da Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor).
A proposta do senador exige o diploma para o exercício do trabalho jornalístico, mas abre espaço aos colaboradores - que, por não terem vínculo empregatício com os veículos, poderão ser originados de outras formações. A PEC isenta ainda a necessidade da graduação aos profissionais que já obtiveram registro junto ao Ministério do Trabalho e Emprego.
Na defesa da PEC, Valadares argumenta que a destituição do diploma pode vir a desqualificar o conteúdo produzido no país. "Empresas jornalísticas de fundo de quintal poderiam proliferar contratando, a preço de banana, qualquer um que se declare como jornalista".
O senador frisa, ainda, que o trabalho do jornalista, diferente do articulista - cargo que não exige formação - não expõe opinião, pautando-se pela imparcialidade. Segundo Valadares, exige-se do profissional de imprensa "a apuração criteriosa de fatos, que são então transmitidos à população segundo critérios éticos e técnicas específicas que prezam a imparcialidade e o direito à informação, o que requer estudo e profissionalismo". A informação é da Agência Câmara.
Redação Portal IMPRENSA
Com um ou dois Y, o Inter não tem volante
O tormento da torcida do Internacional é a indecisão do técnico Tite. Ainda buscando o ponto de equilíbrio, terá que escolher entre Maycon e Glaydson para a primeira posição do meio-de-campo colorado amanhã contra o Universidad de Chile, pela Copa Sul-Americana. Os dois jogadores guardam duas semelhanças: têm o nome americanizado e sofrem no trato com a bola, matéria-prima de um jogo de futebol. A dúvida que paira é se, juntando os dois, será possível obter-se um volante. E venderam o Magrão por uns trocados...
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
SIP ignora censura em Honduras
A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), organização que se diz preocupada com a liberdade de imprensa nas Américas, está praticamente ignorando as medidas todas que o regime golpista de Roberto Michelleti está tomando para censurar a mesmíssima liberdade de imprensa que a organização diz defender.
Neste momento, no site da entidade, ao listar as notícias ali veiculadas por ordem cronológica, aparecem notícias sobre supostas “ameaças” à liberdade de imprensa no Equador, na Bolívia, na Venezuela e até no Brasil, ao passo que a censura estabelecida pelo regime de facto de Honduras é solenemente ignorada.
Detalhe: ao listar as notícias do site da SIP por país, a última notícia que aparece sobre Honduras é de 2007.
Neste momento, no site da entidade, ao listar as notícias ali veiculadas por ordem cronológica, aparecem notícias sobre supostas “ameaças” à liberdade de imprensa no Equador, na Bolívia, na Venezuela e até no Brasil, ao passo que a censura estabelecida pelo regime de facto de Honduras é solenemente ignorada.
Detalhe: ao listar as notícias do site da SIP por país, a última notícia que aparece sobre Honduras é de 2007.
Honduras: emissora é tirada do ar. A grande mídia brasileira protestará?
O Exército de Honduras invadiu e tirou do ar emissora de rádio local.
E agora? A grande mídia vai protestar, vai atacar o governo golpista como costuma fazer com os governos democráticos latino-americanos? A entidade de direita Repórteres Sem Fronteiras (RSF) fará o mesmo?
Afinal, se alegam atentado à liberdade de expressão na Venuzuela, na Bolícia, no Equador e na Argentina, devem fazer o mesmo no país em que o presidente foi derrubado por um golpe.
Ou o governo golpista da Honduras lhes convém?
E agora? A grande mídia vai protestar, vai atacar o governo golpista como costuma fazer com os governos democráticos latino-americanos? A entidade de direita Repórteres Sem Fronteiras (RSF) fará o mesmo?
Afinal, se alegam atentado à liberdade de expressão na Venuzuela, na Bolícia, no Equador e na Argentina, devem fazer o mesmo no país em que o presidente foi derrubado por um golpe.
Ou o governo golpista da Honduras lhes convém?
Direção vibra com desempenho dos colorados na Sub-20. As verdinhas fazem os olhos dos dirigentes brilharem
Colorados brilham na estreia da Sub-20 no Mundial do Egito.
Este é o título de uma matéria no site do Internacional e reflete com precisão o pensamento da direção. O colorado tinha engatado uma recuperação no Brasileirão, tendo como principal artífice o garoto Giuliano. A direção ensaiou um protesto pela convocação dele para a seleção brasileira, que está disputando o Mundial sub-20. Tudo para consumo externo. Internamente, os clubes de hoje sonham em formar jogadores para depois vendê-los a peso de euros para a Europa. É o que acontecerá com o meia revelado no Paraná e que chegou no ano passado ao Inter ainda com 19 anos.
Para os dirignetes, é importante vender "estrelas" em ascensão para formar um time que ganhe competições. Mas, no caso do Giuliano, esta opção pode ter feito com que o Inter se afaste da disputa do campeonato brasileiro, título que não ganha desde 1979 e é almejado pela massa colorada. Mas as verdinhas...
Este é o título de uma matéria no site do Internacional e reflete com precisão o pensamento da direção. O colorado tinha engatado uma recuperação no Brasileirão, tendo como principal artífice o garoto Giuliano. A direção ensaiou um protesto pela convocação dele para a seleção brasileira, que está disputando o Mundial sub-20. Tudo para consumo externo. Internamente, os clubes de hoje sonham em formar jogadores para depois vendê-los a peso de euros para a Europa. É o que acontecerá com o meia revelado no Paraná e que chegou no ano passado ao Inter ainda com 19 anos.
Para os dirignetes, é importante vender "estrelas" em ascensão para formar um time que ganhe competições. Mas, no caso do Giuliano, esta opção pode ter feito com que o Inter se afaste da disputa do campeonato brasileiro, título que não ganha desde 1979 e é almejado pela massa colorada. Mas as verdinhas...
A inércia de Tite e o discurso surrado da direção colorada
Eu juro que li o texto abaixo em diversas ocasiões neste Brasileirão:
"Neste momento, não temos como mudar. Compreendemos a angústia do torcedor. O trabalho é bom e temos condições de chegar ao título."
O autor é o vice-presidente de futebol do Inter, Fernando Carvalho, e foi dito ao final do empate de ontem contra o Flamengo na "piscina" do Beira-Rio.
Minhas observações:
1 - Até aceitei tal afirmação quando aconteceram os primeiros tropeços no início do campeonato.
2 - Se compreendesse a angústia do torcedor, Carvalho já teria mandado o pastor se enclausurar em alguma igreja.
3 - O trabalho não é bom. Mesmo que tenha perdido jogadores importantes em meio ao campeonato - Nilmar e Magrão vendidos, e Giuliano e Sandro nas seleções - o treinador demonstra cabalmente que ainda não encontrou o equilíbrio. Este não será conseguido nas partidas finais.
4 - É claro que temos condições de chegar ao título, especialmente porque a tabela é mais favorável do que negativa daqui para frente. Mas não dá para acreditar que o treinador conseguirá tirar mais deste time - a culpa não é dos jogadores, é dele.
5 - Detalhe: os clubes que disputam o G-4 e até alguns que estão abaixo se reforçaram. Nós enfraquecemos, infelizmente.
Sou colorado e torço até o último jogo (Santo André, em casa). Mas será que estaremos vivos para o título ou mesmo para uma vaga à Libertadores em 2010? Torço muito para que esteja errado. É preciso, contudo, ter os pés nos chão e saber, por conhecimento de mais de 30 anos acompanhando diretamente o colorado do meu coração, que a situação está difícil.
"Neste momento, não temos como mudar. Compreendemos a angústia do torcedor. O trabalho é bom e temos condições de chegar ao título."
O autor é o vice-presidente de futebol do Inter, Fernando Carvalho, e foi dito ao final do empate de ontem contra o Flamengo na "piscina" do Beira-Rio.
Minhas observações:
1 - Até aceitei tal afirmação quando aconteceram os primeiros tropeços no início do campeonato.
2 - Se compreendesse a angústia do torcedor, Carvalho já teria mandado o pastor se enclausurar em alguma igreja.
3 - O trabalho não é bom. Mesmo que tenha perdido jogadores importantes em meio ao campeonato - Nilmar e Magrão vendidos, e Giuliano e Sandro nas seleções - o treinador demonstra cabalmente que ainda não encontrou o equilíbrio. Este não será conseguido nas partidas finais.
4 - É claro que temos condições de chegar ao título, especialmente porque a tabela é mais favorável do que negativa daqui para frente. Mas não dá para acreditar que o treinador conseguirá tirar mais deste time - a culpa não é dos jogadores, é dele.
5 - Detalhe: os clubes que disputam o G-4 e até alguns que estão abaixo se reforçaram. Nós enfraquecemos, infelizmente.
Sou colorado e torço até o último jogo (Santo André, em casa). Mas será que estaremos vivos para o título ou mesmo para uma vaga à Libertadores em 2010? Torço muito para que esteja errado. É preciso, contudo, ter os pés nos chão e saber, por conhecimento de mais de 30 anos acompanhando diretamente o colorado do meu coração, que a situação está difícil.
"Estourando" a obviedade
Acordei cedo, ouvi o barulho da chuva e cumpri minha rotina: ler as capas e contracapas de jornais que recebo. Em um deles, fiquei suspreso com a chamada para uma coluna. Dizia: "Espumantes darão impulso ao crescimento no setor neste fim de ano". Obviedade que não mereceria uma linha em espaço de quem entende de Jornalismo. Todo mundo sabe que os espumantes "estouram" as vendas para as festas de final de ano. Mereceria manchete se o dito impulso ocorrese em outra época. Do jeito que está, é apenas reprodução de release do setor de vinhos.
domingo, 27 de setembro de 2009
Internacional "nada" e não sai do lugar na "piscina" do Beira-Rio
Em "piscina", é impossível jogar futebol. O empate entre o Internacional e o Flamengo no Beira-Rio foi justo. Ninguém poderia fazer gol num campo encharcado. Os dois times só nadaram e não saíram do lugar. Mas chama a atenção é a ausência de um jogador diferenciado no colorado, o que poderia desequilibrar a favor de um time que joga em casa.
Agora, o Inter está a seis pontos do líder Palmeiras e na quarta colocação, a última do grupo que poderá ir à Libertadores. Precisará melhorar muito nas rodadas finais do Brasileirão. É necessário elogiar os mais de 12 mil corajosos colorados, que enfrentaram a chuva e a umidade para não ver jogo de futebol.
Agora, o Inter está a seis pontos do líder Palmeiras e na quarta colocação, a última do grupo que poderá ir à Libertadores. Precisará melhorar muito nas rodadas finais do Brasileirão. É necessário elogiar os mais de 12 mil corajosos colorados, que enfrentaram a chuva e a umidade para não ver jogo de futebol.
Giuliano faz sucesso na seleção Sub-20. Preferia vê-lo com a camiseta vermelha
As imagens de televisão do jogador Giuliano, capitão da seleção brasileira sub-20, geram sentimentos dúbios nos colorados. Ele aparece festejando o golaço, os dois passes para outros e a atuação perfeita nos 5 x 0 contra Costa Rica. Importante para confirmar a revelação do Inter no Brasileirão. Mas é exatamente o Giuliano que está fazendo falta ao colorado na competição, especialmente hoje contra o Flamengo. Preferia tê-lo aqui, com a camiseta vermelha.
O quereres
Na manhã chuvosa de Porto Alegre, recluso em meu apartamento, revirei meus CDs. Lá encontrei o maravilhoso Maricotinha ao Vivo, de Maria Bethânia. E me tocou a composição O Quereres, de Caetano. Fui no You Tube e encontrei o Caê e o Chico interpretando esta extensa, mas bela e definitiva canção. Divido, portando, com vocês, o meu achado. Curtam cada palavra, cada estrofe. São lindas...
O Quereres
Caetano Veloso
Composição: Caetano Veloso
Onde queres revólver, sou coqueiro
E onde queres dinheiro, sou paixão
Onde queres descanso, sou desejo
E onde sou só desejo, queres não
E onde não queres nada, nada falta
E onde voas bem alto, eu sou o chão
E onde pisas o chão, minha alma salta
E ganha liberdade na amplidão
Onde queres família, sou maluco
E onde queres romântico, burguês
Onde queres Leblon, sou Pernambuco
E onde queres eunuco, garanhão
Onde queres o sim e o não, talvez
E onde vês, eu não vislumbro razão
Onde o queres o lobo, eu sou o irmão
E onde queres cowboy, eu sou chinês
Ah! Bruta flor do querer
Ah! Bruta flor, bruta flor
Onde queres o ato, eu sou o espírito
E onde queres ternura, eu sou tesão
Onde queres o livre, decassílabo
E onde buscas o anjo, sou mulher
Onde queres prazer, sou o que dói
E onde queres tortura, mansidão
Onde queres um lar, revolução
E onde queres bandido, sou herói
Eu queria querer-te amar o amor
Construir-nos dulcíssima prisão
Encontrar a mais justa adequação
Tudo métrica e rima e nunca dor
Mas a vida é real e de viés
E vê só que cilada o amor me armou
Eu te quero (e não queres) como sou
Não te quero (e não queres) como és
Ah! Bruta flor do querer
Ah! Bruta flor, bruta flor
Onde queres comício, flipper-vídeo
E onde queres romance, rock’n roll
Onde queres a lua, eu sou o sol
E onde a pura natura, o inseticídio
Onde queres mistério, eu sou a luz
E onde queres um canto, o mundo inteiro
Onde queres quaresma, fevereiro
E onde queres coqueiro, eu sou obus
O quereres e o estares sempre a fim
Do que em mim é de mim tão desigual
Faz-me querer-te bem, querer-te mal
Bem a ti, mal ao quereres assim
Infinitivamente pessoal
E eu querendo querer-te sem ter fim
E, querendo-te, aprender o total
Do querer que há e do que não há em mim
O Quereres
Caetano Veloso
Composição: Caetano Veloso
Onde queres revólver, sou coqueiro
E onde queres dinheiro, sou paixão
Onde queres descanso, sou desejo
E onde sou só desejo, queres não
E onde não queres nada, nada falta
E onde voas bem alto, eu sou o chão
E onde pisas o chão, minha alma salta
E ganha liberdade na amplidão
Onde queres família, sou maluco
E onde queres romântico, burguês
Onde queres Leblon, sou Pernambuco
E onde queres eunuco, garanhão
Onde queres o sim e o não, talvez
E onde vês, eu não vislumbro razão
Onde o queres o lobo, eu sou o irmão
E onde queres cowboy, eu sou chinês
Ah! Bruta flor do querer
Ah! Bruta flor, bruta flor
Onde queres o ato, eu sou o espírito
E onde queres ternura, eu sou tesão
Onde queres o livre, decassílabo
E onde buscas o anjo, sou mulher
Onde queres prazer, sou o que dói
E onde queres tortura, mansidão
Onde queres um lar, revolução
E onde queres bandido, sou herói
Eu queria querer-te amar o amor
Construir-nos dulcíssima prisão
Encontrar a mais justa adequação
Tudo métrica e rima e nunca dor
Mas a vida é real e de viés
E vê só que cilada o amor me armou
Eu te quero (e não queres) como sou
Não te quero (e não queres) como és
Ah! Bruta flor do querer
Ah! Bruta flor, bruta flor
Onde queres comício, flipper-vídeo
E onde queres romance, rock’n roll
Onde queres a lua, eu sou o sol
E onde a pura natura, o inseticídio
Onde queres mistério, eu sou a luz
E onde queres um canto, o mundo inteiro
Onde queres quaresma, fevereiro
E onde queres coqueiro, eu sou obus
O quereres e o estares sempre a fim
Do que em mim é de mim tão desigual
Faz-me querer-te bem, querer-te mal
Bem a ti, mal ao quereres assim
Infinitivamente pessoal
E eu querendo querer-te sem ter fim
E, querendo-te, aprender o total
Do querer que há e do que não há em mim
Inter, com ou sem chuva, precisa vencer o Flamengo
É hoje.
Tudo ou nada.
Ou vai ou racha.
O Internacional encara o Flamengo no Beira-Rio. Será que teremos chuva e pouco público? Isso é muito ruim. Seria mais um pretexto para um eventual novo fracasso.
Mas, como colorado confiante, acredito que a chuva dará um tempo, o público vai comparecer em massa (e apoiar) e o colorado vai ganhar. Ah, parece que o Adriano não jogará. Vi-o ontem em recuperação enquanto os demais jogadores do rubro-negro carioca treinavam.
Não podemos deixar o Palmeiras - que ganhou em casa, no sufoco, do Atlético-PR ontem - abrir mais a sua já folgada liderança.
Vamos, Inter. Eu acredito...
Tudo ou nada.
Ou vai ou racha.
O Internacional encara o Flamengo no Beira-Rio. Será que teremos chuva e pouco público? Isso é muito ruim. Seria mais um pretexto para um eventual novo fracasso.
Mas, como colorado confiante, acredito que a chuva dará um tempo, o público vai comparecer em massa (e apoiar) e o colorado vai ganhar. Ah, parece que o Adriano não jogará. Vi-o ontem em recuperação enquanto os demais jogadores do rubro-negro carioca treinavam.
Não podemos deixar o Palmeiras - que ganhou em casa, no sufoco, do Atlético-PR ontem - abrir mais a sua já folgada liderança.
Vamos, Inter. Eu acredito...
sábado, 26 de setembro de 2009
Mais de 20 milhões de brasileiros saíram da condição de miséria
Pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgada nesta semana, mostra que a melhoria do mercado de trabalho, o aumento real do salário mínimo e os programas sociais do Governo Lula, como o Bolsa Família, tiraram da condição de miséria cerca de 20 milhões de brasileiros desde 2003. Segundo os cálculos da Fundação, sem as políticas de desenvolvimento econômico sustentável e de distribuição de renda, o País estaria hoje com 50 milhões de pobres.
Ibsen Pinheiro sustenta que Senado deve manter o diploma de Jornalista
O deputado federal Ibsen Pinheiro (PMDB-RS) afirmou na quarta-feira (23/09), em sessão ordinária da Câmara dos Deputados, que o Senado deve manter a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista. Ao se dirigir ao presidente da Câmara, Michel Temer, Ibsen invocou o art. 131 do Regimento Comum do Congresso Nacional e os arts. 386, 387 e 388 do Regimento do Senado Federal e solicitou questão de ordem de matéria, que segundo ele, é de competência do Congresso Nacional.
“Entendo que se impõe a manifestação do Congresso Nacional com fundamento no inciso X do art. 52 da Constituição Federal, que estabelece a competência do Congresso Nacional, por meio do Senado da República, para suspender a execução de lei considerada inconstitucional, por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal. Exclui-se, é claro, a decisão em ação direta, uma vez que esta produz o efeito imediato. Qualquer outra decisão, como esta que ocorre no bojo de uma ação civil pública, não se completa sem apreciação pelo Congresso Nacional, através do Senado Federal". Ibsen pediu que a solicitação fosse encaminhada à Mesa Diretora do Congresso Nacional. O deputado gaúcho informou ainda que a fundamentação tem apoio dos deputados Aldo Rebelo e Edgar Moury e dos senadores Valter Pereira e Inácio Arruda.
“Imaginamos que a segurança jurídica se estabelecerá com manifestação do Senado Federal sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal, que nos autos e no recurso extraordinário proclamou a desnecessidade do diploma de jornalismo para o exercício da profissão. Entendemos que essa norma só perderá a eficácia se assim entender o Senado Federal”, explicou Ibsen.
O presidente da Câmara, deputado Michel Temer, acolheu a questão de ordem solicitada por Ibsen Pinheiro. “A Presidência acolhe a questão de ordem de V.Exa. tão adequadamente formulada e encaminhará à Presidência do Congresso Nacional as razões escritas, seguidas das notas taquigráficas, que reproduzem a fala de V.Exa”., explicou Temer.
“Entendo que se impõe a manifestação do Congresso Nacional com fundamento no inciso X do art. 52 da Constituição Federal, que estabelece a competência do Congresso Nacional, por meio do Senado da República, para suspender a execução de lei considerada inconstitucional, por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal. Exclui-se, é claro, a decisão em ação direta, uma vez que esta produz o efeito imediato. Qualquer outra decisão, como esta que ocorre no bojo de uma ação civil pública, não se completa sem apreciação pelo Congresso Nacional, através do Senado Federal". Ibsen pediu que a solicitação fosse encaminhada à Mesa Diretora do Congresso Nacional. O deputado gaúcho informou ainda que a fundamentação tem apoio dos deputados Aldo Rebelo e Edgar Moury e dos senadores Valter Pereira e Inácio Arruda.
“Imaginamos que a segurança jurídica se estabelecerá com manifestação do Senado Federal sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal, que nos autos e no recurso extraordinário proclamou a desnecessidade do diploma de jornalismo para o exercício da profissão. Entendemos que essa norma só perderá a eficácia se assim entender o Senado Federal”, explicou Ibsen.
O presidente da Câmara, deputado Michel Temer, acolheu a questão de ordem solicitada por Ibsen Pinheiro. “A Presidência acolhe a questão de ordem de V.Exa. tão adequadamente formulada e encaminhará à Presidência do Congresso Nacional as razões escritas, seguidas das notas taquigráficas, que reproduzem a fala de V.Exa”., explicou Temer.
Frente Parlamentar em defesa do diploma de Jornalismo é instalada na Câmara
A Frente Parlamentar para discutir a obrigatoriedade do diploma de jornalismo foi instalada na manhã da última quarta-feira (23/09), na Câmara dos Deputados. Proposta pela deputada Rebecca Garcia (PP-AM), a Frente tem apoio de 215 parlamentares, sendo que 15 adesões foram feitas hoje. O objetivo é debater e levar à votação os Projetos de Emendas Constitucionais (PECs) do deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) e do senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE). “Nossa prioridade agora é fazer uma reunião com o presidente da CCJ para instalar uma comissão e pedir para votar a PEC do deputado Paulo Pimenta, que é a que está mais adiantada até agora. Mas há outras cinco PEC’s e projetos tramitando na Casa. A expectativa é votar essa até o final do ano”, explicou Rebecca, que já dirigiu a TV Rio Negro e o jornal O Estado do Amazonas.
O segundo passo da Frente é conversar com o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), que se comprometeu a instalar a comissão para debater a PEC. Outra atividade da agenda é realizar um seminário para discutir a Lei de Imprensa. Participaram da instalação da Frente Parlamentar, diretores e presidentes da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), além de sindicatos da categoria, parlamentares e jornalistas.
O segundo passo da Frente é conversar com o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), que se comprometeu a instalar a comissão para debater a PEC. Outra atividade da agenda é realizar um seminário para discutir a Lei de Imprensa. Participaram da instalação da Frente Parlamentar, diretores e presidentes da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), além de sindicatos da categoria, parlamentares e jornalistas.
Não quero saber de "ite" me rodeando
O nosso corpo é uma máquina e, em consequência, está sujeito a travadas e paradas. Em julho e agosto, enfrentei a diverticulite. Agora, em setembro, estou às voltas para me curar da labirintite. Já não basta o Tite no meu Inter?
Mas não tem nada, não...
Caio, levanto e sigo a luta.
Portanto, sigo aquele dito: "Não venci todas as vezes que lutei. Mas perdi todas as vezes que deixei de lutar."
Mas não tem nada, não...
Caio, levanto e sigo a luta.
Portanto, sigo aquele dito: "Não venci todas as vezes que lutei. Mas perdi todas as vezes que deixei de lutar."
Anúncios que pedem papéis da ditadura militar vão ao ar amanhã
O governo federal começa a veicular amanhã, ao custo de R$ 13,5 milhões, anúncios em TV, rádios, jornais e revistas para estimular a entrega de documentos sobre a localização de desaparecidos no regime militar (1964-85).
Produzida pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência, a campanha vai durar dois meses e será veiculada nacionalmente em TV e revistas -em rádio, será mais concentrada na região do Araguaia.
Os filmes para TV, que contam com a participação de familiares de desaparecidos políticos, foram dirigidos pelos cineastas Cao Hamburguer, João Batista de Andrade e Helvécio Ratton.
Segundo o governo, quem entregar documentos - o que pode ser feito pela internet (www.memoriasreveladas.gov.br)-
terá a garantia de anonimato. O material coletado será encaminhado ao Centro de Referência das Lutas Políticas no Brasil - Memórias Reveladas.
Para o ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, "qualquer que seja a divergência ideológica, histórica política sobre o período, ninguém pode ter divergência sobre o direito de localizar os restos mortais e sepultar".
Produzida pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência, a campanha vai durar dois meses e será veiculada nacionalmente em TV e revistas -em rádio, será mais concentrada na região do Araguaia.
Os filmes para TV, que contam com a participação de familiares de desaparecidos políticos, foram dirigidos pelos cineastas Cao Hamburguer, João Batista de Andrade e Helvécio Ratton.
Segundo o governo, quem entregar documentos - o que pode ser feito pela internet (www.memoriasreveladas.gov.br)-
terá a garantia de anonimato. O material coletado será encaminhado ao Centro de Referência das Lutas Políticas no Brasil - Memórias Reveladas.
Para o ministro Paulo Vannuchi, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, "qualquer que seja a divergência ideológica, histórica política sobre o período, ninguém pode ter divergência sobre o direito de localizar os restos mortais e sepultar".
Mais chuva
Acordo meio tarde com relação ao rotineiro. São 8h35min em Porto Alegre e o sol parece meio escasso. Olho pela janela e vejo o céu coberto de nuvens. Leio os jornais do dia, consulto sites na internet e fico sabendo que uma companheira contumaz do mês de setembro estará de volta neste fim de semana. A chuva começará a cair no Norte gaúcho e depois se espalhará por todo o Rio Grande do Sul.
Teremos um domingo de chuva, o que é lamentável. o meu time, o Internacional, jogará um partida decisiva para suas pretensões ao título do Brasileirão. Imaginava que o embate ante o Flamento tivesse casa cheia. Com chuva, o fluxo vai diminuir.
Teremos um domingo de chuva, o que é lamentável. o meu time, o Internacional, jogará um partida decisiva para suas pretensões ao título do Brasileirão. Imaginava que o embate ante o Flamento tivesse casa cheia. Com chuva, o fluxo vai diminuir.
terça-feira, 22 de setembro de 2009
Bem-vinda, Primavera!
Mais uma audiência pública pró-diploma de Jornalismo. Compareça para defendê-lo!
A Assembléia Legislativa e o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul promovem hoje audiência pública sobre a exigência do diploma de Jornalista para o exercício da profissão. Será a partir das 10h, no Auditório da Famecos, no prédio 7 da PUCRS. A atividade integra uma série de atividades organizadas pelo Sindicato e tem como objetivo repudiar a decisão STF que no dia 17 de junho de 2009 considerou inconstitucional a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão.
A audiência pública foi solicitada pelo deputado Sandro Boka (PMDB) ao presidente da Comissão de Educação, Cultura, Desporto e Ciência e Tecnologia, o também deputado Mano Changes (PP). A atividade tem o apoio de parlamentares, entidades sociais, jornalistas, estudantes e professores de comunicação.
Outra manifestação que deve mobilizar centenas de jornalistas e estudantes será o ato em Defesa do Diploma, realizado na Esquina Democrática, amanhã (quarta-feira, 23), a partir do meio-dia.
Para o presidente do Sindicato dos Jornalistas, José Maria Nunes, a categoria esta mobilizada e espera reverter, ainda este ano, a decisão que aboliu a obrigatoriedade do diploma e criou uma imensa instabilidade política.
Na avaliação de Cristiane Finger, coordenadora do curso de Jornalismo da PUC, o fato da audiência ser realizada na universidade ajuda no sentido de aproximar as questões políticas das questões acadêmicas. “Esta audiência é importante porque possibilita aos estudantes um contato com os parlamentares e, dos mesmos, em relação à realidade dos estudantes”.
O deputado Sandro Boka afirma que solicitou a audiência por entender que é preciso unir esforços e demonstrar força, a fim de reverter a decisão do STF. “Este é o caminho para termos uma imprensa livre e de qualidade”, afirmou.
Leia mais no site do Sindicato dos Jornalistas?
www.jornalistas-rs.org.br
A audiência pública foi solicitada pelo deputado Sandro Boka (PMDB) ao presidente da Comissão de Educação, Cultura, Desporto e Ciência e Tecnologia, o também deputado Mano Changes (PP). A atividade tem o apoio de parlamentares, entidades sociais, jornalistas, estudantes e professores de comunicação.
Outra manifestação que deve mobilizar centenas de jornalistas e estudantes será o ato em Defesa do Diploma, realizado na Esquina Democrática, amanhã (quarta-feira, 23), a partir do meio-dia.
Para o presidente do Sindicato dos Jornalistas, José Maria Nunes, a categoria esta mobilizada e espera reverter, ainda este ano, a decisão que aboliu a obrigatoriedade do diploma e criou uma imensa instabilidade política.
Na avaliação de Cristiane Finger, coordenadora do curso de Jornalismo da PUC, o fato da audiência ser realizada na universidade ajuda no sentido de aproximar as questões políticas das questões acadêmicas. “Esta audiência é importante porque possibilita aos estudantes um contato com os parlamentares e, dos mesmos, em relação à realidade dos estudantes”.
O deputado Sandro Boka afirma que solicitou a audiência por entender que é preciso unir esforços e demonstrar força, a fim de reverter a decisão do STF. “Este é o caminho para termos uma imprensa livre e de qualidade”, afirmou.
Leia mais no site do Sindicato dos Jornalistas?
www.jornalistas-rs.org.br
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Mídia colaborativa
O Governo gaúcho, enterrado em escândalos e assassino do sem-terra em São Gabriel, tenta reverter a situação. Para posar de vítima em vez de algoz conta, como sempre, com a ajuda oportuna de parte da grande mídia gaúcha. É assim que se faz Jornalismo nesta terra em que o latifúndio é improdutivo, mas produz muito nas redações.
21 de setembro é o Dia da Árvore. Defende-a!

O dia da árvore é comemorado hoje, 21 de Setembro, véspera do início da primavera. É o mês do verde, das florações, do aparecimento dos ipês amarelo e roxo.
A árvore é o maior símbolo da natureza. Ela embeleza e refresca o meio ambiente, proporcionando sombra para descanso, barreiras contra o vento, mantém a umidade do ar, diminui a poluição e oferece ainda frutos e um tapete de flores para passarmos. Além dos frutos, as árvores oferecem a madeira, as flores e as matérias-primas para a fabricação de papel, remédios e outros.
Tu podes valorizar o verde ainda existente no planeta quando planta, cuida, protege e defende as árvores.
domingo, 20 de setembro de 2009
Mude o clima
Dia 22 de setembro, terça-feira, é o DIA MUNDIAL SEM CARROS!
Participe dessa campanha!
Vá a pé,
vá de bicicleta,
vá de transporte coletivo,
dê carona!
"Salvar o planeta é agora ou agora!"
Participe dessa campanha!
Vá a pé,
vá de bicicleta,
vá de transporte coletivo,
dê carona!
"Salvar o planeta é agora ou agora!"
Não ao espigão: um ano de resistência na Cidade Baixa, em Porto Alegre

Ontem (sábado, 19), à tardinha, em frente ao Nova Olaria, na Rua Lima e Silva, em Porto Alegre, o Movimento Cidade Baixa Vive e a Comissão de Moradores do bairro realizaram a manifestação de um ano de resistência à construção de uma espigão de 19 andares no local. Teve bolo, faixas, banner, distribuição de panfletos, apitos e gritos de protestos contra a empresa Melnick-Evan, que está construindo um condomínio com 197 unidades, distribuídas em 19 andares, mais conhecido como o espigão da Lima e Silva.
Segundo Philip White, da coordenação do Movimento, a comunidade luta para a preservação da Cidade Baixa, pois o bairro é considerado uma referência fundamental de Porto Alegre na preservação de suas características açorianas.
Existem muitas questões que estão sendo esquecidas. A árvore Nogueira Peça, dentro do terreno onde poderá ser erguido o espigão, foi tombada por decreto em 1977. Agora, está sendo ameaçada com um "transplante" que, conforme três biólogos presentes no ato, é totalmente inviável. Vai morrer, inevitavelmente.
Há ainda a questão do sombreamento, ou seja, a maioria das casas e prédios de pequeno porte da região perderá o sol com a presença do espigão. Haverá ainda comprometimento no esgoto precário da região, e o trânsito na Lima e Silva, já insuportável, ficará caótico.
Se queres ajudar na preservação de nossa história e do patrimônico, entre em contato pelo e-mail: cidadebaixavive@gmail.com e ofereça a tua contribuição.
sábado, 19 de setembro de 2009
Ato público lembra o 30º dia da morte do sem-terra Elton Brum da Silva pela BM

Integrantes de movimentos sociais e sindicais realizam ato de protesto na segunda-feira, em Porto Alegre. A concentração será na praça da Matriz, às 17 horas.
A manifestação vai lembrar o 30º dia desde a morte do sem-terra Elton Brum da Silva, assassinado com um tiro pelas costas disparado por um policial militar durante desocupação da fazenda Southall, em São Gabriel (RS). Já identificado, o nome do assassino ainda não foi divulgado. O ato também vai cobrar a reforma agrária e o fim da criminalização dos movimentos sociais.
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Diamante
Recebi e repasso porque é muito significativo o conteúdo.
Nunca desvalorize ou menospreze alguém.
Guarde cada pessoa perto do seu coração.
Um dia tu poderás acordar e perceber que perdeste um diamante.
Detalhe: estavas muito ocupada colecionando pedras.
Amigos e amigas, bom fim de semana. Abraço!
Nunca desvalorize ou menospreze alguém.
Guarde cada pessoa perto do seu coração.
Um dia tu poderás acordar e perceber que perdeste um diamante.
Detalhe: estavas muito ocupada colecionando pedras.
Amigos e amigas, bom fim de semana. Abraço!
quarta-feira, 16 de setembro de 2009
Vacas invadem as cidades. É o protesto contra o desmatamento da Amazônia

Ativistas do Greenpeace fantasiados de vacas estão percorrendo desde ontem oito capitais brasileiras para alertar a população sobre os impactos da pecuária, o principal responsável pelo desmatamento da Amazônia no clima. A destruição da floresta é a maior fonte brasileira de gases do efeito estufa, que provocam o aquecimento global. Ontem, foi na Avenida Paulista, em São Paulo.
Nos últimos 40 anos, quase 20% da Amazônia foi desmatada, o que levou à emissão de cerca de 20 bilhões de toneladas de CO2, o principal gás do efeito estufa, na atmosfera. Esse volume equivale à emissão de todo o setor de transportes no mundo, no período de quatro anos. A grande maioria da área desmatada, 80%, é ocupada pela pecuária, com um modelo pouco eficiente de criação de gado.
A invasão das “vacas” ativistas às capitais faz parte da semana de mobilização pelo clima, série de ações que o Greenpeace organiza até o dia 22 para chamar a atenção da população em torno das mudanças climáticas e cobrar compromissos reais do governo brasileiro na 15ª Conferência do Clima, em Copenhague (Dinamarca). Na reunião, que acontece em dezembro, representantes de 192 nações precisam definir uma política contra as mudanças climáticas.
O papel do governo brasileiro é zerar o desmatamento na Amazônia. O do cidadão é pressionar o presidente para que o país se comprometa com essa meta, além de ajudar, com ações do dia-a-dia, a manter o planeta saudável.
“Buscamos com essa atividade alertar e engajar a população contra o aquecimento global. Ninguém mais aceita que a Amazônia seja destruída. O presidente Lula precisa ir a Copenhague e garantir o fim do desmatamento, assumindo papel de vanguarda para enfrentar as mudanças climáticas”, diz Raquel Carvalho, do Greenpeace.
domingo, 13 de setembro de 2009
Sol e chuva. Esta mistura de fenômenos não impedirá a ida da torcida ao Beira-Rio
Passei a semana toda "curtindo" a chuva, com a certeza de que hoje, domingo, ela iria embora para outras paragens. É o que diziam alguns meteorologistas. Mas a chuva, miúda, teimou em continuar nos céus de Porto Alegre, intercalada com o sol tímido que eventualmente aparece.
Minha preocupação é com o jogo do meu time, o Internacional, às 16h, no Beira-Rio. Até agora, apenas uma partida foi realizada neste horário tradicional para o futebol. Quero o estádio cheio e, para isso, o sol tem que empurrar as nuvens e a chuva adiante. A torcida será importante hoje, dia em que poderemos assumir a liderança do Brasileirão. Para não largar mais...
Que venha o sol, que venha a torcida, que venha uma vitória colorada, que venha a liderança que tanto merecemos.
Daqui a pouco estarei chegando ao estádio, independente do clima.
Vamos, Inter!
Minha preocupação é com o jogo do meu time, o Internacional, às 16h, no Beira-Rio. Até agora, apenas uma partida foi realizada neste horário tradicional para o futebol. Quero o estádio cheio e, para isso, o sol tem que empurrar as nuvens e a chuva adiante. A torcida será importante hoje, dia em que poderemos assumir a liderança do Brasileirão. Para não largar mais...
Que venha o sol, que venha a torcida, que venha uma vitória colorada, que venha a liderança que tanto merecemos.
Daqui a pouco estarei chegando ao estádio, independente do clima.
Vamos, Inter!
A luta em defesa do diploma é contínua

O diploma de Jornalismo foi retirado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), mas continuamos na luta em sua defesa. No dia 10 de setembro, estive na Universidade de Passo Fundo (UPF), na cidade do mesmo nome, para explicar ao lado da delegada sindical local, Gilda Pinheiro, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) apresentada pelo deputado Paulo Pimenta (PT-RS), que poderá nos devolver o diploma.

Os estudantes estão preocupados, mas prometem lutar pela manutenção do diploma. Acreditam que o Congresso pode desfazer o equívoco e restabelecer a exigência de nível superior em Jornalismo para o exercício profissional. Todos estão conscientes isso é desejo da sociedade, que reagiu imediatamente desaprovando o posicionamento do STF.

terça-feira, 8 de setembro de 2009
Perdão
Rose Felliciano *
Das culpas, das dores,
De todos os dissabores,
Não sei o que mais marcou...
Quantas perguntas sem respostas
E a aposta de um novo dia
Que nunca chegou...
O tempo?
O tempo só apaga
Fogo que não queimou....
De tudo a reaprender
Perdoar foi mais difícil
Ainda estou aprendendo...
Até porque, não existe culpa
Se o sentimento acabou...
Como perdoar? Quem?
Talvez a mim mesma...
Talvez ninguém...
* http://www.rosefelliciano.com
Das culpas, das dores,
De todos os dissabores,
Não sei o que mais marcou...
Quantas perguntas sem respostas
E a aposta de um novo dia
Que nunca chegou...
O tempo?
O tempo só apaga
Fogo que não queimou....
De tudo a reaprender
Perdoar foi mais difícil
Ainda estou aprendendo...
Até porque, não existe culpa
Se o sentimento acabou...
Como perdoar? Quem?
Talvez a mim mesma...
Talvez ninguém...
* http://www.rosefelliciano.com
Minha terra tem...

Minha terra tem figueiras cercadas de areia e a poucos palmos da água do lago. Minha terra tem uma visão privilegiada dos morros da capital do Rio Grande do Sul e do encontro do Guaíba com a Laguna dos Patos.


Minha terra garante o brilho do sol nas águas e propicia a visão da lua cheia quando a noite chega mansinha.


E, ainda, é possível circular pelas areias finas acompanhado de um cusco curioso que aceita posar para uma imagem.

Se queres conhecer a minha terra - Barra do Ribeiro - é só atravessar a ponte móvel em Porto Alegre e seguir 55 quilômetros em direção do Sul do Rio Grande do Sul. Logo ali podes desfrutar das belezas simples e perenes de minha terra.
Refúgio na natureza

No feriado de 7 de Setembro, refugiei-me na natureza que tanto amo. Como regularmente faço, fui para uma cabana no Complexo Vô Arthur, em Barra do Ribeiro (RS). É minha terra natal e onde mora a minha mãe. Sol e chuva marcaram os quatro dias que lá fiquei, sem sequer incomodar meu descanso. A foto acima e as seguintes mostram que a Primavera está chegando e, com ela, as belezas das árvores, das flores, das águas. Um alento para clicar algumas imagens.


No primeiro dia, o sol brilhava e o verde se destacava. Mas as nuvens sob o céu azul prenunciavam que a chuva estava próxima.
No último dia, desabou água e granizo do céu, junto com fortes ventos. O jeito foi ficar recluso na cabana, com um olho no tempo e outro no livro que me acompanhou.


segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Rumo ao tetra, com time coeso e torcida de fé
A vitória colorada, ontem na Ressacada, em Florianópolis, mostrou que o Inter ruma para um triunfo sólido e coeso. Mesmo com um adversário qualificado e que dificilmente é derrotado em seus domínios, o Inter foi superior e poderia ter feito mais do que os dois gols. Além disso, a torcida foi fantástica, transformando o estádio do Avaí em um reduto vermelho (foto abaixo, de Alexandre Lops, de assessoria do Inter).

O Internacional tem hoje o maior número de vitórias do Brasileirão (13), fez mais gols do que qualquer outro time e tem o maior saldo. Está a um ponto do líder Palmeiras, mas joga no próximo domingo em casa contra o Cruzeiro, enquanto o adversário vai ao Barradão jogar contra o Vitória. Podemos superar os periquitos paulistas, desde que contemos com mais de 50 mil pessoas no Beira-Rio. É um jogo no domingo, em horário de futebol (16 horas) e estamos embalados. Podemos, sim, sonhar com o tetracampeonato brasileiro, apesar dos desfalques por expulsão (Índio e Bolívar) e pelas convocações estúpidas da CBF para a Sub 20 (Sandro e Giuliano). Temos plantel.

O Internacional tem hoje o maior número de vitórias do Brasileirão (13), fez mais gols do que qualquer outro time e tem o maior saldo. Está a um ponto do líder Palmeiras, mas joga no próximo domingo em casa contra o Cruzeiro, enquanto o adversário vai ao Barradão jogar contra o Vitória. Podemos superar os periquitos paulistas, desde que contemos com mais de 50 mil pessoas no Beira-Rio. É um jogo no domingo, em horário de futebol (16 horas) e estamos embalados. Podemos, sim, sonhar com o tetracampeonato brasileiro, apesar dos desfalques por expulsão (Índio e Bolívar) e pelas convocações estúpidas da CBF para a Sub 20 (Sandro e Giuliano). Temos plantel.
domingo, 6 de setembro de 2009
Time caseiro agora não resolve nem em casa
O Porto-Alegrense, clube da capital gaúcha, era exaltado até ontem pela grande campanha que fazia em casa no Brasileirão. Costumava patrolar os adversários. Mas, nos jogos fora de seu reduto, não tinha alcançado triunfo algum. Por isso, recebeu a alcunha da "marido fiel", que só comparecia em casa. Ontem, ao empatar com o Vitória - por um detalhe não perdeu -, não está conseguindo funcionar nem na Azenha, bairro onde está localizado seu estádio.
E o futuro? Ninguém sabe, nem mesmo o teórico Paulo Autuori.
E o futuro? Ninguém sabe, nem mesmo o teórico Paulo Autuori.
Diploma de Jornalismo: audiência pública em Santa Maria (RS)
Profissionais, estudantes de jornalismo e comunidade em geral estão convidados a participar de audiência pública que acontecerá no dia 10 de setembro, a partir das 19h, no Plenário da Câmara de Vereadores de Santa Maria (RS). O tema que estará em debate é a obrigatoriedade do diploma para o exercício do Jornalismo.
A atividade contará com a participação do deputado federal Paulo Pimenta (PT), autor da PEC dos Jornalistas, que tramita na Câmara Federal e busca restabelecer a exigência do diploma de Jornalismo. Estarão presentes dirigentes do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul.
Também estão sendo convidados para o debater o assunto representantes dos veículos de comunicação da cidade, universidades, coordenações dos cursos de comunicação social da Universidade Federal de Santa Maria e Centro Universitário Franciscano, entre outras instituições.
A audiência pública é promovida pela Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Câmara de Vereadores de Santa Maria, presidida pela vereadora Helen Cabral (PT), em parceria com o mandato do deputado federal Paulo Pimenta.
Audiência pública – Exija informação de qualidade. Jornalista só com formação!
Data: 10 de setembro de 2009
Local: Plenário da Câmara de Vereadores de Santa Maria
Horário: 19h
A atividade contará com a participação do deputado federal Paulo Pimenta (PT), autor da PEC dos Jornalistas, que tramita na Câmara Federal e busca restabelecer a exigência do diploma de Jornalismo. Estarão presentes dirigentes do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul.
Também estão sendo convidados para o debater o assunto representantes dos veículos de comunicação da cidade, universidades, coordenações dos cursos de comunicação social da Universidade Federal de Santa Maria e Centro Universitário Franciscano, entre outras instituições.
A audiência pública é promovida pela Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Câmara de Vereadores de Santa Maria, presidida pela vereadora Helen Cabral (PT), em parceria com o mandato do deputado federal Paulo Pimenta.
Audiência pública – Exija informação de qualidade. Jornalista só com formação!
Data: 10 de setembro de 2009
Local: Plenário da Câmara de Vereadores de Santa Maria
Horário: 19h
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Chegou a chuva. E forte...

Depois de alguns dias de sol intenso, com temperatura superando os 30ºC em pleno inverno, chegou a chuva em Porto Alegre. Ela cai forte desde a madrugada, mas não impede que eu chegue à sacada e clique alguns flagrantes da nebulosidade.
Só espero que a enxurrada não estrague o jogo do Internacional contra o Atlético Mineiro, à noite, no Beira-Rio. É dia de assegurar o título simbólico do primeiro turno e assumir a vice-liderança do Brasileirão, apenas um ponto atrás do líder Palmeiras.

Crianças e adolescentes unidos para tratar da mudança climática
Amigos, é muito bom ler notícias como esta.
Dá um ânimo grande e a certeza de alguma coisa pode mudar na mentalidade dos povos.
Taejon – Crianças e adolescentes de todo o mundo estão unindo forças para tratar do fenômeno da mudança climática com uma nova iniciativa chamada Unidos pelo Clima www.uniteforclimate.org, lançada no dia 20 de agosto, na Conferência Internacional Tunza* de Crianças e Adolescentes sobre o Meio Ambiente em Taejon, na Coréia do Sul.
O UNICEF, junto com outras agências do sistema ONU, organizações não governamentais, adolescentes ativistas, universidades e representantes do setor privado, desenvolveu um espaço na Internet que permite que redes de jovens, crianças adolescentes e especialistas colaborem sobre o tema da mudança climática usando a tecnologia de código aberto.
O UNICEF e seus parceiros têm ampliado o escopo da atuação de adolescentes por meio de inovações tecnológicas. Por meio das redes sociais e das ferramentas online oferecidos pelo site Unidos pelo Clima, cidadãos jovens poderão se conectar, compartilhar conhecimento, aprender e se engajar em relação ao tema da mudança climática.
Grande parte das ferramentas do site foi desenvolvida para ser usada mesmo em áreas que não oferecem banda larga, permitindo que mais crianças e adolescentes participem da iniciativa. Parceiros como o YouTube e a FlipCam estão apoiando a realização de Debates de Jovens sobre o Clima, também lançados na Coréia do Sul, como parte do projeto.
Esta semana, meninas e meninos de 110 países estão discutindo os desafios da mudança climática na Conferência Tunza de Crianças e Adolescentes em Taejon, organizada pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). Um plano de ação será desenvolvido e uma declaração será entregue para os líderes mundiais pedindo para que eles assinem um acordo na conferência sobre mundança climática das Nações Unidas em Copenhaguem (COP15), que será realizada no próximo mês de dezembro.
Unidos pelo Clima está apoiando o engajamento de jovens em grandes eventos em todo o mundo, incluindo: Assembléia Geral das Nações Unidas, o Dia de Ação Global, organizado pela 350.org em outubro, e o Fórum Criança e Clima do UNICEF, que será realizado em novembro.
Além disso, a iniciativa vai conectar pelo menos 150 escolas de vários países a partir de setembro de 2009. O projeto Conectando Salas de Aula vai promover o diálogo sobre mudança climática entre as escolas e tem o apoio do Instituto de Energia e Recursos (Teri), o Instituto Terra da Columbia University e o Centro Mediterrâneo para o Desenvolvimento Sustentável, entre outros.
* A palavra “tunza” significa “tratar com cuidado ou afeição” em suaíli (a língua sub-regional mais comum dos países do Leste da África). O conceito amplo de tunza, portanto, é construído ao redor desse tema. Trata-se de uma iniciativa vinculada à capacitação, conscientização e partilha de perspectivas ambientais, a fim de formar uma geração de cidadãos ambientalmente conscientes e pró-ativos.
Unidos pelo Clima:
Site da iniciativa - www.uniteforclimate.org
Comunidade online - http://myuniteforclimate.org
Debates de jovens sobre o tema: http://www.youtube.com/youthclimatedebate
Conectando Salas de Aula – Início em setembro de 2009
Mais informações:
Miriam Azar, UNICEF NY, Tel + 1 212 824 6949, E-mail: miazar@unicef.org
Gerrit Beger, UNICEF NY, Youth Section, Tel 1212 326 7116 e-mail: gbeger@unicef.org
Dá um ânimo grande e a certeza de alguma coisa pode mudar na mentalidade dos povos.
Taejon – Crianças e adolescentes de todo o mundo estão unindo forças para tratar do fenômeno da mudança climática com uma nova iniciativa chamada Unidos pelo Clima www.uniteforclimate.org, lançada no dia 20 de agosto, na Conferência Internacional Tunza* de Crianças e Adolescentes sobre o Meio Ambiente em Taejon, na Coréia do Sul.
O UNICEF, junto com outras agências do sistema ONU, organizações não governamentais, adolescentes ativistas, universidades e representantes do setor privado, desenvolveu um espaço na Internet que permite que redes de jovens, crianças adolescentes e especialistas colaborem sobre o tema da mudança climática usando a tecnologia de código aberto.
O UNICEF e seus parceiros têm ampliado o escopo da atuação de adolescentes por meio de inovações tecnológicas. Por meio das redes sociais e das ferramentas online oferecidos pelo site Unidos pelo Clima, cidadãos jovens poderão se conectar, compartilhar conhecimento, aprender e se engajar em relação ao tema da mudança climática.
Grande parte das ferramentas do site foi desenvolvida para ser usada mesmo em áreas que não oferecem banda larga, permitindo que mais crianças e adolescentes participem da iniciativa. Parceiros como o YouTube e a FlipCam estão apoiando a realização de Debates de Jovens sobre o Clima, também lançados na Coréia do Sul, como parte do projeto.
Esta semana, meninas e meninos de 110 países estão discutindo os desafios da mudança climática na Conferência Tunza de Crianças e Adolescentes em Taejon, organizada pelo Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma). Um plano de ação será desenvolvido e uma declaração será entregue para os líderes mundiais pedindo para que eles assinem um acordo na conferência sobre mundança climática das Nações Unidas em Copenhaguem (COP15), que será realizada no próximo mês de dezembro.
Unidos pelo Clima está apoiando o engajamento de jovens em grandes eventos em todo o mundo, incluindo: Assembléia Geral das Nações Unidas, o Dia de Ação Global, organizado pela 350.org em outubro, e o Fórum Criança e Clima do UNICEF, que será realizado em novembro.
Além disso, a iniciativa vai conectar pelo menos 150 escolas de vários países a partir de setembro de 2009. O projeto Conectando Salas de Aula vai promover o diálogo sobre mudança climática entre as escolas e tem o apoio do Instituto de Energia e Recursos (Teri), o Instituto Terra da Columbia University e o Centro Mediterrâneo para o Desenvolvimento Sustentável, entre outros.
* A palavra “tunza” significa “tratar com cuidado ou afeição” em suaíli (a língua sub-regional mais comum dos países do Leste da África). O conceito amplo de tunza, portanto, é construído ao redor desse tema. Trata-se de uma iniciativa vinculada à capacitação, conscientização e partilha de perspectivas ambientais, a fim de formar uma geração de cidadãos ambientalmente conscientes e pró-ativos.
Unidos pelo Clima:
Site da iniciativa - www.uniteforclimate.org
Comunidade online - http://myuniteforclimate.org
Debates de jovens sobre o tema: http://www.youtube.com/youthclimatedebate
Conectando Salas de Aula – Início em setembro de 2009
Mais informações:
Miriam Azar, UNICEF NY, Tel + 1 212 824 6949, E-mail: miazar@unicef.org
Gerrit Beger, UNICEF NY, Youth Section, Tel 1212 326 7116 e-mail: gbeger@unicef.org
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Inter, nada vai nos separar

Os cem anos gloriosos do Sport Club Internacional estão retratados com fidelidade no filme Nada Vai nos Separar, que está nos cinemas do Brasil e cujo DVD chegará às lojas amanhã, 2 de setembro. Ainda não vi, mas quem entrou em alguma sala espalhada por algum canto de Porto Alegre garante que é pura emoção. Farei as duas coisas: vou ao cinema e pretendo adquirir o DVD, que será visto novamente e depois ficará reservado para deleite de meus netos e bisnetos. Afinal, acompanhei diretamente mais de 40 anos deste clube que nasceu do povo e com o povo ficará.
Vermelho para nossos legisladores
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Um ano depois, Brasil sai da crise mundial maior do que entrou
Fernando Dantas, O Estado de São Paulo
"O Brasil saiu da turbulência global maior do que entrou. Às vésperas do mês em que se completa um ano da crise iniciada com a concordata do Lehman Brothers, em 15 de setembro, o otimismo com o País tornou-se consensual. “O fato de que o Brasil passou tão bem pela crise tinha mesmo de instilar confiança”, diz Kenneth Rogoff, da Universidade Harvard, ex-economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI). Para Jim O’Neill, do Goldman Sachs, e criador da expressão Bric (o grupo de grandes países emergentes, Brasil, Rússia, Índia e China), “o Brasil passou por essa crise extremamente bem, e pode crescer a um ritmo de 5% nos próximos anos”.
O crescimento de importância do Brasil e de outras economias emergentes é uma das características do novo mundo surgido com a crise econômica. Para comentar essa e várias outras mudanças, o Estado ouviu oito grandes economistas estrangeiros e brasileiros: Rogoff; O’Neill; Barry Einchengreen, da Universidade de Berkeley; José Alexandre Scheinkman, de Princeton; Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central (BC) e sócio gestor do Gávea Investimentos; Edmar Bacha, consultor sênior do Itaú BBA e codiretor do Instituto de Estudo de Políticas Econômicas - Casa das Garças (Iepe/CdG); Affonso Celso Pastore, consultor e ex-presidente do BC; e Ilan Goldfajn, economista-chefe do Itaú Unibanco.
Pastore observa que a recessão no Brasil foi curta, de apenas dois trimestres, comparada a quatro em países como Estados Unidos, Alemanha e França. Goldfajn nota que há os países que estão saindo da recessão no segundo trimestre e os que estão saindo no terceiro - o Brasil está entre os primeiros, com várias nações asiáticas. “Mesmo no primeiro trimestre, se olhar mês contra mês, há números fortes de crescimento no Brasil”, acrescenta.
"O Brasil saiu da turbulência global maior do que entrou. Às vésperas do mês em que se completa um ano da crise iniciada com a concordata do Lehman Brothers, em 15 de setembro, o otimismo com o País tornou-se consensual. “O fato de que o Brasil passou tão bem pela crise tinha mesmo de instilar confiança”, diz Kenneth Rogoff, da Universidade Harvard, ex-economista-chefe do Fundo Monetário Internacional (FMI). Para Jim O’Neill, do Goldman Sachs, e criador da expressão Bric (o grupo de grandes países emergentes, Brasil, Rússia, Índia e China), “o Brasil passou por essa crise extremamente bem, e pode crescer a um ritmo de 5% nos próximos anos”.
O crescimento de importância do Brasil e de outras economias emergentes é uma das características do novo mundo surgido com a crise econômica. Para comentar essa e várias outras mudanças, o Estado ouviu oito grandes economistas estrangeiros e brasileiros: Rogoff; O’Neill; Barry Einchengreen, da Universidade de Berkeley; José Alexandre Scheinkman, de Princeton; Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central (BC) e sócio gestor do Gávea Investimentos; Edmar Bacha, consultor sênior do Itaú BBA e codiretor do Instituto de Estudo de Políticas Econômicas - Casa das Garças (Iepe/CdG); Affonso Celso Pastore, consultor e ex-presidente do BC; e Ilan Goldfajn, economista-chefe do Itaú Unibanco.
Pastore observa que a recessão no Brasil foi curta, de apenas dois trimestres, comparada a quatro em países como Estados Unidos, Alemanha e França. Goldfajn nota que há os países que estão saindo da recessão no segundo trimestre e os que estão saindo no terceiro - o Brasil está entre os primeiros, com várias nações asiáticas. “Mesmo no primeiro trimestre, se olhar mês contra mês, há números fortes de crescimento no Brasil”, acrescenta.
A beleza do meu ipê amarelo

Este ipê amarelo é meu vizinho. Fica em frente da janela de minha sala, e no ano passado me decepcionou. As flores não apareceram, como na primavera anterior. Até fiz uma postagem no blog, exibindo minha tristeza.
Agora, ainda no inverno, elas estão ali, mesmo que as folhas verdes ainda não tenham surgido. E, dentro de um mês, ele estará ainda mais lindo.
Atacantes reconhecidos, garantia de gols?
A postagem começa com um título provocativo. Afinal, muitos times do Brasileirão tem nos plantéis goleadores como Ronaldo, Adriano, Diego Tardelli, Obina, Marcelinho Paraíba Kléber Pereira e outros. No entanto, os ataques mais positivos estão com o Barueri (42 gols), Inter e Grêmio (ambos com 40). Se olharmos na tabela de goleadores, o primeiro tem o Val Baiano, com 11 gols, o Inter conta com Alecsandro com 10 e o Grêmio com o Jonas, com o mesmo número. Nenhum é lembrado para a seleção brasileira. Sinal de que o coletivo é mais forte e mais jogadores do mesmo time têm comparecido no placar.
Torço pelo Inter sempre

A partida do Inter contra o Goiás, ontem, trouxe muitas lições. Gostei da goleada de 4 x 0 - poderia ter sido mais - porque o time estava muito desfalcado e improvisado e jogaria com um time dito como certinho. Desde o início, houve inversão de expectativa. O time de Tite, que os comentaristas criticaram antes do jogo, foi para cima e contou com o ímpeto de jogadores como Giuliano e, expecialmente, Marquinhos. Foi o nome da noite. Não apenas pelo belo gol, mas pelas avançadas e assistências. O guri de 19 estava sendo preparado para entrar, mas não agora. Por força da necessidade, foi à campo e não comprometeu. Pelo contrário, foi ovacionado pelo mais de 30 mil colorados - entre eles, eu - que estavam no Beira-Rio. E muito mais gente jogou bem ontem. O trio à frente de Lauro foi perfeito, os alas Danilo e Keber cumpriram seu papeis e Magrão vou a ser o leão de antes. Desnecessário falar de Guiñazu.

Além da vitória maiúscula, gostei do tratamento dado a Fernandão. Ele entrou com o time do Goiás e, por consequência, foi vaiado. Depois, um coro puxou "uhuhu, terror, Fernandão é matador". Foi só isso. Afinal, o time do coração de todos os colorados é o Inter. O Fernandão deve ser venerado como ídolo do passado, como foram Falcão, Figueroa, Claudiomiro, Manga, Carpegianni, Valdomiro e outros. Tanto que, aos 12 minutos de jogo, a torcida vibrou quando o seu ídolo entrou forte em Magrão e foi expulso (foto acima). Na sua saída, aquele hite em sua homenagem foi cantado com mais força. Era ironia, e Fernandão saiu de cabeça baixa.
Gostei, tudo ficou no seu lugar.
domingo, 30 de agosto de 2009
Dia para curtir o inverno quente em Porto Alegre

Domingo, 30 de agosto de 2009. É inverno pelo calendário, mas no Parque da Redenção, em Porto Alegre, os termômetros marcam 28ºC. O veranico permite que eu e centenas de pessoas possamos usufruir do ambiente, que começa pela "lagarteada" das tartarugas que habitam o lago. Em grupo ou isoladas, elas saem da água e aproveitam o sol, como vocês podem ver nesta e nas demais fotos que cliquei.


A moça gaúcha, como denuncia a cuia à mão, se bronzeia em frente à fonte d´água. As outras garotas se esbaldam no banco, aproveitando o sol que permanecerá forte pelo menos até amanhã.


O "homem-orquestra" desfilou pelo parque com inúmeros instrumentos, arrecadando trocados das pessoas que paravam para apreciar o inusitado.

O andarilho encontra uma sombra para fazer algo que lhe vem à alma: a leitura de uma livro.

O tronco de uma árvore morta ou depredada serve de moldura para a beleza das árvores e flores à frente.

sábado, 29 de agosto de 2009
Manifestantes protestam contra programa da Globo que agride animais

É oportuna e necessária a manifestação da população contra programações midiáticas que julga inadequadas. Ontem, um grupo de pessoas que luta pelos direitos dos animais protestou contra o programa No Limite, em frente ao prédio da Rede Globo de Televisão, em São Paulo. O motivo: cenas onde os participantes do reality aparecem comendo animais vivos e matando bichos não agradaram aos manifestantes.
Não vejo o programa por considerá-lo um desperdício, mas fui motivado pelos protestos e espiei as cenas no You Tube. São deprimentes. Haverá ainda protestos no Rio de Janeiro, no Espírito Santo e no Rio Grande do Sul.
O grupo, que costuma organizar manifestações pela internet por intermédio do site Ativismo.com, ainda reclama do incentivo que a emissora dá a rodeios. Tem o meu apoio.
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Um tiro, muitos gatilhos
Por Ayrton Centeno (retirado do blog RS Urgente)
O tiro que partiu da boca da espingarda 12 rumo ao corpo do sem terra Élton Brum da Silva foi disparado muito antes da manhã triste de inverno no coração da Campanha gaúcha. A bala começou a voar em tempos pretéritos, antes até do também triste governo de Yeda Crusius ser inaugurado com a governadora desfraldando invertida a bandeira do Rio Grande do Sul na sacada do Palácio Piratini. E o lema estampado no brasão “Liberdade, Igualdade, Humanidade”, que vai beber na fonte da Revolução Francesa e dos direitos fundamentais do homem, ficou de cabeça para baixo. Era um mau presságio.

Foto: Eduardo Seidl
O tiro com sua bala vem viajando, na verdade, desde décadas mas apressou-se nos últimos anos. Seu apetite tornou-se mais urgente. A nomeação de um militar com o perfil psicológico do coronel Paulo Roberto Mendes para o comando da Brigada Militar garantiu-lhe um impulso extra. Esta figura extemporânea aportou no governo – curiosamente de um partido que se diz social e democrata – um duplo ódio às manifestações da sociedade na democracia. Tudo bem, as palavras são, com freqüência, um biombo atrás do qual se perpetram os crimes mais hediondos contra o seu sentido original e a social-democracia em questão é somente uma alegoria no nosso carnaval político, a comissão de frente da direita no Brasil. Mas, convenhamos, seria uma demonstração de elegância protocolar que, ao menos, as aparências fossem mantidas. Nada disso. Sob a égide do PSDB, a bala passou a voar mais celeremente em busca do seu alimento.
O tiro aligeirou-se mas ainda zanzava a procura de seu alvo. Durante seu reinado, Mendes, o Bravo, destruiu acampamentos e seus soldados não menos bravamente despejaram terra nas panelas de comida que alimentariam homens, mulheres e crianças. Fez sangrar manifestantes, do campo e da cidade, até ser despachado para uma sinecura no Tribunal Militar do Estado, uma instituição fora de tempo e lugar, altamente merecedora do oficial de notável saber jurídico que passou a integrá-la.
O tiro que tanto espaço percorrera para saciar sua fome achou, enfim, seu repasto na dia 21 de agosto, ao se encontrar com Élton. Mendes partira mas outro coronel, Lauro Binsfield, ficou na linha de frente da repressão. Denunciado à Organização dos Estados Americanos (OEA) por violação dos direitos humanos, foi mantido, mesmo assim, à testa das operações de guerra da BM no campo.
O tiro, peculiarmente, não foi deflagrado por apenas uma arma. Ele cumpriu seu fado sinistro porque muitos dedos apertaram muitos gatilhos. É ilusório pensar que o disparo só pertence a quem apontou a espingarda para desferí-lo.
O tiro não surgiu necessariamente como tiro. Nasceu, por exemplo, do entendimento de que a questão social é um caso de polícia e assim tem que ser tratada. Nasceu de uma caneta correndo sua tinta sobre o decreto de uma nomeação.
O tiro também partiu dos microfones, dos teclados, dos teleprompters. Da voz do dono e dos aquários. Brotou de uma ação ou mesmo de uma omissão. Na mídia, são muitos os dedos e os gatilhos que foram apertados. Uma imprensa para a qual a democracia não fosse somente uma palavra-biombo questionaria, por exemplo, a entrega do bastão do aparelho repressor a alguém desprovido das mínimas condições para empunhá-lo. Em vez disso, o que se viu foi um constrangedor capachismo dedicado à criação de mitologias reacionárias para afagar os sentimentos mais mesquinhos da classe média. Mas há torpezas piores. O fuzilamento sumário do MST nas manchetes, matérias, fotos, editoriais, artigos construiu um rancor belicoso no imaginário social contra famílias que reivindicam um pedaço de terra. E ocultou que os países importantes do mundo realizaram sua reforma agrária ainda no século 19 ou nos meados do século passado, medida que as elites brasileiras, até recorrendo ao golpe como aconteceu em 1964, impediram desde sempre.
O tiro viajou como outros viajaram no passado. Um dos filmes mais odiosos jamais feitos, O Eterno Judeu, de Franz Hippler, estreou em 1940, em Berlim, perante uma platéia sofisticada: artistas, cientistas, damas da sociedade e a fina flor do partido nazista. Na montagem alternam-se as cenas dos judeus, mostrados como preguiçosos, sujos e indignos, com moscas numa parede. É preciso convencer as pessoas de que aquilo é uma praga e precisa ser exterminada – mais tarde, um pesticida, o Ziklon B, será empregado na solução final. A arte de Hippler prepara o holocausto. Alguém dirá: mas esta é uma comparação extremada, vivemos em uma democracia! Sim, é verdade, apesar do coronel Binsfield. Mas não se pretende aqui, supor equivalentes a época, as partes, o tamanho da violência. O interesse está no processo. Quando a intenção é destruir o adversário – e isto se faz de diversas formas, como ao superexpor seus erros e/ou sonegar suas virtudes, usando do poder devastador dos conglomerados de mídia — o modus operandi é similar., Se o objetivo final, conscientemente ou não, é negar a humanidade do outro, tudo é possível. Porque o outro, então, está fora da proteção do arcabouço jurídico. Não é gente. E o passo seguinte pode ser sua eliminação, física inclusive.
Outros tiros continuam viajando para encontrar suas presas. E muitos outros irão se juntar a eles. Aquele que se refestelou na carne e no sangue de Élton, 44 anos, dois filhos, deixou de viajar. Nas redações, muitas mãos têm resíduos de pólvora.
O tiro que partiu da boca da espingarda 12 rumo ao corpo do sem terra Élton Brum da Silva foi disparado muito antes da manhã triste de inverno no coração da Campanha gaúcha. A bala começou a voar em tempos pretéritos, antes até do também triste governo de Yeda Crusius ser inaugurado com a governadora desfraldando invertida a bandeira do Rio Grande do Sul na sacada do Palácio Piratini. E o lema estampado no brasão “Liberdade, Igualdade, Humanidade”, que vai beber na fonte da Revolução Francesa e dos direitos fundamentais do homem, ficou de cabeça para baixo. Era um mau presságio.

Foto: Eduardo Seidl
O tiro com sua bala vem viajando, na verdade, desde décadas mas apressou-se nos últimos anos. Seu apetite tornou-se mais urgente. A nomeação de um militar com o perfil psicológico do coronel Paulo Roberto Mendes para o comando da Brigada Militar garantiu-lhe um impulso extra. Esta figura extemporânea aportou no governo – curiosamente de um partido que se diz social e democrata – um duplo ódio às manifestações da sociedade na democracia. Tudo bem, as palavras são, com freqüência, um biombo atrás do qual se perpetram os crimes mais hediondos contra o seu sentido original e a social-democracia em questão é somente uma alegoria no nosso carnaval político, a comissão de frente da direita no Brasil. Mas, convenhamos, seria uma demonstração de elegância protocolar que, ao menos, as aparências fossem mantidas. Nada disso. Sob a égide do PSDB, a bala passou a voar mais celeremente em busca do seu alimento.
O tiro aligeirou-se mas ainda zanzava a procura de seu alvo. Durante seu reinado, Mendes, o Bravo, destruiu acampamentos e seus soldados não menos bravamente despejaram terra nas panelas de comida que alimentariam homens, mulheres e crianças. Fez sangrar manifestantes, do campo e da cidade, até ser despachado para uma sinecura no Tribunal Militar do Estado, uma instituição fora de tempo e lugar, altamente merecedora do oficial de notável saber jurídico que passou a integrá-la.
O tiro que tanto espaço percorrera para saciar sua fome achou, enfim, seu repasto na dia 21 de agosto, ao se encontrar com Élton. Mendes partira mas outro coronel, Lauro Binsfield, ficou na linha de frente da repressão. Denunciado à Organização dos Estados Americanos (OEA) por violação dos direitos humanos, foi mantido, mesmo assim, à testa das operações de guerra da BM no campo.
O tiro, peculiarmente, não foi deflagrado por apenas uma arma. Ele cumpriu seu fado sinistro porque muitos dedos apertaram muitos gatilhos. É ilusório pensar que o disparo só pertence a quem apontou a espingarda para desferí-lo.
O tiro não surgiu necessariamente como tiro. Nasceu, por exemplo, do entendimento de que a questão social é um caso de polícia e assim tem que ser tratada. Nasceu de uma caneta correndo sua tinta sobre o decreto de uma nomeação.
O tiro também partiu dos microfones, dos teclados, dos teleprompters. Da voz do dono e dos aquários. Brotou de uma ação ou mesmo de uma omissão. Na mídia, são muitos os dedos e os gatilhos que foram apertados. Uma imprensa para a qual a democracia não fosse somente uma palavra-biombo questionaria, por exemplo, a entrega do bastão do aparelho repressor a alguém desprovido das mínimas condições para empunhá-lo. Em vez disso, o que se viu foi um constrangedor capachismo dedicado à criação de mitologias reacionárias para afagar os sentimentos mais mesquinhos da classe média. Mas há torpezas piores. O fuzilamento sumário do MST nas manchetes, matérias, fotos, editoriais, artigos construiu um rancor belicoso no imaginário social contra famílias que reivindicam um pedaço de terra. E ocultou que os países importantes do mundo realizaram sua reforma agrária ainda no século 19 ou nos meados do século passado, medida que as elites brasileiras, até recorrendo ao golpe como aconteceu em 1964, impediram desde sempre.
O tiro viajou como outros viajaram no passado. Um dos filmes mais odiosos jamais feitos, O Eterno Judeu, de Franz Hippler, estreou em 1940, em Berlim, perante uma platéia sofisticada: artistas, cientistas, damas da sociedade e a fina flor do partido nazista. Na montagem alternam-se as cenas dos judeus, mostrados como preguiçosos, sujos e indignos, com moscas numa parede. É preciso convencer as pessoas de que aquilo é uma praga e precisa ser exterminada – mais tarde, um pesticida, o Ziklon B, será empregado na solução final. A arte de Hippler prepara o holocausto. Alguém dirá: mas esta é uma comparação extremada, vivemos em uma democracia! Sim, é verdade, apesar do coronel Binsfield. Mas não se pretende aqui, supor equivalentes a época, as partes, o tamanho da violência. O interesse está no processo. Quando a intenção é destruir o adversário – e isto se faz de diversas formas, como ao superexpor seus erros e/ou sonegar suas virtudes, usando do poder devastador dos conglomerados de mídia — o modus operandi é similar., Se o objetivo final, conscientemente ou não, é negar a humanidade do outro, tudo é possível. Porque o outro, então, está fora da proteção do arcabouço jurídico. Não é gente. E o passo seguinte pode ser sua eliminação, física inclusive.
Outros tiros continuam viajando para encontrar suas presas. E muitos outros irão se juntar a eles. Aquele que se refestelou na carne e no sangue de Élton, 44 anos, dois filhos, deixou de viajar. Nas redações, muitas mãos têm resíduos de pólvora.
Saber perdoar
1.Perdoar é saber curar-se sem quebrar, é ser suficientemente forte para suportar o peso do sofrimento e ter capacidade de recuperar. Aprende a perdoar!
2.A vida nunca é perfeita e muitas vezes é bastante injusta. Aprende a perdoar as falhas da vida que são inevitáveis.
3.Perdoa a ti próprio tudo aquilo que te arrependes de ter feito; por não teres conseguido aquilo que desejavas.
4.O perdão a ti próprio tonifica a tua alma, afastando para muito longe o fantasma da culpa e da vergonha. Depois de aprenderes a perdoar os próprios erros, nascerá em ti a capacidade de perdoar os outros.
5.Tens todo o direito de te sentires triste, ressentido e magoado, ao seres traído por alguém. Compreende, aceita e expressa os teus sentimentos. Verás que se os esconderes de ti mesmo eles acabarão por se manifestar noutro lugar e noutra altura.
6.Enfrenta aqueles que te magoam; diz-lhes tudo aquilo que sentes. Quando isso não for possível ou te fizer sofrer a ti mesmo ou a alguém, mesmo assim não deixes de tomar posição, ainda que seja só em pensamento.
7.Perdoar não significa pactuar com abusos futuros ou continuar uma relação destrutiva. Estabelece limites, determinado e mostrando claramente aos outros o que para ti é aceitável. Mostra que todos somos responsáveis pelas nossas acções.
8.A justiça pode melhorar o que está errado, mas o perdão cura a ferida. Tenta conseguir o perdão para além da justiça.
9.Por vezes as pessoas magoam-te porque, tal como tu, estão a aprender a crescer. Perdoa as suas imperfeições, a sua fraqueza humana.
10. Ao recusares perdoar os outros continuas a alimentar a mágoa existente dentro de ti. A tua falta de capacidade em perdoar fará com que te feches sobre ti mesmo. Em vez disso, procura abrir-te aos outros e verás que também em ti há um coração que sabe perdoar.
11. Tenta compreender a razão pela qual não foste capaz de perdoar. Se guardares dentro de ti todos esses fantasmas do passado, acabarás por desperdiçar a energia que poderias ter utilizado para valorizar o mais importante de tudo – a vida.
12. As vítimas são pessoas indefesas perante o ofensor. Se mostrares piedade perante aqueles que te ofendem verás como o jogo se inverte e passas tu a ter o controlo da situação. Perdoar também é ganhar.
13. Aprende a perdoar é sempre possível, mesmo em situações muito ofensivas, ou a alguém que julgues não merecer o teu perdão. Essa é a maior prova de bondade que o Criador depositou em ti, desde o primeiro momento do teu ser.
14. Perdoar é realmente o único remédio para a dor causada pelo comportamento de alguém. Só tu podes fazer a melhor escolha – saber perdoar.
15. Pensa no perdão como uma grandiosa capacidade de sobrevivência. Saber perdoar ajudar-te-á a encontrar um caminho alternativo a maldade, à falta de compreensão à mágoa, ao ressentimento e ao ódio.
16. Se tiveres dificuldade em perdoar os teus pais por algo de errado ou injusto que eles tenham feito, lembra-te de uma coisa: Aquilo que são hoje é, em boa parte, resultado da educação que tiveram por parte dos seus pais, que por sua vez também foram influenciados pelo modo como os seus pais os educaram, e assim sucessivamente...
17. Nunca penses em esquecer uma ofensa. Por vezes isso é completamente impossível – e em alguns momentos nem sequer o desejamos verdadeiramente. Portanto, procura continuar o teu caminho, transformando, aos poucos, em perdão, uma má recordação do passado.
18. Faz com que o teu perdão seja o catalizador de uma reacção em cadeia muito saudável. Perdoar “desinfecta” a ferida criada, permitindo a sua cura rapidamente. A energia que daí resulta é tão benefica que te ajudará a crescer.
19. Por mais amor que exista, numa relação há sempre momentos de sofrimento e tristeza. Mas todas as feridas de amor podem ser curadas com o simples perdão daqueles que se amam.
20. Não há ofensa nenhuma que seja imperdoável – a não ser que o teu coração decida que isso aconteça. Utiliza a tua força para nunca seres injusto, dando sempre mais uma oportunidade àqueles que te magoaram.
21. Quando sentires que é difícil perdoar, lembra-te de algum momento em que tu próprio quiseste ser perdoado por alguém. Dá aos outros tudo aquilo que desejas para ti.
22. Saber perdoar requer um treino muito intenso e bastante paciência. Começa por perdoar pequenos erros e depois vai progredindo, tentando perdoar outros um pouco maiores.
23. Saber perdoar requer uma aprendizagem que dura toda a vida. Vai perdoando sempre – mesmo os erros que outrora já tinhas perdoado.
24. O perdão pode parecer-te por vezes inútil, principalmente quando não consegues ver quaisqueres resultados. No entanto sarar as feridas e crescer em harmonia com os outros são coisas que, como o vinho, necessitam de algum tempo para amadurecer e ganhar força – e não como aquele puré de batata instantâneo. Dá tempo ao tempo para que o perdão se fortaleça no teu coração.
25. Se não deixares, ninguém consegue fazer-te sentir mal. És tu que tens de escolher entre guardar ressentimento e mágoa ou mostrar aos outros a razão por que erraram perdoando-lhes. Tens que ser tu o responsável pelos teus sentimentos. Mostra a todos como és forte.
26. Nunca conseguirás ensinar nada a ninguém se fores o primeiro a mostrar má vontade. Essa atitude só te fará mudar a ti mesmo – e para pior.
27. Pergunta a ti mesmo: quando digo que “não posso perdoar” é o mesmo que dizer que “nunca te perdoarei”? Quando reflectires, aceita toda a grandeza de Deus e deixa que o teu coração siga por esse caminho – o do amor.
28. É preciso muita coragem para conseguires perdoar. Mas, se procurares bem fundo dentro de ti vais ver que encontrarás toda a força de que necessitas para perdoar.
29. Se permitires, vais ver que perdoar abrir-te-à a porta da reconciliação. Aquele que hoje te magoa poderá um dia ser teu amigo.
30. Aceita a ideia de ser possível reconstruir uma relação. As ofensas do passado podem ser destruídas e enterradas definitivamente, e verás como, daquilo que parece um vazio pode nascer algo muito grande e melhor.
31. Nunca imponhas condições para perdoar alguém, pois caso contrário, a tua paz interior dependerá sempre da decisão, que a pessoa que te magoou possa tomar. Só tu podes escolher o melhor.
32. Quando alguém não te perdoa, não pagues com a mesma moeda. Com isso estarias a enredar-te nas mesmas correntes que o prendem. Liberta-te perdoa!
33. Para que te seja mais fácil perdoar o outro, imagina-o completamente envolto pela luz de Deus. Pensa como seria se tu próprio entrasses nessa luz e ambos pudessem sentir a presença reconciliadora de Deus.
34. Perdoa, mesmo que não te tenham pedido desculpa ou reparado o dano que causaram. Pois se o teu perdão depende de sentires que foi feita justiça, arriscares-te-ás a viver para sempre com o amargo sentimento de culpa devido a não teres deixado resolver o problema; ou a viver para sempre em função das acções dos outros.
35. Perdoar não é só um bem que podes fazer aos outros. É algo de muito bom para ti! Procura enriquecer-te com a dádiva que é saber perdoar os erros dos outros.
2.A vida nunca é perfeita e muitas vezes é bastante injusta. Aprende a perdoar as falhas da vida que são inevitáveis.
3.Perdoa a ti próprio tudo aquilo que te arrependes de ter feito; por não teres conseguido aquilo que desejavas.
4.O perdão a ti próprio tonifica a tua alma, afastando para muito longe o fantasma da culpa e da vergonha. Depois de aprenderes a perdoar os próprios erros, nascerá em ti a capacidade de perdoar os outros.
5.Tens todo o direito de te sentires triste, ressentido e magoado, ao seres traído por alguém. Compreende, aceita e expressa os teus sentimentos. Verás que se os esconderes de ti mesmo eles acabarão por se manifestar noutro lugar e noutra altura.
6.Enfrenta aqueles que te magoam; diz-lhes tudo aquilo que sentes. Quando isso não for possível ou te fizer sofrer a ti mesmo ou a alguém, mesmo assim não deixes de tomar posição, ainda que seja só em pensamento.
7.Perdoar não significa pactuar com abusos futuros ou continuar uma relação destrutiva. Estabelece limites, determinado e mostrando claramente aos outros o que para ti é aceitável. Mostra que todos somos responsáveis pelas nossas acções.
8.A justiça pode melhorar o que está errado, mas o perdão cura a ferida. Tenta conseguir o perdão para além da justiça.
9.Por vezes as pessoas magoam-te porque, tal como tu, estão a aprender a crescer. Perdoa as suas imperfeições, a sua fraqueza humana.
10. Ao recusares perdoar os outros continuas a alimentar a mágoa existente dentro de ti. A tua falta de capacidade em perdoar fará com que te feches sobre ti mesmo. Em vez disso, procura abrir-te aos outros e verás que também em ti há um coração que sabe perdoar.
11. Tenta compreender a razão pela qual não foste capaz de perdoar. Se guardares dentro de ti todos esses fantasmas do passado, acabarás por desperdiçar a energia que poderias ter utilizado para valorizar o mais importante de tudo – a vida.
12. As vítimas são pessoas indefesas perante o ofensor. Se mostrares piedade perante aqueles que te ofendem verás como o jogo se inverte e passas tu a ter o controlo da situação. Perdoar também é ganhar.
13. Aprende a perdoar é sempre possível, mesmo em situações muito ofensivas, ou a alguém que julgues não merecer o teu perdão. Essa é a maior prova de bondade que o Criador depositou em ti, desde o primeiro momento do teu ser.
14. Perdoar é realmente o único remédio para a dor causada pelo comportamento de alguém. Só tu podes fazer a melhor escolha – saber perdoar.
15. Pensa no perdão como uma grandiosa capacidade de sobrevivência. Saber perdoar ajudar-te-á a encontrar um caminho alternativo a maldade, à falta de compreensão à mágoa, ao ressentimento e ao ódio.
16. Se tiveres dificuldade em perdoar os teus pais por algo de errado ou injusto que eles tenham feito, lembra-te de uma coisa: Aquilo que são hoje é, em boa parte, resultado da educação que tiveram por parte dos seus pais, que por sua vez também foram influenciados pelo modo como os seus pais os educaram, e assim sucessivamente...
17. Nunca penses em esquecer uma ofensa. Por vezes isso é completamente impossível – e em alguns momentos nem sequer o desejamos verdadeiramente. Portanto, procura continuar o teu caminho, transformando, aos poucos, em perdão, uma má recordação do passado.
18. Faz com que o teu perdão seja o catalizador de uma reacção em cadeia muito saudável. Perdoar “desinfecta” a ferida criada, permitindo a sua cura rapidamente. A energia que daí resulta é tão benefica que te ajudará a crescer.
19. Por mais amor que exista, numa relação há sempre momentos de sofrimento e tristeza. Mas todas as feridas de amor podem ser curadas com o simples perdão daqueles que se amam.
20. Não há ofensa nenhuma que seja imperdoável – a não ser que o teu coração decida que isso aconteça. Utiliza a tua força para nunca seres injusto, dando sempre mais uma oportunidade àqueles que te magoaram.
21. Quando sentires que é difícil perdoar, lembra-te de algum momento em que tu próprio quiseste ser perdoado por alguém. Dá aos outros tudo aquilo que desejas para ti.
22. Saber perdoar requer um treino muito intenso e bastante paciência. Começa por perdoar pequenos erros e depois vai progredindo, tentando perdoar outros um pouco maiores.
23. Saber perdoar requer uma aprendizagem que dura toda a vida. Vai perdoando sempre – mesmo os erros que outrora já tinhas perdoado.
24. O perdão pode parecer-te por vezes inútil, principalmente quando não consegues ver quaisqueres resultados. No entanto sarar as feridas e crescer em harmonia com os outros são coisas que, como o vinho, necessitam de algum tempo para amadurecer e ganhar força – e não como aquele puré de batata instantâneo. Dá tempo ao tempo para que o perdão se fortaleça no teu coração.
25. Se não deixares, ninguém consegue fazer-te sentir mal. És tu que tens de escolher entre guardar ressentimento e mágoa ou mostrar aos outros a razão por que erraram perdoando-lhes. Tens que ser tu o responsável pelos teus sentimentos. Mostra a todos como és forte.
26. Nunca conseguirás ensinar nada a ninguém se fores o primeiro a mostrar má vontade. Essa atitude só te fará mudar a ti mesmo – e para pior.
27. Pergunta a ti mesmo: quando digo que “não posso perdoar” é o mesmo que dizer que “nunca te perdoarei”? Quando reflectires, aceita toda a grandeza de Deus e deixa que o teu coração siga por esse caminho – o do amor.
28. É preciso muita coragem para conseguires perdoar. Mas, se procurares bem fundo dentro de ti vais ver que encontrarás toda a força de que necessitas para perdoar.
29. Se permitires, vais ver que perdoar abrir-te-à a porta da reconciliação. Aquele que hoje te magoa poderá um dia ser teu amigo.
30. Aceita a ideia de ser possível reconstruir uma relação. As ofensas do passado podem ser destruídas e enterradas definitivamente, e verás como, daquilo que parece um vazio pode nascer algo muito grande e melhor.
31. Nunca imponhas condições para perdoar alguém, pois caso contrário, a tua paz interior dependerá sempre da decisão, que a pessoa que te magoou possa tomar. Só tu podes escolher o melhor.
32. Quando alguém não te perdoa, não pagues com a mesma moeda. Com isso estarias a enredar-te nas mesmas correntes que o prendem. Liberta-te perdoa!
33. Para que te seja mais fácil perdoar o outro, imagina-o completamente envolto pela luz de Deus. Pensa como seria se tu próprio entrasses nessa luz e ambos pudessem sentir a presença reconciliadora de Deus.
34. Perdoa, mesmo que não te tenham pedido desculpa ou reparado o dano que causaram. Pois se o teu perdão depende de sentires que foi feita justiça, arriscares-te-ás a viver para sempre com o amargo sentimento de culpa devido a não teres deixado resolver o problema; ou a viver para sempre em função das acções dos outros.
35. Perdoar não é só um bem que podes fazer aos outros. É algo de muito bom para ti! Procura enriquecer-te com a dádiva que é saber perdoar os erros dos outros.
Aposentados reagem
Ontem, postei um comentário com críticas ao acordo do governo federal e das centrais sindicais para reajuste das aposentadorias e para o fim (ilusório) do fator previdenciário. Pois hoje a Confederação Brasileira dos Aposentados e Pensionistas (Cobap) reage, dizendo que considera pouco o reajuste proposto e apoia os projetos em tramitação no Congresso. É lamentável que parlamentares da base governistas tenham alijado a entidade dos aposentados da discussão e coloquem a decisão como fato consumado. Até o combativo senador Paulo Paim parece estar sendo convencido que é melhor uma migalha do que nada.
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
Aposentados: acordo é uma falácia
O dito acordo entre o governo federal, as centrais sindicais e as entidades dos aposentados é uma falácia. Troca-se seis por meia dúzia. Quem ganha mais de um salário mínimo, terá aumento real, mas não recomposição de perdas anteriores.
O pior é a questão do fator previdenciário, que deixará de existir. Mas, em seu lugar, entra a tal fórmula 85/95, que é pior ou igual ao fator. Ou seja, a partir do acordo e da votação no Congresso, só se aposenta com o valor integral a mulher que chegar a 85 na soma entre o tempo de serviço e a idade. Para o homens, este equação chega a 95. Ou seja, quem começou a trabalhar cedo - caso da população mais pobre - terá que labutar muito mais para equilibrar o novo ganho ao salário que tinha quando estava na ativa.
Pura enrolação, que os aposentados estão aceitando porque haverá uma pequena reposição no reajuste anual.
O pior é a questão do fator previdenciário, que deixará de existir. Mas, em seu lugar, entra a tal fórmula 85/95, que é pior ou igual ao fator. Ou seja, a partir do acordo e da votação no Congresso, só se aposenta com o valor integral a mulher que chegar a 85 na soma entre o tempo de serviço e a idade. Para o homens, este equação chega a 95. Ou seja, quem começou a trabalhar cedo - caso da população mais pobre - terá que labutar muito mais para equilibrar o novo ganho ao salário que tinha quando estava na ativa.
Pura enrolação, que os aposentados estão aceitando porque haverá uma pequena reposição no reajuste anual.
As baleias de Garopaba

O jornalista e amigo Sérgio Saraiva é um privilegiado. Morador de Garopaba, não perde a chance de fotografar o espetáculo proporcionado pela baleias francas nesta época do ano. Nos belos flagrantes exibidos nesta postagem, a mãe emerge da água seguida do filhote na praia do Siriú. Saraiva postou as imagens em seu blog e no Orkut, para deleite de amigos. E recebeu a seguinte mensagem de Karina Grogh, maior autoridade em baleia franca no Brasil:
"Lindo momento... Natural, do ponto de vista das baleias, mas sem dúvida impressionante aos nossos olhos!!! Nestes meus 13 anos de dedicação às francas foram poucas as oportunidades que tive de testemunhar momentos como esse, e nunca consegui fotografar! Sua foto, para SC, é inédita! São momentos raros e de certa forma íntimos como esse, que temos o privilégio de observar nesse período tão importante que as francas passam aqui na nossa costa, e que temos trabalhado para garantir que sejam para sempre!!"

terça-feira, 25 de agosto de 2009
Polícia Federal não acha escuta no STF propalada por Veja
Leiam esta para entender certas coisas que acontecem somente no Brasil. Depois de acusações da oposição e da reação truculenta do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), perícias realizadas pela Polícia Federal excluem possibilidade de grampos contra Gilmar Mendes e o senador de Goiás, Demóstenes Torres (DEM). Alguém duvida de armação? Eu não!
Vermelho.org
A Polícia Federal vai encerrar nos próximos dias o inquérito que apura os grampos em torno do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, e do senador Demóstenes Torres (DEM-GO), propalado pela revista da família Civita, a Veja.
Depois de um ano de investigações, a PF tirou suas conclusões: não houve grampo. O inquérito, aberto em agosto do ano passado, está correndo em segredo de Justiça, mas fontes oficiais confirmam que nenhuma das perícias detectou a existência de escutas telefônicas no STF, nem no Senado.
Porém, a apuração deve mostrar o autor de uma suposta transcrição — cuja origem não estaria em escutas telefônicas — divulgada pela imprensa. O episódio por pouco não causou uma ruptura entre o Executivo e o Judiciário. “O próprio presidente Lula deve ser chamado às falas”, vociferou Mendes, à época. O grampo foi atribuído pela mídia golpista à Agência Brasileira de Inteligência (Abin), na época dirigida pelo delegado Paulo Lacerda, que também havia sido diretor-geral da PF.
E agora Gilmar e Demóstenes, ávidos por aparecerem a custo de denúncias infundadas?
Vermelho.org
A Polícia Federal vai encerrar nos próximos dias o inquérito que apura os grampos em torno do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, e do senador Demóstenes Torres (DEM-GO), propalado pela revista da família Civita, a Veja.
Depois de um ano de investigações, a PF tirou suas conclusões: não houve grampo. O inquérito, aberto em agosto do ano passado, está correndo em segredo de Justiça, mas fontes oficiais confirmam que nenhuma das perícias detectou a existência de escutas telefônicas no STF, nem no Senado.
Porém, a apuração deve mostrar o autor de uma suposta transcrição — cuja origem não estaria em escutas telefônicas — divulgada pela imprensa. O episódio por pouco não causou uma ruptura entre o Executivo e o Judiciário. “O próprio presidente Lula deve ser chamado às falas”, vociferou Mendes, à época. O grampo foi atribuído pela mídia golpista à Agência Brasileira de Inteligência (Abin), na época dirigida pelo delegado Paulo Lacerda, que também havia sido diretor-geral da PF.
E agora Gilmar e Demóstenes, ávidos por aparecerem a custo de denúncias infundadas?
domingo, 23 de agosto de 2009
Porto Alegre venceu. Sem espigões residenciais no Pontal do Estaleiro
O resultado da consulta pública sobre o destino da área do Pontal do Estaleiro garante uma vitória para a população de Porto Alegre. Mais de 80% dos votantes disseram que não querem espigões residenciais na orla do Guaíba, destinada à preservação ambiental.
Os números:
Votantes: 22.629
Válidos: 22.574
Nulos: 22
Brancos: 23
NÃO: 18.212 votos - 80,67% dos votos válidos
Sim: 4.362 votos - 19,33%
Agora, vamos lutar para os prédios comerciais não sejam erguidos, conforme foi aprovado pela Câmara Municipal de Porto Alegre.
Os números:
Votantes: 22.629
Válidos: 22.574
Nulos: 22
Brancos: 23
NÃO: 18.212 votos - 80,67% dos votos válidos
Sim: 4.362 votos - 19,33%
Agora, vamos lutar para os prédios comerciais não sejam erguidos, conforme foi aprovado pela Câmara Municipal de Porto Alegre.
Voto do povo é soberano
Com mais de 50% dos votos apurados, a consulta popular sobre a contrução de edifícios na área do Estaleiro Só, na orla do Guaíba, em Porto Alegre, aponta o "não" como o possível vencedor. Cerca de 10 mil pessoas não querem espigões no local, contra 2.537 a favor dos residenciais. É a vitória do povo ante o conluio de parte dos vereadores com um grupo empresarial.
Lamentavelmente, a edificação de construções comerciais já tinha sido aprovada na Câmara Municipal. Mas as entidades que lutam pela preservação vão pressionar para que a lei seja modificada. A consulta popular é avalista da posição da maioria da população.
Lamentavelmente, a edificação de construções comerciais já tinha sido aprovada na Câmara Municipal. Mas as entidades que lutam pela preservação vão pressionar para que a lei seja modificada. A consulta popular é avalista da posição da maioria da população.
sábado, 22 de agosto de 2009
Covardia...

As fotos são do corpo do trabalhador sem-terra Elton Brum da Silva, morto na manhã desta sexta-feira durante despejo da Brigada Militar na Fazenda Southall, em São Gabriel (RS). As imagens mostram nitidamente que o agricultor foi alvejado pelas costas. Não é preciso dizer mais nada...E protestar!

Se foi mesmo um "confronto" ou "conflito", como a grande imprensa está chamando, porque os brigadianosna a cavalo estão, na foto abaixo, com a proteção do capacete levantada?

Reparem nesta foto o brigadiano com uma espingarda calibre 12. Isso é confronto ou luta onde um lado só tinha as armas?

Juventude x velhice
Muitas vezes a juventude é repreendida por acreditar que o mundo começa com ela.
Mas a velhice acredita ainda mais frequentemente que o mundo termina com ela.
O que é pior?
Friedrich
Mas a velhice acredita ainda mais frequentemente que o mundo termina com ela.
O que é pior?
Friedrich
Inverno com flores
Grande mídia não informa, mas interpreta a morte do sem-terra pela polícia
Os movimentos sociais, criminalizados à exaustão pelos veículos da grande mídia, não se surpreendem com as manchetes dos jornais de hoje no Rio Grande do Sul. A morte covarde do sem-terra Elton Brum por integrantes da Brigada Militar é traduzida em títulos como "MST ganha seu mártir" ou "Um mártir para o MST". É como se os integrantes do movimento tivessem exposto o trabalhador rural ao alcance da espingarda do policial para obtenção de uma vitória política. Não adianta as matérias, as colunas e até editoriais condenarem o uso da força. O que importa é que os títulos já são interpretativos e buscam induzir a opinião pública. "Viu, eles conseguiram o que queriam", dirão alguns leitores de títulos.
O fato é que a luta pela reforma agrária é contínua e incomoda muita gente, especialmente os grandes latifundiários, boa parte dona de terras improtutivas. É o caso da Fazenda Southall, em São Gabriel, ocupada por integrantes do MST e onde aconteceu o crime. Graças ao meu trabalho profissional, visitei em algumas ocasiões esta propriedade e conferi a existência de um latifúndio improdutivo, passível de desocupação para fins de reforma agrária. Ninguém me disse, eu vi com meus olhos. Mas a Southall virou troféu para os latifundiários e justifica a ocupação pelo MST. Não se pode comparar este instrumento de luta com as armas usadas pela polícia na desocupação.
O fato é que a luta pela reforma agrária é contínua e incomoda muita gente, especialmente os grandes latifundiários, boa parte dona de terras improtutivas. É o caso da Fazenda Southall, em São Gabriel, ocupada por integrantes do MST e onde aconteceu o crime. Graças ao meu trabalho profissional, visitei em algumas ocasiões esta propriedade e conferi a existência de um latifúndio improdutivo, passível de desocupação para fins de reforma agrária. Ninguém me disse, eu vi com meus olhos. Mas a Southall virou troféu para os latifundiários e justifica a ocupação pelo MST. Não se pode comparar este instrumento de luta com as armas usadas pela polícia na desocupação.
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Repúdio à morte de sem-terra pela Brigada Militar do Rio Grande do Sul
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado do Rio Grande do Sul recebe com pesar a notícia da morte do trabalhador rural sem-terra, Elton Brum da Silva, ocorrida hoje (21 de agosto) pela manhã, em São Gabriel. Ele foi morto com um tiro disparado por policiais da Brigada Militar.
Para a entidade, a morte deste brasileiro é inaceitável e resulta da intransigência do governo do Estado, que encara protestos como crime, ocasionando agressões constantes a quem participa de manifestações, desconsiderando que elas são inerentes à democracia e asseguradas na Constituição Brasileira.
A entidade espera que o fato seja apurado com a maior brevidade e rigor, com a responsabilização dos envolvidos.
Para a entidade, a morte deste brasileiro é inaceitável e resulta da intransigência do governo do Estado, que encara protestos como crime, ocasionando agressões constantes a quem participa de manifestações, desconsiderando que elas são inerentes à democracia e asseguradas na Constituição Brasileira.
A entidade espera que o fato seja apurado com a maior brevidade e rigor, com a responsabilização dos envolvidos.
Abrace o Guaíba

Portoalegrense, no domingo, diga NÃO ao projeto de espigões na orla do Guaíba. Nosso lago é para todos e não para uma pequena elite. Portanto, NÃO ao Pontal do Estaleiro. E, depois de votar, vá para o Gasômetro, onde haverá um abraço ao Guaíba, com o objetivo de mostrarmos que não queremos também a construção de prédios comerciais lá. Sim, porque o plebiscito é em relação aos espigões residenciais. Os comerciais já foram aprovados na surdina, fruto de um conluio do prefeitura com sua base na Câmara municipal.
Afinal, todos estão lembrados que os pobres foram retirados da Vila Cai-Cai pela prefeitura com o argumento de que a orla - área de preservação ambiental - não pode ser ocupada por moradias.
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