sábado, 6 de outubro de 2007

Caminhada, chuva e abrigo da natureza





























Sábado, 15h, tarde cinzenta e quente em Porto Alegre. Para me livrar do abafamento, resolvi caminhar pelo Parque Farroupilha - a tradicional Redenção. Andei cerca de meia hora em meio a belas e frondosas árvores até que notei a mudança do tempo. A chuva caiu miúda e logo se transformou em chuvarada. De pronto, sentei à mesa do tradicional Zé do Passaporte, encravado no mercadinho do Bom Fim, um dos mais belos bairros da capital gaúcha. Para minha sorte, o pequeno bar fica em meio a floriculturas, onde centenas de folhagens e flores servem de deleite para nossos olhos. Enquanto tomava uma cerveja gelada e papeava com colorados e gremistas que convivem de forma civilizada no local, aproveitei para tirar algumas fotos, três das quais exibo para vocês.
De tudo, restou uma licão: muitas vezes saímos de casa com um objetivo, mas nos deparamos com uma situação que, a princípio, não nos agrada. Em seguida, desfrutamos de algo tão bom como aquilo que planejamos. O resultado de minha experiência foram estes flagrantes fotográficos. Espero que gostem.

Um comentário:

Anônimo disse...

Jorge, curioso o fato de que ontem passei por uma
situação parecida com a que vc relatou, só que tentei sair de casa mais
tarde. Aí, deu tudo errado. Coloquei calça, tênis, blusa, prendi o cabelo,
peguei os fones de ouvido e me aprontei para caminhar na Redenção (moro a
duas quadras dali). Bem, foi só eu colocar o pé fora do prédio, iniciaram-se
uns pingos. Dali a um ou dois minutos, veio um "toró" horroroso. Fiquei
indignada. São Pedro estava contra mim! Cheguei a pensar em pegar o
guarda-chuva, tamanha era a minha determinação, mas pensei que seria muita
maluquice. Voltei desolada, liguei a esteira e caminhei nela mesmo. De vez
em quando, dava uma olhada na janela, mas os pingos apareciam
de novo. Não tinha jeito mesmo. Acabei caminhando em casa e, lógico, não
tirei fotos nem conversei com ninguém...
A vida é engraçada, não?