Blog destinado ao Jornalismo, com informações e opiniões nas seguintes áreas: política, sindical, econômica, cultural, esportiva, história, literatura, geral e entretenimento. E o que vier na cabeça... Leia e opine, se quiseres!
quinta-feira, 9 de maio de 2013
Momentos intensos da festa cigana no Terra e Magia
Eu tinha postado no Facebook muitas fotos da festa cigana realizada no sítio Terra e Magia, no Morro da Borússia, em Osório (RS). No entanto, todas as publicações de abril seapareceram. Recuperei-as agora e publico as imagens para mostrar o quanto foi legal a festa que homanageou a Sônia, dona do espaço, e o funcionário Riva. A festa começou na noite de 27 de abril no Templo e continuou na manhã de 28, na cozinha da grande casa. Foi um fim de semana e tanto, com a participação de mais de 50 pessoas. As fotos dizem tudo.
quarta-feira, 8 de maio de 2013
Lição de Mario Quintana
"Com o tempo, você vai percebendo que,
para ser feliz com uma outra pessoa você precisa,
em primeiro lugar,
não precisar dela...
Você aprende a gostar de você,
a cuidar de você, principalmente,
a gostar de quem também gosta de você.
O segredo é não correr atrás das borboletas...
é cuidar do jardim
para que elas venham até você.
No final das contas, você vai achar
não quem você estava procurando...
mas quem estava procurando por você!"
para ser feliz com uma outra pessoa você precisa,
em primeiro lugar,
não precisar dela...
Você aprende a gostar de você,
a cuidar de você, principalmente,
a gostar de quem também gosta de você.
O segredo é não correr atrás das borboletas...
é cuidar do jardim
para que elas venham até você.
No final das contas, você vai achar
não quem você estava procurando...
mas quem estava procurando por você!"
Pensando em quem dorme na rua
Ontem, dormi queixoso com o frio. Não sei que sonho me acompanhou. Mas o fato é que acordo pensando naqueles que não têm as cobertas que tenho e dormem ao relento. Nos queixamos por pouco.
Frio de reguear cusco
Neste momento, 13,4ºC em Porto Alegre. Amanhã, no início da manhã, 6,0ºC. A sensacão térmica será de 20ºC. O inverno mostra a cara num dia louco, em que choveu granizo alguns minutos e logo o sol voltou a brilhar. Aguentem, gaúchos!
terça-feira, 7 de maio de 2013
Despertar
Cedo dormi,
cedo acordei.
Da noite fria,
restou o sonho
de voar longe
com este pássaro
que cedo canta.
Mas ele tem asas
e eu a imaginação.
Queria bater asas
para dizer, olho no
olho de cada amigo,
bom domingo de sol.
cedo acordei.
Da noite fria,
restou o sonho
de voar longe
com este pássaro
que cedo canta.
Mas ele tem asas
e eu a imaginação.
Queria bater asas
para dizer, olho no
olho de cada amigo,
bom domingo de sol.
História para valer
Em “Como se deve escrever a história”, Luciano Samósata escreveu e eu ratifico:
"O único dever de um historiador é de contar o que se fez. (...) Este é, eu repito, o único dever do historiador: não sacrificar a verdade quando fazemos história, e negligenciar todo o resto; em uma palavra, a única regra, a medida exata, é de não ter olhos apenas para os que te escutam, mas para aqueles que, mais tarde, irão ler teus escritos".
Simples!
"O único dever de um historiador é de contar o que se fez. (...) Este é, eu repito, o único dever do historiador: não sacrificar a verdade quando fazemos história, e negligenciar todo o resto; em uma palavra, a única regra, a medida exata, é de não ter olhos apenas para os que te escutam, mas para aqueles que, mais tarde, irão ler teus escritos".
Simples!
Inter é tri, dono do RS
Tricampeão antecipado, em conquista itinerante. Vencemos o Juventude nos pênaltis, com defesa final de Muriel, e conquistados o segundo turno. Como já tínhamos ganhado o primeiro turno, fomos campeões.
Valeu, Inter!
EUA belicista
Isso,
lamentavelmente, é o retrato dos EUA belicista: em Connecticut, um
menino de 5 anos matou a irmã, de 2 anos, com um rifle que ganhou dos
pais como presente de aniversário.
Nasceu a terneira no Terra e Magia
Amor de mãe. Nasceu a terneirinha da vaca Lady, no sítio Terra E Magia. Foi batizada como o nome de Maia, pois nasceu no dia lº de maio. E Tonha, funcionaria do estabelecimento do Morro da Borússia (Osório), ajudou na primeira mamada da pequena.
Noite iluminada
Iluminação noturna do jardim do sítio Terra E Magia, no Morro da Borússia (Osório) garante cliques como este.
Na terra mágica...
Cheguei no sítio Terra e Magia, no Morro da Borússia (Osório), e estou me instalando na cabana do Sol Poente. Vou descansar e me preparar para a festa cigana, marcada para a noite deste sábado.
quinta-feira, 25 de abril de 2013
Borges no passado
Bela imagem do Carlinhos Rodrigues. A Avenida Borges de Medeiros, centro de Porto Alegre, na década de 70.
Fora gripe
Gripe,
eu queria que fosses menos ruidosa e dolorosa.
Por que tens que vir acompanhada de espirros, tosse e dores gerais?
Dispenso tudo isso na próxima.
Pelo menos, foste bacana e não mandaste junto a danada da febre.
E estás te despedindo, lenta e gradualmente.
Te manda!
Por que tens que vir acompanhada de espirros, tosse e dores gerais?
Dispenso tudo isso na próxima.
Pelo menos, foste bacana e não mandaste junto a danada da febre.
E estás te despedindo, lenta e gradualmente.
Te manda!
Bate-volta
Um
bate-volta até Barra do Ribeiro para buscar a véia - minha querida mãe
-, que tem consulta de rotina na Geriatria da PUC em Porto Alegre
A neblina na estrada está baixa...
A neblina na estrada está baixa...
quarta-feira, 17 de abril de 2013
Sindicato realiza Assembleia Geral Extraordinária no próximo dia 20
Jornalistas, sindicalizados ou não, estão convidados para a Assembleia Geral Extraordinária que o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul promove no dia 20 de abril (sábado) às 10h, em primeira convocação, e às 10h30min com qualquer quórum. O local será o auditório da Associação Riograndense de Imprensa, no oitavo andar do prédio 915 da avenida Borges de Medeiros, Centro de Porto Alegre. Na pauta, estarão as movimentações da campanha de negociação coletiva. O Sindicato já consultou o Dieese, e deverá contratar uma agência de propaganda para criar a estratégia publicitária. A ideia é entregar a pauta de reivindicações para os sindicatos patronais até o final de abril, e tentar marcar a primeira reunião de negociação já para o mês de maio. A data-base da categoria é junho. Dois dias após a assembleia, o SINDJORS vai participar de nova reunião com os patrões para tratar da Comissão Paritária, uma das vitórias obtidas na negociação coletiva do ano passado.
sábado, 13 de abril de 2013
FENAJ intensifica campanha em defesa do diploma
Após a recente definição do deputado Daniel Almeida (PCdoB/BA) como
relator da Proposta de Emenda à Constituição 206/2012, a PEC do Diploma,
na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos
Deputados, a FENAJ prepara-se para intensificar a luta pela aprovação da
matéria. A entidade realiza reunião de trabalho nesta sexta-feira
(12/4), em São Paulo, para planejar ações para esta etapa da campanha em
defesa do diploma.
A Executiva da Federação vem fazendo contatos e
atuando junto à CCJ e às lideranças da Câmara para acompanhar e agilizar
a tramitação da matéria. "Já solicitamos uma reunião com o relator
Daniel Almeida e o deputado Paulo Pimenta, o autor da PEC na Câmara e
estamos mantendo contatos com as lideranças partidárias para reativar a
Frente Parlamentar em Defesa do Diploma", antecipa o presidente da
FENAJ, Celso Schröder.
Na reunião de planejamento que acontece nesta
sexta-feira, em São Paulo, a ideia e definir ações de sensibilização
dos integrantes da CCJ, como também dos demais parlamentares da Câmara,
visando acelerar a tramitação e aprovação final da PEC, que já foi
aprovada no Senado. Também será reorganizado o Grupo de Trabalho
Nacional em Defesa do Diploma.
Com o objetivo de ampliar e
fortalecer o movimento junto a outras entidades e apoiadores, a FENAJ
está atualizando as marcas e os materiais da campanha, que serão
disponibilizados nas próximas semanas.
Conhecer
Ele sempre desejou conhecê-la de fato.
Seu coração pulsava mais forte
só de ouvir o seu nome.
Seus olhos ganhavam mais brilho
toda vez que lia coisas dela.
Ou sobre ela. Mas não a conhecia.
O primeiro encontro foi rápido,
sem muitas insinuações.
Ela recém brotava para a vida,
não conhecia os caminhos a trilhar.
Até nem sonhos tinha.
Ele, ao contrário, colecionava metas,
e se afastou sabendo que
aquela batalha estava perdida.
A guerra era outra coisa.
Agora, porém, ela está madura,
ganhou experiência, sofreu,
caiu e ergueu-se.
Ele sabe de seus sorrisos e de suas lágrimas.
Seus caminhos não foram diferentes.
Então, pensa que podem experimentar
a mágica aproximação,
fazendo dos sonhos uma bela realidade.
Não é fácil, porém.
Deixaram um abismo entre eles.
Ela tinha seguido um rumo
e se perdera numa curva da vida.
Ele rumara para outro destino,
cuja esquina era distante da dela.
Seu coração pulsava mais forte
só de ouvir o seu nome.
Seus olhos ganhavam mais brilho
toda vez que lia coisas dela.
Ou sobre ela. Mas não a conhecia.
O primeiro encontro foi rápido,
sem muitas insinuações.
Ela recém brotava para a vida,
não conhecia os caminhos a trilhar.
Até nem sonhos tinha.
Ele, ao contrário, colecionava metas,
e se afastou sabendo que
aquela batalha estava perdida.
A guerra era outra coisa.
Agora, porém, ela está madura,
ganhou experiência, sofreu,
caiu e ergueu-se.
Ele sabe de seus sorrisos e de suas lágrimas.
Seus caminhos não foram diferentes.
Então, pensa que podem experimentar
a mágica aproximação,
fazendo dos sonhos uma bela realidade.
Não é fácil, porém.
Deixaram um abismo entre eles.
Ela tinha seguido um rumo
e se perdera numa curva da vida.
Ele rumara para outro destino,
cuja esquina era distante da dela.
Escrevo
Escrevo para dividir minha vida.
Quem quiser, acolha a escrita.
Quem não quiser, apenas espie.
terça-feira, 9 de abril de 2013
Livros e livros
"Há
livros que se fazem em cima da perna, e outros que demoram muito mais,
como a 'História da Imprensa no Brasil', que eu levei cerca de 30 anos
para pesquisar e escrever". Nelson Werneck Sodré.
Concordo com o
autor, pois hoje proliferam livros escritos da noite para o dia, mas sem
profundidade, sem problematizar os fatos históricos.
segunda-feira, 8 de abril de 2013
Respeito, independente da ideologia
Da mesma forma que critiquei o desrespeito de opositores de Chávez no dia de sua morte, faço o mesmo agora com relação a Margaret Tatcher. Podemos discordar da forma neoliberal com que ela comandou a Grã-Bretanha, mas este não é o momento para tripudiar. Respeito sempre!
Combate ao câncer
Parentes e amigos meus morreram recentemente de câncer. Outras pessoas queridas lutam contra a doença. Em nome delas e de todas as que foram atacadas pelo mal em todo o mundo, estamos em campanha neste dia de combate ao câncer. Por amor, compartilhe!
domingo, 7 de abril de 2013
Desenhos do sol
Provocado, o Rei Sol exibe cores e desenhos impressionantes.
Aqui, no calçadão central de minha terra, Barra do Ribeiro, espiei e cliquei.
Dia dos jornalistas, dia de luta
Parabéns colegas pelo Dia Nacional dos
Jornalistas. Além de festejar esta profissão maravilhosa, temos que
refletir muito e continuarmos lutando por melhores salários e condições
de trabalho (sem multifunções, sem assédio moral, sem mortes, sem
doenças). E sempre em defesa de toda a sociedade e não apenas de uma
minoria. Abraços!
Publico também a homangem feita pela amiga Cleo Rosa no Facebook
Publico também a homangem feita pela amiga Cleo Rosa no Facebook
sábado, 6 de abril de 2013
Valorizar o trabalho dos jornalistas e o direito da sociedade à informação
Na véspera do Dia Nacional do Jornalista, 7 de abril, a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) saúda a categoria e convoca a sociedade brasileira a cerrar fileira na luta em defesa do jornalismo ético e de qualidade. Não é possível assegurar o direito de todos à informação, a defesa das liberdades de expressão e de imprensa, dos direitos humanos e da democracia sem a devida valorização da profissão de jornalista.
Inegavelmente, os jornalistas deram importante contribuição para a derrocada do período de exceção e terror instalado em 1964 e que, por mais de 20 anos, tentou calar milhões de vozes que clamavam por liberdade e democracia. Muitos jornalistas tombaram na luta para manter erguidas tais bandeiras. Não foi em vão. Hoje, as Comissões Nacional e Regionais da Verdade dos Jornalistas trabalham para que o país se reencontre com sua história e para que o respeito aos direitos humanos e a Justiça prevaleçam sobre o obscurantismo que fez da tortura - crime de lesa humanidade - prática corriqueira que fez milhares de pessoas chorarem em solo nacional.
Não obstante, a cultura da violência enraizou-se no Brasil, que figura nos relatórios internacionais de violências contra jornalistas. Casos como a recente agressão de autoridades do governo municipal de Araraquara (SP), que impediram à força que um jornalista participasse de uma entrevista coletiva, ou o assassinato do jornalista e radialista Rodrigo Neto em Ipatinga (MG), são exemplos cruéis desta realidade. Não nos conformamos e não recuaremos. Continuaremos denunciando e cobrando dos patrões, do governo e do Congresso Nacional medidas efetivas de proteção aos jornalistas, de combate à impunidade e de garantias do direito da sociedade à informação.
A FENAJ, os 31 Sindicatos da categoria e os jornalistas, além de combater toda forma de violência, enfrentam lutas difíceis e importantes como combater um dos mais concentrados monopólios de comunicação do mundo, defender a democratização e um novo marco regulatório das comunicações no Brasil, as liberdades de imprensa e de expressão, o retorno da exigência do diploma de jornalismo como requisito para o exercício da profissão, a qualificação da formação acadêmica e novas diretrizes curriculares de Jornalismo, entre outras.
Todas estas lutas, aliadas à constante busca valorização dos jornalistas com melhores salários e condições de trabalho, têm a ética como amálgama estruturador e a qualidade do Jornalismo como objetivo maior, considerando o direito à informação como propriedade de toda a sociedade, não somente de uns poucos.
Nesta semana em que se comemora o Dia do Jornalista, o lançamento do relatório da pesquisa "Perfil do Jornalista Brasileiro" saúda e premia a categoria e a sociedade com os resultados de um exaustivo trabalho de doutorandos e mestrandos na busca de dados primários fornecidos pelos Sindicatos de Jornalistas de todo Brasil, informações viabilizadas pelos cursos de Jornalismo e dados obtidos junto ao Ministério do Trabalho e Emprego.
Certamente esta pesquisa se constitui em importante ferramenta para nos orientar na perspectiva de construção de novos horizontes para os jornalistas e o Jornalismo brasileiros.
Inegavelmente, os jornalistas deram importante contribuição para a derrocada do período de exceção e terror instalado em 1964 e que, por mais de 20 anos, tentou calar milhões de vozes que clamavam por liberdade e democracia. Muitos jornalistas tombaram na luta para manter erguidas tais bandeiras. Não foi em vão. Hoje, as Comissões Nacional e Regionais da Verdade dos Jornalistas trabalham para que o país se reencontre com sua história e para que o respeito aos direitos humanos e a Justiça prevaleçam sobre o obscurantismo que fez da tortura - crime de lesa humanidade - prática corriqueira que fez milhares de pessoas chorarem em solo nacional.
Não obstante, a cultura da violência enraizou-se no Brasil, que figura nos relatórios internacionais de violências contra jornalistas. Casos como a recente agressão de autoridades do governo municipal de Araraquara (SP), que impediram à força que um jornalista participasse de uma entrevista coletiva, ou o assassinato do jornalista e radialista Rodrigo Neto em Ipatinga (MG), são exemplos cruéis desta realidade. Não nos conformamos e não recuaremos. Continuaremos denunciando e cobrando dos patrões, do governo e do Congresso Nacional medidas efetivas de proteção aos jornalistas, de combate à impunidade e de garantias do direito da sociedade à informação.
A FENAJ, os 31 Sindicatos da categoria e os jornalistas, além de combater toda forma de violência, enfrentam lutas difíceis e importantes como combater um dos mais concentrados monopólios de comunicação do mundo, defender a democratização e um novo marco regulatório das comunicações no Brasil, as liberdades de imprensa e de expressão, o retorno da exigência do diploma de jornalismo como requisito para o exercício da profissão, a qualificação da formação acadêmica e novas diretrizes curriculares de Jornalismo, entre outras.
Todas estas lutas, aliadas à constante busca valorização dos jornalistas com melhores salários e condições de trabalho, têm a ética como amálgama estruturador e a qualidade do Jornalismo como objetivo maior, considerando o direito à informação como propriedade de toda a sociedade, não somente de uns poucos.
Nesta semana em que se comemora o Dia do Jornalista, o lançamento do relatório da pesquisa "Perfil do Jornalista Brasileiro" saúda e premia a categoria e a sociedade com os resultados de um exaustivo trabalho de doutorandos e mestrandos na busca de dados primários fornecidos pelos Sindicatos de Jornalistas de todo Brasil, informações viabilizadas pelos cursos de Jornalismo e dados obtidos junto ao Ministério do Trabalho e Emprego.
Certamente esta pesquisa se constitui em importante ferramenta para nos orientar na perspectiva de construção de novos horizontes para os jornalistas e o Jornalismo brasileiros.
quinta-feira, 4 de abril de 2013
A Porto Alegre de luta
A Porto Alegre de algumas edições do Fórum Social Mundial mostrou sua cara novamente esta semana.
E quando esta militância social quer batalhar por uma ou mais causas nada a segura. A luta continua!
Vitória do povo
Valeu
a pena a luta.
Viva o povo que não desistiu de reivindicar.
Passagem em Porto Alegre volta para R$ 2, 85, gracas a ação cautelar.
Crédito: Jackson Zanini / Especial CP
Mesmo com a chuva torrencial que cai em Porto Alegre, estudantes e representantes de movimentos sociais estão nas ruas da cidade. Comemoram a decisão da Justiça, que entendeu o grito das ruas.
Vejam matéria do site do Correio do Povo:
Mais uma vez manifestantes realizaram protesto contra o aumento da passagem de ônibus em Porto Alegre. No final da tarde desta quinta-feira, centenas deles se concentraram em frente à sede da Prefeitura Municipal, apesar da chuva. Diferentemente das duas últimas manifetações, não houve clima de confronto. A porta da prefeitura permaneceu fechada, sem a escolta de guardas municipais ou de policiais. A área estava isolada com cordas.
Portando instrumentos de percussão e sopro, e logo depois um megafone, as pessoas comemoraram ao saber da liminar da Justiça determinando que a tarifa volte para R$ 2,85. Antes de seguir a caminhada pelo Centro, parte do grupo subiu as escadas da sede do Executivo e acendeu um sinalizador, sempre gritando palavras de ordem contra o aumento e o prefeito José Fortunati.
Apesar da chuva, manifestação aumenta
Depois que seguiram a caminhada, começando pelas avenidas Siqueira Campos e Júlio de Castilhos, a chuva apertou. Porém, o número de participantes do protesto aumentou consideravelmente. A ideia era a de seguir o mesmo trajeto feito no protesto de segunda-feira, que reuniu cerca de 4 mil pessoas. “Pode chover, pode molhar, mas o aumento eu não vou pagar”, “Com chuva, com vento, não pare o movimento” foram palavras de ordem gritadas seguidamente.
O carro de som que levava o megafone falava às pessoas que estavam nas paradas de ônibus para que não pagassem R$ 3,05. O valor da tarifa voltará aos R$ 2,85 apenas quando a liminar entrar em vigor, no momento em que a prefeitura for intimada, conforme explicou o vereador Pedro Ruas. O discurso, porém, enfatizava que “a luta continua até que a passagem seja de R$ 2,60”.
A ideia do grupo era a de seguir o mesmo trajeto de segunda-feira, cruzando o Túnel da Conceição e depois tomando a rota do Largo Zumbi dos Palmares. A Brigada Militar acompanha a caminhada atrás da multidão. O trânsito na região ficou caótico.
Reajuste polêmico
Em vigor há pouco mais de dez dias, o reajuste das passagens foi motivo de uma série de protestos em Porto Alegre. Na segunda-feira passada, cerca de 4 mil participantes percorreram as ruas do Centro. Na semana passada, a manifestação dos estudantes acabou em confusão, e diversas vidraças da prefeitura foram quebradas e a porta danificada, inclusive com uma pichação contra a passagem perto da entrada. De acordo com o Executivo, os prejuízos aos cofres públicos passam de R$ 32 mil.
Com informações do repórter Tiago Medina / Correio do Povo
Viva o povo que não desistiu de reivindicar.
Passagem em Porto Alegre volta para R$ 2, 85, gracas a ação cautelar.
Crédito: Jackson Zanini / Especial CP
Mesmo com a chuva torrencial que cai em Porto Alegre, estudantes e representantes de movimentos sociais estão nas ruas da cidade. Comemoram a decisão da Justiça, que entendeu o grito das ruas.
Vejam matéria do site do Correio do Povo:
Novo protesto contra aumento da tarifa de ônibus reúne milhares na Capital
Manifestantes comemoraram liminar que determina valor da passagem de R$ 2,85
Estudantes voltam a protestar apesar da chuva. Crédito: Jackson Zanini / Especial CP |
Mais uma vez manifestantes realizaram protesto contra o aumento da passagem de ônibus em Porto Alegre. No final da tarde desta quinta-feira, centenas deles se concentraram em frente à sede da Prefeitura Municipal, apesar da chuva. Diferentemente das duas últimas manifetações, não houve clima de confronto. A porta da prefeitura permaneceu fechada, sem a escolta de guardas municipais ou de policiais. A área estava isolada com cordas.
Portando instrumentos de percussão e sopro, e logo depois um megafone, as pessoas comemoraram ao saber da liminar da Justiça determinando que a tarifa volte para R$ 2,85. Antes de seguir a caminhada pelo Centro, parte do grupo subiu as escadas da sede do Executivo e acendeu um sinalizador, sempre gritando palavras de ordem contra o aumento e o prefeito José Fortunati.
Apesar da chuva, manifestação aumenta
Depois que seguiram a caminhada, começando pelas avenidas Siqueira Campos e Júlio de Castilhos, a chuva apertou. Porém, o número de participantes do protesto aumentou consideravelmente. A ideia era a de seguir o mesmo trajeto feito no protesto de segunda-feira, que reuniu cerca de 4 mil pessoas. “Pode chover, pode molhar, mas o aumento eu não vou pagar”, “Com chuva, com vento, não pare o movimento” foram palavras de ordem gritadas seguidamente.
O carro de som que levava o megafone falava às pessoas que estavam nas paradas de ônibus para que não pagassem R$ 3,05. O valor da tarifa voltará aos R$ 2,85 apenas quando a liminar entrar em vigor, no momento em que a prefeitura for intimada, conforme explicou o vereador Pedro Ruas. O discurso, porém, enfatizava que “a luta continua até que a passagem seja de R$ 2,60”.
A ideia do grupo era a de seguir o mesmo trajeto de segunda-feira, cruzando o Túnel da Conceição e depois tomando a rota do Largo Zumbi dos Palmares. A Brigada Militar acompanha a caminhada atrás da multidão. O trânsito na região ficou caótico.
Reajuste polêmico
Em vigor há pouco mais de dez dias, o reajuste das passagens foi motivo de uma série de protestos em Porto Alegre. Na segunda-feira passada, cerca de 4 mil participantes percorreram as ruas do Centro. Na semana passada, a manifestação dos estudantes acabou em confusão, e diversas vidraças da prefeitura foram quebradas e a porta danificada, inclusive com uma pichação contra a passagem perto da entrada. De acordo com o Executivo, os prejuízos aos cofres públicos passam de R$ 32 mil.
Com informações do repórter Tiago Medina / Correio do Povo
História de uma conquista
Tenho tantas história de amor com o Internacional. Neste dia em que o clube completa 104 anos, vou contar uma. O 12 de dezembro de 1976 marcou a final do campeonato brasileiro, com o Internacional enfrentando o Corinthians em um Beira-Rio completamente lotado. Se ganhasse, o colorado seria bicampeão. Este era o problema. Durante a semana, na empresa em que trabalhava (Amrigs), o colega Zé Carlos chegou ao pé do meu ouvido e confessou:
- Acho que vamos perder. Não cumpri a minha promessa.
- Opa, que promessa é esta, cara? – questionei, assustado.
- No ano passado, quando ganhamos o primeiro título, prometi que iria a pé de Porto Alegre ao santuário do Padre Reus, em São Leopoldo – esclareceu.
Aparício, que escutava na espreita, não teve dúvida:
- Então vamos, tchê!
O problema é que trabalhávamos durante toda a semana e o jogo era domingo. Restava o sábado. Nos entreolhamos e concordamos que iríamos percorrer os 38 quilômetros até o santuário. No dia marcado, pegamos um ônibus na Praça Parobé e fomos até o Monumento ao Laçador, ponto de partida da marcha pela vitória. No início, os passos foram céleres, pois a temperatura era amena. Nos próximos minutos e horas seguintes, esquentou e fomos diminuindo o ritmo. Por volta das 11h, o Aparício cravou o olho num bar e sugeriu:
- Vamos iniciar os trabalhos?
Todo mundo estava pensando na cerveja gelada, para amenizar o calor. Não lembro quantas foram, mas sei que, durante o trajeto, descansamos novamente em bares da rodovia para molhar a garganta com Antarctica e Brahma – as duas preferidas da época. Entre caminhadas e paradas, chegamos ao santuário por volta das 18 horas. Estávamos completamente extenuados e encharcados (de ceva). Rezamos bastante e, com certeza, o Padre Reus nos perdoou.
Obviamente, não voltaríamos a pé para Porto Alegre. Malandro, Zé Carlos não tinha colocado esta possibilidade na promessa. De volta a casa, fui direto para o banho e para a cama porque, no outro dia, era hora de decisão. Foi difícil, em função do cansaço e da bebedeira, mas nos encontramos no estádio às 10 horas. O Beira-Rio estava apinhado de colorados e, incrivelmente, de uma massa de corintianos.
Sabíamos que a promessa garantia a vitória. E assim foi. Aos 29 minutos do primeiro tempo, Dario saltou alto para cabecear e abrir o placar. Na etapa final, aos 12 minutos, Valdomiro cobrou uma falta, a bola bateu no travessão e cruzou a linha do gol. O árbitro José Roberto Wright, apoiado na informação do assistente Luiz Carlos Félix, validou o gol para a explosão vermelha no Beira-Rio: 2 a 0. Os corintianos fizeram de tudo para estragar nossa festa. Torcedores ameaçaram invadir o estádio e o time queria abandonar o campo. Puro desespero. A segunda estrela estava garantida em função da campanha maravilhosa: 19 vitórias, três derrotas e um empate. E também por causa da promessa cumprida no dia anterior. Não contei quantas cevas tomamos neste dia. Mas equivaleu ao volume do dia anterior. O Inter mereceu.
Isso interessa aos jornalistas brasileiros
A
Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) lança nesta quinta-feira, 4
de abril, em entrevista coletiva à Imprensa, o relatório final da
pesquisa "Perfil profissional do jornalista brasileiro". A atividade
será às 14h30, no Hotel Aracoara, em Brasília. O lançamento do relatório
da pesquisa marca as atividades do Dia do Jornalista - 7 de abril.
A pesquisa é um projeto do Núcleo de Estudos sobre Transformações no Mundo do Trabalho da Universidade Federal de Santa Catarina (TMT/UFSC) em parceria com a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e com apoio do Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ) e da Associação Brasileira de Pesquisadores do Jornalismo (SBPJor). Foi a primeira vez que se realizou uma pesquisa com jornalistas baseada num estudo prévio das dimensões da categoria - aproximadamente 145 mil profissionais - e com amostragem de todas as regiões do país.
Os resultados se baseiam em respostas de 2.731 jornalistas, de todas as unidades da federação e também dos exterior, a um questionário online. Com margem de erro inferior a 2%, foi desenvolvida com a participação voluntária dos profissionais.
Entre as características demográficas da categoria, o relatório aponta significativa expansão na presença feminina no fazer jornalístico. Segundo os dados da pesquisa, hoje há mais mulheres (64%) do que homens atuando no mercado de trabalho. Apesar disso, os homens ocupam predominante os cargos de chefia.
Quase a íntegra dos jornalistas que atuam no Brasil têm formação superior (98%), segundo os dados. Desses 91,7% têm graduação em Jornalismo. Dos graduados, 61,2% são formados no ensino privado e 40,4% deles têm curso de pós-graduação. Foram identificados 317 cursos de Jornalismo no país.
De acordo com o levantamento, 59,9% dos jornalistas recebem até cinco salários mínimos. O índice de desemprego observado na categoria coincide com a taxa no país, que fechou o ano de 2012 com 5,5%. A cada 4 jornalistas, 1 está filiado a sindicato, ou seja 24,2% são associados a entidades sindicais. Dos jornalistas, 55% atuam em mídia (veículos de comunicação, produtoras de conteúdo etc.), 40% atuam fora da mídia, em atividades de assessoria de imprensa ou comunicação ou outras ações que utilizam conhecimento jornalístico, e 5% trabalham predominantemente como professores.
Estes e muitos outros dados serão apresentados aos participantes da Entrevista Coletiva, que contará com a presença de diretores da FENAJ, do FNPJ, da SBPJOR e de um dos coordenadores da pesquisa, o professor Samuel Pantoja Lima (da Universidade de Brasília, cedido ao Departamento de Jornalismo da UFSC). O relatório será publicado no livro "Perfil do jornalista brasileiro - Características demográficas, políticas e do trabalho jornalístico em 2012", em impressão pela Insular (Florianópolis).
A pesquisa é um projeto do Núcleo de Estudos sobre Transformações no Mundo do Trabalho da Universidade Federal de Santa Catarina (TMT/UFSC) em parceria com a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e com apoio do Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ) e da Associação Brasileira de Pesquisadores do Jornalismo (SBPJor). Foi a primeira vez que se realizou uma pesquisa com jornalistas baseada num estudo prévio das dimensões da categoria - aproximadamente 145 mil profissionais - e com amostragem de todas as regiões do país.
Os resultados se baseiam em respostas de 2.731 jornalistas, de todas as unidades da federação e também dos exterior, a um questionário online. Com margem de erro inferior a 2%, foi desenvolvida com a participação voluntária dos profissionais.
Entre as características demográficas da categoria, o relatório aponta significativa expansão na presença feminina no fazer jornalístico. Segundo os dados da pesquisa, hoje há mais mulheres (64%) do que homens atuando no mercado de trabalho. Apesar disso, os homens ocupam predominante os cargos de chefia.
Quase a íntegra dos jornalistas que atuam no Brasil têm formação superior (98%), segundo os dados. Desses 91,7% têm graduação em Jornalismo. Dos graduados, 61,2% são formados no ensino privado e 40,4% deles têm curso de pós-graduação. Foram identificados 317 cursos de Jornalismo no país.
De acordo com o levantamento, 59,9% dos jornalistas recebem até cinco salários mínimos. O índice de desemprego observado na categoria coincide com a taxa no país, que fechou o ano de 2012 com 5,5%. A cada 4 jornalistas, 1 está filiado a sindicato, ou seja 24,2% são associados a entidades sindicais. Dos jornalistas, 55% atuam em mídia (veículos de comunicação, produtoras de conteúdo etc.), 40% atuam fora da mídia, em atividades de assessoria de imprensa ou comunicação ou outras ações que utilizam conhecimento jornalístico, e 5% trabalham predominantemente como professores.
Estes e muitos outros dados serão apresentados aos participantes da Entrevista Coletiva, que contará com a presença de diretores da FENAJ, do FNPJ, da SBPJOR e de um dos coordenadores da pesquisa, o professor Samuel Pantoja Lima (da Universidade de Brasília, cedido ao Departamento de Jornalismo da UFSC). O relatório será publicado no livro "Perfil do jornalista brasileiro - Características demográficas, políticas e do trabalho jornalístico em 2012", em impressão pela Insular (Florianópolis).
Internacional, 104 anos de glórias
Parabéns, Sport Club Internacional. Teus 104 anos de intensa glória é motivo de orgulho para nós, torcedores. Tuas conquistas são nossas conquistas.
Que muitas taças de sejam erguidas hoje e sempre. Que sejam as de champanha e as dos títulos conquistados em profusão neste teu período de existência. Vida longa, colorado!
quarta-feira, 3 de abril de 2013
Luta sem baderna
Teu depoimento, Marcela Donini,
retrata a posição de todas as pessoas que conhecem a força de uma luta.
O movimento foi liderado por jovens, mas lá estavam pessoas mais
velhas, que já participaram de outras batalhas. Não fui, mas li
depoimentos de colegas com cabeça branca que marcharam ao lado de
jovens. A manifestação de segunda foi uma embrião que vai gerar a
caminhada de quinta e de outras tantas. Em frente!
Documento da colaboração de Imprensa com o golpe de 64
Íntegra do editorial do jornal O Globo no dia 2
de abril de 1964, um dia depois do golpe. Trata-se do documento
histórico de uma colaboração explícita!
“Ressurge a Democracia”
Vive a Nação dias gloriosos. Porque souberam unir-se todos os patriotas, independentemente de vinculações políticas, simpatias ou opinião sobre problemas isolados, para salvar o que é essencial: a democracia, a lei e a ordem. Graças à decisão e ao heroísmo das Forças Armadas, que obedientes a seus chefes demonstraram a falta de visão dos que tentavam destruir a hierarquia e a disciplina, o Brasil livrou-se do Governo irresponsável, que insistia em arrastá-lo para rumos contrários à sua vocação e tradições.Como dizíamos, no editorial de anteontem, a legalidade não poderia ser a garantia da subversão, a escora dos agitadores, o anteparo da desordem. Em nome da legalidade, não seria legítimo admitir o assassínio das instituições, como se vinha fazendo, diante da Nação horrorizada.
Agora, o Congresso dará o remédio constitucional à situação existente, para que o País continue sua marcha em direção a seu grande destino, sem que os direitos individuais sejam afetados, sem que as liberdades públicas desapareçam, sem que o poder do Estado volte a ser usado em favor da desordem, da indisciplina e de tudo aquilo que nos estava a levar à anarquia e ao comunismo.
Poderemos, desde hoje, encarar o futuro confiantemente, certos, enfim, de que todos os nossos problemas terão soluções, pois os negócios públicos não mais serão geridos com má-fé, demagogia e insensatez.
Salvos da comunização que celeremente se preparava, os brasileiros devem agradecer aos bravos militares, que os protegeram de seus inimigos. Devemos felicitar-nos porque as Forças Armadas, fiéis ao dispositivo constitucional que as obriga a defender a Pátria e a garantir os poderes constitucionais, a lei e a ordem, não confundiram a sua relevante missão com a servil obediência ao Chefe de apenas um daqueles poderes, o Executivo.
As Forças Armadas, diz o Art. 176 da Carta Magna, “são instituições permanentes, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade do Presidente da República E DENTRO DOS LIMITES DA LEI.”
No momento em que o Sr. João Goulart ignorou a hierarquia e desprezou a disciplina de um dos ramos das Forças Armadas, a Marinha de Guerra, saiu dos limites da lei, perdendo, conseqüentemente, o direito a ser considerado como um símbolo da legalidade, assim como as condições indispensáveis à Chefia da Nação e ao Comando das corporações militares. Sua presença e suas palavras na reunião realizada no Automóvel Clube, vincularam-no, definitivamente, aos adversários da democracia e da lei.
Atendendo aos anseios nacionais, de paz, tranqüilidade e progresso, impossibilitados, nos últimos tempos, pela ação subversiva orientada pelo Palácio do Planalto, as Forças Armadas chamaram a si a tarefa de restaurar a Nação na integridade de seus direitos, livrando-os do amargo fim que lhe estava reservado pelos vermelhos que haviam envolvido o Executivo Federal.
Este não foi um movimento partidário. Dele participaram todos os setores conscientes da vida política brasileira, pois a ninguém escapava o significado das manobras presidenciais. Aliaram-se os mais ilustres líderes políticos, os mais respeitados Governadores, com o mesmo intuito redentor que animou as Forças Armadas. Era a sorte da democracia no Brasil que estava em jogo.
A esses líderes civis devemos, igualmente, externar a gratidão de nosso povo. Mas, por isto que nacional, na mais ampla acepção da palavra, o movimento vitorioso não pertence a ninguém. É da Pátria, do Povo e do Regime. Não foi contra qualquer reivindicação popular, contra qualquer idéia que, enquadrada dentro dos princípios constitucionais, objetive o bem do povo e o progresso do País.
Se os banidos, para intrigarem os brasileiros com seus líderes e com os chefes militares, afirmarem o contrário, estarão mentindo, estarão, como sempre, procurando engodar as massas trabalhadoras, que não lhes devem dar ouvidos. Confiamos em que o Congresso votará, rapidamente, as medidas reclamadas para que se inicie no Brasil uma época de justiça e harmonia social. Mais uma vez, o povo brasileiro foi socorrido pela Providência Divina, que lhe permitiu superar a grave crise, sem maiores sofrimentos e luto. Sejamos dignos de tão grande favor.”
“Ressurge a Democracia”
Vive a Nação dias gloriosos. Porque souberam unir-se todos os patriotas, independentemente de vinculações políticas, simpatias ou opinião sobre problemas isolados, para salvar o que é essencial: a democracia, a lei e a ordem. Graças à decisão e ao heroísmo das Forças Armadas, que obedientes a seus chefes demonstraram a falta de visão dos que tentavam destruir a hierarquia e a disciplina, o Brasil livrou-se do Governo irresponsável, que insistia em arrastá-lo para rumos contrários à sua vocação e tradições.Como dizíamos, no editorial de anteontem, a legalidade não poderia ser a garantia da subversão, a escora dos agitadores, o anteparo da desordem. Em nome da legalidade, não seria legítimo admitir o assassínio das instituições, como se vinha fazendo, diante da Nação horrorizada.
Agora, o Congresso dará o remédio constitucional à situação existente, para que o País continue sua marcha em direção a seu grande destino, sem que os direitos individuais sejam afetados, sem que as liberdades públicas desapareçam, sem que o poder do Estado volte a ser usado em favor da desordem, da indisciplina e de tudo aquilo que nos estava a levar à anarquia e ao comunismo.
Poderemos, desde hoje, encarar o futuro confiantemente, certos, enfim, de que todos os nossos problemas terão soluções, pois os negócios públicos não mais serão geridos com má-fé, demagogia e insensatez.
Salvos da comunização que celeremente se preparava, os brasileiros devem agradecer aos bravos militares, que os protegeram de seus inimigos. Devemos felicitar-nos porque as Forças Armadas, fiéis ao dispositivo constitucional que as obriga a defender a Pátria e a garantir os poderes constitucionais, a lei e a ordem, não confundiram a sua relevante missão com a servil obediência ao Chefe de apenas um daqueles poderes, o Executivo.
As Forças Armadas, diz o Art. 176 da Carta Magna, “são instituições permanentes, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade do Presidente da República E DENTRO DOS LIMITES DA LEI.”
No momento em que o Sr. João Goulart ignorou a hierarquia e desprezou a disciplina de um dos ramos das Forças Armadas, a Marinha de Guerra, saiu dos limites da lei, perdendo, conseqüentemente, o direito a ser considerado como um símbolo da legalidade, assim como as condições indispensáveis à Chefia da Nação e ao Comando das corporações militares. Sua presença e suas palavras na reunião realizada no Automóvel Clube, vincularam-no, definitivamente, aos adversários da democracia e da lei.
Atendendo aos anseios nacionais, de paz, tranqüilidade e progresso, impossibilitados, nos últimos tempos, pela ação subversiva orientada pelo Palácio do Planalto, as Forças Armadas chamaram a si a tarefa de restaurar a Nação na integridade de seus direitos, livrando-os do amargo fim que lhe estava reservado pelos vermelhos que haviam envolvido o Executivo Federal.
Este não foi um movimento partidário. Dele participaram todos os setores conscientes da vida política brasileira, pois a ninguém escapava o significado das manobras presidenciais. Aliaram-se os mais ilustres líderes políticos, os mais respeitados Governadores, com o mesmo intuito redentor que animou as Forças Armadas. Era a sorte da democracia no Brasil que estava em jogo.
A esses líderes civis devemos, igualmente, externar a gratidão de nosso povo. Mas, por isto que nacional, na mais ampla acepção da palavra, o movimento vitorioso não pertence a ninguém. É da Pátria, do Povo e do Regime. Não foi contra qualquer reivindicação popular, contra qualquer idéia que, enquadrada dentro dos princípios constitucionais, objetive o bem do povo e o progresso do País.
Se os banidos, para intrigarem os brasileiros com seus líderes e com os chefes militares, afirmarem o contrário, estarão mentindo, estarão, como sempre, procurando engodar as massas trabalhadoras, que não lhes devem dar ouvidos. Confiamos em que o Congresso votará, rapidamente, as medidas reclamadas para que se inicie no Brasil uma época de justiça e harmonia social. Mais uma vez, o povo brasileiro foi socorrido pela Providência Divina, que lhe permitiu superar a grave crise, sem maiores sofrimentos e luto. Sejamos dignos de tão grande favor.”
Jovens defendem seus direitos
Depoimento de Rosina Duarte, amiga consciente que não aceita as adjetivações que estão sendo distribuídas. É cabelo branco,
como eu, e revolucionária.
"Ando de ônibus e fui na passeata contra o aumento das passagens, na última segunda-feira. Não vi vândalos, vagabundos ou depredadores. Só jovens defendendo o direito de toda uma população que é carregada como gado e, na maioria das vezes, reage como ovelha. Eu, inclusive. E pior: paga R$ 6,10 por dia.
Violentos, eles? Violência é esperar mais de hora por um ônibus na parada, é quebrar uma costela porque o veículo estava tão cheio que os passageiros não conseguiam chegar à porta e arrastavam quem estava no caminho como um tsunami humano. Violência é o ônibus andar antes da pessoa pisar no chão e seguir viagem deixando a criatura de pé quebrado estirada no meio da rua. Violência é apertar uma grávida contra um banco a ponto da criança virar dentro da barriga e sair da posição de parto.
Por isso, senti vergonha quando um menino possivelmente mais moço do que meu filho, se aproximou de mim, enquanto eu gritava:"Recua, polícia, recua. É o poder popular que está na rua". Não sei como era seu rosto, porque estava meio coberto por um chale palestino. Mas era magrelinha, levava um crisântemo amarelo na mão e seus olhos claros sorriam quando me disse: "Aprendemos com vocês". Custei um pouco a compreender que se referia a minha idade, a minha geração. Só que não havia muitos da minha geração caminhando com ele e comigo.
Então, menino dos olhos claros, se aprendeste alguma coisa conosco, acho que está na hora de reaprendermos com vocês. Portanto convoco todos os de cabelos brancos ou pintados para a passeata de quinta-feira com o grito de guerra da gurizada: Vem pá luta vem, contra o aumento!"
"Ando de ônibus e fui na passeata contra o aumento das passagens, na última segunda-feira. Não vi vândalos, vagabundos ou depredadores. Só jovens defendendo o direito de toda uma população que é carregada como gado e, na maioria das vezes, reage como ovelha. Eu, inclusive. E pior: paga R$ 6,10 por dia.
Violentos, eles? Violência é esperar mais de hora por um ônibus na parada, é quebrar uma costela porque o veículo estava tão cheio que os passageiros não conseguiam chegar à porta e arrastavam quem estava no caminho como um tsunami humano. Violência é o ônibus andar antes da pessoa pisar no chão e seguir viagem deixando a criatura de pé quebrado estirada no meio da rua. Violência é apertar uma grávida contra um banco a ponto da criança virar dentro da barriga e sair da posição de parto.
Por isso, senti vergonha quando um menino possivelmente mais moço do que meu filho, se aproximou de mim, enquanto eu gritava:"Recua, polícia, recua. É o poder popular que está na rua". Não sei como era seu rosto, porque estava meio coberto por um chale palestino. Mas era magrelinha, levava um crisântemo amarelo na mão e seus olhos claros sorriam quando me disse: "Aprendemos com vocês". Custei um pouco a compreender que se referia a minha idade, a minha geração. Só que não havia muitos da minha geração caminhando com ele e comigo.
Então, menino dos olhos claros, se aprendeste alguma coisa conosco, acho que está na hora de reaprendermos com vocês. Portanto convoco todos os de cabelos brancos ou pintados para a passeata de quinta-feira com o grito de guerra da gurizada: Vem pá luta vem, contra o aumento!"
Pesquisa de perfil dos jornalistas brasileiros será divulgada no dia 4 de abril
A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) lança nesta quinta-feira, 4
de abril, em entrevista coletiva à Imprensa, o relatório final da
pesquisa "Perfil profissional do jornalista brasileiro". A atividade
será às 14h30, no Hotel Aracoara, em Brasília. O lançamento do relatório
da pesquisa marca as atividades do Dia do Jornalista - 7 de abril.
A pesquisa é um projeto do Núcleo de Estudos sobre Transformações no Mundo do Trabalho da Universidade Federal de Santa Catarina (TMT/UFSC) em parceria com a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e com apoio do Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ) e da Associação Brasileira de Pesquisadores do Jornalismo (SBPJor). Foi a primeira vez que se realizou uma pesquisa com jornalistas baseada num estudo prévio das dimensões da categoria - aproximadamente 145 mil profissionais - e com amostragem de todas as regiões do país.
Os resultados se baseiam em respostas de 2.731 jornalistas, de todas as unidades da federação e também dos exterior, a um questionário online. Com margem de erro inferior a 2%, foi desenvolvida com a participação voluntária dos profissionais.
Entre as características demográficas da categoria, o relatório aponta significativa expansão na presença feminina no fazer jornalístico. Segundo os dados da pesquisa, hoje há mais mulheres (64%) do que homens atuando no mercado de trabalho. Apesar disso, os homens ocupam predominante os cargos de chefia.
Quase a íntegra dos jornalistas que atuam no Brasil têm formação superior (98%), segundo os dados. Desses 91,7% têm graduação em Jornalismo. Dos graduados, 61,2% são formados no ensino privado e 40,4% deles têm curso de pós-graduação. Foram identificados 317 cursos de Jornalismo no país.
De acordo com o levantamento, 59,9% dos jornalistas recebem até cinco salários mínimos. O índice de desemprego observado na categoria coincide com a taxa no país, que fechou o ano de 2012 com 5,5%. A cada 4 jornalistas, 1 está filiado a sindicato, ou seja 24,2% são associados a entidades sindicais. Dos jornalistas, 55% atuam em mídia (veículos de comunicação, produtoras de conteúdo etc.), 40% atuam fora da mídia, em atividades de assessoria de imprensa ou comunicação ou outras ações que utilizam conhecimento jornalístico, e 5% trabalham predominantemente como professores.
Estes e muitos outros dados serão apresentados aos participantes da Entrevista Coletiva, que contará com a presença de diretores da FENAJ, do FNPJ, da SBPJOR e de um dos coordenadores da pesquisa, o professor Samuel Pantoja Lima (da Universidade de Brasília, cedido ao Departamento de Jornalismo da UFSC). O relatório será publicado no livro "Perfil do jornalista brasileiro - Características demográficas, políticas e do trabalho jornalístico em 2012", em impressão pela Insular (Florianópolis).
O QUE: Entrevista Coletiva de lançamento nacional do relatório da pesquisa "Perfil do jornalista brasileiro"
ONDE: Hotel Aracoara (Salão Fernando Costa) - Setor Hoteleiro Norte, Quadra 5, Bloco C Brasília - DF, Fone (61) 3252-5252
QUANDO: 4 de abril, quinta-feira, às 14h30
A pesquisa é um projeto do Núcleo de Estudos sobre Transformações no Mundo do Trabalho da Universidade Federal de Santa Catarina (TMT/UFSC) em parceria com a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e com apoio do Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ) e da Associação Brasileira de Pesquisadores do Jornalismo (SBPJor). Foi a primeira vez que se realizou uma pesquisa com jornalistas baseada num estudo prévio das dimensões da categoria - aproximadamente 145 mil profissionais - e com amostragem de todas as regiões do país.
Os resultados se baseiam em respostas de 2.731 jornalistas, de todas as unidades da federação e também dos exterior, a um questionário online. Com margem de erro inferior a 2%, foi desenvolvida com a participação voluntária dos profissionais.
Entre as características demográficas da categoria, o relatório aponta significativa expansão na presença feminina no fazer jornalístico. Segundo os dados da pesquisa, hoje há mais mulheres (64%) do que homens atuando no mercado de trabalho. Apesar disso, os homens ocupam predominante os cargos de chefia.
Quase a íntegra dos jornalistas que atuam no Brasil têm formação superior (98%), segundo os dados. Desses 91,7% têm graduação em Jornalismo. Dos graduados, 61,2% são formados no ensino privado e 40,4% deles têm curso de pós-graduação. Foram identificados 317 cursos de Jornalismo no país.
De acordo com o levantamento, 59,9% dos jornalistas recebem até cinco salários mínimos. O índice de desemprego observado na categoria coincide com a taxa no país, que fechou o ano de 2012 com 5,5%. A cada 4 jornalistas, 1 está filiado a sindicato, ou seja 24,2% são associados a entidades sindicais. Dos jornalistas, 55% atuam em mídia (veículos de comunicação, produtoras de conteúdo etc.), 40% atuam fora da mídia, em atividades de assessoria de imprensa ou comunicação ou outras ações que utilizam conhecimento jornalístico, e 5% trabalham predominantemente como professores.
Estes e muitos outros dados serão apresentados aos participantes da Entrevista Coletiva, que contará com a presença de diretores da FENAJ, do FNPJ, da SBPJOR e de um dos coordenadores da pesquisa, o professor Samuel Pantoja Lima (da Universidade de Brasília, cedido ao Departamento de Jornalismo da UFSC). O relatório será publicado no livro "Perfil do jornalista brasileiro - Características demográficas, políticas e do trabalho jornalístico em 2012", em impressão pela Insular (Florianópolis).
O QUE: Entrevista Coletiva de lançamento nacional do relatório da pesquisa "Perfil do jornalista brasileiro"
ONDE: Hotel Aracoara (Salão Fernando Costa) - Setor Hoteleiro Norte, Quadra 5, Bloco C Brasília - DF, Fone (61) 3252-5252
QUANDO: 4 de abril, quinta-feira, às 14h30
Deusa do trovão
Das tantas imagens que publiquei do sítio Terra e Magia, faltou uma especial. É da gata Oreru, uma das três que circulam no local. O nome significa Deusa do Trovão, da mitologia Tupi Guarani. Estava ao meu lado e cliquei...
segunda-feira, 1 de abril de 2013
Encontro mágico
Mais imagens, clicadas pela fotógrafa Martha Reichel Reus, mostram os momentos de paz e união vividos no sítio Terra e Magia durante a Pácoa. Muito especial o encontro...
domingo, 31 de março de 2013
Da mata voltei
Da vasta mata voltei,
respirei natureza bela,
ouvi o canto dos pássaros,
desvendei trilhas e estradas,
na cachoeira mergulhei,
compartilhei lindas imagens,
feliz fiquei para um dia voltar.
respirei natureza bela,
ouvi o canto dos pássaros,
desvendei trilhas e estradas,
na cachoeira mergulhei,
compartilhei lindas imagens,
feliz fiquei para um dia voltar.
Lua
Boa noite, amig@s.
Antes de dormir, circulei no sítio Terra e Magia
e cliquei esta imagem, que compartilho com vocês.
Magia da flores
Cheguei no sítio Terra e Magia, no Morro da Borússia, e fui recepcionado por estas árvores que ficam floridas nesta época do ano. Por isso, recebem os nomes de Quaresmeira ou Flor de Páscoa.
quinta-feira, 28 de março de 2013
Apoio as ferrovias
O transporte ferroviário foi sucateado no Brasil em benefício das montadoras e das empresas rodoviárias. Sua volta significaria o descongestionamento do tráfego rodoviário e da redução da emissão de poluentes. É possível conviver com a alternativa ferro-hidro-rodoviário. Tem meu apoio!
domingo, 24 de março de 2013
Anna Karenina, o filme, é estonteante
Eu e a Sara Oliveira Cardoso fomos ver ontem Anna Karenina, filme adaptado do clássico romance de Leon Tolstoi (que ainda não li) e ambientado na Rússia do final do século XIX. É um belo trabalho que trata de um trágico triângulo amoroso, onde o diretor (Joe Wrigth) usa como pano de fundo o teatro e abusa (no bom sentido) de planos sequenciais que desnorteam quem vai no Guion Cinemas. A história já é conhecida (casamento falido e atração que resulta em traição), mas a forma como ela é mostrada no cinema nos agradou bastante. Aconselho!
quarta-feira, 20 de março de 2013
Jornalistas: reunião da negociação coletiva será neste sábado
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul segue com as discussões para reunir informações e reivindicações da categoria, que irão pautar a Negociação Coletiva de 2013. O próximo encontro ocorre neste sábado, 23 de março, a partir das 10h, no auditório da Associação Riograndense de Imprensa - avenida Borges de Medeiros, 915, oitavo andar, em Porto Alegre. Até agora foram realizadas outras duas reuniões e, a pedido da própria categoria, o encontro passa a ocorrer no sábado. De acordo com o cronograma decidido anteriormente, os jornalistas gaúchos terão de apresentar propostas para serem discutidas e acrescidas na pauta de negociação.
Segundo o presidente do Sindicato, José Maria Rodrigues Nunes, a proposta é inovadora e já mostra resultados. "Nos dois primeiros encontros os profissionais deram respostas e houve uma participação bastante grande, por isso definimos por fazer o encontro em um lugar mais amplo. Agora, esperamos pelas propostas vindas diretamente das redações", comenta. Até agora os profissionais decidiram pela retomada das negociações com a participação do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos - Dieese, além da contratação de uma consultoria que irá trabalhar para formatação de uma campanha de valorização profissional. "Queremos não só falar de salário, mas, acima de tudo, da valorização da profissão. É sempre bom dizer que O Trabalho Do Jornalista Vale Mais", conclui Nunes.
O jornalismo precisa de inovação, não de botox
Por Cleyton Carlos Torres, no http://observatoriodaimprensa.com.br
É mais do que consolidada a máxima afirmativa, apesar da contraposição de alguns insistentes céticos, de que quem está em crise são as empresas jornalísticas, não o jornalismo. Isso reflete um conceito ainda mais básico sobre tudo o que vem ocorrendo nos últimos anos: nós queremos o jornalismo, não o jornal, ou seja, não importa o meio que ele será consumido, o que o público consumidor de notícias quer é um jornalismo ético, transparente, consolidado e firme de suas convicções.
Porém esse debate, mesmo trazendo consigo traços de cenários mais atuais, já se encontra defasado, desgastado e até mesmo infértil para novas discussões. O que deve ser feito com urgência é direcionar olhares para um tema muito mais amplo e complexo, porém capaz de definir de uma maneira muito mais estrutural os futuros – ainda incertos – da imprensa: é preciso inovar no jornalismo assim como foi e é preciso inovar em qualquer outro setor da sociedade para que um determinado ramo do mercado permanecesse de pé.
O que isso significa na prática? Bom, inovar no jornalismo não se traduz apenas em inserir imagens ou vídeos produzidos pelos chamados jornalistas-cidadãos. É preciso ir além do comodismo no qual se encontra grande parte dos profissionais. Foi extremamente – e ainda o é – ardiloso inserir a cultura digital dentro de algumas redações e até mesmo nos semanários de cidades pequenas (jornais produzidos muitas vezes por um único profissional) onde se pressupunha uma liberdade de ousadia muito maior do que a dos grandes conglomerados midiáticos.
Credibilidade e inovação
Porém o buraco é mais embaixo e a bola da vez já não se resume aos fatores digitais, mas em como o jornalismo irá acolher a inovação com o intuito de se reinventar em pleno século 21. Hiperlocalismo, mobilidade, infografias tridimensionais, narrativas multimídias, design responsivo, manipulação de dados, aplicativos customizáveis ou realidade aumentada. Muitas das ferramentas já estão aí e tantas outras ainda serão construídas com a consolidação da pós-modernidade, mas a questão é: quando o jornalismo irá entrar de vez nessa história?
Alguns especialistas e renomados professores acadêmicos já afirmaram que em pouco mais de 400 anos nenhuma mudança drástica ou significativa envolveu a imprensa. O conceito de monólogo permaneceu por quase toda a existência do jornalismo. O veículo produzia o conteúdo e um seleto público o consumia, sem maiores feedbacks, já que esse público dispunha apenas de plataformas estruturais que não permitiam qualquer tipo de contra resposta nas reportagens, facilitando para que o jornalismo emoldurasse sua essência de intocável, inquestionável e, principalmente, imutável.
O que temos agora são canais sociais digitais conectados em rede que permitem que os passivos consumidores de informações partam para o ataque, exijam mudanças no jornalismo e até interfiram no modelo de negócio dos grandes veículos. Sem grandes novidades e mudanças, o que temos é um jornalismo baseado em releases ou desastres que não traz nada de novo e abre espaço para que usuários da web com alguma opinião relevante e muita vontade de inovar na comunicação ganham segmentos de públicos cada vez maiores.
O jornalismo estaria sendo sufocado por esses canais? Obviamente que não, mas enquanto perdurar a filosofia de não mudança, mais e mais leitores, usuários e telespectadores irão partir para outros canais que tenham algo novo para oferecer, nem que seja a capacidade de tirar o leitor da zona de conforto e ser estopim para grandes discussões acerca dos mais variados temas, fator que, por incrível que pareça, alguns setores do jornalismo (e podemos dizer do grande jornalismo) estão deixando de lado. O jornalismo precisa ser imutável na credibilidade, mas requer urgentemente doses consideráveis de inovação. A era do jornalismo a base de botox não irá durar para sempre.
***É mais do que consolidada a máxima afirmativa, apesar da contraposição de alguns insistentes céticos, de que quem está em crise são as empresas jornalísticas, não o jornalismo. Isso reflete um conceito ainda mais básico sobre tudo o que vem ocorrendo nos últimos anos: nós queremos o jornalismo, não o jornal, ou seja, não importa o meio que ele será consumido, o que o público consumidor de notícias quer é um jornalismo ético, transparente, consolidado e firme de suas convicções.
Porém esse debate, mesmo trazendo consigo traços de cenários mais atuais, já se encontra defasado, desgastado e até mesmo infértil para novas discussões. O que deve ser feito com urgência é direcionar olhares para um tema muito mais amplo e complexo, porém capaz de definir de uma maneira muito mais estrutural os futuros – ainda incertos – da imprensa: é preciso inovar no jornalismo assim como foi e é preciso inovar em qualquer outro setor da sociedade para que um determinado ramo do mercado permanecesse de pé.
O que isso significa na prática? Bom, inovar no jornalismo não se traduz apenas em inserir imagens ou vídeos produzidos pelos chamados jornalistas-cidadãos. É preciso ir além do comodismo no qual se encontra grande parte dos profissionais. Foi extremamente – e ainda o é – ardiloso inserir a cultura digital dentro de algumas redações e até mesmo nos semanários de cidades pequenas (jornais produzidos muitas vezes por um único profissional) onde se pressupunha uma liberdade de ousadia muito maior do que a dos grandes conglomerados midiáticos.
Credibilidade e inovação
Porém o buraco é mais embaixo e a bola da vez já não se resume aos fatores digitais, mas em como o jornalismo irá acolher a inovação com o intuito de se reinventar em pleno século 21. Hiperlocalismo, mobilidade, infografias tridimensionais, narrativas multimídias, design responsivo, manipulação de dados, aplicativos customizáveis ou realidade aumentada. Muitas das ferramentas já estão aí e tantas outras ainda serão construídas com a consolidação da pós-modernidade, mas a questão é: quando o jornalismo irá entrar de vez nessa história?
Alguns especialistas e renomados professores acadêmicos já afirmaram que em pouco mais de 400 anos nenhuma mudança drástica ou significativa envolveu a imprensa. O conceito de monólogo permaneceu por quase toda a existência do jornalismo. O veículo produzia o conteúdo e um seleto público o consumia, sem maiores feedbacks, já que esse público dispunha apenas de plataformas estruturais que não permitiam qualquer tipo de contra resposta nas reportagens, facilitando para que o jornalismo emoldurasse sua essência de intocável, inquestionável e, principalmente, imutável.
O que temos agora são canais sociais digitais conectados em rede que permitem que os passivos consumidores de informações partam para o ataque, exijam mudanças no jornalismo e até interfiram no modelo de negócio dos grandes veículos. Sem grandes novidades e mudanças, o que temos é um jornalismo baseado em releases ou desastres que não traz nada de novo e abre espaço para que usuários da web com alguma opinião relevante e muita vontade de inovar na comunicação ganham segmentos de públicos cada vez maiores.
O jornalismo estaria sendo sufocado por esses canais? Obviamente que não, mas enquanto perdurar a filosofia de não mudança, mais e mais leitores, usuários e telespectadores irão partir para outros canais que tenham algo novo para oferecer, nem que seja a capacidade de tirar o leitor da zona de conforto e ser estopim para grandes discussões acerca dos mais variados temas, fator que, por incrível que pareça, alguns setores do jornalismo (e podemos dizer do grande jornalismo) estão deixando de lado. O jornalismo precisa ser imutável na credibilidade, mas requer urgentemente doses consideráveis de inovação. A era do jornalismo a base de botox não irá durar para sempre.
Cleyton Carlos Torres é jornalista, blogueiro e editor do Mídia8!
Foi-se o verão
Vera, foi embora o verão.
Verinha, curta o outonão.
Não importa a estação,
o que vale é a diversão.
Verinha, curta o outonão.
Não importa a estação,
o que vale é a diversão.
Naquele dia
Naquele
dia sombrio, próprio à depressão, eu andava feito um zumbi. Não
tinha rumo, não encontrava prumo. Andava alguns passos e estatelado
ficava.
Naquele dia, feito anjo, surgiste de algum canto e me
trouxeste encanto. Teus olhos, sempre brilhantes, entenderam o que eu
guardava no coração dilacerado.
Naquele dia, não encontrei mais espaço para as sombras...
domingo, 17 de março de 2013
Mãe sortuda
Minha mãe Suely foi comprar um novo celular e ganhou um belo brinde.
Esta mochila colorada será sua companheira hoje e sempre...
Fim de verão
Frio de outono
no final do verão.
Tem gente dizendo
que o inverno chegou.
Vestem grossos casacos,
nos pés, botam pantufas,
na cabeça, gorros de lã.
Mas corações quentes são.
no final do verão.
Tem gente dizendo
que o inverno chegou.
Vestem grossos casacos,
nos pés, botam pantufas,
na cabeça, gorros de lã.
Mas corações quentes são.
Liberdade de imprensa
Eles, barões, rugem por tanta liberdade.
Não é de imprensa, e sim de empresa.
De muito lucro explodindo seus cofres.
Não é de imprensa, e sim de empresa.
De muito lucro explodindo seus cofres.
Clima de horror nas redações
Tem grande repercussão nas redes sociais a reportagem publicada pelo Portal Imprensa sobre o aumento dos casos de depressão, infidelidade conjugal e uso abusivo de drogas e álcool entre profissionais de jornalismo. O estudo foi realizado pelo doutor em Psicologia José Roberto Heloani, da Unicamp, cobrindo um período de dez anos. (site da Fenaj - http://www.fenaj.org.br/materia.php?id=3804 )
* Luciano Martins Costa
Segundo o pesquisador, na última década os jornalistas brasileiros se tornaram mais sujeitos a pressão por causa de circunstâncias de trabalho, tornando-se mais vulneráveis a assédio moral e sexual, além de outras condições capazes de produzir desequilíbrio emocional e doenças mentais. No período mais recente de seu estudo, Heloani trabalhou com uma amostragem de 250 jornalistas, analisando aspectos de suas vidas como saúde mental, identidade e subjetividade e resiliência a situações estressantes. Ele encontrou um grande número de profissionais trabalhando em estados de pré-exaustão ou exaustão na maioria das redações.
A concentração da propriedade dos meios de comunicação, que torna crucial a aceitação de um jornalista no restrito e concorrido mercado da imprensa, o transforma em um indivíduo passivo diante de circunstâncias indignas de trabalho. “No Brasil, há seis grandes grupos de comunicação. Você precisa ter muita coragem para fazer uma denúncia formal de assédio se quiser permanecer no mercado. A pessoa pode até pensar em mudar de área, ir para assessoria ou área acadêmica, mas nenhuma alternativa é fácil”, resume o pesquisador.
O uso de drogas aumentou cerca de 25% no período estudado, como uma das consequências das condições opressivas de trabalho. Em função das longas e extenuantes jornadas, muitos dos entrevistados também relatam dificuldades de relacionamento, insegurança e medo de tomar decisões. Essa realidade, confrontada com a imagem idealizada da profissão, produz uma sensação geral de vulnerabilidade e frustração, que levam aos casos de depressão.
Do assédio ao crime
Co-autor do livro Assédio moral no trabalho (Editora Cengage), com Maria Ester de Freitas e Margarida Silveira Barreto, Heloani tem grande experiência no estudo de processos de expropriação da dignidade no ambiente de trabalho. Um de seus ensaios, publicado em 2004 (ver aqui), relata o processo em que, submetido a constante assédio moral e depreciação, o trabalhador acaba por emular a personalidade que lhe é atribuída, com a consequente redução de sua autoestima e de suas ambições profissionais e pessoais. Essa foi a circunstância encontrada por ele no acompanhamento de três grupos diferentes de jornalistas, o primeiro formado em 2003 por profissionais atuando no eixo Rio-São Paulo.
Heloani considera que o fato de os profissionais de imprensa terem que enfrentar, progressivamente, mais desafios e complexidades, por exemplo, com a exigência de desenvolver habilidades multifocais, agrava a situação. No primeiro grupo estudado, ele não encontrou tantos casos de estresse patológico grave, mas nos grupos acompanhados mais recentemente sua pesquisa revelou a presença de profissionais debilitados, extenuados, muitos recorrendo a drogas lícitas e ilícitas para suportar o ritmo de trabalho.
Interessante observar que, tendo sido publicada na segunda-feira (11), a pesquisa não despertou interesse nos grandes grupos de comunicação, justamente os lugares que concentram o problema. Há vinte anos ou mais, essas empresas tinham comissões internas de qualidade no trabalho, com programas de prevenção que protegiam os jornalistas dos riscos mais comuns da profissão. Com o fim da exigência do diploma específico para o exercício do jornalismo e o desmanche das atividades sindicais, as redações ficaram submetidas ao arbítrio de editores e diretores nem sempre habilitados para a gestão de pessoas.
Os casos de assédio se multiplicam mas não são relatados publicamente, porque as vítimas têm medo de perder o emprego e entrar numa lista negra dos grandes jornais. O mais grave deles se transformou em escândalo com o assassinato da jornalista Sandra Gomide pelo ex-diretor de redação do Estado de S. Paulo.
O episódio sangrento, que evoluiu do assédio ao homicídio, é minuciosamente investigado no livro Pimenta Neves – Uma reportagem (Editora Scortecci), de autoria de Luiz Octávio Lima, lançado na semana passada em São Paulo.
O estudo de José Roberto Heloani mostra que esse crime covarde não ensinou nada às redações.
* Jornalista
Publicado no Observatório da Imprensa em 13/03/2013
terça-feira, 12 de março de 2013
Chuva miúda
Ouço uma chuva miúda
nos telhados batendo.
Na madrugada, os pingos
sonoros me adormecendo.
Ensaio de outono que virá
em poucos, escassos dias.
domingo, 10 de março de 2013
Inter tem taça
Grande conquista, Inter. A vitória de 5 x 0 sobre o são Luiz, em Ijuí, foi merecida e mostrou um time verdadeiramente campeão. Temos taça, algo que muitos não têm faz tempo.
Por respeito no trânsito
Ciclistas pedalam nus em Porto Alegre para pedir respeito no trânsito e valorização da vida.
Mais amor, menos motor
Foto: Emílio Pedroso/ZH
Nossa Amazônia
O parque nacional de Anavilhanas é uma unidade de conservação
brasileira de proteção integral da natureza localizada no estado do
Amazonas, com território distribuído pelos municípios de Iranduba,
Manaus e Novo Airão. Abrangendo cerca de 400 ilhas, o parque situa-se no rio Negro, próximo ao parque nacional do Jaú.
Foi criado originalmente como estação ecológica, através do Decreto Nº 86.061, emitido em 2 de junho de 1981, com uma área de 350 018 ha. A Lei ordinária Nº 11.799, de 29 de outubro de 2008, veio recategorizar a unidade de conservação como parque nacional. Sua administração cabe atualmente ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
A área da unidade é de domínio público. As visitas na unidade são proibidas (exceto com objetivo educacional e previsto em seu plano de manejo); a pesquisa científica depende do órgão responsável (que nesse caso é o ICMBio); não são permitidas alterações em seus ecossistemas (salvo algumas exceções). Apesar de suas 400 ilhas, Anavilhanas não é o maior arquipélago fluvial do mundo. O maior arquipélago fluvial do mundo é o de Mariuá, em Barcelos (AM), com aproximadamente 700 ilhas.
Homenagem a Chávez
Não, essa imagem não é de um megaevento de algum astro da música pop, não é bloco de carnaval nem comemoração de vitória de uma final de um campeonato de futebol. É o povo venezuelano que fez questão de ir às ruas prestar sua última homenagem a Hugo Chávez, presidente mais popular de sua história
Sem machismo
O Sindicato dos Jornalistas/RS exibe protesto no Dia Internacional da Mulher em passeata em Porto Alegre.
quarta-feira, 6 de março de 2013
Não se faz graça com a morte
Do amigo Adroaldo Bauer:
"Aviso a navegantes
de sul a norte
o fascismo aqui não viceja
não faz graça com a morte
seja de quem seja.
Deleto antes!"
"Aviso a navegantes
de sul a norte
o fascismo aqui não viceja
não faz graça com a morte
seja de quem seja.
Deleto antes!"
Barbosa, o queridinho, agride repórter
O presidente da STF, Joaquim Barbosa, é o
queridinho da mídia. Continuará sendo desde ontem, quando insultou um
repórter que tentava entrevistá-lo? A propósito, a Associação Nacional
dos Jornais vai manifestar-se, clamando por liberdade de expressão? Ou o
querido continuará intocável?
Desrespeitam Chavez morto
Tenho pena de pessoas que não se comportam
como seres humanos após a morte de Hugo Chavez, presidente da Venezuela.
Para mostrar a discordância com o líder sul-americano, agem como
animais. Aliás, estes não são assim...
segunda-feira, 4 de março de 2013
Rumo ao sétimo semestre de História
Hoje é um dia especial. Feito adolescente,
pego a mochila, o caderno e livros já pesquisados e rumo para a PUCRS.
Estou iniciando o sétimo semestre do curso de História, onde farei seis
disciplinas. Será bom encontrar jovens e veteranos colegas reunimos num
único objetivo: debater o passado do Mundo, do Brasil, do Rio Grande do
Sul. Assim, poderemos falar melhor sobre o presente e contruirmos o
futuro. Que será nosso, de nossos filhos, netos, bisnetos...
Por isso, é com alegria estampada no rosto que sairei daqui a pouco. Compartilho com vocês!
Por isso, é com alegria estampada no rosto que sairei daqui a pouco. Compartilho com vocês!
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