O esporte preferido da mídia, dos empresários e da oposição é o de "jogar pedra" no governo. Conseguiram acabar com a Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira (CPMF), gerando um déficit de R$ 40 bilhões na arrecadação, destinada especialmente para a saúde. Os mesmos "jogadores" sempre diziam que o governo deveriam tributar mais o setor financeiro, dono de altos lucros ontem, hoje e sempre.
Com o anúncio do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e da Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL), os discursos mudaram. Agora, não importa o lucro dos bancos, mas sim a ameaça de alta no valor do crédito e no custo das empresas. Com repercussão no bolso do consumidor, inclusive aquele que nunca entrou em um banco. Ou seja, os donos do capital sempre repassam.
Uma pergunta para os colunistas e repórteres apressados: alguma empresa acenou com a redução nos preços de seus produtos com o fim da CPFM. Claro que não. O lucro é que é elevado.
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