A sonegação de impostos no País tem quase a mesma proporção da carga tributária. Para uma carga que beira os 35% do Produto Interno Bruto (PIB), a sonegação é da ordem de 30%. A projeção é do professor de finanças públicas licenciado da Universidade de São Paulo e presidente do Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial - Etco, André Franco Montoro Filho.
Para chegar a essa conclusão, ele considerou informações de cinco setores que integram o instituto - combustíveis, fumo, medicamentos, bebidas e tecnologia - e projetou os dados para a economia. Nesses setores, a sonegação chega a 30%.
Se o País acabasse com a sonegação, diz Montoro Filho, a carga tributária poderia subir de 35% para 50% do PIB. Com isso, argumenta, seria possível reduzir as alíquotas dos impostos em 20%, em média. Mesmo assim, a carga seria de 40% do PIB, maior que atual. “Todos pagariam menos imposto individualmente e o governo arrecadaria mais.”
Leia mais no site Uai, matéria da Agência Estado
Ao contrário do que dizem vários economistas dos principais veículos de comunicação, a carga tributária ainda está baixa, apesar das pessoas individualmente estarem pagando mais impostos do que deveriam. E quem diz isso é o insuspeito André Franco Montoro Filho!
Tudo isso por causa da sonegação em larga escala. Muita gente é contra a CPMF porque não dá para sonegar, é taxada na fonte, na movimentação do dinheiro.
Se acabarmos com a sonegação, o governo arrecadará mais e terá mais recursos para alocar em investimentos de infra-estrutura de transportes, que é o que o governo e a sociedade brasileira querem.
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