No início de 2011, três agressões a profissionais de comunicação evidenciam a necessidade de fortalecer as liberdades de imprensa e de expressão. Em Campina Grande (PB), um repórter cinematográfico foi agredido ao captar imagens sobre a sublocação irregular de boxes num shopping popular. Em Indaial (SC), uma equipe da RBS TV foi ameaçada e agredida ao apurar denúncias contra comerciantes da região. E em Fortaleza, sindicalistas foram agredidos por empregados do marketing do jornal o Povo. As entidades representativas dos profissionais exigiram a apuração dos fatos e punição dos agressores.
Na segunda-feira, 3, o repórter cinematográfico Joacil de Brito, da TV Paraíba, foi agredido quando registrava imagens em Campina Grande sobre a sublocação irregular de boxes num shopping popular da cidade. O comerciante Rawalison Rodrigues da Silva questionou o motivo da filmagem e, descontrolado, surpreendeu o repórter, agredindo-lhe covardemente com um soco no rosto e quebrando parte do equipamento. Outra integrante da equipe, a jornalista Denise Delmiro, foi agredida verbalmente. Após ter sido detido pela polícia, o agressor foi encaminhado à 2ª Delegacia Distrital de Campina Grande, onde assinou Termo de Ocorrência e foi liberado.
Já em Indaial, o repórter Francis Silvy, o repórter cinematográfico Marcio Ramos e o motorista Andrei Luís, foram acuados, mantidos em cárcere privado e agredidos no dia 6, enquanto apuravam denúncias contra comerciantes investigados pelo Ministério Público por formação de cartel.
A agressão mais recente ocorreu em Fortaleza, no dia 7. Dois dirigentes do Sindicato dos Gráficos foram agredidos ao realizarem panfletagem após a cerimônia de celebração dos 83 anos do jornal O Povo. Os panfletos denunciavam casos de violência cometida pelo jornal contra profissionais e dirigentes sindicais. Os agressores também tentaram tomar a máquina fotográfica da ex-presidente do Sindicato dos Jornalistas no Ceará e diretora da FENAJ, Déborah Lima. Diversas entidades emitiram nota repudiando o caso.
Os Sindicatos dos Jornalistas da Paraíba, de Santa Catarina e do Ceará repudiaram as agressões, se solidarizaram com os colegas e cobraram providências das autoridades. “Os três fatos são emblemáticos de que a sensação da impunidade ameaça a própria democracia no Brasil”, registra o presidente da FENAJ, Celso Schröder. Para ele, o caso cearense evidencia a contradição das empresas de comunicação, que se autoproclamam defensoras das liberdades de imprensa e expressão, mas desrespeitam o movimento sindical dos trabalhadores. “Além da denúncia nacional e internacional dessas agressões, prosseguiremos cobrando dos órgãos responsáveis a devida punição dos agressores”, finaliza.
Na segunda-feira, 3, o repórter cinematográfico Joacil de Brito, da TV Paraíba, foi agredido quando registrava imagens em Campina Grande sobre a sublocação irregular de boxes num shopping popular da cidade. O comerciante Rawalison Rodrigues da Silva questionou o motivo da filmagem e, descontrolado, surpreendeu o repórter, agredindo-lhe covardemente com um soco no rosto e quebrando parte do equipamento. Outra integrante da equipe, a jornalista Denise Delmiro, foi agredida verbalmente. Após ter sido detido pela polícia, o agressor foi encaminhado à 2ª Delegacia Distrital de Campina Grande, onde assinou Termo de Ocorrência e foi liberado.
Já em Indaial, o repórter Francis Silvy, o repórter cinematográfico Marcio Ramos e o motorista Andrei Luís, foram acuados, mantidos em cárcere privado e agredidos no dia 6, enquanto apuravam denúncias contra comerciantes investigados pelo Ministério Público por formação de cartel.
A agressão mais recente ocorreu em Fortaleza, no dia 7. Dois dirigentes do Sindicato dos Gráficos foram agredidos ao realizarem panfletagem após a cerimônia de celebração dos 83 anos do jornal O Povo. Os panfletos denunciavam casos de violência cometida pelo jornal contra profissionais e dirigentes sindicais. Os agressores também tentaram tomar a máquina fotográfica da ex-presidente do Sindicato dos Jornalistas no Ceará e diretora da FENAJ, Déborah Lima. Diversas entidades emitiram nota repudiando o caso.
Os Sindicatos dos Jornalistas da Paraíba, de Santa Catarina e do Ceará repudiaram as agressões, se solidarizaram com os colegas e cobraram providências das autoridades. “Os três fatos são emblemáticos de que a sensação da impunidade ameaça a própria democracia no Brasil”, registra o presidente da FENAJ, Celso Schröder. Para ele, o caso cearense evidencia a contradição das empresas de comunicação, que se autoproclamam defensoras das liberdades de imprensa e expressão, mas desrespeitam o movimento sindical dos trabalhadores. “Além da denúncia nacional e internacional dessas agressões, prosseguiremos cobrando dos órgãos responsáveis a devida punição dos agressores”, finaliza.
Fonte: FENAJ
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