sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Sai a sogra, entre o genro

Sensacional da charge do amigo Kayser. Espelha uma grande verdade...

domingo, 12 de setembro de 2010

Sem medo de ser feliz

Me intrigo ao ver como a felicidade amedronta.
Medo de que seja tão verdadeira quanto queremos.
Ou efêmera como tanto tememos.
Prefiro ser feliz, independente do medo.

A parcialidade e o golpismo da mídia

A grande mídia - que o colega Paulo Henrique Amorim apelidou de PIG (Partido da Imprensa Golpista) - continua agindo como investigadora. Seus "jornalistas", lamentavelmente, são os investigadores do momento, com o intuito de ajudar um candidato moribundo. A isenção, essencial no bom jornalismo, foi esquecida. Continuarão agindo desta forma durante o Governo de Dilma? O espírito golpista será mantido? Espero que não, mas tudo é possível ante a fúria do PIG.

11 de setembro, outra data para lembrar

Os norte-americanos e o mundo lembram do 11 de setembro como o dia em que o terror derramou sangue para conseguir seus objetivos. Não esqueçamos que eles - governo dos EUA - foram cúmplíces de um atentado semelhante na mesma data, mas que preferem ignorar.

"Quando os aviões, naquela terça-feira, 11 de setembro, aproximavam- se do edifício que simbolizava a liberdade de toda uma nação, vinham carregados da mais fria ânsia assassina, prontos para por em terra não somente o poder que ele simbolizava, mas também todas as esperanças de soberania e justiça que trazia consigo. No entanto, se a morte alada, patrocinada por grupos estrangeiros, logrou seu objetivo imediato, não conseguiu matar a utopia de uma vida verdadeiramente livre e justa, que permaneceu e permanece viva no coração de todos aqueles que, a partir daquele dia, sabiam que a vida de toda uma nação - e do mundo - nunca mais seria a mesma".


11 de setembro de 1973 - 11 de setembro de 2010.
37 anos do assassinato de Salvador Allende, presidente eleito do Chile

Até agente da ditadura militar serve à Folha contra Dilma

Importante análise feita pelo blog Tijolaço.com, de Brizola Neto, sobre a parcialidade da mídia na atual campanha eleitoral. Ele faz referência ao uso de um torturador da ditadura militar, que tornou-se fonte "confiável" da Folha de São Paulo. Com certeza, trata-se da confirmação de que a grande mídia tranformou a informação em investigação. Contra o governo Lula e a candidata Dilma. Lamentável...
Depois a ombudswoman da Folha fica se queixando quando acontece uma reação indignada na internet contra o papelão a que o jornal está se prestando.
Está mandando gente para tudo o que é canto para tentar levantar informações que possa usar para explorar contra Dilma. Depois de mandar um enviado à Bulgária para ver se achava umas histórias escabrosas do pai da candidata, antes que este viesse para o Brasil nos anos 30(!!!), agora mandou um repórter a Porto Alegre para entrevistar um agente da ditadura, um espião da chamada “comunidade de informações” que diz ter sido encarregado de vigiar Dilma Rousseff.
Sim, acredite, o jornalzinho vai ouvir um ex-coronel da Brigada Militar, expulso da corporação por roubo de tijolos, é a fonte em que ele se ampara para tentar fazer uma contrapropaganda de Dilma.
Este cidadão, que não tem um pingo de autoridade moral e desonra a Brigada Militar – a força que resistiu à tentativa de golpe em 61 – ganha o direito de dar palpites sobre a personalidade de sua “espionada”:
“O ex-coronel relembra a Dilma que vigiou: cabelos armados, óculos de lente grossa, com personalidade forte para intervir em discussões entre esquerdistas e fazer valer sua opinião.”Pessoas desse tipo são duras, amargas. Ela é uma mulher amarga. Não é aquilo que está aparecendo na televisão. É lobo em pele de cordeiro”. “Lula vai se enganar com ela”, pontifica o espiãozinho.
Desde quando espião, araponga, agente da repressão tem o direito de ver um jornal sair publicando suas “análises” psicológicas? Ao que eu saiba, as únicas técnicas de “psicologia” usadas pelos agentes da repressão eram bordoadas, choques elétricos, chicotadas, sufocamento e outras barbaridades, que os colegas deste tal Sílvio Carriço Ribeiro, que a Folha de S. Paulo elevou à condição de “formador de opinião” sobre Dilma.
Que vergonha para a imprensa brasileira, que nojo para os democratas deste país!



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Para salvar a vida: as mulheres no poder

Leonardo Boff

Há uma feliz singularidade na atual disputa presidencial no Brasil: a presença de duas mulheres, Marina Silva e Dilma Rousseff. Elas são diferentes, cada qual com seu estilo próprio, mas ambas com indiscutível densidade ética e com uma compreensão da política como virtude a serviço do bem comum e não como técnica de conquista e uso do poder, geralmente, em benefício da própria vaidade ou de interesses elitistas que ainda predominam na democracia que herdamos.

Elas emergem num momento especial da história do pais, da humanidade e do planeta Terra. Se pensarmos radicalmente e chegarmos à conclusão como chegaram notáveis cosmólogos e biólogos de que o sujeito principal das ações não somos nós mesmos, num antropocentrismo superficial, mas é a própria Terra, entendida como superorganismo vivo, carregado de propósito, Gaia e Grande Mãe, então diríamos que é a própria Terra que através destas duas mulheres nos está falando, conclamando e advertindo. Elas são a própria Terra que clama, a Terra que sente e que busca um novo equilíbrio.
Esse novo equilíbrio deverá passar pelas mulheres predominantemente e não pelos homens. Estes, depois de séculos de arrogância, estão mais interessados em garantir seus negócios do que salvar a vida e proteger o planeta. Os encontros internacionais mostram-nos despreparados para lidar com temas ligadas à vida e à preservação da Casa Comum. Nesse momento crucial de graves riscos, são invocados aqueles sujeitos históricos que estão, pela própria natureza, melhor apetrechados a assumirem missões e ações ligadas à preservação e ao cuidado da vida. São as mulheres e seus aliados: aqueles homens que tiverem integrado em si as virtudes do feminino. A evolução as fez profundamente ligadas aos processos geradores e cuidadores da vida. Elas são as pastoras da vida e os anjos da guarda dos valores derivados da dimensão da anima (do feminino na mulher e no homem) que são o cuidado, a reverência, a capacidade de captar, nos mínimos sinais, mensagens e sentidos, sensíveis aos valores espirituais como a doação, o amor incondicional, a renúncia em favor do outro e a abertura ao Sagrado.
O feminismo mundial trouxe uma crítica fundamental ao patriarcalismo que nos vem desde o neolítico. O patriarcado originou instituições que ainda moldam as sociedades mundiais como: a razão instrumental-analítica que separa natureza e ser humano e que levou à dominação sobre os processos da natureza de forma tão devastadora que se manifesta hoje pelo aquecimento global; criou o Estado e sua burocracia, mas organizado nos interesses dos homens; projetou um estilo de educação que reproduz e legitima o poder patriarcal; organizou exércitos e inaugurou a guerra. Afetou outras instâncias como as religiões e igrejas cujos deuses ou atores são quase todos masculinos. O “destino manifesto” do patriarcado é do dominium mundi (a dominação do mundo), com a pretensão de fazer-nos “mestres e donos da natureza”(Descartes).
Atualmente, os homens (varões) se fizeram vítimas do “complexo de deus” no dizer de um eminente psicalista alemão K. Richter. Assumiram tarefas divinas: dominar a natureza e os outros, organizar toda a vida, conquistar os espaços exteriores e remodelar a humanidade. Tudo isso foi simplesmente demais. Não deram conta. Sentem-se um “deus de araque” que sucumbe ao próprio peso, especialmente porque projetou uma máquina de morte, capaz de erradicá-lo da face da Terra.
É agora que se faz urgente a atuação salvadora da mulher. Damos razão ao que escreveu anos atrás o Fundo das Nações Unidas para a População:”A raça humana vem saqueando a Terra de forma insustentável e dar às mulheres maior poder de decisão sobre o seu futuro pode salvar o planeta a destruição”. Observe-se: não se diz “maior poder de participação às mulheres”coisa que os homens concedem mas de forma subalterna. Aqui se afirma: “poder de decisão sobre o futuro.” Essa decisão, as mulheres devem assumir, incorporando nela os homens, pois caso contrário, arriscaremos nosso futuro.
Esse é o significado profundo, diria, providencial, das duas candidatas mulheres à presidência do Brasil: Marina Silva e Dilma Rousseff.

Leonardo Boff escreveu com Rose Marie Muraro Feminino e masculino.Uma nova consciência para o encontro das diferenças (2002).

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Ministério do Planejamento confirma: jornalistas têm direito à jornada especial

Em nota técnica emitida no dia 10 de agosto, a Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento emitiu parecer reconhecendo o direito dos jornalistas no serviço público federal à jornada especial de 25 horas semanais. A medida atende às manifestações da FENAJ e do Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal sobre o tema. No dia 4 de agosto o secretário de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, Duvanier Paiva Ferreira, foi informado por representantes da FENAJ e do Sindicato dos Jornalistas do DF que diversos órgãos federais vinham adotando procedimentos que feriam a regulamentação profissional da categoria e portarias sobre a jornada dos jornalistas do serviço público federal. Surpreso, Pereira prometeu um posicionamento dentro de 15 dias.
Encaminhada à apreciação da Coordenadoria Geral de Elaboração, Sistematização e Aplicação das Normas da Secretaria de Recursos Humanos do Ministério do Planejamento, a matéria teve parecer favorável aos jornalistas. Na Nota Técnica 762/2010 a Coordenadoria manifestou que a Portaria SRH 1.100/2006, alterada pela Portaria 222/2008, que relaciona a carga horária a ser cumprida pelos ocupantes dos cargos de Técnico em Comunicação Social (área de Jornalismo, especialidade em redação, revisão e reportagem)”, permanece em vigor, “gerando todos os efeitos legais”.
A nota reafirma expressamente que a jornada a ser cumprida pelos técnicos em comunicação social é de 25 horas semanais. No dia 10 de agosto Pereira determinou o encaminhamento da matéria para providências do Departamento de Recursos Humanos do Ministério da Justiça e para o Departamento de Administração de Sistemas de Informação e Recursos Humanos “para conhecimento e providências subseqüentes”.

Fonte: FENAJ

Comitê de resistência em defesa do Jornal Já

O momento é de extrema gravidade na história do Jornal JÁ, um ícone do jornalismo independente em Porto Alegre. Uma ação movida pela família Rigotto, que se arrasta por 10 anos, pode falir o JÁ e o jornalista Elmar Bones. Não podemos assistir a essa truculência de braços cruzados.
Precisamos agir. Por isso estamos convocando todos interessados que se importam com a sobrevivência e a dignidade do Jornal JÁ, que faz parte da nossa história de lutas por liberdades, para um encontro de formação do COMITÊ RESISTÊNCIA JÁ.
Precisamos da criatividade, inteligência, boa vontade, sentimento de justiça, indignação e um pouquinho de tempo de cada um e de cada uma para traçarmos estratégias que livrem o Jornal JÁ das garras da família Rigotto!!!!

LEIAM ENTREVISTA DO ELMAR NO BLOG do Paulo Henrique Amorim - www.conversaafiada.com.br/

Vamos pensar juntos!!

Aguardamos vocês na Associação Riograndense de Imprensa (ARI). Marque na sua agenda:
DIA 11 DE SETEMBRO, SÁBADO, 10 HORAS
AUDITÓRIO DA ARI  -Av. Borges de Medeiros, 915

Gabriel, neto de Dilma Rousseff, é apresentado ao Brasil


Gabriel nasceu hoje em Porto Alegre e recebe o colo da futura presidente do Brasil, Dilma Rousseff.
Foto para a posteridade - de Roberto Stuckert Filho/Divulgação

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

TRT suspende sindicalização e carteiras de não-jornalistas

Em fevereiro último, o juiz Rafael da Silva Marques, da 29ª Vara do Trabalho de Porto Alegre, concedera liminar em Mandado de Segurança obrigando o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul a filiar duas pessoas não formadas em Jornalismo, o bacharel em Direito Edwin Rudyard Wolff Dick e a médica Elisete Pereira de Souza. Nesta quarta-feira, 8 de setembro, a 2ª Turma do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região, por unanimidade de votos, publicou acórdão tornando sem efeito a decisão anterior.
"É uma vitória para a categoria, e fortalece as PEC pró-jornalistas para chegarem ao plenário do Congresso Nacional", comemora o presidente do Sindicato, José Maria Rodrigues Nunes. "Segundo o Supremo Tribunal Federal, todos podem exercer a profissão de jornalista, mas no nosso entender nem todos são jornalistas - somente os diplomados. E a sindicalização e a carteira de jornalista jamais foram requisitos para exercer a profissão", explica.
O presidente da entidade viu o mandado de segurança como uma interferência jurídica dentro do associativismo, inadmissível em um país onde todos têm direitos sociais. "Conceder carteira a quem não é jornalista profissional banalizaria um documento civil com validade nacional, permitindo seu uso impróprio", aponta.
Para o advogado do Sindicato, Antonio Carlos Porto Junior, é a primeira decisão importante do TRT sobre um tema polêmico e problemático, que ajuda a desfazer a má interpretação entre trabalhar no Jornalismo e ser jornalista. "Foi decidido pelo STF que o Jornalismo pode ser exercido por quem não é bacharel, sendo possível trabalhar no Jornalismo sem ser jornalista, mas isso nao faz a pessoa jornalista. Ao mesmo tempo, não pode haver sindicalização compulsória, e vale para ambos os lados. O Sindicato é de bacharéis em Jornalismo, e não pode ser obrigado a aceitar quem não é bacharel", explica Porto.
Agora, as carteiras expedidas para Dick e Elisete deverão ser recolhidas. "Ao conferir carteira de jornalista a quem não seja bacharel, está se cometendo uma ilegalidade brutal", declara o advogado.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Dilma ignora Serra


"Eu não comento o candidato José Serra. Ele resolveu baixar o nível, deixa ele com o baixo nível dele. Tem gente que torce contra o Brasil, tem gente que acha que sempre quanto pior melhor, tem gente que passou o governo inteiro do presidente Lula torcendo para que o Brasil desse errado", disse a candidata petista, Dilma Rousseff, durante coletiva concedida à imprensa em Brasília.

Foto: Ricardo Stuckert/divulgação

Tracking Vox Populi/Band/iG: Dilma 56%, Serra 21%

Cientistas políticos afirmam que o caso da violação de sigilo da filha de José Serra (PSDB) não alterou a escolha do eleitor

No sétimo dia das medições do tracking Vox Populi/Band/iG para a eleição presidencial, a petista Dilma Rousseff obteve 56% e o tucano José Serra 21% das intenções de voto. Em relação ao primeiro dia da medição, no dia 1 º de setembro, a petista oscilou positivamente cinco pontos percentuais. O candidato tucano teve oscilação negativa de quatro pontos percentuais. A margem de erro é de 2,2 pontos. No dia 1º de setembro, Dilma tinha 51% e Serra 25%.
A candidata Marina Silva (PV), terceira colocada, manteve-se com 8% das intenções de voto. Brancos e nulos são 4%, indecisos somam 10%, mesmo índice do levantamento do dia anterior, e os outros candidatos têm 1%.
A pesquisa, publicada diariamente pelo iG, ouve novos 500 eleitores a cada dia. A amostra é totalmente renovada a cada quatro dias, quando são totalizados 2.000 entrevistados.
Na pesquisa espontânea, quando o nome do candidato não é apresentado ao entrevistado, Dilma oscilou positivamente um ponto e tem 45%, Serra por sua vez oscilou negativamente e marca 16%, um ponto a menos que na sondagem anterior. Marina Silva manteve-se com 6%.
A petista apresentou melhora de três pontos da região Sudeste, onde tem 49%. Serra oscilou negativamente três pontos, para 22%. Na região Centro-Oeste/Norte, Dilma passou de 55% para 54%, enquanto Serra ficou estável em 25%. Na região Sul, Dilma oscilou de 53% para 51% e Serra, de 25% para 24%. No Nordeste, Dilma passou de 71% para 70% e Serra, de 15% para 16%.

Violação de sigilo não mudou escolha

De acordo com cientistas políticos ouvidos pelo iG, o movimento apresentado pelo tracking evidencia que a violação do sigilo fiscal de pessoas ligadas ao PSDB e de Verônica Allende Serra, filha do presidenciável tucano, não interferiu na escolha do eleitor. “A Dilma ficou uma semana sob fogo cruzado, mas a crise (da quebra do sigilo) não colou na campanha”, afirma Marco Antônio Carvalho Teixeira, cientista político e pesquisador da PUC-SP e da Fundação Getúlio Vargas.
Para Murilo de Aragão, cientista político e presidente da Arko Advice Consultoria, “a maioria esmagadora dos eleitores já optou pela candidata do Lula e o episódio do sigilo, em que pese a gravidade do assunto, não teve repercussão para o eleitorado”. Segundo Aragão, os eleitores tendem a enxergar o mundo político como uma realidade à parte. E, por isso, o escândalo da violação do sigilo está distante do eleitorado.
“A tendência das eleições está dada”, afirmou o presidente da Arko Advice. Ele diz que desde o ano passado já esperava uma vitória da candidata petista no primeiro turno, mas a grande surpresa no processo eleitoral “é a tamanha vantagem da Dilma”. Com relação ao candidato tucano, Aragão vaticina: “Serra está perdido. Hoje ele é um passageiro da campanha”.
Ainda em relação ao escândalo do sigilo, Teixeira diz que “Serra deu um tiro no pé” ao atribuir a Dilma a quebra do sigilo e, logo no início, pedir ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a impugnação da candidatura petista. “Ao negar o pedido, o TSE sinalizou que o problema pode ser do PT, mas não é da campanha da Dilma”, diz o cientista político. Segundo ele, os tucanos também caíram em uma saia justa com as denúncias, no Rio Grande do Sul, de que um sargento que atuava na Casa Militar responsável pela segurança da governadora Yeda Crusius (PSDB) teria acessado dados confidenciais do candidato Tarso Genro (PT).
Murilo de Aragão também busca no passado uma explicação. “A derrota de Serra começou a ser escrita oito anos atrás”. De acordo com ele, o PSDB não traçou uma estratégia para voltar ao poder. “O PSDB se organizou apenas em torno do prestígio dos seus cardeais e não soube explorar as falhas do governo Lula”, afirma. Segundo ele, as únicas ocasiões em que os tucanos tiveram alguma chance de ganhar eleições aconteceram em “episódios fortuitos”, como o mensalão.
O presidente da Arko Advice faz uma analogia para ilustrar em que situação está a disputa eleitoral. “Imagine uma luta de boxe. A Dilma está vencendo por seis a três e falta apenas um último assalto para terminar o embate. O que ela tem que fazer é evitar o choque. E o Serra só pode vencer por nocaute”.

Fonte: IG

Adeus, Jornal do Brasil...

A foto de Márcia Foletto seria mais uma retratando uma banca de jornais. Não é. Significa a morte de um dos mais importantes jornais do Brasil. E fim do emprego para centenas de jornalistas, gráficos e todos os empregados que gravitam em torno de uma redação. Momento triste para o jornalismo. Esta foi a última edição impressa do Jornal do Brasil, centenário veículo carioca que marcou época.

Tarso: cultura para o Rio Grande do Sul crescer




Os gaúchos são sua cultura. Poucos povos no Brasil têm o sentimento tão forte deste dado fundamental de sua vida coletiva. Somos conhecidos no País afora tanto pela força de nossos símbolos, por nossa história coletiva, quanto pela solidez da formação dos artistas gaúchos – em suas expressões individuais ou não – e a intensidade de nosso ativismo cultural. Ao longo dos anos, consolidaram-se no Rio Grande eventos com história e impactos em praticamente todas as linguagens. Por aí vão décadas de festivais nativistas, da Feira do Livro de Porto Alegre, da Jornada de Literatura de Passo Fundo, da Bienal do Mercosul, do Porto Alegre em Cena, do Festival de Cinema de Gramado. Entre diversos outros, estes eventos são hoje processos que desencadeiam desenvolvimento turístico, educacional, econômico, cidadão e, claro, estético.
Um enorme número de gaúchos são artistas e intelectuais reconhecidos em suas áreas. Homens e mulheres cuja força criativa produz comoção, riso, reconhecimentos, percepções e afeições com seu trabalho dentro e fora do Rio Grande do Sul. Isso numa ponta, naquela que já está de certa forma inserida no mercado ou na academia, e que consegue viver de seu talento criativo, muitas vezes a duras penas, principalmente neste início de milênio, em que transformações radicais ocorrem nas indústrias culturais tradicionais (da música, do livro, do cinema etc). Artistas cuja enorme produção merece um reconhecimento à altura por parte do Estado do Rio Grande do Sul, por meio de políticas que facilitem a circulação de seu trabalho no mercado gaúcho e ampliem a presença de sua produção no Brasil e no Exterior. A cultura é direito de todos, mas este direito só se completa realmente com a valorização dos artistas. E o Rio Grande do Sul precisa retribuir, com uma política cultural abrangente, a seus talentos o que estes fazem pelo Rio Grande.
Este é um problema numa ponta, mas também na outra, onde um sem-número de criadores ainda sem inserção de sua produção amarga a falta total de apoio a projetos, a falta de formação na área da cultura, a inexistência de um programa de intercâmbio cultural e possibilidades de mostrar sua produção a públicos maiores. E há milhares deles no Estado. Em cada uma dessas quase 500 cidades do Rio Grande do Sul, existem corais, bandas, escritores, artistas plásticos, atores e atrizes, que, sem apoio, muitas vezes desistem do caminho das artes para encaixarem-se em um lugar “produtivo” na periferia de nosso capitalismo.
E há ainda os milhões de jovens a quem muitas vezes sequer é dada a oportunidade de saber o que é o mundo das artes. O Estado, que desde a constituição de 1988 deveria garantir-lhes seus direitos culturais, não lhes oferece sequer o acesso a bens e serviços dessa natureza, quanto mais o mínimo contato com a técnica em oficinas e cursos iniciais. Corta-se, no começo da vida intelectual e criativa desses meninos e meninas, a possibilidade de, se não de se tornarem artistas, pelo menos de participarem com mais qualidade do mundo da fruição simbólica. Entregues em massa ao deus-dará do mercado e dos conglomerados de entretenimento, viram peças de consumo de superficialidades espetacularizadas, sem qualquer balanceamento de alguma esfera crítica, a qual um Estado republicano deveria sempre ter como objetivo desenvolver.
Ocorre que, ao contrário do que aconteceu no Brasil, o Rio Grande do Sul ainda não entrou no paradigma da política cultural e, por isso, não desenvolveu os instrumentos necessários para dar conta da produção e do acesso do povo gaúcho a ela. E o fato crucial é que a falta de política cultural decorre, na verdade, de uma visão inadequada de cultura, que a vê como eventual, como a cereja do bolo, e não com suas potencialidades de rebatimentos econômicos, sociais e criativos. Os minguados orçamentos para a Cultura refletem a importância que o atual governo dá para ela. Assim, exime-se de fazer política cultural com uma isenção fiscal utilizada na verdade como isenção do papel do Estado na Cultura. Não aproveitar o que de mais rico um povo pode ter, sua criatividade e sensibilidade, é desperdiçar a chance de se ter o Rio Grande do Sul realmente como um “Estado criativo”, como acontece hoje em diversas partes do mundo, entre cidades, estados e países que colocam este “ativo” que possuem como fator importante de seu desenvolvimento, principalmente na Europa e nos Estados Unidos, mas também no Canadá e em outras nações do Globo.
Com a falta de política cultural, há o desperdício das muitas chances de um desenvolvimento do Rio Grande do Sul com mais impacto ético, estético, social e individual, dimensões amplamente desenvolvidas pelas artes. No mundo contemporâneo, esse poder inventivo de que a arte se origina e alimenta é percebido tanto pela sua importância para a qualificação dos ambientes sociais quanto como elemento gerador de uma economia que hoje, no mundo, soma cerca de 7% do PIB e, no Brasil, chega bem perto disso. O Rio Grande do Sul tem a energia criativa para esta transformação de seu perfil. O que falta é circulação. Faltam fomento e incentivo. Falta ação do Estado. Inclusive para chegar a outros setores da cultura, para descobrir novos talentos, fomentar circuitos e eventos e estimular linguagens novas.
Abafando esta potencialidade, o que há hoje é um enorme vazio do papel do Estado no setor. O fato indiscutível não é apenas que não existe planejamento da área da cultura pelo Estado, que sua Secretaria finalística está desestruturada, que o financiamento é nulo, mas a própria ideia de cultura está ultrapassada, principalmente se compararmos com o que aconteceu no Brasil do governo Lula, nos últimos sete anos e meio. Um país que vem implantando e modernizando bibliotecas em todo o seu território; que investe no poder do crescimento da dimensão do simbólico das populações com seus Pontos de Cultura; que avança em direção ao interior de seus rincões com ações nas mais diversas áreas, via editais públicos que descentralizam de maneira republicana o acesso aos recursos; que amplia de R$ 359 milhões (0,2% da receita do país) para R$ 2,2 bilhões (0,7%) em 2010, o maior orçamento da história brasileira para a cultura; que faz os benefícios da Lei Rouanet chegar pela primeira vez às suas regiões mais distantes; que estrutura uma rede de museus de Norte a Sul…
Enfim, o Brasil mudou desde 2003. E mudou estruturalmente em se tratando de políticas culturais. Ultrapassamos diversos paradigmas de lá para cá. O primeiro é o redutor paradigma da Identidade (herdeiro do positivismo, do nacionalismo e do militarismo), pelo paradigma da Diversidade Cultural. Com a ratificação, em 2007, pelo Congresso Nacional, da Convenção da Unesco pela Promoção e Proteção da Diversidade Cultural, o Brasil disse ao mundo que a identidade de seu povo não é uma cultura homogênea, mas um rico conjunto de diversidades.
O Rio Grande do Sul, estado diverso que é, de cultura híbrida, de fronteira, também precisa compreender-se a partir do atual paradigma e dar visibilidade, por meio de políticas públicas, às diferenças internas e externas de sua cultura. Para isso, precisa desenvolver ações que promovam todas as identidades do Rio Grande do Sul (gaúcho do pampa, imigrante europeu da Alemanha, Rússia, Itália etc, rural, urbano, suburbano, negro, índio, serrano, litorâneo, missioneiro – diverso), com editais adequados a cada um desses e de outros segmentos.
O segundo paradigma ultrapassado pelo governo Lula é o da cultura como artigo supérfluo, ornamental ou ostentatório de uma sociedade. Agora, reconhece-se o conjunto simbólico gerado pela cultura como importante fator de qualificação do ambiente social, do desenvolvimento coletivo e individual, gerador de oportunidades, ao ampliar repertórios, de emprego e de renda. Diferentemente tanto das políticas tradicionais verticalistas quanto das horizontalistas, baseadas na ampliação do acesso, mas muitas vezes não no desenvolvimento das linguagens. No governo Lula, a cultura está sendo desenvolvida de maneira sistêmica em três dimensões: como direito de cidadania, como valor simbólico e como economia.
Também no Rio Grande do Sul, a cultura precisa passar a ser vista não apenas como entretenimento ou distinção (de massas ou das elites), mas como “coisa séria”, com rebatimentos na dimensão cidadã, no valor criativo, compondo uma contemporânea estratégia de desenvolvimento. É essa estratégia de desenvolvimento que a candidatura Tarso Genro representa no Rio Grande do Sul e que Dilma Roussef dará continuidade em todo o nosso País. Tarso é realmente comprometido com a Cultura. Quando foi prefeito de Porto Alegre, em 1993, criou o primeiro edital de fomento à cultura sem renúncia fiscal do Brasil, o Fumproarte. Também criou o Mercocidades, em 1995, promovendo a articulação de Porto Alegre com as outras cidades do Mercosul. São dessa época os projetos de intercâmbio Porto Alegre em Buenos Aires e o Porto Alegre em Montevidéu, por exemplo. Com a descentralização da cultura, implementou dezenas de oficinas nos bairros da cidade, promovendo a milhares de crianças, jovens e adultos um contato ativo com o mundo da arte. E foi com Tarso que se realizou em Porto Alegre a primeira Conferência Municipal de Cultura do Brasil.
Como ministro da Educação, Tarso deu importantes contribuições à Cultura, exatamente porque tem noção exata da importância da cultura para a educação. Como educação sem cultura é ensino, ativou uma série de programas entre MEC e MinC nesta intersecção; revolucionou o país com o Pró-Universidade (Prouni) e promoveu uma virada cultural no País ao estabelecer um sistema de cotas para a população negra chegar à universidade. Como ministro da Justiça, criou o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), em cuja base está uma série de ações culturais. Nos Territórios da Paz, as armas são os Pontos de Leitura, as bibliotecas modernizadas, as oficinas culturais, os estúdios comunitários e os agentes de leitura. Isso porque segurança sem cultura é repressão.
Tarso, que muito já fez pela Cultura no Rio Grande e no País, sabe que, para desenvolver a cultura no ritmo do Brasil, o Rio Grande do Sul precisa atualizar sua ideia de cultura, a partir dos fatores que foram fundamentais para o crescimento da importância da área na agenda política nacional. Pela primeira vez na história brasileira, a cultura passa a compor o conjunto de políticas sociais do País. E é o que queremos ver acontecer também no Rio Grande do Sul, com um governo que a reconheça não apenas como bom negócio para as empresas privadas via isenção de impostos. É preciso política cultural para sair de vez da ideia de que cultura é o residual, o ornamental, o elemento de distinção, o supérfluo, e não o necessário.
Com Tarso Genro, o Estado compreenderá a cultura como um elemento central de desenvolvimento e trabalhará ampliando o orçamento da Sedac. O governo atualizará a institucionalidade da cultura, com a reforma da Sedac, diversificando as fontes de financiamento (com parcerias nacionais e internacionais), mediante planejamento a longo prazo, com um Plano Estadual de Cultura, diálogo, articulação e formulação de políticas por meio de Colegiados Setoriais em todas as áreas, criação de um Sistema Estadual de Cultura que dialogue permanentemente com os municípios de todas as regiões do Estado, mas também com o restante do País e do mundo, rompendo o atual isolamento cultural do Rio Grande.
Há uma revolução cultural acontecendo no Brasil e, nela, o Rio Grande não está contribuindo à altura de sua importância. Na contramão do Rio Grande atual, o Brasil do governo Lula está implantando milhares de pontos de cultura, uma geração mais nova dos equipamentos culturais que avançam no sentido do poder do crescimento da dimensão do simbólico dos indivíduos e da democratização, muito mais que as casas de cultura ou os centros culturais estatais, ou os espaços culturais, privados, importantes, mas insuficientes. Infelizmente, dos mais de quatro mil pontos de cultura espalhados pelo País, apenas 50 ficam no Rio Grande do Sul. E isso só aconteceu porque municípios gaúchos romperam o isolamento e partiram eles próprios para o convênio direto com o governo federal. Mas está na hora de mudar esta história. Até o fim do governo Tarso, o Rio Grande terá…
500 pontos de cultura, de leitura, pontinhos de cultura, pontos de memória e Cine Mais Cultura.
500 bibliotecas públicas modernizadas em todo o Estado, transformando-as em centros culturais.
500 projetos em todas as cidades do Estado, entre Teatro na Escola, Música na Escola, Autor Presente, Cinema na Escola, Cultura na Escola.
E é por isso que nós, artistas, profissionais das artes, produtores culturais, intelectuais, ativistas, trabalhadores da cultura e da promoção ao acesso a bens e serviços culturais…
… Queremos Tarso Genro governador do Rio Grande. E Dilma Roussef, presidente do Brasil!

E assim era FHC...

Neste cartum do Bessinha, lembramos que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, idolatrado pela mídia, cometia alguns desatinos. E era sempre perdoado pelos jornalões e pela rede Globo. Imaginem como eles se comportam quando Lula se excede ou ataca o vernáculo. Não perdoam.

O jornalista precisa apurar os fatos

Infelizmente, a lição não foi aprendida. A mando dos donos, jornalistas dos grande veículos de comunicação estão jogando nas páginas dos jornais, nas telas das televisões, nas ondas do rádio e na internet informações sem qualquer apuração. Na ânsia de mudar o rumo da eleição a favor do candidato empresarial - seja para presidência, seja para governador - transformam o jornalismo em mero reprodutor de denúncias vazias, desprovidas de confirmação.
Onde está o velho mandamento do jornalismo de que os fatos têm que ser apurados?
Onde está a antiga lição de que todos os ladas de uma infomação devem ser ouvidos?
Em muitos casos, isso tem sido esquecido em nome de candidaturas preferidas da grande mídia. Por ser jornalista e amar esta profissão, espero que os colegas não saiam desta eleição manchados pela falta de ética, de moral e de honra. Que mantenham a espinha ereta, sem a dobrar a mando de seus patrões. Ainda há tempo. 

O povo brasileiro derrota a mídia

Reproduzo artigo do sociólogo Emir Sader, publicado em seu blog no site Carta Maior, pela qualidade da análise feita. Concordo plenamente com ele.


Massacrado pelos monopólios da velha mídia, desinformado sobre o país, vitima das mentiras reiteradas da oposição midiática, o povo brasileiro demonstra nestas eleições um grau de consciência política e de maturidade cívica exemplares. Consegue distinguir o essencial do secundário, opta pela prioridade das políticas sociais sobre a absolutização do ajuste fiscal, condena os políticos responsáveis pelos governos desastrosos do passado, opta pelo Estado como indutor do crescimento e da distribuição de renda.
Reconhece em Lula e na Dilma os principais responsáveis pelas mudanças positivas que o pais vive, execra a FHC, a Serra, a Globo e aos seus aliados da velha mídia, não dando bola para seus factóides e deixando-os na solidão do seu golpismo. O povo reconhece os avanços principais que o país teve, assiste os programas da Dilma na TV, comparece aos comícios de Lula e da Dilma, e se reconhece, sabe que tudo o que se mostra e se diz reflete as mudanças de vida que estão vivendo no seu mundo sofrido e até aqui abandonado.
Não deram ouvidos para as infâmias da oposição e sua velha mídia, de preconceitos contra as mulheres – que hoje majoritariamente também preferem Dilma -, contra os lutadores contra a ditadura, contra os movimentos sociais e os militantes políticos, que saem todos engrandecidos com o apoio popular.
Derrotados saem a Globo, a Veja, a FSP (Força Serra Presidente), o Estadão e todos os arautos do golpismo, do velho Brasil, das oligarquias tradicionais, com seus métodos de manipulação da opinião pública e de desprezo e discriminação pelo povo e por tudo o que é popular.
O povo percebe a diferença entre a demagogia opositora, não dá ouvidos a quem pretende ser eqüidistante dos dois campos em luta, relega ao ostracismo os que pretendem que nada mudou no Brasil. O povo não é bobo, encontra em Lula e na Dilma as vertentes do futuro, reconhecem a valorização do Brasil, sentem a auto-estima revigorada, superam o desalento, voltam a acreditar em si mesmos e no país.
Por isso o povo impõe a mais acachapante derrota às elites tradicionais, com sua velha imprensa, seus políticos caducos, sua demagogia superada. Derrota os caciques tradicionais que os enganaram durante tanto tempo, mandam FHC para o exílio e Serra para a aposentadoria, os tucanos para o museu da história.
“Esse povo de quem fui escravo, não será mais escravo de ninguém”, pregava e previa o Getúlio na sua Carta Testamento. Quem não reconhece esse povo, que começa a construir sua soberania, sua emancipação, seu destino próprio, suas formas solidárias de vida, está de costas para o país e merece ser derrotado fragorosamente nas eleições deste ano.

sábado, 4 de setembro de 2010

Tarso avança no RS. Está com 41% no Ibope

Pesquisa Ibope indica a ampliação da vantagem de Tarso Genro sobre o segundo colocado. O petista aparece com 41% das intenções de voto, seguido por José Fogaça (23%) e Yeda Crusius (13%). Na sondagem anterior, o candidato da Unidade Popular pelo Rio Grande tinha 37% , Fogaça tinha 31% e Yeda, 11%. O peemedebista perdeu oito pontos em relação àquele levantamento, ao passo que Tarso cresceu 4 pontos.
Com isso, venceria no primeiro turno.
É necessário fazer um alerta à militância. Nada está ganho. O voto é na urna e lá pretendemos eleger Tarso Genro. Portanto, a luta continua. E forte.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

O passado de Serra sob o ponto de vista dos trabalhadores

ONDE SERRA ESTAVA EM 1986? OU MELHOR, DE QUE LADO ESTAVA?

Constituinte: Serra votou sempre contra os trabalhadores.
É o lobo em pele de cordeiro

É BOM SABER…
COMO SE COMPORTOU JOSÉ SERRA NA CONSTITUINTE 1986/1988

a) votou contra a redução da jornada de trabalho para 40 horas;

b) votou contra garantias ao trabalhador de estabilidade no emprego;

c) votou contra a implantação de Comissão de Fábrica nas indústrias;

d) votou contra o monopólio nacional da distribuição do petróleo;

e) negou seu voto pelo direito de greve;

f) negou seu voto pelo abono de férias de 1/3 do salário;

g) negou seu voto pelo aviso prévio proporcional;

h) negou seu voto pela estabilidade do dirigente sindical;

i) negou seu voto para garantir 30 dias de aviso prévio;

j) negou seu voto pela garantia do salário mínimo real;

Pessoal, é importante, que em nome do Brasil, esta mensagem seja reencaminhada para todos de sua lista. Vamos transformá-la em mais uma dessas famosas correntes que circulam na internet. E com uma vantagem: é verdadeira, diferentemente da maioria das que rolam por aí.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

PEC dos Jornalistas pode ir a voto no Senado esta semana

Uma reunião nesta terça-feira (31/08) entre o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), e líderes partidários definirá a pauta de votações para o esforço concentrado desta semana. A Proposta de Emenda Constitucional 33/09, a PEC do Diploma, poderá estar entre as matérias a serem apreciadas. Em carta aberta, o Fórum Nacional de Professores de Jornalismo convocou o segmento à mobilização em defesa da proposta que restitui a obrigatoriedade de formação acadêmica em Jornalismo para o exercício da profissão. A FENAJ busca a ampliação de apoio parlamentar às PECs que tramitam na Câmara e Senado.
O esforço concentrado no Senado está previsto para os dias 1º e 2 de setembro. Em visita à sede da FENAJ no dia 25 de agosto, a senadora Selma Elias (PMDB/SC) anunciou aos diretores da entidade Sérgio Murillo de Andrade e José Carlos Torves seu compromisso com a luta da categoria pelo resgate da exigência do diploma. "A decisão do STF foi um equívoco e o Senado tem a possibilidade histórica de corrigi-la", comentou a Senadora.
Líder do Governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR) disse no dia 16 de agosto, durante encontro com o presidente do Sindicato dos Jornalistas de Roraima, Gilvan Costa, que empreenderá esforços para a aprovação da Proposta. E deixou claro que a perspectiva de apreciação da PEC 33/09, do senador Antônio Carlos Valadares (PSB/SE) está diretamente relacionada a uma grande presença de senadores em plenário. As articulações são no sentido de só votar a matéria com quorum alto, para evitar riscos.
Embora a perspectiva seja da votação da PEC do Diploma só ocorrer após as eleições de 3 de outubro, o Fórum Nacional de Professores de Jornalismo lançou carta aberta pedindo o envolvimento do segmento em contatos com os parlamentares de seus estados, destacando a importância e a necessidade de garantirem presença no esforço concentrado. “Encontramo-nos na reta final de um grande esforço. Mais do que nunca, é hora de mobilização”, diz o documento.
Diretores da FENAJ fazem plantão em Brasília nesta semana para acompanhar o esforço concentrado no Senado.