Impunidade. Acredito que esta palavra define com precisão a repetição de violência antes e durante os jogos de futebol, especialmente os de relevância, como o Gre-Nal. Não tenho notícia de indiciamento dos gremistas que incendiaram os banheiros químicos no Beira-Rio, mesmo que a notícia tenha ganhado contornos internacionais na época. Agora, antes de mais um clássico gaúcho, situações trágicas se repetem. A manhã de hoje foi de despedidas e homenagens a Jeferson Alves Ferreira, 21 anos, e Gabriel Eloi de Oliveira, 23 anos, colorados mortos a tiros na madrugada de sábado, em São Leopoldo, no Vale do Sinos, por uma dupla de torcedores gremistas.
Ontem, um veículo Celta branco passou em frente ao Beira-Rio por volta das 14h10min deste sábado, e um dos ocupantes disparou cerca de seis tiros contra o estádio. As balas atingiram um vestiário desativado ao lado do estádio. A polícia anotou a placa do carro e faz buscas no local. O motorista fugiu em direção à Zona Sul. E hoje pela manhã artefados explosivos - seis bananas de dinamite ligadas a um relógio - foram desativados em uma rua do bairro Menino Deus, em Porto Alegre. A via fica próxima aos estádios do Inter e do Grêmio.
Abaixo a violência, abaixo a impunidade.
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