quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Vá, volte

 
Venha, cante e voe. Ao meu chamado, volte.
Só não freie o pulsar do coração.
Ele, somente ele, vai ritmar nosso desejo.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Copo de leite

Na casa de minha mãe,
tem copo de leite.
Não veio da vaca,
tampouco da caixinha.
Saiu da terra, foi irrigado
cresceu e ficou uma beleza.

Primavera...


Sinais da primavera no jardim da casa de minha mãe Suely em Barra do Ribeiro.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Foto do dia - via Instituto Humanitas Unisinos (IHU)


Há momentos na vida em que é preferível estar longe. Longe do recife de Donjons, legendário lugar do surfe em Hout Bay, na África do Sul. Jake Kolnik (que sai ileso da aventura!) é conhecido como um dos maiores surfistas de ondas gigantes. Ele participa aqui da Rebel Session, uma competição que dura cem dias, de 15 de julho a 22 de outubro, onde os surfistas, vindos do mundo todo, desafiam as ondas de inverno; Frisson garantido. A melhor performance imortalizada é submetida a um júri de seis profissionais do surfe. Em outubro, o vencedor receberá o cheque de 16 mil dólares.

Foto: Nic Bothma/EPA/MAXPPP

''O Brasil não precisa do capital externo. O capital se faz em casa''. Entrevista especial com Luiz Carlos Bresser-Pereira

 
O economista Luiz Carlos Bresser-Pereira considera negativa a entrada de capital estrangeiro no Brasil, pois o país não precisa disso e “deveria fazer barreiras a ele de tudo quanto é jeito”, levando em conta o princípio de que “o capital se faz em casa”. Este último conceito ele explica na entrevista que concdeu à IHU On-Line, por telefone.

Para
Bresser-Pereira, “enquanto que o liberalismo foi uma ideologia que surgiu no século XVIII, no meio de classes médias burguesas, que lutavam contra uma oligarquia de militares e de ricos e contra o Estado absoluto, o neoliberalismo é a ideologia dos ricos que, a partir do último quartel do século XX, lutam contra os pobres e as classes médias e contra o estado democrático. Minha avaliação do neoliberalismo é a pior possível”. E defende: “a estatização da dívida é muito injusta para os contribuintes, para os pobres que pagam mais impostos do que os ricos. Mas é uma solução”.

Luiz Carlos Bresser-Pereira
é professor emérito da Fundação Getúlio Vargas onde ensina economia, teoria política e teoria social. É presidente do Centro de Economia Política e editor da Revista de Economia Política desde 1981.

Em 2010 recebeu o título de Doutor Honoris Causa pela Universidade de Buenos Aires. Foi Ministro da Fazenda, da Administração Federal e Reforma do Estado, e da Ciência e Tecnologia, nos governos Sarney e Fernando Henrique Cardoso. É bacharel em Direito pela Universidade de São Paulo, mestre em administração de empresas pela Michigan State University, doutor e livre docente em economia pela Universidade de São Paulo. A maior parte de seus trabalhos está disponível no
website que mantém desde 1996 –

Dentre seus livros publicados citamos
Desenvolvimento e crise no Brasil (São Paulo: Brasiliense, 2004) e Doença holandesa e indústria, (São Paulo: FGV, 2010)

Confira a entrevista.


IHU On-Line – Em que medida o ajuste fiscal e monetário e a perseguição da meta inflacionária podem contribuir para a estabilização da economia em um contexto de crise globalizada?


Luiz Carlos Bresser-Pereira
– A solução não está nos grandes ajustes, especialmente monetários. O que se discute hoje é se é possível expandir o gasto fiscal e, ao mesmo tempo, resolver o problema do excessivo endividamento público. São duas coisas evidentemente contraditórias. Então, é preciso fazer um aumento das despesas num curto prazo e um aumento da receita no longo prazo, através de um aumento de impostos. Essa é uma solução correta. Estamos nessa crise brutal e a causa principal dela são os desequilíbrios profundos causados pelo neoliberalismo, ou seja, por uma ideologia radicalmente de direita, que propunha o Estado mínimo e a redução dos impostos. E foi feita uma redução sistemática dos impostos em todo o mundo e dos impostos para os ricos. O resultado disso foi que os ricos estão pagando muito menos imposto em proporção da sua renda do que os pobres.

IHU On-Line – Quais as consequências do ajuste fiscal para as políticas públicas sociais?


Luiz Carlos Bresser-Pereira
– No momento, nem a Europa, nem os Estados Unidos podem fazer ajuste fiscal. Eles devem fazer expansão fiscal. Portanto, não tem nenhuma consequência negativa sobre a área social. O que é preciso entender é que, nesses últimos 30 anos, de 1979 – quando Margareth Thatcher se tornou a primeira ministra da Grã-Bretanha - até 2008, com a grande crise financeira global (chamo esse período de “os 30 anos neoliberais do capitalismo”), os neoliberais, ou seja, a direita formada de rentistas – pessoas que vivem de juros, dividendos e aluguéis -, associados com os financistas, conseguiram aumentar substancialmente a sua renda através de todo um sistema especulativo de inovações financeiras, de forma que a renda se concentrou, de maneira brutal, apenas nos 2% mais ricos da população. O resto da sociedade ficou com sua renda estagnada em termos per capita, o que é algo violento.

No entanto, aconteceu algo curioso. Os neoliberais pregaram, durante todo esse tempo, a redução, senão a liquidação, do Estado de bem-estar social, ou seja, dos gastos do Estado com a educação, com saúde, com assistência social e previdência. Porém, essa redução não aconteceu. O que os neoliberais também propunham – e isso aconteceu em parte – é que a proteção “trabalhista” fosse flexibilizada. Mas o Estado de bem-estar social eles não conseguiram tirar, porque o povo não deixou. O povo ainda vota, continuamos na democracia e nas democracias europeias e na americana, quando se queria reduzir o tamanho do Estado, reduzir as despesas com educação e saúde, o povo protestava e não votava nos políticos.


IHU On-Line – Considerando a crise financeira nos EUA e na zona do euro, e o apetite do capital internacional pelo Brasil, qual sua opinião sobre a desvalorização da moeda nacional?


Luiz Carlos Bresser-Pereira
– O que está acontecendo é a valorização, devido principalmente à grande entrada de capital do resto do mundo para o Brasil. E isso é muito ruim para nosso país. Nesses últimos dez anos tenho procurado entender um conceito que aprendi há muito tempo, que é o princípio de que “o capital se faz em casa”. Isso foi dito por um grande economista sueco, chamado Ragnar Nurkse, nos anos 1950, e depois foi dito por um grande político, historiador e jornalista brasileiro, Alexandre Barbosa Lima Sobrinho, que fez um maravilhoso livro sobre o Japão, cujo título era O capital se faz em casa. Ele mostrava como o Japão havia crescido com sua própria poupança. Eu só não entendia porque essas entradas de capital eram geralmente negativas para os países em desenvolvimento, exatamente o oposto do que dizem as grandes empresas multinacionais, os políticos e economistas dos países ricos.

E foi nessa década que entendi que, quando começa a entrar capital no país, entra-se em déficit de conta corrente; esse déficit é financiado por empréstimos ou investimentos diretos, e esse financiamento do déficit, chamado de poupança externa, deve ser somado à poupança interna. Então, temos um aumento da taxa de investimento. Quando esta taxa aumenta, sobe também a taxa de crescimento do país, o que seria ótimo.


No entanto, não é assim que acontece. Quando se tem um déficit em conta corrente, ele aprecia o câmbio. Com isso, se valoriza a taxa de câmbio e os salários aumentam artificialmente. Em consequência, os trabalhadores das classes médias passam a consumir muito mais mercadorias importadas e turismo. Resultado – a poupança interna dos brasileiros diminui, de forma que a poupança externa, em vez de se somar à interna e causar crescimento, causa apenas mais endividamento e mais consumo de curto prazo. O Brasil não precisa desse capital. Deveria fazer barreiras a ele de tudo quanto é jeito, até conseguir colocar sua taxa de câmbio num nível que torne as empresas competentes brasileiras capazes de competir internacionalmente, o que hoje não acontece.


IHU On-Line – O senhor acredita que a crise financeira global de 2008 também foi a grande crise do neoliberalismo e da teoria econômica ortodoxa?


Luiz Carlos Bresser-Pereira
– A crise representa a crise do capitalismo neoliberal, dessa ideologia liberal radical do plano econômico, ou que eu costumo definir historicamente da seguinte maneira, comparando com o velho liberalismo clássico: enquanto que o liberalismo foi uma ideologia que surgiu no século XVIII, no meio de classes médias burguesas, que lutavam contra uma oligarquia de militares e de ricos e contra o Estado absoluto, o neoliberalismo é a ideologia dos ricos que, a partir do último quartel do século XX, lutam contra os pobres e as classes médias e contra o Estado democrático. Minha avaliação do neoliberalismo é a pior possível.

Que males fez o neoliberalismo? Muitos. Mas um dos maiores é que aumentou enormemente a instabilidade financeira, de forma que as crises financeiras se multiplicaram até chegar a essa imensa crise financeira de 2008, da qual os países ricos até hoje não saíram. E nós saímos mais ou menos. Segundo, este neoliberalismo representou uma desmoralização muito grande, porque significou o elogio do individualismo mais feroz; a tese da “mão invisível”, de
Adam Smith, foi entendida de maneira equivocada, de modo que cada um tem que defender seus interesses porque o mercado garantiria o interesse geral. Uma loucura completa!

A sociedade precisa de cidadãos que defendam seus interesses, mas que também sejam solidários com os outros e defendam o bem comum e o interesse público, que tenham espírito republicano. Isso foi sistematicamente limitado no período neoliberal. Essa ideologia foi um retrocesso e vejo que ela morreu. Mas sempre argumento que o capitalismo é reformável e desde o início do século XX os povos dos países ricos vêm tentando reformar e tornar esse capitalismo melhor.


IHU On-Line – Em que medida a crise bancária de 2008 contribuiu para a crise financeira atual?


Luiz Carlos Bresser-Pereira
– A crise bancária de 2008 é a crise financeira atual. As crises financeiras são de dois tipos. Ou são crises bancárias – típicas de países ricos, onde são os bancos que quebram porque emprestaram demais – ou são de outro tipo, mais típicas de países em desenvolvimento, como o Brasil, que não têm moeda reserva, que são crises de balanço de pagamentos. Ou seja, esses países tomam emprestado – tanto o governo, como as empresas – em moeda estrangeira. E tomam emprestado demais. E aí, num certo momento, os credores, todos felizes, fazendo entrar capital aqui, perdem a confiança no país e suspendem a renovação da dívida. Foi isso que aconteceu em 1998 e depois se repetiu em 2002 aqui no Brasil. Daí temos a quebra do país; um desastre. Então, a crise de 2008 foi financeira e bancária, nos Estados Unidos e depois na Europa.

IHU On-Line – Por que afirma que “a economia real não está ajudando as finanças americanas saírem do buraco, mas definitivamente não justificam nova crise financeira”?


Luiz Carlos Bresser-Pereira
– Surgiu uma expressão de que os Estados Unidos e a economia americana estão ameaçados por um duplo mergulho, no caso, a crise. Houve um mergulho em 2008 e haveria agora uma outra recessão, em 2011 ou 2012. Isso faria com que as ações caíssem fortemente, num clima de crise geral. Eu digo que até é possível que a economia americana entre em recessão. Como ela ainda não saiu da crise e está crescendo muito pouco, caso o crescimento ainda baixar e passar a um índice de 0,5% negativo ao ano, tecnicamente entrará em recessão. Mas isso não justifica entrar numa crise financeira e bancária novamente. Não há razão para isso.

IHU On-Line – Para o cenário financeiro global, a crise do euro impacta mais do que a crise nos EUA?


Luiz Carlos Bresser-Pereira
– A crise do euro é mais perigosa. No caso da crise do euro, é uma crise estrutural e decorreu do fato de que nesses últimos 15 anos a Alemanha aumentou fortemente a produtividade das suas empresas e não aumentou os salários. Enquanto que nos países do sul da Europa a produtividade aumentou menos e esses países continuaram a aumentar salários. Resultado – esses países ficaram caros e os salários ficaram caros em euros. A taxa de câmbio implícita entre eles apreciou na Grécia, na Espanha, em Portugal e na Irlanda. E as empresas acabam não tendo mais condições de exportar para a Alemanha, para a França ou para a Holanda, enquanto que estes países continuam exportando para os primeiros países, que entraram em déficit e se endividaram, no caso, o setor privado. A forma clássica de sair dessa crise é depreciar a moeda, mas eles não têm moeda para depreciar. E estão numa armadilha. Inicialmente apoiei muito o euro, porque apoio muito a ideia da União Europeia, mas tive que reconhecer que, infelizmente, o euro está criando mais problemas para os europeus do que soluções.  
IHU On-Line – Qual o futuro do euro e do dólar a partir da crise financeira atual?

Luiz Carlos Bresser-Pereira
– O dólar vai continuar por muito tempo ainda a ser a moeda reserva principal do mundo. O euro está com a sua existência ameaçada. Creio que ele vai sobreviver. Para que isso aconteça, é preciso que os alemães e holandeses resolvam investir mais nessa história. Isso significa, por exemplo, criar os euro-bônus, que reduziriam a taxa de juros que Grécia ou Portugal pagam, mas aumentaria a taxa de juros que a Alemanha paga. E a Alemanha não quer isso. Ela quer a vantagem de poder exportar para toda a região do euro sem nenhuma barreira e não quer pagar os custos disso. Ela vai ter que pagar, ou então o euro vai terminar. Deixar que a coisa se resolva simplesmente através de um ajuste fiscal ainda maior nesses países que já estão fazendo ajuste fiscal não vai funcionar.

IHU On-Line – O que pensa sobre a estatização da dívida privada como alternativa para a crise? Quem mais sofre as consequências?


Luiz Carlos Bresser-Pereira
– Essa estatização já aconteceu na Irlanda, onde o setor público devia, antes da crise, 25%. Hoje, deve 100%, porque foi salvar os bancos com o dinheiro público. De modo geral, essa é a tendência a acontecer nos outros países. A estatização da dívida é muito injusta para os contribuintes, para os pobres que pagam mais impostos do que os ricos. Mas é uma solução. Isso pode ser feito em duas etapas: estatiza-se a dívida e depois se deprecia a dívida, através de um processo de quantitative easing, de emissão de moeda, ou se diminui a dívida a partir de um processo de reestruturação.

IHU On-Line – Como caracteriza o tipo de intervenção que o Estado brasileiro tem feito na economia neste cenário de crise?


Luiz Carlos Bresser-Pereira
– Quando houve a crise de 2008, o Banco Central brasileiro agiu muito mal, aumentando a taxa de juros, o que foi um escândalo, uma incompetência absoluta. Mas o Ministério da Fazenda agiu bem e expandiu a despesa pública. Além disso, determinou que o Banco do Brasil, o BNDES e a Caixa Econômica Federal aumentassem os seus empréstimos, de forma que isso foi contracíclico e foi muito bom. O Brasil teve crescimento zero em 2009. Teria tido um crescimento maior se o Banco Central não tivesse sido tão incompetente. Amplamente falando, o Brasil não vai bem. As perspectivas do país hoje são muito modestas, porque nesses últimos anos nós apreciamos muito nossa taxa de câmbio e isso está destruindo a indústria brasileira de transformação; estamos nos transformando numa grande fazenda, o que é um absurdo completo e vem acontecendo desde 1992, quando o Brasil se abriu financeiramente e deixou de ter controle sobre a entrada e a saída de capital. A partir de então, deixamos de neutralizar a doença holandesa.

IHU On-Line – É hora de defender um nacionalismo econômico no Brasil?


Luiz Carlos Bresser-Pereira
– Sempre é. O nacionalismo econômico é a ideologia da formação do Estado-nação. Vivemos num mundo constituído não mais de impérios e colônias, mas de Estados-nação ou países. E o nacionalismo é a ideologia que diz que cada Estado-nação deve tratar de cuidar dos seus interesses, ao mesmo tempo em que nos fóruns internacionais, especialmente das Nações Unidas, eles procuram cooperar entre si. Todos os países ricos são nacionalistas do ponto de vista econômico. Isso significa acreditar que é dever do seu governo defender o trabalho, o conhecimento e o capital nacionais, para depois cooperar com o resto do mundo.

Aqui no Brasil há muitos políticos e grande parte da elite brasileira que acham que não há diferença entre capital nacional e estrangeiro. Isso é dependência. Há uma segunda condição – para ser nacionalista é preciso acreditar que, para executar essa tarefa, é necessário usar a própria cabeça e não seguir conselhos, sugestões e pressões que vêm do exterior. Afinal, os países ricos são nossos concorrentes hoje.

Chove, mas é só hoje. Depois, transformação

Setembro que chove,
mas que seja somente hoje.
No restante, é transformação
O inverno se transforma em primavera,
os casulos se transformam em borboletas,
os botões se transformam em flores,
a cara fechada se transforma em sorriso.

domingo, 4 de setembro de 2011

Lembranças do que não vi

Ofereço este poema para minha amiga Ana Cristina Fantin, que hoje falou das lembranças de sua terra, Porto Alegre.

Recordo dos bondes que nunca andei.
Lembro dos Eucaliptos onde nunca joguei
e das arquibancadas que não sentei.
Relembro da Ipanema sem poluição
onde nunca me banhei.
Penso na Rua da Praia que tinha,
na sua extensão, um rio cristalino. 
E, por recordar, lembrar e pensar,
preservo a memória de quem
me falou destas belezas
que imortais são.

Quanto um gol perdido vale mais do que um marcado

Na definição do potencial de um atacante, um gol perdido é mais importante que um gol marcado. Quem viu o jogo do Inter contra o Ceará, em Fortaleza, sabe do que falo. Jô marcou, mas perdeu um gol embaixo da goleira. Seria a vitória do Inter, que só empatou e está na décima posição do Brasileirão. E o Damião joga amanhã pela seleção brasileira em jogo caça-níquel.

Mentira, verdade...

Hoje, ouvi um questionamento no trailer de um filme que me fez pensar: preferes uma doce mentira ou uma dura verdade?
Com a palavra, meus amigos e amigas...

sábado, 3 de setembro de 2011

Na minha terra

Lá na minha terra tem
um rio que margeia
a casa de campo
que para ti deixei.
Lá na minha terra tem
uma rua que passa
nos eucaliptos cujas
primeiras mudas plantamos.
Lá na minha terra tem
cheiro de terra e flor
que a chuva fina
fez a gente sonhar.
Lá na minha terra tem vida!

A Árvore da Vida: drama, filosofia e existencialismo



Depois de tanto relutar, por medo, fui ver A Árvore da Vida, filme ambicioso do Terrence Malick, que propõe significativas questões filosóficas que repercutiram na minha mente e certamente de todos que o viram. Até agora estou pensando sobre o significado desta experiência cinematográfica incrível. Ele lida temas existenciais sem alienar religiosos ou ateus e mostra o quão magnífica e terrível a vida pode ser, fazendo isso em diversos níveis.
O mais presente deles é a luta interna de seu personagem central, Jack (Sean Penn), amargurado filho de um casal com ideologias completamente diferentes. A trágica morte do irmão mais jovem do protagonista, aos 19 anos, marcou aquela família para sempre, com este trauma ainda se fazendo presente muitos anos depois. A escala da história contada por Malick é inacreditável, indo desde o Big Bang até os dias atuais.
Ainda estou tentando entendê-lo e, para isso, recorro a centenas de comentários na internet. Ah, viva a Web, que nos permite entender depois o que vimos antes no telão. Quantos filmes no passado provocaram um vazio enorme na nossa cabeça. Muitos não foram entendidos até agora. Não vou avançar porque quero que vocês, amigos, vejam esta obra magnífica. Trata-se não apenas de um filme, mas do poderoso retrato de um artista sobre a própria natureza da vida. Recomendo!!!!

Inter grande no Nordeste

Mesmo com os percalços dos últimos jogos, o Inter é grande em todos os cantos do Brasil. Aqui, é recebido com festa em Forteleza.
O colorado hoje amanhã contra o Ceará.
Vamos, Inter!!!

Fragmentos de carta de Caio Fernando Abreu a um amigo

"Remexa na memória, na infância, nos sonhos, nas tesões, nos fracassos, nas mágoas, nos delírios mais alucinados, nas esperanças mais descabidas, na fantasia mais desgalopada, nas vontades mais homicidas, no mais aparentemente inconfessável, nas culpas mais terríveis, nos lirismos mais idiotas, na confusão mais generalizada, no fundo do poço sem fundo do inconsciente: é lá que está o seu texto. Sobretudo, não se angustie procurando-o: ele vem até você, quando você e ele estiverem prontos. Cada um tem seus processos, você precisa entender os seus. De repente, isso que parece ser uma dificuldade enorme pode estar sendo simplesmente o processo de gestação do sub ou do inconsciente.
E ler, ler é alimento de quem escreve. Várias vezes você me disse que não conseguia mais ler. Que não gostava mais de ler. Se não gostar de ler, como vai gostar de escrever? Ou escreva então para destruir o texto, mas alimente-se. Fartamente. Depois vomite. Pra mim, e isso pode ser muito pessoal, escrever é enfiar um dedo na garganta. Depois, claro, você peneira essa gosma, amolda-a, transforma. Pode sair até uma flor. Mas o momento decisivo é o dedo na garganta. E eu acho — e posso estar enganado — que é isso que você não tá conseguindo fazer. Como é que é? Vai ficar com essa náusea seca a vida toda? E não fique esperando que alguém faça isso por você. Ocê sabe, na hora do porre brabo, não há nenhum dedo alheio disposto a entrar na garganta da gente."

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Pode

Pode? Então, eu vou.
Vou porque pode.
Mas, se ainda assim
disseres que não pode,
eu vou, voando.
Nenhuma asa será cortada
se meu voo tiver
o objetivo do amor.
Então, pode

Chuva, flores..

Não sejamos injustos com chuva,
tão tripudiada no inverno que encerra.
Sem as gotas que que caíram nos botões,
não teríamos hoje as flores da nossa primavera.

Tua voz


Quando te ouço,
flerto com o imaginário.
Pareço querer que o som de tua voz suave
bata nos meus ouvidos
e diga baixinho: vem e fica.

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Apesar de lucro, veículos seguem com demissão de jornalistas

O Instituto Verificador de Circulação (IVC) anunciou crescimento médio de 4,2% na circulação de jornais impressos no Brasil durante o primeiro semestre de 2011 em comparação ao mesmo período do ano passado (mais aqui). De acordo com os dados, a média diária de circulação nos primeiros seis meses deste ano é de 4.435.581 exemplares, novo recorde histórico para a auditoria. Porém, ao mesmo tempo, apesar destas vendas e dos consequentes lucros, há sucateamento das redações e demissão de profissionais.
“É um paradoxo com o qual os empresários não têm o menor constrangimento: eles anunciam seus ganhos, suas conquistas, e não têm a menor vergonha de expor ao lado disso as condições degradantes que impõem aos seus trabalhadores”, afirma o presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), Celso Schröder. Um exemplo recente é do Estado de S. Paulo, que mesmo com crescimento nos lucros já demitiu 40 jornalistas este ano.
A avaliação do IVC constata que já em 2010 os veículos de comunicação impressa recuperaram-se da crise econômica mundial. De 2001 a 2009, de acordo com dados do Projeto Inter-meios, o investimento publicitário nos jornais chegou a quase dobrar. “É fato que estes empresários não querem a distribuição de lucros com os funcionários”, expõe a presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro (SJPMRJ), Suzana Blass.
Nesta semana, a Associação Nacional dos Jornais (ANJ) anunciou seu “momento positivo” e durante seminário os donos de jornais sinalizaram para o início da cobrança pelo conteúdo online. “Os projetos são cada vez mais para que os jornalistas produzam conteúdo para diferentes mídias, mas o salário continua o mesmo”, completa a presidente do SJPMRJ. “É lucro em cima da precariedade das condições de trabalho dos jornalistas.”
Fonte: Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro

Sopa colorida

 
Setembro chegou, mas o inverno ainda está firme aqui no Rio Grande do Sul.
Por isso, meu prato de hoje foi uma colorida sopa de verduras e legumes.
Delicia!

Pássaros cantam, flores brotam. É setembro

Não foi sonho: hoje, 6h da manhã do primeiro dia de setembro, ouvi o canto dos pássaros.
Estavam aninhados nos galhos de um arbusto vizinho de minha janela.
Admirei-os e, antes de voltar para a cama, suspirei: é sinal de primavera!
Ela não chegou, mas também as flores explodem em cores diversas nas copas das árvores.

Bem-vindo, setembro

Setembro chegou, o inverno está com os dias contados e a primavera aparece logo ali.

Incrível: Inter empata depois de estar vencendo por 3 x 0

Poucas vezes vi algo como o que aconteceu hoje no Beira-Rio. Não vejo explicação alguma. O time jogou uma boa partida no primeiro tempo e em parte do segundo. Ganhava por 3 x 0 e deixou o Santos empatar. A defesa e o setor mais defensivo do meio-campo têm que mudar. Em nomes e em posicionamento. O Inter fará figuração no Brasileirão a partir de agora. Protagonismo, não.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Agosto que não deixa saudades

Último dia de um agosto para ninguém esquecer aqui no calcanhar do Brasil. Frio polar, umidade máxima, chuvas intensas, ventos cortantes e - pasmem - calor de 30ºC em alguns dias. Tem que ser pêlo-duro pampeano para aguentar tais loucuras climáticas. Agora, o frio é intenso, mas o sol sorri na capital dos gaúchos. E aí no teu rincão, vivente? Bom dia!

terça-feira, 30 de agosto de 2011

Inter investe no futuro

 Sinto um orgulho enorme quando estou no Beira-Rio e vejo aquela fila de crianças fazer a volta ao redor do campo e colocar-se no centro do gramado, à espera dos jogadores. É nosso futuro e a garantia de que o Internacional continuará conquistando títulos e levantando taças por longos e longos anos. Este é um investimento garantido.

Meu prato light


Gostei tanto do meu almoço hoje que resolvi fotografá-lo.
Este bonito prato light tem 400 calorias, um pouco mais do que um singela garrafa de cerveja de 600ml (300 calorias).
Avante, dieta. E haja força de vontade...

Primavera está chegando

 
Falta pouco. No dia 23 de setembro, começa a primavera no Brasil. Vamos deixar este inverno chato para trás e receber os raios do Sol com mais força. Tudo na natureza se agita.
Nessa época do ano, as árvores se enchem de folhas novas, bichos acordam e outros voltam de viagens de migração. Repare que mais flores estão se abrindo e os pássaros e as borboletas parecem se multiplicar.
Alguns dias antes de a primavera chegar, os sinais são vistos. Observem este lindo ipê roxo que apareceu diante de mim hoje à tarde na PUCRS. Tive que registrar para dividir com vocês, que também esperam ansiosos pela nova estação.

domingo, 28 de agosto de 2011

O adversário mereceu

O Grêmio, com suas limitações, jogou melhor o tempo todo. Teve um meio-campo compacto, ao contrário do Inter. O Andrezinho é jogador para entrar ao longo da partida. E o Tinga está em declínio físico. Nossa defesa olhou o Marquinho fazer o primeiro gol quase caindo. 
Nossa derrota não deve ser atribuída aos nossos defeitos, mas a algumas qualidades do adversário. Merece o co-irmão, cujos torcedores espoucam foguetes, buzinam seus carros e gritam a vitória pela cidade. Só não erguem a taça.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Sem chuva

O que me encanta é abrir a janela
e descobrir que lá fora não chove.
Embora nuvens tomem conta do céu,
vejo sinais de dia bom e, quiçá, o sol.

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

"O jornalista não está acima da lei, mas precisa de garantias", diz presidente da Fenaj

Na última terça-feira (23), a Associação Nacional dos Jornais (ANJ) divulgou relatório em que aponta cinco jornalistas mortos no Brasil em um período de 12 meses. Além dos assassinatos, o levantamento também mostra crescimento nos casos de censuras judiciais. Em outra divulgação no começo de agosto, a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) já havia publicado relatório que contabilizava a morte de quatro jornalistas.
Diante deste quadro, o presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Celso Schröder, aponta o sentimento da entidade em relação aos casos de processos contra jornalistas no Brasil e destaca que ações de violência física e judicial contra jornalistas prejudicam o trabalho da imprensa e, em muitos casos, compõem um esforço de alguns grupos em atingir a integridade do jornalismo. A entrevista é de Luiz Gustavo Pacede, do portal Imprensa

                                        Celso Schröder/Divulgação

Portal IMPRENSA - O que representam os casos recentes de violência contra jornalistas?

Celso Schröder - É bem claro que a situação não e tão alarmante. As condições ainda são bem diferentes comparadas ao México. Mas alguns sintomas mostram que precisamos ficar atentos, pois existe uma crescente mobilização de agressões e restrições a jornalista por parte do estado, seja federal, estadual ou municipal. Aqui, acolá, movimentos formais ou não, emitem ameaças, que incidem sobre o trabalho dos jornalistas de forma violenta. Leia-se: crimes e pressão.

IMPRENSA - O que exatamente seriam esses movimentos?

Celso Schröder - É uma ofensiva contra o jornalismo. Não chega a ser algo paranoico, mas é uma compreensão plantada por alguns de que o jornalismo é desnecessário. E infelizmente, alguns jornais alimentam essa sensação de que o jornalismo não serve mais. Isso que eu chamo de movimento deve ser enfrentado. Essa desmoralização do jornalismo começa a permear perigosamente em setores da política, e outros grupos que vivem do silêncio, do não jornalismo como o crime. Com isso, eles se sentem à vontade para atuar contra jornalistas, tanto moralmente como fisicamente.

IMPRENSA - Pode explicar melhor a frase "desmoralização do jornalismo"?

Celso Schröder - No Brasil temos que observar que existe um enfraquecimento do conceito de jornalismo. Até mesmo uma confusão entre novas tecnologias e a atividade jornalística. Você acaba colocando muitos profissionais nessa confusão e é algo que deve ser esclarecido. As organizações precisam fazer distinção; é necessário reafirmar o jornalismo como função social. O que acontece muitas vezes é que as pessoas colocam tudo no mesmo pacote e associam muita coisa que acontece na rede como jornalismo. Isso pode ser perigoso. Precisamos garantir um selo de qualidade, com os mesmos rigores e ética de sempre.

IMPRENSA - A ausência de uma Lei de Imprensa tem impacto nessa realidade?

Celso Schröder - Existe outro elemento preocupante que é isso: a ausência de uma regulação especifica. Esse vácuo que temos da lei de imprensa. A lei de imprensa embora tenha origem ditatorial e rigorosa, ela tinha uma grande função de identificar os delitos contra o jornalismo. Ela tirava o julgamento do campo geral, e a ausência disso nos deixou a mercê de julgamentos imprecisos, não submetidos à lógica e sujeitos a interpretação de juízes a partir de um suporte penal e não a uma especialização da atividade.

IMPRENSA - Isso ajuda a aumentar a sensação de insegurança?

Celso Schröder - Acaba deixando os jornalistas desprotegidos. Sem um cuidado maior sobre suas práticas. Também ficamos a mercê de uma eficiência, submetidos a uma generalidade legal que não consegue dar conta nem mesmo das condições de jornalistas e empresas jornalísticas. Um sistema que não compreende a atividade nem em suas singularidades e obviamente com isso, as preocupações começam a aparecer como, por exemplo, regular acesso a documentos, ações sob sigilo. No caso de jornalistas serem processados por publicarem documentos não é um problema do jornalismo, mas sim uma falta de regulação para que as pessoas envolvidas em tais processos não vazem essas informações como setores policiais por exemplo, agora isso tem que ser impedido, mas acontecendo não pode incidir sobre a atividade jornalística.

IMPRENSA - Existe a esperança de que algo mude?

Celso Schröder - Existem iniciativas interessantes. O seguro de vida agora na Câmara é um deles. Algumas compreensões de que muitos jornalistas estão sendo submetidos a pressões, perigos e exposições e que precisam ser protegidos. Essa preocupação com a vida dos jornalistas me parece saudável para a continuidade do oficio.

Colorado privilegiado

Sou um privilegiado colorado.
Quando nasci, o Rolo Compressor do Inter mandava no Estado.
Na juventude, vi o meu time ser três vezes campeão do Brasil.
Em uma delas, invicto.
Na maturidade, grito e vibro com meu time recheado de títulos internacionais.
Honra o nome que lhe foi dado ao ser criado em 1909.
Sou um colorado privilegiado.

Inter, orgulho do Brasil

O Internacional é bicampeão da Recopa em 24 de agosto de 2011.
É o oitavo título internacional do colorado em cinco anos.
Ninguém conseguiu mais no Brasil.
Definitivamente, orgulho do desporto nacional.
E vamos buscar mais....

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Inter, te quero campeão

Pegando o rumo do Beira-Rio, palco de mais uma batalha épica do Inter.
Na chegada do time, ruas de fogo com milhares de colorados
e centenas de sinalizadores.
No campo, um time aguerrido e uma torcida apoiando do início ao fim do jogo.
Inter, estamos contigo hoje e sempre.
A vitória e o título serão a recompensa...

Luz

Raio, não.
Raio de luz.
Sol.


terça-feira, 23 de agosto de 2011

A porta

Se a porta estiver fechada, espere.
Se estiver aberta, espere.
Surpresas acontecem nos dois casos.
Se a porta estiver fechada, bata.
Se estiver aberta, bata.
Alguém pode estar esperando por você.
E agora?

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Legalidade em debate: 50 anos

 O Museu da Comunicação promove o evento Legalidade em debate: 50 anos, em três encontros distintos: dias 03, 10 e 17 de setembro, às 14h30min, na Casa de Cultura Mario Quintana (sala A2B2), 2º andar. As inscrições (100 vagas) podem ser efetivadas pelo telefone (51) 3224-4252, de segunda à sexta, das 10h às 12h. O debate tem o apoio da Secretaria da Comunicação e Inclusão Digital. Entrada franca.


Programação:

03 de setembro, 14h30min

A Cadeia da Legalidade – um olhar sobre o passado

Com Armando Burd, jornalista (mediador), Antônio Ávila (advogado), Lauro Hagemann (radialista e locutor da Rádio Guaíba), Carlos Bastos (jornalista e redator), Marino Cunha (radialista e locutor da Rádio Guaíba) e Celso Costa (radialista e técnico de som da Rádio Guaíba).

10 de setembro, 14h30min

Legalidade 50 anos – um resgate histórico

Com Ercy Thorma, presidente da Associação Riograndense de Imprensa (mediador), Elizabeth Torresini (doutora em História), João Batista Marçal (jornalista, escritor e pesquisador), César Rolim (doutorando em História) e Ananda Simões Fernandes (mestre em História).


17 de setembro, 14h30min

A Campanha da Legalidade – uma retrospectiva histórica

Tânia Almeida, Diretora de Relações Públicas da Secom (mediadora), Antônio Goulart (jornalista e escritor), João Carlos Cardoso (radialista), Sereno Chaise (deputado estadual em 1961), Ney Ortiz Borges (advogado) e Sérgio da Costa Franco (jornalista, escritor e pesquisador).


Imagem do Acervo de Fotografia do Museu da Comunicação: “Tropas da Brigada Militar na fortificação do Palácio Piratini para a resistência democrática e defesa da Constituição”, em 27/08/1961

Amor no coração

Eu sei que tens
alguma coisa nos bolsos.
Eu sei que levas
algo na bolsa.
Eu sei que não
esqueces a chave do carro.
Eu sei que na tua mente
está a ida ao shopping.
Eu quero que
nunca esqueças
de levar também
amor no coração.

domingo, 21 de agosto de 2011

Inter empata em grande jogo

Eu e demais 35 mil colorados presentes no Beira-Rio hoje queríamos a vitória sobre o Flamengo. Mas nem sempre conseguimos o objetivo. A partida foi truncada no primeiro tempo e marcada pelo gol da falta do Ronaldinho - a única coisa que fez em campo - e pela expulsão do Guinãzu.
O cenário para o segundo tempo era sombrio. Mas o técnico Dorival Junior fez o que um técnico inteligente faz: tirou um volante (Tinga) e colocou um armador(Andrezinho), além de colocar um atacante veloz (Delatorre) no lugar do inoperante Jô. O resultado foi um empate, com um boa atuação, com atitude, com vontade. E com direito a um golaço de bicicleta de Damião.
Estou otimista para o jogo da Recopa contra o o Independente, quando precisaremos ganhar. Vamos com moral...
 
Foto: Alexandre Lops, assessoria do Inter - Damião comemora com Delatorre.

Rumo ao Beira-Rio

Rumando para o salão de festas colorado, onde enfrentaremos daqui a pouco o Flamengo do Ronaldo Carioca.
Vamos, Inter.
Nosso grito te conduzirá à vitória!

sábado, 20 de agosto de 2011

Tolstoi em belo filme

No cinema, hoje, vi três filas. Um filme tinha escolhido, mas no mesmo horário outros me seduziram.
Poderia ter visto A Árvore da Vida, conferido a Balada do Amor e do Ódio, mas fui até A Última Estação.
Feliz com minha escolha, me emocionei com
momentos sublimes do grande escritor russo Tolstoi, que enfrentou um drama familiar no final de sua vida.
Recomendo para quem não viu. É história, é amor, é emoção...