Blog destinado ao Jornalismo, com informações e opiniões nas seguintes áreas: política, sindical, econômica, cultural, esportiva, história, literatura, geral e entretenimento. E o que vier na cabeça... Leia e opine, se quiseres!
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
Máximas de FHC
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (FHC) foi aposentado aos 37 anos, na USP, com o salário de 5.450 reais.
quarta-feira, 21 de novembro de 2007
Petróleo: responda à enquete
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
Rotina: 25 mortes no trânsito
Desconfie do auto-elogio
No entanto, parece que o comportamento na mídia mudou. O elogio e, especialmente, o auto-elogio fazem parte da política vigente, especialmente no diálogo com o público externo. Eu não sucumbo ao auto-elogio, especialmente quando ele é infundado, reincidente, despropositado, gratuito e desnecessário. Quando alguém faz isso é porque algo não está bem. Primeiro porque é melhor deixar que os outros falem da gente. Depois, porque enfraquece a capacidade dos profissionais de superarem as expectativas.
Prefiro os jornais que têm um ombudsman, profissional que está ali para dar voz a quem lê os periódicos. Dedica-se a receber, investigar e encaminhar as queixas dos leitores. Realiza a crítica interna do jornal e, uma vez por semana, produz uma coluna de comentários críticos sobre os meios de comunicação, sendo o jornal em que trabalha o alvo preferido. O maior exemplo deste comportamento é o jornal Folha de S.Paulo. Portanto, desconfie do auto-elogio, especialmente quando ele for feito de forma escancarada nas páginas dos jornais. Ou mesmo nos espaços de opinião das televisões e das rádios.
sábado, 17 de novembro de 2007
Política desastrosa para o trigo encarece o pão

Eu já fazia reportagem da área rural no anos 80, quando o Brasil quase chegou à auto-suficiência na produção do trigo, ou seja, produzir o suficiente para atender à demanda nacional. Falava-se que, em breve, se produziria tanto que poderíamos vender o que sobrava. Mas o que aconteceu para que o quadro mudasse? É a pergunta que a maioria dos brasileiros fazem e poucos se apresentam para respondê-la.
Simples: por causa da política econômica da época, o governo retirou o subsídio ao trigo e a produção despencou. Tudo para cumprir acordos internacionais, que previam exportações, especialmente da vizinha Argentina. Hoje, o Brasil produz 3,5 milhões de toneladas, insuficientes para atender a um consumo de 10 milhões de toneladas. Com isso, precisa exportar anualmente o volume de 6,5 milhões de toneladas, sendo 5 milhões de toneladas dos vizinhos.
Então, por causa de uma decisão desastrosa adotada há mais de duas décadas, o aumento do imposto do trigo exportado pela Argentina reflete nos moinhos, nas padarias e nos supermercados brasileiros. Por conseqüência, no bolso do consumidor.
Enquanto isso, é incentivado o plantio de eucalipto onde se poderia semear o trigo ou outro alimento.
O analfabeto político
Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe que o custo de vida,
o preço do feijão, do peixe, da farinha,
do aluguel, do sapato e do remédio
depende das decisões políticas.
O analfabeto político é tão burro
que se orgulha e estufa o peito
dizendo que odeia a política.
Não sabe o imbecil que,
da sua ignorância política
nasce a prostituta, o menor abandonado,
o assaltante e o pior de todos os bandidos,
que é o político vigarista, pilantra,
o corrupto e lacaio das empresas nacionais.
Beltold Brecht
Lula é o presidente mais bem avaliado pelos latinos

De acordo com a enquete, o presidente brasileiro teve preferência de 5,7 pontos de uma escala de 0 a 10, na qual 0 significa avaliação muito ruim e 10, muito boa. A pesquisa ouviu 20.212 pessoas em 18 países da região. A presidente do Chile, Michelle Bachelet, foi a segunda líder mais bem avaliada, com uma preferência de 5,5 pontos.
Em terceiro lugar ficou o presidente da Colômbia, Alvaro Uribe, com 5,2 pontos, seguido por Felipe Calderón, do México, e Rafael Correa, do Equador, com 5,1 cada um. Em último lugar aparece o líder cubano Fidel Castro.
A pesquisa da Latinobarômetro foi realizada entre 7 de setembro e 9 de outubro, com amostras de 1 mil a 1,2 mil casos representativos de 100% da população nacional de cada país, com margem de erro de 3%.
Confira o resultado da avaliação (em %):
Luiz Inácio Lula da Silva - 5,7
Michelle Bachelet - 5,5
Alvaro Uribe - 5,2
Rafael Correa - 5,1
Felipe Calderón - 5,1
Evo Morales - 5,0
Tabaré Vásquez - 4,9
Néstor Kirchner - 4,8
Alan Garcia - 4,5
Hugo Chávez - 4,5
George W. Bush - 4,5
Fidel Castro - 4,3
Fonte: Reuters
Correr riscos...

Chorar é correr o risco de parecer sentimental.
Estender a mão é correr o risco de se envolver.
Expor seus sentimentos é correr o risco de mostrar seu verdadeiro eu.
Defender seus sonhos e idéias diante da multidão é correr o risco de perder as pessoas.
Amar é correr o risco de não ser correspondido.
Viver é correr o risco de morrer.
Confiar é correr o risco de se decepcionar.
Tentar é correr o risco de fracassar.
Mas devemos correr os riscos, porque o maior perigo é não arriscar nada.
Há pessoas que não correm nenhum risco, não fazem nada, não têm nada e não são nada.
Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões, mas não conseguem nada, não sentem nada, não mudam, não crescem, não amam, não vivem.
Acorrentadas por suas atitudes, elas viram escravas, privam-se de sua liberdade.
Somente a pessoa que corre riscos é livre.
sexta-feira, 16 de novembro de 2007
Para Verissimo, redações parecem bancos

Foto Walter Craveiro/Flip/Divulgação
No I Salão Nacional do Jornalista Escritor, em São Paulo, Luis Fernando Verissimo reservou ironias para o jornalismo brasileiro. Em entrevista aberta à platéia, ontem, no Memorial da América Latina, o escritor analisou a mudança ideológica dos jornalistas. Quando comentava seu método de trabalho e o uso do computador para escrever romances, expôs sua teoria da máquina de escrever.
- Antigamente, as redações tinham máquinas de escrever. Era um barulho infernal. Tenho até uma teoria para explicar essa mudança da esquerda para a direita nas redações. Nos últimos anos, os jornais e as revistas brasileiras deram uma guinada à direita. Mas, quando comecei no jornalismo, todos nós éramos de esquerda. A gente aceitava o fato de ser direita quando era do editor pra cima. Hoje, é o contrário. Do editor pra baixo, os jornalistas preferem ser de direita. O autor de O analista de Bagé e Comédias da vida privada complementa a teoria.
- Isso tem muito a ver com a mudança das máquinas de escrever para os computadores. Como as redações eram barulhentas e agitadas, os jornalistas se identificavam mais com os trabalhadores das fábricas. Hoje, com os computadores, as redações parecem bancos. Limpas, aquele silêncio... Sei que é uma teoria meio forçada...
Depois de sorrir, Luis Fernando Verissimo recebeu uma pergunta da platéia. Pedia que ele se definisse entre a esquerda e a direita.
- Gosto de pensar que sou um homem de esquerda. Tenho idéias de esquerda - respondeu Veríssimo.
Adiante, minimizou a importância da crônica na formação da opinião do leitor. "Eu detesto esse termo: 'formador de opinião'. A gente não faz a cabeça de ninguém. Quando a pessoa concorda com a crônica, é porque, na realidade, a crônica concordou com ela". De passagem, avaliou o governo Lula:
- Tenho muitas razões para criticar, mas a verdade é que o governo de Lula desagradou a todo o mundo, à esquerda e à direita. Ninguém imaginava que, em cinco anos, os bancos estivessem tão felizes. Mas decepcionou a direita porque não foi um desastre completo. Se formos ver, há avanços nessa área de distribuição de renda. Não é o ideal, mas continuo apoiando o governo Lula.
Na palestra, Verissimo falou ainda sobre o início de sua vida profissional, no Rio Grande do Sul, e a influência de seu pai, o romancista Érico Verissimo, em sua formação. Confessou seu descompasso com as tradições gaúchas:- Em muitos aspectos, sou um gaúcho desnaturado. Não tomo chimarrão. E a última vez que montei num cavalo, não gosto de me lembrar. O cavalo também não.
Organizado pela ABI (Associação Brasileira de Imprensa), o I Salão do Jornalista Escritor segue até domingo, 18 de novembro. Entre outros participantes, reunirá os jornalistas Carlos Heitor Cony, Zuenir Ventura, José Hamilton Ribeiro, Moacir Scliar, Ziraldo, Ignácio de Loyola Brandão e Juca Kfouri.
Governadora, a senhora conhece a receita
Governadora, é hora de cortar os incentivos dado a grandes grupos e passar a atacar o problema da sonegação. Está na hora dos maiores beneficiários de décadas darem suas cotas de participação. Os trabalhadores e os pequenos empreendedores já deram, de forma compulsória. Mostre, afinal, seu jeito de governar.
quinta-feira, 15 de novembro de 2007
Silêncios e palavras
Não diga as coisas com pressa. Mais vale um silêncio certo que uma palavra errada. Demora naquilo que você precisa dizer. Livre-se da pressa de querer dar ordens ao mundo. É mais fácil a gente se arrepender de uma palavra que de um silêncio.
Palavra errada, na hora errada, pode se transformar em ferida naquele que disse, e também naquele que ouviu. Em muitos momentos da vida o silêncio é a resposta mais sábia que podemos dar a alguém.
Por isso, prepara bem a palavra que será dita. Palavras apressadas não combinam com sabedoria. Os sábios preferem o silêncio. E nos seus poucos dizeres está condensada uma fonte inesgotável de sabedoria.
Não caia na tentação do discurso banal, da explicação simplória. Queira a profundidade da fala que nos pede calma. Calma para dizer, calma para ouvir.
Hoje, neste tempo de palavras muitas, queiramos a beleza dos silêncios poucos.
Outros versos e pensamentos do padre Fábio de Melo podem ser encontrados no seguinte link:
http://www.pensador.info/autor/Pe._Fabio_de_Melo
Cerveja é saúde

Portanto, cerveja é saúde. Ao menos isso opinam os cientistas: além de ajudar o sistema cardiovascular, é boa para evitar a trombose e tem efeitos sobre a coagulação do sangue. Assim mostrou um estudo apresentada por Ramón Estruch, do serviço de medicina interna do Hospital Clínico de Barcelona. Todos estes dados foram apresentados no IV Simpósio sobre Saúde e Cerveja, em maio deste ano em Bruxelas.
E isso não é tudo. Asseguram que a cerveja não engorda (cuidado com os petiscos) e possui prolactina, uma substância com propriedades anti-inflamatórias, segundo um estudo apresentado por Ascensión Marcos, professora do Conselho Superior de Investigações Científicas. Marcos explicou que a bebida pode ter efeitos contra a osteoporose, alergias ou outras patologias inflamatórias, já que seu consumo aumenta os linfócitos, células imunológicas que ajudam a destruir microorganismos invasores, destroem vírus e respondem a tecidos estranhos, como nos transplantes.
A essa altura, a pergunta é: qual a dose recomendável? Estruch assinalou dois copos diários para as mulheres e quatro para os homens, preferencialmente nas refeições(batata frita fora) e não todos os dias. Já Marcos recomenda uma lata diária para mulheres e duas para os homens.
No Simpósio, outros pesquisadores enumeraram mais benefícios da cerveja: Manfred Walzl, da Universidade de Graz (Áustria), indicou que favorece uma maior agilidade mental e que os consumidores moderados são mais felizes, suicidam-se menos e têm menos baixas trabalhistas. O estudioso alemão Norbert Flank adicionou que um dos componentes da cerveja, exerce um papel antioxidante muito importante, inclusive as vezes mais do que a vitamina E e até pode ajudar a prevenir alguns tipos de câncer.
Pois é, cerveja é muito bom, mas com moderação.
Essa dica vale para mim e para você, amante desta bebida maravilhosa.
As tragédias se repetem
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
Internacional, gigante também no cinema

O nome do filme é "Gigante - Como o Inter Conquistou o Mundo" e revela os bastidores que levaram o colorado gaúcho a conquistar o campeonato mundial organizado pela Fifa no ano passado. Pois a película está sendo exibida nos cinemas da Unibanco Arteplex – presente em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Ceará, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul – e no último final de semana obteve a maior bilheteria da rede. Mais do que isso: durante a exibição, os colorados vibram como se estivessem no estádio. É emocionante.
O filme, dirigido por Gustavo Spolidoro com roteiro de Luís Augusto Fischer, obteve o melhor desempenho em estréia em uma única sala, em Porto Alegre. O longa, com 2.080 espectadores, superou a média por sala do campeão nacional de bilheteria - "Antes só do que mal casado", com Ben Stiller, que teve uma média de 1.122 pessoas por sala. Outros filmes exibidos na mesma rede, como "Leões e Cordeiros", com Tom Cruise, e o fenômeno nacional "Tropa de Elite" também obtiveram bilheteria abaixo da apresentada pelo filme colorado.
Com o sucesso, os organizadores do Unibanco Arteplex em Porto Alegre precisaram criar sessões extras durante o final de semana para atender à demanda. As exibições do começo da semana mantiveram a alta média de audiência, superando expectativas.
Os produtores do filme negociam agora um lançamento mais amplo em mercado nacional que o originalmente previsto, o que deve acontecer na primeira quinzena de dezembro. Em 20 de novembro será lançado o DVD do filme.
Pois é, os gremistas vibraram com o DVD Batalha dos Aflitos, que mostra uma agonia e não teve o sucesso esperado. Agora, a glória do colorado deverá bater recordes. Vamos, Inter.....
Leia mais informações no site do Internacional:
http://www.internacional.com.br
Novo feriadão com mortes nas rodovias?

Contudo, reconheço que não dá para fugir do óbvio. A cada folga mais prolongada de boa parcela da população brasileira, registra-se inúmeros acidentes. Resta, então, pedir aos motoristas que sejam cuidadosos na direção e façam o possível para retornarem vivos para casa, ao lado de seus familiares.
O foto do outdoor ao lado, bastante forte na mensagem, foi enviada pelo amigo Paulo Ávila, de São Paulo.
terça-feira, 13 de novembro de 2007
Veja: não leio
PRESENTE DE VEJA: 6 EDIÇÕES PARA VOCÊ.
Aqui está o primeiro exemplar.
Prezado Jorge,
Sabe que você está ganhando um presente? Porque você é uma pessoa especial e temos certeza de que vai gostar de se informar com VEJA, a revista mais lida e comentada do país.
VEJA traz reportagens exclusivas, análises claras e objetivas dos principais fatos da semana que vão repercurtir no Brasil, no mundo e na sua vida.
Experimente! VEJA informa, entretém e interessa a toda a sua família.
É uma satisfação estar em sua casa. Boa leitura.
Alessandra Pallis
GerEnte da Assinaturas - VEJA
Esta carta, junto com a edição semanal de revista, soou como deboche para mim. A revista que mente, que pratica o anti-jornalismo e que calunia jamais terá minha leitura. As reportagens exclusivas citadas por Alessandra são arranjandas e despidas de qualquer apuração, e não são isentas e imparciais. Ou seja, representa a opinião direitosa dos donos da publicação. Em suma, é tendenciosa, panfletária, fábrica de "factóides", conservadora e contrária aos movimentos sociais.
Por isso, entendo que, de forma alguma, ela informa, entretém e interessa a toda a minha família, como tenta me convencer a pessoa que assina a carta.
Boa leitura? Não leio. Não vejo.
Fraude no Detran - de Raul Pont

O silêncio da governadora Yeda frente às fraudes no Detran é simplesmente preocupante. Lair Ferst, da alta cúpula do PSDB e membro do núcleo central da campanha da então candidata Yeda Crusius, está preso e é um dos principais acusados de envolvimento no escândalo. As duas empresas que detêm vínculo com ele ou com seus familiares faturaram, segundo cálculos que constam no inquérito, cerca de R$ 18 milhões com a fraude.
Com mais este escândalo, não há qualquer possibilidade da Assembléia aprovar o aumento de impostos proposto por Yeda Crusius. Como um governo que tem funcionários importantes envolvidos em desvio de recursos públicos pode sugerir aumento de impostos? Fica a impressão que a sociedade está sendo chamada a financiar a corrupção.
Em qualquer governo, isso viraria CPI. Por que não agora? O PT já está conversando com outras bancadas para tratar do assunto. Não podemos passar a idéia de que o parlamento é conivente com essas condutas. A sociedade gaúcha exige explicações e condutas reparadoras. Nossa bancada vai atuar neste sentido.