Funcionários da TVE e da FM Cultura denunciam que o governo do estado vai extinguir as emissoras. O prédio é ocupado pela TVE e FM Cultura há 30 anos e pertence ao INSS. O governo do estado encaminhou um ofício para o INSS, ainda na semana passada, afirmando que não teria interesse na aquisição do imóvel. Alexandre Leboutte, que representa os funcionários no Conselho Deliberativo da Fundação Piratini, gestora das duas emissoras, afirma que em 2008, o estado não mostrou interesse em realizar uma permuta com o INSS por cinco anos. Na ocasião, o governo do estado ficou de encaminhar uma lista para o governo federal, determinando em quais imóveis poderiam ocorrer essa permuta, mas esse documento não foi feito.
De acordo com Leboutte, em dezembro, o INSS manifestou o interesse de alienar o imóvel e o governo do estado não comprou o prédio. Leboutte afirma que até 31 de março de 2010, o estado vai desocupar o imóvel, mas não decidiu onde vai instalar as duas emissoras. “Dado o histórico de atuação desse governo nas emissoras, que é um histórico de sucateamento, de precarização do funcionamento das emissoras, nós achamos que a saída da TVE e da FM Cultura dos prédios que ocupam é o início do passo mais radical de desmonte da Fundação (Piratini). Por causa da maneira que eles tratam a programação, os equipamentos, a falta de manutenção, a falta de reposição. Então, a gente acha que se não extinguir a TV e a Rádio, elas não serão mais as mesmas no novo local que a governadora quer instalar. E, se fosse tão bom esse local, não teria tanto segredo, pois até agora ninguém sabe em qual prédio será instalado”, explica.
O estado não realiza concurso público para funcionários da TVE desde 2001. Conforme Leboutte, muitos dos trabalhadores já saíram e a metade dos funcionários são cargos de confiança do governo.
A informação é da Agência Chasque.
Blog destinado ao Jornalismo, com informações e opiniões nas seguintes áreas: política, sindical, econômica, cultural, esportiva, história, literatura, geral e entretenimento. E o que vier na cabeça... Leia e opine, se quiseres!
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Dia de pedalar
Domingo de sol, dia de praticar exercício. E não dá para se esconder no Parque da Redenção, em Porto Alegre, local onde é possível respirar ar puro. Um colega fotógrafo me viu pedalando e clicou de imediato.
Mandou o resultado do seu trabalho...
domingo, 6 de dezembro de 2009
Grêmio: time grande, torcida pequena
Não pretendia falar sobre o Grêmio. Mas um fato me chamou a atenção. Pelo que ouvi na narração das rádios, o time, composto por reservas, foi aguerrido e jogou bom futebol. No entanto, não contou com o apoio da torcida presente no Maracanã, que preferiu se abraçar e saracotear com os flamenguistas. Um time grande e centenário não merece torcedores de tal nível.
Valeu, Inter. Agora é a Libertadores
Durante 1h10min, o Inter esteve à frente do Flamengo, o que lhe garantia o título brasileiro. Mas o Grêmio, mesmo sendo valente e jogando um bom futebol, não resistiu ao Flamengo, que foi campeão de forma dramática. O Inter, ao contrário, ganhou fácil do Santo André por 4 a 1. O campeonato não foi decidido na última rodada, mas em outros embates, como o que o colorado teve com o Botafogo, time ruim e que quase caiu para a segunda divisão. Aliás, não fosse a derrota colorada para o time da estrela solitária, eles jogariam na segundona no próximo ano. Mas não adianta chorar os insucessos anteriores.
Jogadores colorados festejam goleada ante o Santo André por 4 a 1. Colorado mostrou força na reta final, ganhando quatro partidas consecutivas. Agora, é entrar com força na Libertadores, onde pretendemos ser bicampeões.
Foto de Lucas Uebol - Vipcomm/divulgação

Quase 40 mil colorados estiveram no Beira-Rio, mostrando o amor a um time que passou o ano disputando títulos. É, de fato, a maior e melhor torcida do Rio Grande do Sul.
Foto de Jefferson Bernardes - Vipcomm/divulgação
Inter: tem que pensar no jogo do Beira-Rio
Já estou fardado, pronto para a batalha. A minha luta será no Beira-Rio, onde o Internacional jogará contra o Santo André, time que luta para não ser rebaixado para a segunda divisão. O colorado deve lutar com ardor pela vitória que poderá lhe dar o tetracampeonato nacional. Neste caso, necessita que o Flamengo pelo menos empate seu jogo no Maracanã apinhado de torcedores. É algo difícil, especialmente porque o adversário é o Porto-Alegrense, que torce contra o Inter campeão e deliberadamente jogará com o time reserva.
No entanto, reitero que é necessário ganhar em casa, onde estarão mais de de 40 mil colorados (entre eles, eu). Com ou sem título, estaremos na Libertadores da América, torneio cujo último vencedor brasileiro foi o clube colorado, em 2006. Vencer, vencer e vencer... É a única alternatica no Beira-Rio hoje. O que vier além disso é lucro.
Vamos, vamos Inter!
Corinthians, time de segunda
Ao vencer ontem o Atlético Mineiro, no Mineirão, por 3 a 0, o Corinthians mostrou que é um time de segundona e sem caráter. Os comentaristas exaltaram o espírito guerreiro e a vontade de vencer dos paulistas. Pergunta: por que não fizeram o mesmo com o Flamengo na rodada anterior, quando deliberadamente entregaram o jogo para prejudicar São Paulo, Palmeiras e Internacional? Só não vê isso quem é cego ou torce por um dos protegidos da CBF...
Foto Gazeta Press
sábado, 5 de dezembro de 2009
Colorados, mostremos solidariedade amanhã
Colorado, além de torcermos pela vitória do nosso Inter contra o Santo André amanhã, também devemos mostrar nosso espírito de solidariedade.
Eu levarei os dois quilos de alimentos.
E você?
Hora da verdade para o Grêmio
Será que o Grêmio continuará sendo conhecido no Brasil como IMORTAL - como seus seguidores propagam depois da tal "Batalha dos Aflitos" - ou se transformará em IMORAL. Por volta das 19h de amanhã, ao final do jogo contra o Flamengo, no Maracanã, saberemos como se comportaram os reservas do time da Azenha. Sim, porque os titulares já foram alijados da partida por conta de problemas físicos e emocionais, entre outras patologias...
DCE da UFRGS: neutralidade em xeque
Miguel Idiart Gomes (*).
Segundo o dicionário Aurélio Buarque de Holanda, neutro é quem não toma partido nem a favor nem contra, numa discussão, contenda, etc. Que julga sem paixão; imparcial, neutral. Não distintamente marcado ou colorido. Indefinido, vago, distinto, indeterminado. Que se mostra indiferente, insensível.
A neutralidade pressupõe, do ponto de vista científico, o não envolvimento do cientista com o objeto de sua ciência. Isto porque, em qualquer atividade do conhecimento humano haverá sempre, no mínimo, uma escolha, nem que seja no que diz respeito ao próprio objeto de pesquisa.
Desta forma, quem exige e impõe uma neutralidade, ao contrário do que se pensa, não está de forma alguma sendo neutro, pois aquele que propuser a neutralidade acaba tomando uma posição. No cotidiano, as nossas decisões são baseadas na experiência de vida, nascemos e somos criados a partir de uma cultura, de hábitos, de crenças, de paixões ideológicas e assim por diante.
Toda atividade política tem lado, principalmente no parlamento, nos sindicatos, no movimento estudantil, nas associações de moradores, etc.
Nas ultimas eleições do DCE da UFRGS, quatro eram as chapas que disputavam a entidade, três delas consideradas de esquerda e outra, de direita. A soma de votos das três chapas de esquerda ultrapassou a da eleita, mas como não existe segundo turno a chapa vencedora foi a da direita. Não cabe aqui uma avaliação do processo, mas chamar a atenção para quem vai comandar a entidade daqui para a frente.
É necessário resgatar que a UFRGS é pública e tem na sua história o registro de enfrentamento e resistência ao regime militar, reforma MEC/USAID, sustentado na época também pela Arena, que mudou para PDS, depois para PPB e atualmente PP.
É verdade que há anos a esquerda estava na entidade e muito contribuiu para a sociedade, participou nos movimentos Fora Collor, FHC, Britto e Yeda.
Vale lembrar que esse grupo eleito está comprometido com as elites. São oriundos do movimento anti-cotistas da universidade, período em que apareceu a pichação em frente ao curso de Direito com a frase: “Negro só se for na Cozinha do R.U., cotas não!”.
O discurso de que o partido do DCE são os estudantes e ações populistas como a diminuição do preço da carteirinha escolar, ou de realizar convênios com empresas privadas, demonstra o lado da neutralidade, escondendo os verdadeiros “interesses” em jogo.
Afinal de contas, não seria sincero declarar aos estudantes de que lado realmente o DCE da UFRGS está?
(*) Ex-presidente reeleito do Grêmio Estudantil do Julinho, ex-vice-sul da UBES, ex-presidente reeleito do CASTA PUCRS.
Segundo o dicionário Aurélio Buarque de Holanda, neutro é quem não toma partido nem a favor nem contra, numa discussão, contenda, etc. Que julga sem paixão; imparcial, neutral. Não distintamente marcado ou colorido. Indefinido, vago, distinto, indeterminado. Que se mostra indiferente, insensível.
A neutralidade pressupõe, do ponto de vista científico, o não envolvimento do cientista com o objeto de sua ciência. Isto porque, em qualquer atividade do conhecimento humano haverá sempre, no mínimo, uma escolha, nem que seja no que diz respeito ao próprio objeto de pesquisa.
Desta forma, quem exige e impõe uma neutralidade, ao contrário do que se pensa, não está de forma alguma sendo neutro, pois aquele que propuser a neutralidade acaba tomando uma posição. No cotidiano, as nossas decisões são baseadas na experiência de vida, nascemos e somos criados a partir de uma cultura, de hábitos, de crenças, de paixões ideológicas e assim por diante.
Toda atividade política tem lado, principalmente no parlamento, nos sindicatos, no movimento estudantil, nas associações de moradores, etc.
Nas ultimas eleições do DCE da UFRGS, quatro eram as chapas que disputavam a entidade, três delas consideradas de esquerda e outra, de direita. A soma de votos das três chapas de esquerda ultrapassou a da eleita, mas como não existe segundo turno a chapa vencedora foi a da direita. Não cabe aqui uma avaliação do processo, mas chamar a atenção para quem vai comandar a entidade daqui para a frente.
É necessário resgatar que a UFRGS é pública e tem na sua história o registro de enfrentamento e resistência ao regime militar, reforma MEC/USAID, sustentado na época também pela Arena, que mudou para PDS, depois para PPB e atualmente PP.
É verdade que há anos a esquerda estava na entidade e muito contribuiu para a sociedade, participou nos movimentos Fora Collor, FHC, Britto e Yeda.
Vale lembrar que esse grupo eleito está comprometido com as elites. São oriundos do movimento anti-cotistas da universidade, período em que apareceu a pichação em frente ao curso de Direito com a frase: “Negro só se for na Cozinha do R.U., cotas não!”.
O discurso de que o partido do DCE são os estudantes e ações populistas como a diminuição do preço da carteirinha escolar, ou de realizar convênios com empresas privadas, demonstra o lado da neutralidade, escondendo os verdadeiros “interesses” em jogo.
Afinal de contas, não seria sincero declarar aos estudantes de que lado realmente o DCE da UFRGS está?
(*) Ex-presidente reeleito do Grêmio Estudantil do Julinho, ex-vice-sul da UBES, ex-presidente reeleito do CASTA PUCRS.
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
Blogs expõem manipulação grosseira contra Lula
Marco Aurélio Weissheimer, em Carta Maior
Durante boa parte da terça-feira, diversos jornais brasileiros e seus respectivos portais na internet exibiram em destaque uma suposta defesa do governador José Roberto Arruda (DEM), por parte do presidente Lula. A mesma versão foi repetida nesta quarta em várias regiões do país. O Blog do Planalto publicou ainda um desmentido da versão, com o vídeo da declaração de Lula. Como costuma acontecer, não mereceu o mesmo destaque. Mas alguns blogueiros trataram de expor uma manipulação grosseira.
O blog do Nassif e o Vi o Mundo ajudaram a expor mais uma grosseira manipulação praticada ontem por diversos jornais e seus respectivos portais na internet. Durante boa parte da terça-feira, esses veículos exibiam em destaque uma suposta defesa do governador José Roberto Arruda (DEM-DF), por parte do presidente Lula. O blog do Planalto publicou ainda ontem um desmentido desta versão (com o vídeo da declaração de Lula)que, como costuma acontecer, não mereceu o mesmo destaque. O que o presidente da República disse sobre o caso foi o seguinte:
Jornalista: Presidente, como é que o senhor está acompanhando o escândalo envolvendo o governador Arruda, no Distrito Federal?
Presidente: Eu não estou acompanhando, eu não estou acompanhando, porque está na esfera da Polícia Federal. Se está na esfera da Polícia Federal, o Presidente da República não dá palpite. Espera a apuração, para depois falar alguma coisa. Vamos aguardar…
Jornalista: As imagens não falam por si ali, Presidente?
Presidente: Não, mas vamos aguardar. Imagem não fala por si. O que fala por si é todo o processo de apuração, todo o processo de investigação. Quando tiver toda a apuração, toda a investigação terminada, a Polícia Federal vai ter que apresentar um resultado final, um processo, aí anuncia. Aí você pode fazer juízo de valor. Mesmo assim, quem vai fazer juízo de valor final é a Justiça. O Presidente da República não pode ficar dando palpite, se é bom, se é ruim. Vamos aguardar a apuração.
O que o Globo publicou (e outros jornais e sites reproduziram)
“Enquete: Leitores criticam declaração de Lula, de que ‘as imagens não falam por si’, no caso do governador Arruda”
A declaração do presidente Lula – de que “as imagens não falam por si” no caso das denúncias de corrupção contra o governador José Roberto Arruda (DEM-DF) – foi alvo de críticas dos leitores do site do GLOBO. Dos 1077 internautas que participaram de enquete no site, 84,5% disseram não concordar com o presidente, enquanto 14,91% se mostraram a favor, e 0.74% não soube opinar. Até as 18h30m, a reportagem gerou mais de 1.200 comentários de leitores – que chegaram a prescrever óculos para o presidente e lembraram os filmes do cinema mudo, estrelados por Charles Chaplin, para questionar a declaração.
No Rio Grande do Sul, por exemplo, o jornal Zero Hora seguiu o mesmo caminho. A colunista política Rosane de Oliveira escreve em sua coluna desta quarta-feira:
“A necessidade de ser diplomático com um governador não é suficiente para justificar a declaração do presidente Lula de que, por si só, as imagens de José Roberto Arruda (DEM) e de deputados distritais recebendo dinheiro não significam nada. Se Lula dissesse apenas que todo homem tem direito a julgamento justo e que não se pode prejulgar ninguém sem dar-lhe o direito à ampla defesa, estaria sendo apenas politicamente correto. Ao dizer que as imagens não significam nada, Lula mostrou uma elasticidade preocupante do ponto de vista ético”.
Vejam o vídeo no You Tube - http://www.youtube.com/watch?v=mtAXeobIGgI - e avaliem de que lado está a “elasticidade preocupante do ponto de vista ético”.
Jornalista: Presidente, como é que o senhor está acompanhando o escândalo envolvendo o governador Arruda, no Distrito Federal?
Presidente: Eu não estou acompanhando, eu não estou acompanhando, porque está na esfera da Polícia Federal. Se está na esfera da Polícia Federal, o Presidente da República não dá palpite. Espera a apuração, para depois falar alguma coisa. Vamos aguardar…
Jornalista: As imagens não falam por si ali, Presidente?
Presidente: Não, mas vamos aguardar. Imagem não fala por si. O que fala por si é todo o processo de apuração, todo o processo de investigação. Quando tiver toda a apuração, toda a investigação terminada, a Polícia Federal vai ter que apresentar um resultado final, um processo, aí anuncia. Aí você pode fazer juízo de valor. Mesmo assim, quem vai fazer juízo de valor final é a Justiça. O Presidente da República não pode ficar dando palpite, se é bom, se é ruim. Vamos aguardar a apuração.
O que o Globo publicou (e outros jornais e sites reproduziram)
“Enquete: Leitores criticam declaração de Lula, de que ‘as imagens não falam por si’, no caso do governador Arruda”
A declaração do presidente Lula – de que “as imagens não falam por si” no caso das denúncias de corrupção contra o governador José Roberto Arruda (DEM-DF) – foi alvo de críticas dos leitores do site do GLOBO. Dos 1077 internautas que participaram de enquete no site, 84,5% disseram não concordar com o presidente, enquanto 14,91% se mostraram a favor, e 0.74% não soube opinar. Até as 18h30m, a reportagem gerou mais de 1.200 comentários de leitores – que chegaram a prescrever óculos para o presidente e lembraram os filmes do cinema mudo, estrelados por Charles Chaplin, para questionar a declaração.
No Rio Grande do Sul, por exemplo, o jornal Zero Hora seguiu o mesmo caminho. A colunista política Rosane de Oliveira escreve em sua coluna desta quarta-feira:
“A necessidade de ser diplomático com um governador não é suficiente para justificar a declaração do presidente Lula de que, por si só, as imagens de José Roberto Arruda (DEM) e de deputados distritais recebendo dinheiro não significam nada. Se Lula dissesse apenas que todo homem tem direito a julgamento justo e que não se pode prejulgar ninguém sem dar-lhe o direito à ampla defesa, estaria sendo apenas politicamente correto. Ao dizer que as imagens não significam nada, Lula mostrou uma elasticidade preocupante do ponto de vista ético”.
Vejam o vídeo no You Tube - http://www.youtube.com/watch?v=mtAXeobIGgI - e avaliem de que lado está a “elasticidade preocupante do ponto de vista ético”.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Nova vitória: PEC dos Jornalistas também é aprovada na CCJC do Senado
A PEC 33/09, que restitui a exigência do diploma de jornalista, foi aprovada hoje pela Comissão de Constituição e Justiça do Senado. Na semana passada, o presidente do Senado, José Sarney, prometeu a dirigentes sindicais dos jornalistas que se empenhará na agilização da tramitação da matéria. Representantes da FENAJ reunem-se ainda nesta semana com a Frente Parlamentar em Defesa do Diploma para definição dos próximos encaminhamentos.
A apreciação da matéria na CCJ começou às 11h, com pronunciamento de vários senadores. Posta em votação às 14h15, a PEC 33/09 foi aprovada por 20 votos contra dois. Posicionaram-se contra apenas os senadores Demóstenes Torres (DEM/GO) e ACM Júnior (DEM/BA). A matéria agora segue para apreciação em plenário.
“Os patrões vieram para a disputa e jogaram pesado”, conta o presidente da FENAJ, Sérgio Murillo de Andrade. Prova disto foi o acompanhamento da reunião da CCJC pelo próprio presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT), Daniel Slaviero, que, antecedendo os debates, fez um corpo-a-corpo junto aos parlamentares, inclusive distribuindo panfleto da entidade.
Para Murillo, a presença de representantes do empresariado reforçou o que a FENAJ já vinha apontando, que a questão do diploma não está ligada às liberdades de expressão e de imprensa, mas sim às relações trabalhistas entre empregados e patrões. “Foi mais uma vitória importante do movimento pela qualificação do jornalismo”, disse o presidente da FENAJ. “Mas ainda temos muito trabalho pela frente”, completou, controlando o tom comemorativo de outros dirigentes da entidade e de Sindicatos de Jornalistas que o acompanhavam.
Nesta semana deve ocorrer, ainda, uma reunião entre os autores e relatores das PECs que tramitam na Câmara dos Deputados e do Senado, juntamente com a coordenação da Frente Parlamentar em Defesa do Diploma e com dirigentes da FENAJ.
A apreciação da matéria na CCJ começou às 11h, com pronunciamento de vários senadores. Posta em votação às 14h15, a PEC 33/09 foi aprovada por 20 votos contra dois. Posicionaram-se contra apenas os senadores Demóstenes Torres (DEM/GO) e ACM Júnior (DEM/BA). A matéria agora segue para apreciação em plenário.
“Os patrões vieram para a disputa e jogaram pesado”, conta o presidente da FENAJ, Sérgio Murillo de Andrade. Prova disto foi o acompanhamento da reunião da CCJC pelo próprio presidente da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT), Daniel Slaviero, que, antecedendo os debates, fez um corpo-a-corpo junto aos parlamentares, inclusive distribuindo panfleto da entidade.
Para Murillo, a presença de representantes do empresariado reforçou o que a FENAJ já vinha apontando, que a questão do diploma não está ligada às liberdades de expressão e de imprensa, mas sim às relações trabalhistas entre empregados e patrões. “Foi mais uma vitória importante do movimento pela qualificação do jornalismo”, disse o presidente da FENAJ. “Mas ainda temos muito trabalho pela frente”, completou, controlando o tom comemorativo de outros dirigentes da entidade e de Sindicatos de Jornalistas que o acompanhavam.
Nesta semana deve ocorrer, ainda, uma reunião entre os autores e relatores das PECs que tramitam na Câmara dos Deputados e do Senado, juntamente com a coordenação da Frente Parlamentar em Defesa do Diploma e com dirigentes da FENAJ.
Mídia extrai frase do contexto para atacar o presidente Lula. Nenhuma novidade...
O destaque de uma frase do presidente Lula para dar títulos a notícias em jornais, em telejornais, em portais e em sites da internet está levando analistas e leitores a interpretações equivocadas. Tiraram uma frase do contexto para atacar o presidente, o que não é novidade em se tratando da grande mídia. Até uma enquete foi feita, com a utilização unicamente daquela frase. Mas o presidente falou dezenas de frases na entrevistas...
Para tirar dúvidas quanto às respostas dadas pelo presidente às perguntas da imprensa sobre a operação Caixa de Pandora da Polícia Federal, que investiga denúncias de corrupção no Governo do Distrito Federal, com suposto envolvimento do governador José Roberto Arruda, reproduzo o trecho integral da entrevista:
Jornalista: Presidente, como é que o senhor está acompanhando o escândalo envolvendo o governador Arruda, no Distrito Federal?
Presidente: Eu não estou acompanhando, eu não estou acompanhando, porque está na esfera da Polícia Federal. Se está na esfera da Polícia Federal, o presidente da República não dá palpite. Espera a apuração, para depois falar alguma coisa. Vamos aguardar…
Jornalista: As imagens não falam por si ali, presidente?
Presidente: Não, mas vamos aguardar. Imagem não fala por si. O que fala por si é todo o processo de apuração, todo o processo de investigação. Quando tiver toda a apuração, toda a investigação terminada, a Polícia Federal vai ter que apresentar um resultado final, um processo, aí anuncia. Aí você pode fazer juízo de valor. Mesmo assim, quem vai fazer juízo de valor final é a Justiça. O presidente da República não pode ficar dando palpite, se é bom, se é ruim. Vamos aguardar a apuração.
Jornalista: Existem suspeitas, por exemplo, de que esse escândalo tenha vinculações também com questões de financiamento eleitoral. O Brasil já discutiu essa questão da reforma do financiamento eleitoral, mas não avançou. Como é que se resolve esse problema recorrente?
Presidente: Olha, eu tenho duas propostas, já, que eu mandei para o Congresso Nacional. Eu já mandei duas mini reformas políticas para o Congresso Nacional. Agora, não é o Poder Executivo que vota, no Congresso Nacional. Nós já mandamos… No ano passado mandamos uma. Mandamos uma, agora, com sete pontos importantes para serem votados, um deles é o financiamento público. Eu espero que o Congresso Nacional tenha maturidade para compreender que grande parte dos problemas que acontecem com dinheiro é a questão da estruturação partidária no Brasil. Então, vamos mudar urgentemente e fazer uma reforma política. Eu acho que a reforma política é condição fundamental para que a gente tente evitar que problemas como esse continuem ocorrendo no Brasil.
Para tirar dúvidas quanto às respostas dadas pelo presidente às perguntas da imprensa sobre a operação Caixa de Pandora da Polícia Federal, que investiga denúncias de corrupção no Governo do Distrito Federal, com suposto envolvimento do governador José Roberto Arruda, reproduzo o trecho integral da entrevista:
Jornalista: Presidente, como é que o senhor está acompanhando o escândalo envolvendo o governador Arruda, no Distrito Federal?
Presidente: Eu não estou acompanhando, eu não estou acompanhando, porque está na esfera da Polícia Federal. Se está na esfera da Polícia Federal, o presidente da República não dá palpite. Espera a apuração, para depois falar alguma coisa. Vamos aguardar…
Jornalista: As imagens não falam por si ali, presidente?
Presidente: Não, mas vamos aguardar. Imagem não fala por si. O que fala por si é todo o processo de apuração, todo o processo de investigação. Quando tiver toda a apuração, toda a investigação terminada, a Polícia Federal vai ter que apresentar um resultado final, um processo, aí anuncia. Aí você pode fazer juízo de valor. Mesmo assim, quem vai fazer juízo de valor final é a Justiça. O presidente da República não pode ficar dando palpite, se é bom, se é ruim. Vamos aguardar a apuração.
Jornalista: Existem suspeitas, por exemplo, de que esse escândalo tenha vinculações também com questões de financiamento eleitoral. O Brasil já discutiu essa questão da reforma do financiamento eleitoral, mas não avançou. Como é que se resolve esse problema recorrente?
Presidente: Olha, eu tenho duas propostas, já, que eu mandei para o Congresso Nacional. Eu já mandei duas mini reformas políticas para o Congresso Nacional. Agora, não é o Poder Executivo que vota, no Congresso Nacional. Nós já mandamos… No ano passado mandamos uma. Mandamos uma, agora, com sete pontos importantes para serem votados, um deles é o financiamento público. Eu espero que o Congresso Nacional tenha maturidade para compreender que grande parte dos problemas que acontecem com dinheiro é a questão da estruturação partidária no Brasil. Então, vamos mudar urgentemente e fazer uma reforma política. Eu acho que a reforma política é condição fundamental para que a gente tente evitar que problemas como esse continuem ocorrendo no Brasil.
Decepção nos EUA
Barack Obama, o "Nobel da Paz", anunciou o envio de mais 30 mil soldados americanos ao Afeganistão.
Foi uma escolha sem critério, com a duvidosa pretensão de estimular o cumprimento das promessas do novo presidente. Mas as opções pró-guerra - e não de paz - são velhas. Ou revisa suas atitudes, ou Obama será lembrado tanto como o Senhor da Guerra, Bush filho. Ou seja, o imperialismo continua metendo o bedelho onde não deve. Onde poderia interferir, em Honduras, preferiu ignorar o golpe e agora dá apoio ao presidente eleito sem qualquer legalidade.
Foi uma escolha sem critério, com a duvidosa pretensão de estimular o cumprimento das promessas do novo presidente. Mas as opções pró-guerra - e não de paz - são velhas. Ou revisa suas atitudes, ou Obama será lembrado tanto como o Senhor da Guerra, Bush filho. Ou seja, o imperialismo continua metendo o bedelho onde não deve. Onde poderia interferir, em Honduras, preferiu ignorar o golpe e agora dá apoio ao presidente eleito sem qualquer legalidade.
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
Suposto no jornalismo
Pesquei no twitter mais um ensinamento do mestre Nilson Lage:
"Tudo em jornalismo é suposto. Se esperassem última instância, notícias demorariam anos, décadas. "Suposto" isso, aquilo: coisa de rábula."
Assino embaixo!
"Tudo em jornalismo é suposto. Se esperassem última instância, notícias demorariam anos, décadas. "Suposto" isso, aquilo: coisa de rábula."
Assino embaixo!
Avante, Inter!
O maior popular cântico da torcida colorada foi copiado pelos flamenguistas.
Mas nosso grito não foi e nem será calado.
Vamos, Inter!
Greenpeace abre banner de nove mil metros quadrados e 1,5 toneladas
A Esplanada dos Ministérios em Brasília serviu de palco, hoje, para uma mega manifestação do Greenpeace. Às vésperas da Conferência do Clima em Copenhague, 34 ativistas estenderam um banner gigante de nove mil metros quadrados e quase 1,5 tonelada com um recado direto para o presidente Lula. É o maior banner aberto pelo Greenpeace nos 38 anos de história da organização no mundo.
O recado é para o presidente Lula: “Você pode fazer mais pelo clima” 
O banner é formado por 130 pedaços. Em ações de mobilização pelo clima realizadas durante todo o segundo semestre pelo Greenpeace, esses pedaços foram usados para a população mandar recados para o presidente. Mais de seis mil brasileiros aproveitaram para reiterar a Lula a importância da reunião de Copenhague.
“O governo deu um passo importante estabelecendo metas para levar para Copenhague, mas o presidente pode fazer muito mais”, diz Sérgio Leitão, diretor de campanhas do Greenpeace. “No Brasil, Lula tem condições de ampliar a proteção às florestas e aos oceanos. Em Copenhague, esperamos que ele trabalhe com afinco por um acordo global que ajude a afastar o perigo do aquecimento global.”
As mudanças climáticas são um dos maiores desafios que a humanidade já enfrentou, e controlá-las depende de atitudes ambiciosas. A proposta que o governo brasileiro apresentou – uma redução entre 36% e 39% na curva de crescimento das emissões de gases do efeito estufa até 2020 – é um começo, mas não é suficiente.
Eleições mostram fracasso do golpe em Honduras
Laerte Braga, Adital
“Foi essa a forma encontrada pelos golpistas hondurenhos para tentar "legitimar" a quartelada patrocinada pelos Estados Unidos e "democraticamente" convocar o povo de Honduras a votar nas eleições de domingo. Soldados armados, mascarados (para evitar serem identificados, muitos são agentes da CIA e do MOSSAD), disparando bombas de gás lacrimogêneo e pimenta contra manifestantes em San Pedro de Sula, norte do país e em vários outros pontos.
Líderes da oposição foram presos, caminhões com urnas e cédulas previamente marcadas foram incendiados quando descobertos por organizações internacionais de direitos humanos e observadores internacionais, só os favoráveis ao golpe.
Nas eleições presidenciais de 2006 (o eleito foi Manuel Zelaya) o comparecimento às urnas foi de 56% do eleitorado e mesmo assim contando quase um milhão de eleitores hondurenhos que moram nos Estados Unidos. Neste pleito o não comparecimento foi de cerca de 70% dos eleitores inscritos em território de Honduras e não se tem idéia ainda do número de votantes no exterior. Vários movimentos estavam em campanha dentro do território dos EUA para o boicote às eleições. As primeiras notícias dão conta que em New York o número de votantes hondurenhos não passou de 700, exíguo diante do contingente eleitoral naquela cidade.
O governo dos EUA é um dos únicos (os outros são Colômbia, Peru e Canadá) que se dispõe a reconhecer o pleito como legítimo, mesmo considerando que houve um golpe de estado. É possível que o congresso do país dê sequência à farsa devolvendo o governo a Zelaya e assim "cumprir" o acordo/mentira firmado entre os golpistas e o presidente deposto. Zelaya já declarou que não reassumirá nessas condições, pois não vai legitimar o golpe.
Há denúncias de irregularidades e coação em vários departamentos. Prisões, ameaças, casos dos funcionários públicos intimados a votar sob pena de sanções e empregados de grandes empresas norte-americanas no país ameaçados .
“Foi essa a forma encontrada pelos golpistas hondurenhos para tentar "legitimar" a quartelada patrocinada pelos Estados Unidos e "democraticamente" convocar o povo de Honduras a votar nas eleições de domingo. Soldados armados, mascarados (para evitar serem identificados, muitos são agentes da CIA e do MOSSAD), disparando bombas de gás lacrimogêneo e pimenta contra manifestantes em San Pedro de Sula, norte do país e em vários outros pontos.
Líderes da oposição foram presos, caminhões com urnas e cédulas previamente marcadas foram incendiados quando descobertos por organizações internacionais de direitos humanos e observadores internacionais, só os favoráveis ao golpe.
Nas eleições presidenciais de 2006 (o eleito foi Manuel Zelaya) o comparecimento às urnas foi de 56% do eleitorado e mesmo assim contando quase um milhão de eleitores hondurenhos que moram nos Estados Unidos. Neste pleito o não comparecimento foi de cerca de 70% dos eleitores inscritos em território de Honduras e não se tem idéia ainda do número de votantes no exterior. Vários movimentos estavam em campanha dentro do território dos EUA para o boicote às eleições. As primeiras notícias dão conta que em New York o número de votantes hondurenhos não passou de 700, exíguo diante do contingente eleitoral naquela cidade.
O governo dos EUA é um dos únicos (os outros são Colômbia, Peru e Canadá) que se dispõe a reconhecer o pleito como legítimo, mesmo considerando que houve um golpe de estado. É possível que o congresso do país dê sequência à farsa devolvendo o governo a Zelaya e assim "cumprir" o acordo/mentira firmado entre os golpistas e o presidente deposto. Zelaya já declarou que não reassumirá nessas condições, pois não vai legitimar o golpe.
Há denúncias de irregularidades e coação em vários departamentos. Prisões, ameaças, casos dos funcionários públicos intimados a votar sob pena de sanções e empregados de grandes empresas norte-americanas no país ameaçados .
Filhos conscientes
Essa pergunta foi a vencedora em um congresso sobre vida sustentável:
“Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos... Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?”
Passe adiante! Precisamos começar JÁ!
“Todo mundo 'pensando' em deixar um planeta melhor para nossos filhos... Quando é que 'pensarão' em deixar filhos melhores para o nosso planeta?”
Passe adiante! Precisamos começar JÁ!
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