Na quarta-feira, dia 21, ao meio-dia, o Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio vai fazer uma manifestação em frente à atual sede do Jornal do Brasil - Avenida Paulo de Frontin 568 -, no Rio Comprido, para tentar evitar o fechamento daquele que já foi um dos mais importantes jornais da imprensa brasileira. A FENAJ vai participar da manifestação.
Sabemos que o Jornal do Brasil de hoje nada tem a ver com aquele jornal que durante mais de um século escreveu boa parte da história do nosso país. Um jornal que ousou, que foi cantado pelos tropicalistas e acima de tudo não seguiu à risca a cartilha da ditadura militar, como outros jornais fizeram.
Mesmo assim, a notícia de que o Jornal do Brasil vai deixar de circular é um golpe para toda uma geração de jornalistas que lá trabalharam ou simplesmente foram seus leitores. O dono da marca, Nelson Tanure, que arrendou o jornal em 2001, anunciou esta semana que o JB passará a ter apenas uma versão na internet. Ele alega que tentou vender o jornal, mas não encontrou compradores. Mas e o direito dos funcionários, como fica?
A manifestação do Sindicato pretende também alertar as autoridades da área do Trabalho para que não deixem acontecer com os empregados da empresa o mesmo que aconteceu com os ex-funcionários da TV Manchete e Bloch Editores. Muitos morreram sem receber seus direitos trabalhistas. O JB tem hoje 180 empregados, entre os quais 60 jornalistas. Qual será o futuro deles? Quantos serão reaproveitados na versão online? E o passivo trabalhista? É bom lembrar que muitos ex-funcionários estão na Justiça lutando por direitos que não foram respeitados.
A presidente do Sindicato dos Jornalistas, Suzana Blass, está tentando marcar um encontro com Tanure. O objetivo, diz Suzana, é garantir uma empregabilidade mínima e os pagamentos da rescisão. Portanto, não se esqueça: quarta-feira dia 21 ao meio-dia, em frente ao Jornal do Brasil, na Avenida Paulo de Frontin 568, no Rio Comprido.
Ao ser informado da confirmação do fechamento da versão impressa do JB, o presidente da FENAJ, Sérgio Murillo de Andrade, reagiu. "Fred Ghedini e Aziz Filho, ex-presidentes dos Sindicatos de São Paulo e do Município do Rio, foram processados pelo Tanure há alguns anos porque disseram que o empresário era um predador de empregos e salários. O tempo provou que ambos estavam absolutamente certos. Além de empregos e salários, Tanure é um predador de veículos jornalísticos. Já matou a Gazeta Mercantil e agora assassina o JB", disse.
Fonte: site do Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro, com informações da FENAJ
Sabemos que o Jornal do Brasil de hoje nada tem a ver com aquele jornal que durante mais de um século escreveu boa parte da história do nosso país. Um jornal que ousou, que foi cantado pelos tropicalistas e acima de tudo não seguiu à risca a cartilha da ditadura militar, como outros jornais fizeram.
Mesmo assim, a notícia de que o Jornal do Brasil vai deixar de circular é um golpe para toda uma geração de jornalistas que lá trabalharam ou simplesmente foram seus leitores. O dono da marca, Nelson Tanure, que arrendou o jornal em 2001, anunciou esta semana que o JB passará a ter apenas uma versão na internet. Ele alega que tentou vender o jornal, mas não encontrou compradores. Mas e o direito dos funcionários, como fica?
A manifestação do Sindicato pretende também alertar as autoridades da área do Trabalho para que não deixem acontecer com os empregados da empresa o mesmo que aconteceu com os ex-funcionários da TV Manchete e Bloch Editores. Muitos morreram sem receber seus direitos trabalhistas. O JB tem hoje 180 empregados, entre os quais 60 jornalistas. Qual será o futuro deles? Quantos serão reaproveitados na versão online? E o passivo trabalhista? É bom lembrar que muitos ex-funcionários estão na Justiça lutando por direitos que não foram respeitados.
A presidente do Sindicato dos Jornalistas, Suzana Blass, está tentando marcar um encontro com Tanure. O objetivo, diz Suzana, é garantir uma empregabilidade mínima e os pagamentos da rescisão. Portanto, não se esqueça: quarta-feira dia 21 ao meio-dia, em frente ao Jornal do Brasil, na Avenida Paulo de Frontin 568, no Rio Comprido.
Ao ser informado da confirmação do fechamento da versão impressa do JB, o presidente da FENAJ, Sérgio Murillo de Andrade, reagiu. "Fred Ghedini e Aziz Filho, ex-presidentes dos Sindicatos de São Paulo e do Município do Rio, foram processados pelo Tanure há alguns anos porque disseram que o empresário era um predador de empregos e salários. O tempo provou que ambos estavam absolutamente certos. Além de empregos e salários, Tanure é um predador de veículos jornalísticos. Já matou a Gazeta Mercantil e agora assassina o JB", disse.
Fonte: site do Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro, com informações da FENAJ
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