segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Fidel faz homenagem a Che Guevara


Fidel Castro homenageou Ernesto Che Guevara, "o predestinado e semeador de consciências que combatia conosco e por nós" em uma nota publicada nesta segunda-feira (8), na qual expressou seu respeito e gratidão ao combatente excepcional, na celebração dos 40 anos da captura e morte de Che na Bolívia (na foto, ambos em Havava).


Cuba comemora nesta segunda-feira, em Santa Clara – onde o guerrilheiro participou de sua principal batalha em 1958 e onde está seu corpo desde 1997 – o 40º aniversário da queda em combate do "Guerrilheiro Heróico".
O concerto "Homem e Amigo" de trovadores latino-americanos na Universidade de Santa Clara, dirigido pelo cubano Silvio Rodríguez, abriu formalmente à noite o tributo a Che e marcou o início também do "Ano Guevariano" que terminará na Argentina em 2008, quando o guerrilheiro iria completar 80 anos.

Confira abaixo o texto escrito por Fidel:

El Che

Faço uma pausa no combate diário para inclinar minha cabeça, com respeito e gratidão, ante o combatente excepcional que caiu em um 8 de outubro, há 40 anos. Pelo exemplo que nos deu com sua Coluna Invasora, que atravessou os terrenos pantanosos ao sul das antigas províncias do Oriente e Camagüey perseguido por forças inimigas, libertador da cidade de Santa Clara, criador do trabalho voluntário, cumpridor de honrosas missões políticas no exterior, mensageiro do internacionalismo militantes aqui e na Bolívia, semeador de consciências em nossa América e no mundo. Dou-lhe graças pelo que tratou de fazer e não pôde em seu país natal, porque foi como uma flor arrancada prematuramente de seu caule. Deixou-nos seu estilo inconfundível de escrever, com elegância, concisão e veracidade, cada detalhe do que se passava por sua mente. Era um predestinado, mas ele não sabia disso. Combateu conosco e por nós.

Fidel Castro Ruz


Fonte: Granma

2 comentários:

Anônimo disse...

Quando penso em Che penso na entrega desmedida, desvinculada de qualquer rastro ou idéia de valor material e carregada de amor, paixão e ternura pelo próximo e pela humanidade. Que falta nos faz o internacionalismo de Che nestes tempos de Evo, Chaves, Correa e Ahmadinejad.
Que falta faz seu trabalho voluntário na colheita da cana ou erguendo aquela escola. Que falta nos faz a sua análise deste momento em que vivemos. Como é possível sentir saudades de um tempo e de uma luta que não vivemos e da qual não fizemos parte. É isto que explica não um mito. Che está acima disto.
Che foi, é e será sempre uma verdade!
Não é santo (não mesmo, ainda bem!) e não é mito mas uma verdade.
Palavras e gestos que tocam e marcam.
Hasta la vitória siempre!

Anônimo disse...

Aos dois reporterezinhos daquela revista que "transcreveram" da boca dos covardes carrascos de CHE, que ele "implorou por sua vida antes de morrer", eu pergunto: Voces estavam lá quando isso aconteceu? Como podem acreditar em assassinos confessos da morte de um homem desarmado, enfraquecido e incapaz de se defender? Aos proprietarios da revista que por "trinta moedas" a mais, denigra a memoria de um homem morto, eu rogo a "maldição de Judas". Vade Retro!