quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Nova vitória: PEC dos Jornalistas também é aprovada na CCJC do Senado

A PEC 33/09, que restitui a exigência do diploma de jornalista, foi aprovada hoje pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Na semana passada, o presidente do Senado, José Sarney, prometeu a dirigentes sindicais dos jornalistas que se empenhará na agilização da tramitação da matéria. Representantes da FENAJ reunem-se ainda nesta semana com a Frente Parlamentar em Defesa do Diploma para definição dos próximos encaminhamentos.




A apreciação da matéria na CCJ começou às 11h, com pronunciamento de vários senadores. Posta em votação às 14h15, a PEC 33/09 foi aprovada por 20 votos contra dois. Posicionaram-se contra apenas os senadores Demóstenes Torres (DEM/GO) e ACM Júnior (DEM/BA). A matéria agora segue para apreciação em plenário.
“Os patrões vieram para a disputa e jogaram pesado”, conta o presidente da FENAJ, Sérgio Murillo de Andrade. Prova disto foi o acompanhamento da reunião da CCJC pelo próprio presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT), Daniel Slaviero, que, antecedendo os debates, fez um corpo-a-corpo junto aos parlamentares, inclusive distribuindo panfleto da entidade.
Para Murillo, a presença de representantes do empresariado reforçou o que a FENAJ já vinha apontando, que a questão do diploma não está ligada às liberdades de expressão e de imprensa, mas sim às relações trabalhistas entre empregados e patrões. “Foi mais uma vitória importante do movimento pela qualificação do jornalismo”, disse o presidente da FENAJ. “Mas ainda temos muito trabalho pela frente”, completou, controlando o tom comemorativo de outros dirigentes da entidade e de Sindicatos de Jornalistas que o acompanhavam.
Nesta semana deve ocorrer, ainda, uma reunião entre os autores e relatores das PECs que tramitam na Câmara dos Deputados e do Senado, juntamente com a coordenação da Frente Parlamentar em Defesa do Diploma e com dirigentes da FENAJ.

Mídia extrai frase do contexto para atacar o presidente Lula. Nenhuma novidade...

O destaque de uma frase do presidente Lula para dar títulos a notícias em jornais, em telejornais, em portais e em sites da internet está levando analistas e leitores a interpretações equivocadas. Tiraram uma frase do contexto para atacar o presidente, o que não é novidade em se tratando da grande mídia. Até uma enquete foi feita, com a utilização unicamente daquela frase. Mas o presidente falou dezenas de frases na entrevistas...

Para tirar dúvidas quanto às respostas dadas pelo presidente às perguntas da imprensa sobre a operação Caixa de Pandora da Polícia Federal, que investiga denúncias de corrupção no Governo do Distrito Federal, com suposto envolvimento do governador José Roberto Arruda, reproduzo o trecho integral da entrevista:

 Jornalista: Presidente, como é que o senhor está acompanhando o escândalo envolvendo o governador Arruda, no Distrito Federal? 

Presidente: Eu não estou acompanhando, eu não estou acompanhando, porque está na esfera da Polícia Federal. Se está na esfera da Polícia Federal, o presidente da República não dá palpite. Espera a apuração, para depois falar alguma coisa. Vamos aguardar… 

Jornalista: As imagens não falam por si ali, presidente? 

Presidente: Não, mas vamos aguardar. Imagem não fala por si. O que fala por si é todo o processo de apuração, todo o processo de investigação. Quando tiver toda a apuração, toda a investigação terminada, a Polícia Federal vai ter que apresentar um resultado final, um processo, aí anuncia. Aí você pode fazer juízo de valor. Mesmo assim, quem vai fazer juízo de valor final é a Justiça. O presidente da República não pode ficar dando palpite, se é bom, se é ruim. Vamos aguardar a apuração. 

Jornalista: Existem suspeitas, por exemplo, de que esse escândalo tenha vinculações também com questões de financiamento eleitoral. O Brasil já discutiu essa questão da reforma do financiamento eleitoral, mas não avançou. Como é que se resolve esse problema recorrente? 

Presidente: Olha, eu tenho duas propostas, já, que eu mandei para o Congresso Nacional. Eu já mandei duas mini reformas políticas para o Congresso Nacional. Agora, não é o Poder Executivo que vota, no Congresso Nacional. Nós já mandamos… No ano passado mandamos uma. Mandamos uma, agora, com sete pontos importantes para serem votados, um deles é o financiamento público. Eu espero que o Congresso Nacional tenha maturidade para compreender que grande parte dos problemas que acontecem com dinheiro é a questão da estruturação partidária no Brasil. Então, vamos mudar urgentemente e fazer uma reforma política. Eu acho que a reforma política é condição fundamental para que a gente tente evitar que problemas como esse continuem ocorrendo no Brasil.


Decepção nos EUA

Barack Obama, o "Nobel da Paz", anunciou o envio de mais 30 mil soldados americanos ao Afeganistão.
Foi uma escolha sem critério, com a duvidosa pretensão de estimular o cumprimento das promessas do novo presidente. Mas as opções pró-guerra - e não de paz - são velhas. Ou revisa suas atitudes, ou Obama será lembrado tanto como o Senhor da Guerra, Bush filho. Ou seja, o imperialismo continua metendo o bedelho onde não deve. Onde poderia interferir, em Honduras, preferiu ignorar o golpe e agora dá apoio ao presidente eleito sem qualquer legalidade.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Suposto no jornalismo

Pesquei no twitter mais um ensinamento do mestre Nilson Lage:

"Tudo em jornalismo é suposto. Se esperassem última instância, notícias demorariam anos, décadas. "Suposto" isso, aquilo: coisa de rábula."

Assino embaixo!

Avante, Inter!



O maior popular cântico da torcida colorada foi copiado pelos flamenguistas.
Mas nosso grito não foi e nem será calado.
Vamos, Inter!

Greenpeace abre banner de nove mil metros quadrados e 1,5 toneladas

A Esplanada dos Ministérios em Brasília serviu de palco, hoje, para uma mega manifestação do Greenpeace. Às vésperas da Conferência do Clima em Copenhague, 34 ativistas estenderam um banner gigante de nove mil metros quadrados e quase 1,5 tonelada com um recado direto para o presidente Lula. É o maior banner aberto pelo Greenpeace nos 38 anos de história da organização no mundo.
O recado é para o presidente Lula: “Você pode fazer mais pelo clima”


O banner é formado por 130 pedaços. Em ações de mobilização pelo clima realizadas durante todo o segundo semestre pelo Greenpeace, esses pedaços foram usados para a população mandar recados para o presidente. Mais de seis mil brasileiros aproveitaram para reiterar a Lula a importância da reunião de Copenhague.
“O governo deu um passo importante estabelecendo metas para levar para Copenhague, mas o presidente pode fazer muito mais”, diz Sérgio Leitão, diretor de campanhas do Greenpeace. “No Brasil, Lula tem condições de ampliar a proteção às florestas e aos oceanos. Em Copenhague, esperamos que ele trabalhe com afinco por um acordo global que ajude a afastar o perigo do aquecimento global.”

As mudanças climáticas são um dos maiores desafios que a humanidade já enfrentou, e controlá-las depende de atitudes ambiciosas. A proposta que o governo brasileiro apresentou – uma redução entre 36% e 39% na curva de crescimento das emissões de gases do efeito estufa até 2020 – é um começo, mas não é suficiente.

Eleições mostram fracasso do golpe em Honduras

Laerte Braga, Adital

“Foi essa a forma encontrada pelos golpistas hondurenhos para tentar "legitimar" a quartelada patrocinada pelos Estados Unidos e "democraticamente" convocar o povo de Honduras a votar nas eleições de domingo. Soldados armados, mascarados (para evitar serem identificados, muitos são agentes da CIA e do MOSSAD), disparando bombas de gás lacrimogêneo e pimenta contra manifestantes em San Pedro de Sula, norte do país e em vários outros pontos.
Líderes da oposição foram presos, caminhões com urnas e cédulas previamente marcadas foram incendiados quando descobertos por organizações internacionais de direitos humanos e observadores internacionais, só os favoráveis ao golpe.
Nas eleições presidenciais de 2006 (o eleito foi Manuel Zelaya) o comparecimento às urnas foi de 56% do eleitorado e mesmo assim contando quase um milhão de eleitores hondurenhos que moram nos Estados Unidos. Neste pleito o não comparecimento foi de cerca de 70% dos eleitores inscritos em território de Honduras e não se tem idéia ainda do número de votantes no exterior. Vários movimentos estavam em campanha dentro do território dos EUA para o boicote às eleições. As primeiras notícias dão conta que em New York o número de votantes hondurenhos não passou de 700, exíguo diante do contingente eleitoral naquela cidade.
O governo dos EUA é um dos únicos (os outros são Colômbia, Peru e Canadá) que se dispõe a reconhecer o pleito como legítimo, mesmo considerando que houve um golpe de estado. É possível que o congresso do país dê sequência à farsa devolvendo o governo a Zelaya e assim "cumprir" o acordo/mentira firmado entre os golpistas e o presidente deposto. Zelaya já declarou que não reassumirá nessas condições, pois não vai legitimar o golpe.
Há denúncias de irregularidades e coação em vários departamentos. Prisões, ameaças, casos dos funcionários públicos intimados a votar sob pena de sanções e empregados de grandes empresas norte-americanas no país ameaçados .

Filhos conscientes

Essa pergunta foi a vencedora em um congresso sobre vida sustentável:

 “Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos  filhos...  Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?”

  Passe adiante!  Precisamos começar JÁ!

Campanha pelo Sim à PEC do Diploma no Senado

À véspera da votação da PEC do diploma na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, prevista para amanhã (02 de novembro), vários parlamentares ainda não tornaram público os seus votos. Na lista dos indecisos, estão senadores que historicamente estiveram ao lado dos trabalhadores, como o titular Aloízio Mercadante (PT/SP) e a suplente Marina Silva (PV/AC).
Na última quarta-feira, o lobby da Federação Nacional dos Jornalistas (FENA), da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) e dos sindicatos de jornalistas do Brasil consolidou mais apoios de peso, como o do presidente do Congresso Nacional, José Sarney (PMDB/AP), e dos senadores Eduardo Suplicy (PT/SP), Romero Jucá (PMDB/RR), Marco Maciel (DEM/PE), Jarbas Vasconcelos (PMDB/PE), Francisco Dornelles (PP/RJ) e Augusto Botelho (PT/RR).
Apesar do esforço concentrado, pelo menos 17 senadores da CCJ ainda estão indecisos ou contrários a aprovação da PEC. Daí a importância da intensificação da campanha PELO SIM À PEC 33. Veja abaixo os e-mails dos senadores da CCJ que estão em dúvida, ou são contrários à PEC 33/09, e envie sua mensagem agora: gilvamborges@senador.gov.br; acmjr@senador.gov.br; katia.abreu@senadora.gov.br; cesarborges@senador.gov.br; mercadante@senador.gov.br; marinasi@senado.gov.br; adelmir.santana@senador.gov.br; crivella@senador.gov.br; lobaofilho@senador.gov.br; efraim.morais@senador.gov.br; jose.agripino@senador.gov.br; eliseuresende@senador.gov.br; eduardoazeredo@senador.gov.br; gim.argello@senador.gov.br; demostenes.torres@senador.gov.br; wellington.salgado@senador.gov.br; raimundocolombo@senador.gov.br

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Onde está a democracia?

Duas eleições realizadas neste domingo revelam a democracia pode ser exercida de duas formas. Entre os pleitos do Uruguai e de Honduras, há diferenças abismais. 
No país vizinho, o ex-guerrilheiro tupamararo José Pepe Mujica foi eleito presidente, depois de uma comparecimento maciço de uruguaios às urnas. Democracia pura, liberdade e dignidade do povo garantidas.
Em Honduras, como era esperado, venceu o candidado dos golpistas, Porfírio Lobo, com comparecimento diminuto nos locais de votação. Democracia sob suspeita, com perspectiva de manutenção da ditadura e agressões a opositores.
Cada um escolhe o lado. O governo brasileiro e a maioria dos países sul-americanos apoiam Mujica, e não reconhecem Lobo. Eu também.

domingo, 29 de novembro de 2009

Não confio nos gremistas. Seremos vice-campeões

Não adianta discurso ao longo desta semana. Já sabemos que o Grêmio entregará o jogo do próximo domingo contra o Flamengo, que será campeão brasileiro. De nada adiantará o Internacional ganhar do Santo André, no Beira-Rio. A rivalidade secular entre os dois times gaúchos torna impossível outra possibilidade. Ao final do jogo de hoje, em que o Inter assumiu a vice-liderança ao ganhar de virada do Sport em Recife por 2 a 1, o presidente do Inter, Vitório Piffero, dizia que confiava "no coirmão". O vice-presidente Fernando Carvalho afirmava não acreditar que o clube da Azenha entregará o jogo. Puro discurso.  No entanto, do outro lado, o presidente Duda Kroeff assegava que a partida contra o Flamengo não tem importância para o seu time e a escalação de reservas é uma opção forte. Só não usou o termo "entregar", gritado pela torcida gremista após a vitória contra o Barueri. Criou-se uma situação que seria absurda em qualquer lugar,  mas compreensível aqui na aldeira. O contingente de torcedores colorados presentes no Recife gritava Grêmio, Grêmio... No Olímpico, os gremistas entoavam Flamengo, Flamengo...
Por isso, não confio no Grêmio e já me considero vice-campeão brasileiro. Vamos chorar o passado. Ah, se não fossem as derrotas e empates que assisti no Beira-Rio. Faltou um gol em apenas uma destas partidas. Mas, como sabemos, "se" não ganha campeonato.

Folha trabalha contra o leitor


Folha de S.Paulo faz tudo, menos jornalismo. Todo porque faltam jornalistas diplomados e o diário se transforma em partido político. Assim, não há informação.
Charge do Bessinha é exemplar.

Lula, o filme, mete medo nas elites


Colagens do filme Lula, o Filho do Brasil. Trata-se da história de um homem que mudou o seu destino. Vindo da pobreza extrema, se transformou em liderença nacional e também mundial. A grande mídia e os "poderosos" dizem que o filme é eleitoreiro. Como? Lula não é candidato a nada em 2010.
Medo do mito? Talvez!

Mentiras da internet

Bah, existem barbaridades na rede. A mensagem que recebi e reproduzo abaixo nunca foi do LFV, assim como muitas outras atribuídas a ele.  Para quem conhece seu trabalho, basta uma simples leitura no texto para ver que o Luiz Fernando jamais escreveria isso. Cuidado, portanto, ao repassar estas mensagens. Outros poderão achar que quem enviou é um ignorante cultural.




"Desconfie do destino e acredite em vc. Gaste mais horas realizando que sonhando,fazendo que planejando,vivendo que esperando...por que,embora quem quase morre esteja vivo,quem quase vive, já morreu...

(Luiz Fernando Verissimo)

É hoje, Inter


Chegou o grande dia esperado ao longo de uma semana sem fim. É certo que precisaremos ganhar do Sport, no Recife, e esperar por uma derrota do São Paulo para o Goiás em território inimigo e do Flamengo para o Corinthians em São Paulo. Nada impossível, especialmente porque nas últimas rodadas os adversários tropeçaram e o colorado aproveitou. Isso não vinha acontecendo antes, fazendo com que ninguém acreditasse em Libertadores e muito menos em título. Agora, tudo isso é possível.
Estou calmo, contendo a euforia. Mas certamente deverei irromper em alegria no final da tarde se assumirmos a liderança, precisando apenas do jogo contra o Santo André em Porto Alegre, no dia 6 de dezembro, para levantarmos o caneco.
Vamos, vamos Inter!

Hora de acreditar

Interessante o anúncio que a Nike publicou hoje nos jornais de Porto Alegre. Tudo leva a crer que é dirigido à rodada decisiva do campeonato brasileiro, em que o Internacional poderá garantir passaporte à Libertadores da América e até assumir a liderança da competição. Só um fato me deixa em dúvida: a patrocinadora do Inter é a Reebok e não a Nike. Com ou sem dúvida, reproduzo o belo texto:

Quando as estatísticas diziam que era impossível, preferi ouvir os gritos da torcida.
Quando os músculos pediram arrego, resolvi não escutar.
Quando disseram que eu era apenas mais uma promessa, decidi virar realidade.
Realidade do tipo que não tem medo de encarar o maior de todos os desafios:
ajudar o campeão de tudo a ganhar tudo de novo.

Só pode ser para o Inter! É disso que precisamos hoje.

Sem nada em casa...

Uma  queda de fios aqui perto de casa interrompeu os serviços da NET deste o meio da tarde de ontem. A previsão é que retornaria nesta madrugada. Como bom viciado, aqui estou para confirmar. Voltou...
É dose ficar sem internet, sem televisão, sem telefone. Ou seja, sem sintonia com o mundo. Eu e meu filho ficamos feito 'baratas tontas' em casa até que deu o estalo: existe vida lá fora. Escrevendo no estilo dele, cada um foi dar "uma bandinha" para o seu lado. Fui ao cinema e depois tratei de ler os jornais dominicais - que chegam no sábado - e um livro. Hoje, a vida retorna ao normal. Ufa!

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Já, resistência e agonia da pequena imprensa

“A maior fraude com dinheiro público da história do Rio Grande do Sul carrega nos ombros o sobrenome ilustre de Germano Rigotto. O irmão do ex-governador gaúcho, Lindomar, brilha como o principal implicado entre as 22 pessoas e 11 empresas denunciadas pelo Ministério Público e arroladas na CPI da Assembléia gaúcha que investigou há 14 anos uma milionária falcatrua na construção de 11 subestações da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE).”
Assim começa a matéria assinada por Luis cláudio Cunha em 24/11/2009, que a seguir continua com…
“Foi uma tungada, em valores corrigidos, de aproximadamente 800 milhões de reais – quase 15 vezes o valor do mensalão do governo Lula, três vezes o valor dos desvios atribuídos ao clã Maluf em São Paulo, cerca de 20 vezes o valor apurado no escândalo do Detran que expôs a governadora gaúcha Yeda Crusius a um pedido de impeachment.
Esta história foi contada em detalhes, em 2001, por um pequeno jornal de Porto Alegre, com tiragem de apenas cinco mil exemplares numa capital com quase 1,5 milhão de habitantes – e está recontada, a partir desta semana, numa edição extra do JÁ que chega às bancas.
Afundada em dívidas de quase 1,8 bilhão de dólares, a estatal gaúcha de energia encontrava dificuldades para conseguir os 142 milhões de dólares necessários para as subestações que iriam gerar 500 mil quilowatts para 51 pequenas e médias cidades do Rio Grande. O então governador Pedro Simon, preocupado com a situação pré-falimentar da empresa, tinha ordenado austeridade total. Até que, em março de 1987, criou-se o cargo de “assistente da diretoria financeira” para acomodar Lindomar Rigotto. “Era um pleito político da base do PMDB em Caxias do Sul”, confessou na CPI o secretário de Minas e Energia da época, Alcides Saldanha. O líder do governo Simon na Assembléia e chefe da base serrana era o deputado caxiense Germano Rigotto.”
Leia na íntegra no link http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=565IMQ001 ou clicando AQUI.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

FENAJ pedirá esclarecimentos sobre decisão do STF contra o diploma

Retirada da pauta da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado desta quarta-feira, a PEC 33/09, que reinstitui a exigência de diploma para o exercício do Jornalismo, irá à votação no dia 25 de novembro. A FENAJ entrará com embargos declaratórios até sexta-feira (20) sobre o acórdão com a decisão do STF. Para a próxima semana, a FENAJ se reunirá com a Frente Parlamentar em Defesa do Diploma para tratar da tramitação das PECs no Congresso Nacional, e com o ministro do Trabalho, Carlos Luppi, para abordar procedimentos quanto à emissão do registro profissional.
Incluída na pauta da CCJC desta quarta-feira, a PEC 33/09 foi retirada por solicitação de seu autor, o senador Antônio Carlos Valadares (PSB/SE). A matéria voltará à pauta no dia 25 de novembro. Valadares considerou que na sessão da próxima semana haverá condições mais favoráveis para a aprovação da PEC.
Também na próxima semana a FENAJ se reunirá com a Frente Parlamentar em Defesa do Diploma e com os proponentes das propostas que tramitam na Câmara e no Senado. Um dos objetivos é discutir a composição da Comissão Especial a ser criada para agilizar a tramitação das matérias e buscar junto ao presidente da Câmara, deputado Michel Temer (PMDB/SP), sua instalação. Na reunião será discutida, também, a possibilidade de fusão das duas propostas para que possam ser analisadas e votadas em sessão conjunta da Câmara e Senado.

Excessos e omissões
 

Nesta segunda-feira dirigentes da FENAJ e do Sindicato dos Jornalistas de São Paulo reuniram-se com o advogado João Roberto Pizza Fontes, que representa as duas entidades junto ao STF. Com a publicação do acórdão sobre a decisão do STF na semana passada, expira nesta sexta-feira (20) o prazo de cinco dias para apresentação de embargos.
Sérgio Murillo de Andrade, presidente da FENAJ, adianta que as entidades farão vários pedidos de esclarecimentos, pois em sua avaliação o texto do acórdão contém “excessos e omissões”. Segundo ele, um dos excessos flagrantes é a conclusão de que a criação de um Conselho Federal de Jornalistas seria inconstitucional por ferir a liberdade de expressão. "O STF, escandalosamente, foi além do que as próprias empresas pediram no recurso", protesta.
Segundo ele, o texto também deixa dúvidas sobre a emissão do registro profissional da categoria. “Pelo que o acórdão leva a entender, até o registro profissional de jornalista pode ser considerado inconstitucional e inibidor da sagrada e inquestionável liberdade de empresa”.
Para tratar desta questão, a FENAJ tem reunião agendada com o ministro Carlos Luppi, na próxima terça-feira (25), às 17h. Após o julgamento do STF, o Ministério do Trabalho e Emprego suspendeu uma série de procedimentos relativos à emissão do registro profissional de Jornalista, aguardando a publicação do acórdão para esclarecimentos de como atuar no caso. Como os representantes de vários Sindicatos da categoria estarão em Brasília para acompanhar a votação na CCJ do Senado, o objetivo de Sérgio Murillo é levá-los também para a audiência com o ministro. “Se até o Ministério tem dúvidas sobre o registro, imagine o tamanho da dúvida entre nós”, exclama.

O Brasil é um foguete, segundo os ingleses

A ascensão econômica do Brasil é o tema da capa, de um editorial e de um especial de 14 páginas da edição desta semana da revista britânica The Economist, divulgada nesta quinta-feira. Intitulado Brazil Takes Off (“O Brasil Decola”, em tradução literal), o editorial afirma que o país parece ter feito sua entrada no cenário mundial, marcada simbolicamente pela escolha do Rio como sede olímpica em 2016.
A revista diz que, se em 2003 a inclusão do Brasil no grupo de emergentes Bric (Brasil, Rússia, Índia e China) surpreendeu muitos, hoje ela se mostrou acertada, já que o país vem apresentando um desempenho econômico invejável.
A The Economist afirma também que o Brasil chega a superar outros Bric. “Ao contrário da China, é uma democracia, ao contrário da Índia, não possui insurgentes, conflitos étnicos, religiosos ou vizinhos hostis. Ao contrário da Rússia, exporta mais que petróleo e armas e trata investidores estrangeiros com respeito.”


É interessante comparar o Brasil governado pelo operário "analfabeto e burro" com o que que foi comandado pelo sociólogo "letrado e intelectual".
Isso tudo na visão do The Economist... 

Segundo o The Economist  

Situação do Brasil antes e depois. 
 

Itens


Nos tempos de FHC


Nos tempos de LULA
Risco Brasil
2.700 pontos
200 pontos
Salário Mínimo
78 dólares
210 dólares
Dólar
Rs$ 3,00
Rs$ 1,78
Dívida FMI
Não mexeu
Pagou
Indústria naval
Não mexeu
Reconstruiu
Universidades Federais Novas
Nenhuma
10
Extensões Universitárias
Nenhuma
45
Escolas Técnicas
Nenhuma
214
Valores e Reservas do Tesouro Nacional
185 Bilhões de Dólares Negativos
160 Bilhões de Dólares Positivos
Créditos para o povo/PIB
14%
34%
Estradas de Ferro
Nenhuma
3 em andamento
Estradas Rodoviárias
90% danificadas
70% recuperadas
Industria Automobilística
Em baixa, 20%
Em alta, 30%
Crises internacionais
4, arrasando o país
Nenhuma, pelas reservas acumuladas
Cambio
Fixo, estourando o Tesouro Nacional
Flutuante: com ligeiras intervenções do Banco Central
Taxas de Juros SELIC
27%
11%
Mobilidade Social
2 milhões de pessoas saíram da linha de pobreza
23 milhões de pessoas saíram da linha de pobreza
Empregos
780 mil
11 milhões
Investimentos em infraestrutura
Nenhum
504 Bilhões de reais previstos até 2010
Mercado internacional
Brasil sem crédito
Brasil reconhecido como investment grade