Chegou o momento da reação contra os desmandos patrocionados pelo (des) governo de Yeda Crusis no Rio Grande do Sul. O desmonte do Estado está em curso e é necessário puxar um freio para que não sejamos entregues definitivamente na mão de aventureiros. Esse processo foi gestado no Governo Britto e suspenso nas gestões anteriores - Olívio Dutra e Germano Rigotto -, mas agora é retomado com todo o vigor pela governadora. A oposição começou a reagir na terça-feira, durante 1º Seminário em Defesa dos serviços Públicos, realizado na Assembléia Legislativa, em Porto Alegre, quando as pautas preferenciais foram a articulação de uma rede estadual em defesa dos serviços públicos e o lançamento da 12ª Marcha dos Sem, que acontece no dia 23 de novembro.
O evento foi organizado por 24 sindicatos e pela Frente Parlamentar em Defesa dos Serviços Públicos e foi condenada condena a política do governo estadual responsável pela venda de ações do Banrisul, pelo desmonte da Emater e pelo corte de 30% no custeio da máquina pública envolvendo áreas relevantes como saúde, educação e segurança. Além disso, é visível a intenção da governadora de alterar as estruturas da TVE, do Theatro São Pedro, da Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (OSPA), da Companhia Estadual de Silos e Armazéns (CESA) e da Procergs, além de outras fundações.
Em marcha, companheiros!
Não podemos deixar este trem do desmonte nos trilhos.
Fraco, o Estado entrará em coma irreversível.
Que a marcha dos 100 mil em 1968 (em plena ditadura militar) no Rio de Janeiro, exibida na foto acima, sirva de exemplo para todos.
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