O Internacional não é o mesmo time que levantou do Gauchão 2009, com algumas léguas de distância sobre os demais participantes. O conjunto que enfrentou o Corinthians, ganhando graças ao golaço de Nilmar, e empatou no sufoco com o Flamengo está sentindo falta dos craques D´Alessandro e Taison. Sim, os jogadores que brilharam no Gauchão e em alguns jogos da Copa do Brasil não apareceram em campo nos últimos jogos. Marcação? Cansaço? Lesão? Não sei quais as razões, mas está na hora de chamar os dois a um canto e cobrar mais atitude Caso contrário, o Inter pode parar no Flamengo em pleno Beira-Rio. Afinal, o alardeado trio de ouro do Inter, que o colocara como principal time do País fazem dez dias, não pode ser desmanchado. Viver só de Nilmar não dá.
O empate em 0 a 0 no Maracanã não foi ruim pois transfere a decisão para o caldeirão do Beira-Rio na próxima quarta-feira. Pode até ter ajudado porque acaba com o oba-oba em cima do Inter, cantado em prosa e verso como o bicho-papão do ano. Não é! O negócio é voltar a jogar bem como vinha fazendo anteriormente, especialmente em sua casa.
Blog destinado ao Jornalismo, com informações e opiniões nas seguintes áreas: política, sindical, econômica, cultural, esportiva, história, literatura, geral e entretenimento. E o que vier na cabeça... Leia e opine, se quiseres!
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Pediatra e jornalista...
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Desabafo em Paraíso
Li ontem no Observatório de Imprensa um belo texto produzido pela colega Emanuelle Najjar, São José do Barreiro (SP). Ela fala de novelas e de Jornalismo. Ou seja: personagens falando da nossa bela profissão e fazendo comparações entre os jovens que chegavam ontem às redações e os que estão entrando hoje. Pura realidade!
Emanuelle Najjar
Ontem, quarta feira (6/5), me surpreendi assistindo a uma novela.
Não, não foi a atual menina dos olhos Caminho das Índias. A surpresa que eu tive ficou por conta de Paraíso, novela de Benedito Ruy Barbosa. E meu espanto não tem nada a ver com algo que chame a atenção na história, ou atitudes questionáveis de personagens. Pelo contrário, me surpreendi com a função social do texto apresentado em uma das cenas. Não uma função comum, ou merchandising social, como já é hábito de alguns autores. Mas a força do que foi dito e a quem essas palavras possam ter sido dirigidas.
Em uma cena, um antigo jornalista conversa com um novato recém-saído da faculdade. O jovem é sócio de um amigo na criação de uma rádio para a pequena cidade de Paraíso, cenário da trama. Não tenho a transcrição dos diálogos, mas posso oferecer algo bem próximo disso. Talvez o bastante para entender, já que prestei bastante atenção na cena, quando percebi o que ia acontecer.
As três premissas da profissão
Houve comparações...
"No meu tempo, os novatos começavam limpando o chão da redação enquanto viam os mestres trabalhando. (…) Os de hoje saem da faculdade cheios de sonhos e planos, achando que sabem tudo e querendo mudar o mundo... e no primeiro tombo, acabam desistindo."
E lamentos...
"O problema é que os outros não querem saber de mudar o mundo. Dá muito trabalho. Esse povo quer é pão e circo."
"Mas não precisamos dar o que eles querem. Podemos oferecer mais. Podemos oferecer discernimento."
"Discernimento? Mas será que esse povo sabe o que é discernimento?"
"Não sei, mas nós podemos ensinar. Ensinar é uma das funções do jornalista, não é?"
Quando eu estava na faculdade, tinha um professor que falava isso. E como ouvi. Durante dois anos, ouvi que a profissão tinha três premissas: educar, criar memória, e transformar a realidade. Essas seriam as obrigações dos jornalistas. E era justamente nessa tecla que os personagens estavam batendo.
Um desafio e tanto
E é a verdade. Parece romântico, mas a realidade é dura.
A princípio, os recém-formados saem mesmo das salas de aula com a cabeça cheia de teorias e sonhos. E no primeiro obstáculo acabam emperrando. Às vezes, por encarar como primeira função uma cobertura de crimes de rua, obituários ou plantonistas de delegacia.
E nessa profissão, os que se destacam são aqueles que não desistem ao descobrir que muito do que pensavam sobre salário, respeito e glamour eram ilusórios. Ser jornalista exige paciência e persistência. É, sim, uma profissão bela, mas é bem mais que ler notícias no JN ou apresentar a previsão do tempo.
Jornalista ganha pouco, engole muito sapo, trabalha muito e sem hora marcada. Carrega responsabilidades imensas. Mudar o mundo não é uma coisa fácil, mas faz parte das nossas funções. Por ela passamos por grandes dificuldades. Os sonhos dos novatos são necessários. Mas ter os pés no chão também é o requisito.
Ensinar, não é fácil. Oferecer discernimento idem. Transformar a realidade em plena era de "pão e circo"? Um desafio e tanto.
Quem se habilita?
Emanuelle Najjar
Ontem, quarta feira (6/5), me surpreendi assistindo a uma novela.
Não, não foi a atual menina dos olhos Caminho das Índias. A surpresa que eu tive ficou por conta de Paraíso, novela de Benedito Ruy Barbosa. E meu espanto não tem nada a ver com algo que chame a atenção na história, ou atitudes questionáveis de personagens. Pelo contrário, me surpreendi com a função social do texto apresentado em uma das cenas. Não uma função comum, ou merchandising social, como já é hábito de alguns autores. Mas a força do que foi dito e a quem essas palavras possam ter sido dirigidas.
Em uma cena, um antigo jornalista conversa com um novato recém-saído da faculdade. O jovem é sócio de um amigo na criação de uma rádio para a pequena cidade de Paraíso, cenário da trama. Não tenho a transcrição dos diálogos, mas posso oferecer algo bem próximo disso. Talvez o bastante para entender, já que prestei bastante atenção na cena, quando percebi o que ia acontecer.
As três premissas da profissão
Houve comparações...
"No meu tempo, os novatos começavam limpando o chão da redação enquanto viam os mestres trabalhando. (…) Os de hoje saem da faculdade cheios de sonhos e planos, achando que sabem tudo e querendo mudar o mundo... e no primeiro tombo, acabam desistindo."
E lamentos...
"O problema é que os outros não querem saber de mudar o mundo. Dá muito trabalho. Esse povo quer é pão e circo."
"Mas não precisamos dar o que eles querem. Podemos oferecer mais. Podemos oferecer discernimento."
"Discernimento? Mas será que esse povo sabe o que é discernimento?"
"Não sei, mas nós podemos ensinar. Ensinar é uma das funções do jornalista, não é?"
Quando eu estava na faculdade, tinha um professor que falava isso. E como ouvi. Durante dois anos, ouvi que a profissão tinha três premissas: educar, criar memória, e transformar a realidade. Essas seriam as obrigações dos jornalistas. E era justamente nessa tecla que os personagens estavam batendo.
Um desafio e tanto
E é a verdade. Parece romântico, mas a realidade é dura.
A princípio, os recém-formados saem mesmo das salas de aula com a cabeça cheia de teorias e sonhos. E no primeiro obstáculo acabam emperrando. Às vezes, por encarar como primeira função uma cobertura de crimes de rua, obituários ou plantonistas de delegacia.
E nessa profissão, os que se destacam são aqueles que não desistem ao descobrir que muito do que pensavam sobre salário, respeito e glamour eram ilusórios. Ser jornalista exige paciência e persistência. É, sim, uma profissão bela, mas é bem mais que ler notícias no JN ou apresentar a previsão do tempo.
Jornalista ganha pouco, engole muito sapo, trabalha muito e sem hora marcada. Carrega responsabilidades imensas. Mudar o mundo não é uma coisa fácil, mas faz parte das nossas funções. Por ela passamos por grandes dificuldades. Os sonhos dos novatos são necessários. Mas ter os pés no chão também é o requisito.
Ensinar, não é fácil. Oferecer discernimento idem. Transformar a realidade em plena era de "pão e circo"? Um desafio e tanto.
Quem se habilita?
terça-feira, 12 de maio de 2009
Grande mídia assume papel de situação no Escândalo Yeda
Ao ler os jornais, ver e escutar programas de televisão e rádio nos últimos dias, não é difícil concluir que parte da mídia gaúcha assumiu o papel de situação no escândalo envolvendo a governadora Yeda Crusius e seus assessores. O objetivo é diminuir o papel dos denunciantes e oferecer espaço generoso para a turma que está no poder. O caso do "marido" da governadora é um exemplo. Quem pautou e continua informando com mais isenção o caso é a grande imprensa do Centro do País. O escândalo virou assunto nacional, mas parte da mídia local o trata como "denuncismo da oposição". Não foi assim que agiu no Governo Olívio Dutra, quando comentaristas vociferavam nas rádios e televisões contra o petista. Alguns canais chegaram a transmitir ao vivo, por longas horas, da Assembléia Legislativa. Agora, os interesses são outros...
Finalmente a chuva "deu o ar da graça"

Da janela de meu apartamento, em Porto Alegre, vislumbrei um grande espetáculo hoje pela manhã. Depois de uma estiagem que fez secar pastos e provocou estragos significativos na agricultura, ocorreram precipitações em todo o Estado. Nada que possa ajudar o campo, mas já é um sinal de que a seca pode estar indo embora. Fala-se que amanhã choverá novamente. Tomara que aconteça isso, para o bem dos agricultores e para nós, consumidores. Falta de água prejudica lavouras e pastagens, provocando escassez em série de alimentos (arroz, feijão, milho, carne, frango, leite, queijo, etc) e, consequentemente, aumento nos preços.


Entidades pedem retratação de deputado
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul e a Associação Riograndense de Imprensa (ARI) manifestaram, em nota oficial conjunta, a exigência de uma retratação imediata do deputado federal Sérgio Moraes (PTB-RS). Na semana passada, o parlamentar classificou o trabalho dos jornalistas como de "pouca vergonha" e insinuou que muitos profissionais fazem “falsas afirmações” em suas reportagens. As duas entidades exigem também que, se for o caso, o parlamentar gaúcho que aponte quais são os profissionais que falseiam a verdade no exercício da profissão.
O artigo 11º do Código de Ética do Jornalista aponta que o profissional não pode divulgar informações obtidas de maneira inadequada que visam interesse pessoal ou vantagem econômica. Isto é, reproduzir reportagens com o uso de identidades falsas, câmeras escondidas ou microfones ocultos, salvo em casos de incontestável interesse público e quando esgotadas todas as outras possibilidades de apuração. O sindicato e a ARI afirmam ser contra o uso desta prática e esclarecem que, no caso do deputado, ele fez questão de fazer todas as ofensas sem qualquer resguardo público e decoro parlamentar.
A nota oficial ainda aponta que “por ser uma profissão de caráter social, os jornalistas brasileiros têm obrigação de mostrar a toda população o trabalho de seus representantes, mesmo que estes tenham atitudes como a do parlamentar, que faz questão de dizer que ‘se lixa para a opinião pública’”. As entidades defendem que o deputado terá que ser responsabilizado pelos seus atos, sendo prioritária a sua saída da relatoria do processo de cassação do deputado Edmar Moreira e consequentemente do Conselho de Ética da Câmara.
O artigo 11º do Código de Ética do Jornalista aponta que o profissional não pode divulgar informações obtidas de maneira inadequada que visam interesse pessoal ou vantagem econômica. Isto é, reproduzir reportagens com o uso de identidades falsas, câmeras escondidas ou microfones ocultos, salvo em casos de incontestável interesse público e quando esgotadas todas as outras possibilidades de apuração. O sindicato e a ARI afirmam ser contra o uso desta prática e esclarecem que, no caso do deputado, ele fez questão de fazer todas as ofensas sem qualquer resguardo público e decoro parlamentar.
A nota oficial ainda aponta que “por ser uma profissão de caráter social, os jornalistas brasileiros têm obrigação de mostrar a toda população o trabalho de seus representantes, mesmo que estes tenham atitudes como a do parlamentar, que faz questão de dizer que ‘se lixa para a opinião pública’”. As entidades defendem que o deputado terá que ser responsabilizado pelos seus atos, sendo prioritária a sua saída da relatoria do processo de cassação do deputado Edmar Moreira e consequentemente do Conselho de Ética da Câmara.
segunda-feira, 11 de maio de 2009
E se o seu time fosse uma banda?
Muito boa esta. Meu time está bem colocado....
Grêmio = Sepultura
Um de nossos sucessos internacionais.
Mas na terra do molejo e do samba faceiro, muitos acham que
eles pegam pesado demais.
Internacional = Led Zeppelin
Reinou nos anos 70 e morreu nos 80.
Seus líderes conseguiram juntar os cacos e voltar nos anos 2000, com uma inesquecível turnê mundial.
Corinthians = Michael Jackson
Um dos mais populares da história, envolveu-se em escândalos e até mudou de cor.
Têm apostado em criancinhas como Lulinha e Dentinho.
Palmeiras = Aerosmith
A banda tem enorme tempo de estrada.
Mas suas músicas só atingem o estrelato quando faz alguma parceria.
São Paulo = Queen
Já foi eleita a melhor do mundo uma quantidade de vezes.
E um dos seus integrantes é assumidamente homossexual.
Santos = Beatles
Nos anos 60, não tinha pra ninguém.
Só que até hoje é lembrado no mundo inteiro pelos sucessos de 40 anos atrás.
Vasco = Oasis
Banda de qualidade e importância inquestionáveis.
Todo mundo quer gostar dela quando ouve, mas a imagem do ex-líder faz muita gente ainda sentir aversão.
Fluminense = Titãs
Banda charmosa e simpática e, no Brasil, é querida por muitos.
O problema é que ninguém nunca ouviu falar fora de nossas fronteiras.
Botafogo = Rolling Stones
Seria o maior da década de 60, se não houvesse um rival mais popular.
Teve seu Satisfaction em Garrincha. Há alguns anos retomou o rumo e está feliz da vida.
Cruzeiro = Paralamas do Sucesso
Na América do Sul é respeitado e campeão de vendas.
Mas quando participa de um festival com bandas européias é café com leite.
Flamengo = Jorge Ben Jor
Há muito tempo não produz um grande sucesso.
Mas é incrível como segue popular e nunca sai da moda.
Coritiba = Banda Blitz & Ewandro Mesquita
Um raro sucesso nos anos 80, que os seus fãs ainda cantam nos dias atuais, por falta de outras músicas boas...
Ponte Preta & Guarani = Chitãozinho e Xororó
Quando apareceram, ganharam muitos fãs pelo Brasil, viraram febre, mas nunca foram unanimidade.
Depois de um tempo, e de tantas imitações, se relegaram aos seus poucos fãs do interior.
Goiás = Leonardo
Tomou espaço de outros similares, e vez ou outra emplaca um sucesso, mas nunca chegando ao topo como seus inspiradores.
América-RJ = Erasmo Carlos
Parceiro na panela Jovem (RJ) da década de 60, hoje em dia vive só de nome e de lembranças dos saudosistas e dos poucos fãs malucos que são diretores de TV.
Remo = Calypso
Orgulho do Pará, e só do Pará.
Atlético Paranaense = Amy Winehouse
Já foi muito badalada e considerada a estrela mais promissora dos últimos tempos.
Mas atualmente é boçal, desperta ódio em todos e está para morrer a qualquer momento.
Paraná Clube = Los Hermanos
Seus poucos fãs juram que a banda é muito boa.
Mas, fora eles, ninguém mais no mundo sabe que ela existe.
Grêmio = Sepultura
Um de nossos sucessos internacionais.
Mas na terra do molejo e do samba faceiro, muitos acham que
eles pegam pesado demais.
Internacional = Led Zeppelin
Reinou nos anos 70 e morreu nos 80.
Seus líderes conseguiram juntar os cacos e voltar nos anos 2000, com uma inesquecível turnê mundial.
Corinthians = Michael Jackson
Um dos mais populares da história, envolveu-se em escândalos e até mudou de cor.
Têm apostado em criancinhas como Lulinha e Dentinho.
Palmeiras = Aerosmith
A banda tem enorme tempo de estrada.
Mas suas músicas só atingem o estrelato quando faz alguma parceria.
São Paulo = Queen
Já foi eleita a melhor do mundo uma quantidade de vezes.
E um dos seus integrantes é assumidamente homossexual.
Santos = Beatles
Nos anos 60, não tinha pra ninguém.
Só que até hoje é lembrado no mundo inteiro pelos sucessos de 40 anos atrás.
Vasco = Oasis
Banda de qualidade e importância inquestionáveis.
Todo mundo quer gostar dela quando ouve, mas a imagem do ex-líder faz muita gente ainda sentir aversão.
Fluminense = Titãs
Banda charmosa e simpática e, no Brasil, é querida por muitos.
O problema é que ninguém nunca ouviu falar fora de nossas fronteiras.
Botafogo = Rolling Stones
Seria o maior da década de 60, se não houvesse um rival mais popular.
Teve seu Satisfaction em Garrincha. Há alguns anos retomou o rumo e está feliz da vida.
Cruzeiro = Paralamas do Sucesso
Na América do Sul é respeitado e campeão de vendas.
Mas quando participa de um festival com bandas européias é café com leite.
Flamengo = Jorge Ben Jor
Há muito tempo não produz um grande sucesso.
Mas é incrível como segue popular e nunca sai da moda.
Coritiba = Banda Blitz & Ewandro Mesquita
Um raro sucesso nos anos 80, que os seus fãs ainda cantam nos dias atuais, por falta de outras músicas boas...
Ponte Preta & Guarani = Chitãozinho e Xororó
Quando apareceram, ganharam muitos fãs pelo Brasil, viraram febre, mas nunca foram unanimidade.
Depois de um tempo, e de tantas imitações, se relegaram aos seus poucos fãs do interior.
Goiás = Leonardo
Tomou espaço de outros similares, e vez ou outra emplaca um sucesso, mas nunca chegando ao topo como seus inspiradores.
América-RJ = Erasmo Carlos
Parceiro na panela Jovem (RJ) da década de 60, hoje em dia vive só de nome e de lembranças dos saudosistas e dos poucos fãs malucos que são diretores de TV.
Remo = Calypso
Orgulho do Pará, e só do Pará.
Atlético Paranaense = Amy Winehouse
Já foi muito badalada e considerada a estrela mais promissora dos últimos tempos.
Mas atualmente é boçal, desperta ódio em todos e está para morrer a qualquer momento.
Paraná Clube = Los Hermanos
Seus poucos fãs juram que a banda é muito boa.
Mas, fora eles, ninguém mais no mundo sabe que ela existe.
Chuva é alimento...
Os corredores e as pessoas que caminham ou passeiam nos parques estão felizes da vida. Não chove faz tempo e isso é bom para o cultivo de seus prazeres. Contudo, lembro que temos que comer para nos manter vivos. E a falta de chuva aqui no Sul do Brasil significa quebras nas produções de arroz, feijão, soja, milho, carne, leite, hortigranjeiros e outros alimentos.
Ontem, passei rapidamente pelos campos onde o gado pasta e onde o milho deveria estar bonito para ser colhido. É uma desolação. As pastagens estão secas, e o gado tenta arrancar o ralo alimento amarelado.
Por tudo isso, torço para que os meteorologistas estejam certos e que, a partir de amanhã, chova muito forte nas regiões produtoras gaúchas. E que continue chovendo nos próximos dias. Azar da nossa caminhada ou do passeio no parque. Temos outros dias ao longo do ano para isso. A consciência é mais importante neste momento.
Ontem, passei rapidamente pelos campos onde o gado pasta e onde o milho deveria estar bonito para ser colhido. É uma desolação. As pastagens estão secas, e o gado tenta arrancar o ralo alimento amarelado.
Por tudo isso, torço para que os meteorologistas estejam certos e que, a partir de amanhã, chova muito forte nas regiões produtoras gaúchas. E que continue chovendo nos próximos dias. Azar da nossa caminhada ou do passeio no parque. Temos outros dias ao longo do ano para isso. A consciência é mais importante neste momento.
Nilmaravilha, Nilmaradona...

O atacante colorado Nilmar já entrou para a história do Estádio Pacaembu (São Paulo), dos conflitos contra o Corinthians, do campeonato brasileiro de 2009 e, quem sabe, de todas a competições já realizadas no Brasil. O gol que fez ontem foi uma pintura, uma obra de gênio. Se fosse Ronaldo o autor, já estaria canonizado. Mas a turma do eixo Rio/São Paulo não costumava tratar da mesma forma jogadores que atuam em clubes periféricos, como eles consideram os grandes do Rio Grande do Sul e de Minas Gerais.
Bem, o gol foi demais. A ponto de me deixar vibrando como se tivesse ganho mais um campeonato. Nilmar recebeu um lançamento de D´Alessandro para Nilmar e partiu da ponta direita em alta velocidade, sua caracterísitca. Passou por um, dois, três, quatro, cinco marcadores. Entrou na área, deu um corte no sexto defensor e chutou rasteiro e colocado no canto do goleiro Felipe. Um gol antológico deste guri criado no Beira-Rio, de onde nunca deveria ter saído. Nilmar é Inter. O Inter é candidato ao título. Basta jogar um pouco mais do que ontem. Eu acredito que na quarta-feira contra o Flamengo, pela Copa do Brasil, D´Alessandro e Taison acordem e voltem a desenvolver o grande futebol das partidas anteriores. Vamos, Inter.

Mexicanos excluídos garante dois WO na Libertadores
Sempre achei um absurdo que clubes mexicanos que participem da Copa Libertadores da América e, se ganharem a competição, não disputem o Campeonato Mundial Interclubes no final do ano. Não concordo que eles sejam convidados porque estão filiados à Concacaf, – a Confederação que reúne os clubes das Américas Central e do Norte e do Caribe. Esta disputa já dá o passaporte para a competição da FIFA. Então, se não podem ir ao Mundial, não deveriam disputar a Libertadores. Erro da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol).
Agora, a entidade comete nova bobabem. Na definição dos 16 clubes que passaram para a fase de mata mata do torneio, os mexicanos Chivas e San Luis estão incluídos. Com justiça, na bola e na competência. Aí surge a gripe que começou em território mexicano e assusta o mundo. Como agiu a Conmebol? Primeiro, adiou em uma semana a realização das primeiras partidas em território mexicano. Depois, tentou marcar os jogos, mas São Paulo e Nacional (URU) avisaram que não viajariam para o México, exitando expor suas delegações ao vírus.
Com intenção de agradar seus afiliados sul-americanos - os mexicanos não são - a Conmebol sugeriu que fossem realizadas uma partida única nos territórios brasileiro e uruguaio, valendo a classificação para as quartas de final do torneio. A Federação Mexicana de Futebol não aceitou e anunciou a retirada dos clubes mexicanos da Copa Libertadores da América. São Paulo e Nacional se classificam automaticamente para a próxima fase.
Pergunta que faço, para não me alongar mais: por que a Conmebol agiu rapidamente, desclassificando os mexicanos - que são convidados - e convocando os terceiros colocados para substituí-los? Isso impediria as vitórias por WO de São Paulo e Nacional e não levantaria dúvidas sobre o torneio. Agora, se um destes clubes for campeão, sempre vai pairar uma dúvida sobre a legalidade das ações da Confederação. Ou, no mínimo, legitimidade.
Agora, a entidade comete nova bobabem. Na definição dos 16 clubes que passaram para a fase de mata mata do torneio, os mexicanos Chivas e San Luis estão incluídos. Com justiça, na bola e na competência. Aí surge a gripe que começou em território mexicano e assusta o mundo. Como agiu a Conmebol? Primeiro, adiou em uma semana a realização das primeiras partidas em território mexicano. Depois, tentou marcar os jogos, mas São Paulo e Nacional (URU) avisaram que não viajariam para o México, exitando expor suas delegações ao vírus.
Com intenção de agradar seus afiliados sul-americanos - os mexicanos não são - a Conmebol sugeriu que fossem realizadas uma partida única nos territórios brasileiro e uruguaio, valendo a classificação para as quartas de final do torneio. A Federação Mexicana de Futebol não aceitou e anunciou a retirada dos clubes mexicanos da Copa Libertadores da América. São Paulo e Nacional se classificam automaticamente para a próxima fase.
Pergunta que faço, para não me alongar mais: por que a Conmebol agiu rapidamente, desclassificando os mexicanos - que são convidados - e convocando os terceiros colocados para substituí-los? Isso impediria as vitórias por WO de São Paulo e Nacional e não levantaria dúvidas sobre o torneio. Agora, se um destes clubes for campeão, sempre vai pairar uma dúvida sobre a legalidade das ações da Confederação. Ou, no mínimo, legitimidade.
sábado, 9 de maio de 2009
Mãe
Todos que estão lendo esta mensagem sabem o imenso valor de uma pequena palavra na vida de cada um.
Com a MÃE, há sempre a garantia de colo, de um dengo, de uma ternura em sua voz, de um toque de amor e da doação que acalma e nos deixa em paz.
Estou consciente que este dia, sempre marcado no segundo domingo de maio, é prioritariamente comercial. É hora de dar presente. Que seja assim, mas que tenha a companhia do carinho.
Que este dia sirva de reflexão para os demais dias do ano. Afinal, MÃE é para sempre e não pode apenas de um dia. Lembrando minha mãe Suely, com quem vou estar neste domingo, quero abraçar a todas as minhas amigas que são avós, mães e filhas. Todas são especiais.
Beijão e bom domingo!
Com a MÃE, há sempre a garantia de colo, de um dengo, de uma ternura em sua voz, de um toque de amor e da doação que acalma e nos deixa em paz.
Estou consciente que este dia, sempre marcado no segundo domingo de maio, é prioritariamente comercial. É hora de dar presente. Que seja assim, mas que tenha a companhia do carinho.
Que este dia sirva de reflexão para os demais dias do ano. Afinal, MÃE é para sempre e não pode apenas de um dia. Lembrando minha mãe Suely, com quem vou estar neste domingo, quero abraçar a todas as minhas amigas que são avós, mães e filhas. Todas são especiais.
Beijão e bom domingo!
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Algumas verdades sobre Lula
Lula, que não entende de sociologia, levou 32 milhões de miseráveis e pobres à condição de consumidores...
Lula, que não entende de economia, e pagou a conta do entreguista FHC, zerou a dívida externa e ainda dá algum aos ricos…
Lula, que não entende de educação, pois é analfabeto, criou mais escolas e universidades que seus antecessores juntos e ainda criou o PROUNI, que permite que filho de pobre vá à universidade…
Lula, que não entende de finanças, nem de contas públicas, elevou o salário mínimo de 64 para mais de 200 dólares e não quebrou a Previdência, como dizia FHC…
Lula, que não entende de psicologia, levantou o moral da nação e disse que o Brasil está melhor que o mundo… Mas o Partido da Imprensa Golpista – PIG (Folha de S. Paulo, Estado de S. Paulo, O Globo, Veja, Época, Rede Globo), que entende de tudo, acha que não… (Monopolizada por meia dúzia de famílias aristocráticas, essa imprensa, que tanto distorce a imagem do governo Lula perante a nação, está a cada dia mais desacreditada e, para felicidade geral, já entrando em falência.)
Lula, que não entende de pesquisa, nem de engenharia, nem de mecânica, nem de nada, reabilitou o Pró-Álcool, acreditou no biodisel e levou o país à liderança mundial em combustíveis renováveis…
Lula, que não entende de política, mudou os paradigmas mundiais e colocou o Brasil na liderança dos países emergentes, e ainda enterrou o G8…
Lula, que não entende de política externa nem de conciliação, pois foi sindicalista brucutu, mandou a Alca às favas, olhou para os parceiros do Sul e especialmente para os vizinhos da América Latina, onde exerce liderança sem ser imperialista, e tem trânsito livre com Chaves, Fidel, Obama, Evo etc…
Lula, que não entende de mulher nem de preto, colocou o primeiro negro no Supremo (desmoralizado por brancos), pôs uma mulher no cargo de primeira-ministra e deu a eles todo o poder que seus cargos lhe conferem, sem preconceito...
Lula, que não entende de etiqueta, foi colocado sentado ao lado da rainha do Reino Unido e afrontou nossa fidalguia branca de olhos azuis...
Lula, que não entende de desenvolvimento e nunca ouviu falar de Keynes, criou o PAC, antes mesmo que o mundo inteiro dissesse que é hora de o Estado investir, e hoje o PAC é um amortecedor da crise…
Lula, que não entende de crise, mandou baixar o IPI e levou a indústria automobilística a bater recorde no trimestre…
Lula que não entende de português nem de outra língua, tem fluência entre os líderes mundiais, é respeitado como uma das pessoas mais poderosas e influentes no mundo atual…
Lula não entende nada de nada mais ainda é melhor que os outros…
Lula, que não entende de respeito a seus pares, pois é um brucutu, já tinha uma empatia e uma relação direta com Bush, notada até pela imprensa norte-americana, e agora já tem a simpatia do Obama...
Lula, que não entende nada de sindicato, pois era apenas um agitador, é amigo do tal John Sweeny e entra na Casa Branca com credencial de negociador, lá nos States...
Lula, que não entende de geografia, pois nunca viu um mapa, é ator da mudança geopolítica das Américas...
Lula, que não entende nada de diplomacia internacional, pois nunca estará preparado, age com sabedoria em todas as frentes e se torna interlocutor universal...
Lula, que não entende nada de história, pois é apenas um locutor de bravatas, faz história e será lembrado por um grande legado dentro e fora do Brasil...
Lula, que não entende nada de conflitos armados nem de guerra, pois é um pacifista ingênuo, já é cotado pelos palestinos para dialogar com Israel...
Lula, que não entende de economia, e pagou a conta do entreguista FHC, zerou a dívida externa e ainda dá algum aos ricos…
Lula, que não entende de educação, pois é analfabeto, criou mais escolas e universidades que seus antecessores juntos e ainda criou o PROUNI, que permite que filho de pobre vá à universidade…
Lula, que não entende de finanças, nem de contas públicas, elevou o salário mínimo de 64 para mais de 200 dólares e não quebrou a Previdência, como dizia FHC…
Lula, que não entende de psicologia, levantou o moral da nação e disse que o Brasil está melhor que o mundo… Mas o Partido da Imprensa Golpista – PIG (Folha de S. Paulo, Estado de S. Paulo, O Globo, Veja, Época, Rede Globo), que entende de tudo, acha que não… (Monopolizada por meia dúzia de famílias aristocráticas, essa imprensa, que tanto distorce a imagem do governo Lula perante a nação, está a cada dia mais desacreditada e, para felicidade geral, já entrando em falência.)
Lula, que não entende de pesquisa, nem de engenharia, nem de mecânica, nem de nada, reabilitou o Pró-Álcool, acreditou no biodisel e levou o país à liderança mundial em combustíveis renováveis…
Lula, que não entende de política, mudou os paradigmas mundiais e colocou o Brasil na liderança dos países emergentes, e ainda enterrou o G8…
Lula, que não entende de política externa nem de conciliação, pois foi sindicalista brucutu, mandou a Alca às favas, olhou para os parceiros do Sul e especialmente para os vizinhos da América Latina, onde exerce liderança sem ser imperialista, e tem trânsito livre com Chaves, Fidel, Obama, Evo etc…
Lula, que não entende de mulher nem de preto, colocou o primeiro negro no Supremo (desmoralizado por brancos), pôs uma mulher no cargo de primeira-ministra e deu a eles todo o poder que seus cargos lhe conferem, sem preconceito...
Lula, que não entende de etiqueta, foi colocado sentado ao lado da rainha do Reino Unido e afrontou nossa fidalguia branca de olhos azuis...
Lula, que não entende de desenvolvimento e nunca ouviu falar de Keynes, criou o PAC, antes mesmo que o mundo inteiro dissesse que é hora de o Estado investir, e hoje o PAC é um amortecedor da crise…
Lula, que não entende de crise, mandou baixar o IPI e levou a indústria automobilística a bater recorde no trimestre…
Lula que não entende de português nem de outra língua, tem fluência entre os líderes mundiais, é respeitado como uma das pessoas mais poderosas e influentes no mundo atual…
Lula não entende nada de nada mais ainda é melhor que os outros…
Lula, que não entende de respeito a seus pares, pois é um brucutu, já tinha uma empatia e uma relação direta com Bush, notada até pela imprensa norte-americana, e agora já tem a simpatia do Obama...
Lula, que não entende nada de sindicato, pois era apenas um agitador, é amigo do tal John Sweeny e entra na Casa Branca com credencial de negociador, lá nos States...
Lula, que não entende de geografia, pois nunca viu um mapa, é ator da mudança geopolítica das Américas...
Lula, que não entende nada de diplomacia internacional, pois nunca estará preparado, age com sabedoria em todas as frentes e se torna interlocutor universal...
Lula, que não entende nada de história, pois é apenas um locutor de bravatas, faz história e será lembrado por um grande legado dentro e fora do Brasil...
Lula, que não entende nada de conflitos armados nem de guerra, pois é um pacifista ingênuo, já é cotado pelos palestinos para dialogar com Israel...
sexta-feira, 1 de maio de 2009
Quinze anos sem Ayrton Senna do Brasil

O homem que aparece acima, erguendo um troféu, é meu ídolo. Morreu trabalhando no Dia do Trabalhador. Faz hoje 15 anos da morte de Ayrton Senna, para mim o piloto mais talentoso, brilhante e destemido que conduziu um Fórmula 1. Lembro como se fosse hoje. Diferentemente do que sempre ocorria em algumas manhãs de domingo ao longo de uma década, naquele lº de maio de 1994 eu não estava em frente ao televisor. Fora visitar meus pais em Barra do Ribeiro (RS), minha terra natal, e me encontrava no interior de um ônibus. Se não tinha televisão, havia o radinho de pilha. Foi através das ondas radiofônicas que ouvi as palavras assustadas do locutor ao informar do grave acidente com Senna.
Cheguei na casa dos meus "velhos" e sintonizei o canal de televisão. Bastaram alguns minutos para que eu ouvisse o Reginaldo Leme dizer, com voz embargada: "Ayrton Senna está morto". Foi um choque para todos, que se olhavam sem entender nada.
Aquele 1º de maio foi dedicado totalmente a Senna. Ou melhor: aquele dia e os demais, até que fosse enterrado, depois de uma despedida emocionante e justa pelas ruas de São Paulo.
Importante lembrar: Senna disputava o GP de San Marino, na pista italiana de Ímola, e o quadro era estranhamente desfavorável para ele. Schumacher, com a Benetton, ganhara as duas primeiras corridas da temporada, e o brasileiro, favorito ao título, não tinha qualquer ponto. Precisa vencer aquela prova de qualquer maneira. Entretanto, alguma coisa dizia que o fim-de-semana seria diferente, e trágico. Começou com um acidente violento de Rubens Barrichello nos treinos de sexta-feira e foi marcado tragicamente pela morte do austríaco Roland Ratzenberger no sábado. No domingo, dia da corrida, o ambiente era pesado. Senna parecia tenso. A partida teve logo um acidente com Pedro Lamy como protagonista. No recomeço, Senna era líder e, inesperadamente, na curva Tamburello, o seu Williams guinou e foi bater no muro de betão a 300 quilômetros/hora. O resto da história é conhecido: o caso seguiu para os tribunais, nasceu um mito. Não haverá outro.
E as manhãs de domingo nunca mais foram as mesmas...
Em tempo
É importante e necessário informar que consegui entregar minha declaração do Imposto de Renda. Nos minutos finais, quase na prorrogação...
Desta vez, porém, não me aventurei a fazer sozinho o trabalho. Um anjo da guarda - a contadora Adelina - se encarregou da tarefa e me colocou em dia com o Leão.
Até o ano que vem!
Desta vez, porém, não me aventurei a fazer sozinho o trabalho. Um anjo da guarda - a contadora Adelina - se encarregou da tarefa e me colocou em dia com o Leão.
Até o ano que vem!
FIJ denuncia Governos europeus que "vigiam" jornalistas
O secretário-geral da Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), Aidan White, denunciou hoje que Governos de países europeus vigiam o trabalho dos jornalistas do Velho Continente, o que, segundo sua opinião, "põe em perigo" o importante papel que esses informadores desempenham na democracia.
White defendeu que se generalizou na Europa a vigilância por parte das autoridades policiais de contas de e-mail e de ligações telefônicas de profissionais de comunicação sob o pretexto da segurança nacional e da luta contra o terrorismo.
Em entrevista coletiva realizada por ocasião do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, que será celebrado domingo (3 de maio), o secretário-geral citou, concretamente, Dinamarca, Itália, Reino Unido e Alemanha, embora tenha dito que essa é uma tendência com registros em toda a Europa.
Além disso, acrescentou que os meios de comunicação europeus enfrentam vários desafios, como a crise econômica, as mudanças na forma de transmitir e receber a informação e a queda na venda de jornais.
Para White, estão ocorrendo "mudanças históricas" no mundo da imprensa que devem servir para "restaurar o papel dos meios de comunicação europeus" e, desse modo, "evitar que as democracias sofram um dano real".
No entanto, disse que, em todo o mundo, os Governos caem na "hipocrisia, na censura e na negligência", já que assumem compromissos e declarações para garantir a liberdade de imprensa que, finalmente, não cumprem.
A FIJ também apresentou durante a coletiva de imprensa de hoje seu relatório anual sobre a situação do jornalismo no mundo árabe.
O relatório lamenta a situação da região como consequência dos diferentes conflitos locais, assim como as legislações de determinados países que, em geral, limitam e inclusive, "castigam", os jornalistas.
A FIJ também anunciou que não participará das celebrações pelo Dia Mundial da Liberdade de Imprensa que a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) organizará na próxima semana no Catar.
Fonte: EFE
White defendeu que se generalizou na Europa a vigilância por parte das autoridades policiais de contas de e-mail e de ligações telefônicas de profissionais de comunicação sob o pretexto da segurança nacional e da luta contra o terrorismo.
Em entrevista coletiva realizada por ocasião do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, que será celebrado domingo (3 de maio), o secretário-geral citou, concretamente, Dinamarca, Itália, Reino Unido e Alemanha, embora tenha dito que essa é uma tendência com registros em toda a Europa.
Além disso, acrescentou que os meios de comunicação europeus enfrentam vários desafios, como a crise econômica, as mudanças na forma de transmitir e receber a informação e a queda na venda de jornais.
Para White, estão ocorrendo "mudanças históricas" no mundo da imprensa que devem servir para "restaurar o papel dos meios de comunicação europeus" e, desse modo, "evitar que as democracias sofram um dano real".
No entanto, disse que, em todo o mundo, os Governos caem na "hipocrisia, na censura e na negligência", já que assumem compromissos e declarações para garantir a liberdade de imprensa que, finalmente, não cumprem.
A FIJ também apresentou durante a coletiva de imprensa de hoje seu relatório anual sobre a situação do jornalismo no mundo árabe.
O relatório lamenta a situação da região como consequência dos diferentes conflitos locais, assim como as legislações de determinados países que, em geral, limitam e inclusive, "castigam", os jornalistas.
A FIJ também anunciou que não participará das celebrações pelo Dia Mundial da Liberdade de Imprensa que a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) organizará na próxima semana no Catar.
Fonte: EFE
Aos que vierem depois de nós

Bertolt Brecht
(Tradução de Manuel Bandeira)
Realmente, vivemos muito sombrios!
A inocência é loucura. Uma fronte sem rugas
denota insensibilidade. Aquele que ri
ainda não recebeu a terrível notícia
que está para chegar.
Que tempos são estes, em que
é quase um delito
falar de coisas inocentes.
Pois implica silenciar tantos horrores!
Esse que cruza tranqüilamente a rua
não poderá jamais ser encontrado
pelos amigos que precisam de ajuda?
É certo: ganho o meu pão ainda,
Mas acreditai-me: é pura casualidade.
Nada do que faço justifica
que eu possa comer até fartar-me.
Por enquanto as coisas me correm bem
[(se a sorte me abandonar estou perdido).
E dizem-me: "Bebe, come! Alegra-te, pois tens o quê!"
Mas como posso comer e beber,
se ao faminto arrebato o que como,
se o copo de água falta ao sedento?
E todavia continuo comendo e bebendo.
Também gostaria de ser um sábio.
Os livros antigos nos falam da sabedoria:
é quedar-se afastado das lutas do mundo
e, sem temores,
deixar correr o breve tempo. Mas
evitar a violência,
retribuir o mal com o bem,
não satisfazer os desejos, antes esquecê-los
é o que chamam sabedoria.
E eu não posso fazê-lo. Realmente,
vivemos tempos sombrios.
Para as cidades vim em tempos de desordem,
quando reinava a fome.
Misturei-me aos homens em tempos turbulentos
e indignei-me com eles.
Assim passou o tempo
que me foi concedido na terra.
Comi o meu pão em meio às batalhas.
Deitei-me para dormir entre os assassinos.
Do amor me ocupei descuidadamente
e não tive paciência com a Natureza.
Assim passou o tempo
que me foi concedido na terra.
No meu tempo as ruas conduziam aos atoleiros.
A palavra traiu-me ante o verdugo.
Era muito pouco o que eu podia. Mas os governantes
Se sentiam, sem mim, mais seguros, — espero.
Assim passou o tempo
que me foi concedido na terra.
As forças eram escassas. E a meta
achava-se muito distante.
Pude divisá-la claramente,
ainda quando parecia, para mim, inatingível.
Assim passou o tempo
que me foi concedido na terra.
Vós, que surgireis da maré
em que perecemos,
lembrai-vos também,
quando falardes das nossas fraquezas,
lembrai-vos dos tempos sombrios
de que pudestes escapar.
Íamos, com efeito,
mudando mais freqüentemente de país
do que de sapatos,
através das lutas de classes,
desesperados,
quando havia só injustiça e nenhuma indignação.
E, contudo, sabemos
que também o ódio contra a baixeza
endurece a voz. Ah, os que quisemos
preparar terreno para a bondade
não pudemos ser bons.
Vós, porém, quando chegar o momento
em que o homem seja bom para o homem,
lembrai-vos de nós
com indulgência.
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Esqueci do "leão"
Hoje, 29 de novembro, estou em movimentação intensa para fazer a minha declaração do Imposto de Renda. Todo o ano é assim. Deixo para a última hora e tudo fica um atropelo. Segundo a Receita Federal, um em cada quatro gaúchos ainda não fez a declaração. Sou, lamentavelmente, um deles...
Agora, não tem jeito de postergar. Amanhã, meia-noite, é o prazo fatal. Depois, só com multa.
Agora, não tem jeito de postergar. Amanhã, meia-noite, é o prazo fatal. Depois, só com multa.
Imprensa cínica
"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma."
(Joseph Pulitzer)
(Joseph Pulitzer)
domingo, 26 de abril de 2009
Rendas dos jogos lá e aqui
É impressionante a diferença das rendas nas partidas realizadas no Beira-Rio com as do campeonato paulista. Ontem, 17.259 pessoas pagaram ingresso para ver o clássico entre Santos e Corinthians, resultando em um montante de R$ 1,044 milhão. No jogo entre Inter e Guarani pela Copa do Brasil, 21.410 pagaram ingresso, o que rendeu apenas R$ 286 mil. Não sei o preço dos ingressos lá, mas aqui os valores subiram em relação aos cobrados no Gauchão. A diferença pode estar na questão dos sócios colorados. Uma parcela não paga, e outra desembolsa a metade. Sobram poucos ingressos à venda para não-sócios. De qualquer forma, chama a atenção o fato de que, no jogo paulista, a arredação foi três vezes superior com público menor.
O marketing de Ronaldo e do Corinthians, com apoio da mídia
Não há qualquer dúvida de que o gol de Ronaldo marcado hoje pelo Corinthians contra o Santos foi bonito e fruto de sua imensa intimidade com a bola. Entretanto, é preciso ressaltar que o jogador não é mais um atleta e dificilmente voltará a sê-lo. No jogo, fez duas jogadas: o primeiro gol e o segundo, ambos fruto de sua natural vocação para o chute. Foi o suficiente para programas esportivos e sites já decidissem que o segundo gol foi o mais bonito do ano, esquecendo que outros jogadores já fizerem outros tão ou mais belos que o de Ronaldo. Também não levam em conta que o goleiro do Santos, Fábio Costa, estava perdido no meio da área. Se estivesse em baixo dos paus, como era de se esperar, o gol não seria marcado.

Então, é necessário dizer que Ronaldo (na foto acima, de Adriano Vizoni, do Futura Press, publicada pelo site Terra) e o Corinthians são frutos do marketing, com a parceria da mídia. Com certeza, a imagem da jogada será repetida à exaustão durante toda a semana. Até que Ronaldo faça outro. Os gols de Ronaldo valem mais do que os de outro jogador em atividade no Brasil. Afinal, o investimento que fizeram Corinthians e a mídia parceira precisa de retorno.
Preocupa-me o momento em que esta parceria se estander aos árbitros. Estamos todos lembrados de 2005, quando o time queridinho da mídia foi favorecido por uma ridícula decisão do desembargador Luiz Zveiter, então proprietário do STJD e torcedor fanático do...Corinthians. Fiquemos de olhos bem abertos nos próximos meses, quando o time paulista, recém chegado da segunda divisão, estará disputando jogos da Copa do Brasil e do Brasileirão.

Então, é necessário dizer que Ronaldo (na foto acima, de Adriano Vizoni, do Futura Press, publicada pelo site Terra) e o Corinthians são frutos do marketing, com a parceria da mídia. Com certeza, a imagem da jogada será repetida à exaustão durante toda a semana. Até que Ronaldo faça outro. Os gols de Ronaldo valem mais do que os de outro jogador em atividade no Brasil. Afinal, o investimento que fizeram Corinthians e a mídia parceira precisa de retorno.
Preocupa-me o momento em que esta parceria se estander aos árbitros. Estamos todos lembrados de 2005, quando o time queridinho da mídia foi favorecido por uma ridícula decisão do desembargador Luiz Zveiter, então proprietário do STJD e torcedor fanático do...Corinthians. Fiquemos de olhos bem abertos nos próximos meses, quando o time paulista, recém chegado da segunda divisão, estará disputando jogos da Copa do Brasil e do Brasileirão.
Assinar:
Postagens (Atom)