Quem acompanha o futebol sabe que o poderio econômico está na Europa. Os times que mais investem e têm nos seus plantéis os melhores jogadores do planeta são da Itália, da Espanha, da Inglaterra, da França e da Alemanha. Como consequência, estes países deveriam dominar a Copa do Mundo, que realiza-se de quatro em quatro anos. Não é bem assim. Na atual competição, na África do Sul, a Itália (campeã em 2006) e a França já caíram fora. Amanhã, jogam Alemanha ou Inglaterra, e uma delas se despedirá prematuramente.
No entanto, o Uruguai e Gana se classificaram hoje e estão entra os oito melhores do mundo. Um deles, figurará entre os quatro. É desnecessário dizer que ambos são países pobres na América do Sul e na África e fornecem jogadores a preços irrisórios para a Europa. Mas estão lá, algo que França e Itália não conseguiram. Muitas surpresas virão. Uma certeza é que e poderosa Europa só terá três times entre os oito melhores. Seis que se classificaram entre os 16 jogam entre si. A América do Sul, que classificou os seus cinco representantes nas oitavas de finais, poderá ter quatro no momento decisivo. É que haverá um confronto direto entre Brasil e Chile, quando um deles será eliminado. Confio que sejam os hermanos das Cordilheiras dos Andes.
Há uma tendência de que, pela primeira vez, Brasil e Argentina disputem a final da Copa do Mundo. Será um confronto épico. Não é mais sonho, é uma possibilidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário