Blog destinado ao Jornalismo, com informações e opiniões nas seguintes áreas: política, sindical, econômica, cultural, esportiva, história, literatura, geral e entretenimento. E o que vier na cabeça... Leia e opine, se quiseres!
sábado, 10 de julho de 2010
Censura e truculência contra jornalistas. Onde estão a ANJ e a ABERT?
Editorial - Carta Maior
As demissões de jornalistas na TV Cultura de São Paulo e o silêncio dos grandes meios de comunicação sobre as causas destas demissões evidenciam mais uma vez um preocupante comportamento cínico, submisso e hipócrita. Mais uma vez, são blogs e sites de jornalistas independentes que cumprem o dever de informar ao público o que é de interesse público. Entidades como a Associação Nacional de Jornais, supostamente comprometidas com a defesa da liberdade de expressão, exibem um silêncio ensurdecedor.
O comportamento cínico e hipócrita da maioria das grandes empresas de comunicação do Brasil ficou mais uma vez evidenciado esta semana, e de um modo extremamente preocupante. Não se trata apenas de valores ou sentimentos, mas sim de fatos objetivos e de silêncios não menos objetivos. O relato sobre demissões na TV Cultura de São Paulo, causadas pelo interesse de jornalistas no tema dos pedágios, justifica plenamente essa preocupação. Um desses relatos, feito nesta sexta-feira pelo jornalista Luis Nassif, chega a ser assustador. Em apenas uma semana, dois jornalistas perderam o emprego, escreve Nassif, em função de uma matéria sobre pedágios. Ele relata:
Há uma semana, Gabriel Priolli foi indicado diretor de jornalismo da TV Cultura. Ontem (7), planejou uma matéria sobre os pedágios paulistas. Foram ouvidos Geraldo Alckmin e Aloízio Mercadante, candidatos ao governo do estado. Tentou-se ouvir a Secretaria dos Transportes, que não quis dar entrevistas. O jornalismo pediu ao menos uma nota oficial. Acabaram não se pronunciando.
Sete horas da noite, o novo vice-presidente de conteúdo da TV Cultura, Fernando Vieira de Mello, chamou Priolli em sua sala. Na volta, Priolli informou que a matéria teria que ser derrubada. Tiveram que improvisar uma matéria anódina sobre as viagens dos candidatos.
Hoje (8) , Priolli foi demitido do cargo. Não durou uma semana.
Semana passada foi Heródoto Barbeiro, demitido do cargo de apresentador do Roda Viva devido às perguntas sobre pedágio feitas ao candidato José Serra (ver vídeo abaixo). Para quem ainda têm dúvidas: a maior ameaça à liberdade de imprensa que esse país jamais enfrentou, nas últimas décadas, seria se, por desgraça, Serra juntasse ao poder de mídia, que já tem, o poder de Estado.
Não é o primeiro relato sobre a truculência do ex-governador de São Paulo com jornalistas. Nos últimos meses, há pelo menos dois outros episódios, um deles envolvendo a jornalista Miriam Leitão, na Globonews, e outros envolvendo jornalistas da RBS TV, em Porto Alegre. A passagem da truculência à ameaça ao trabalho dos jornalistas é algo que deveria receber veemente manifestação da Associação Nacional de Jornais (ANJ) e da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), sempre prontas a denunciar tais ameaças. No entanto, ao invés disso, o que se houve é um silêncio ensurdecedor.
Mais uma vez, são blogs e sites de jornalistas independentes que cumprem o dever de informar ao público o que é de interesse público. E, mais uma vez também, os chamados jornalões e seus braços no rádio e na TV, calam-se, aliando submissão e cumplicidade com a truculência e o desrespeito ao trabalho de experientes profissionais. O mesmo silêncio, a mesma submissão e a mesma cumplicidade manifestadas nos recentes casos de assassinatos de jornalistas em Honduras, em função de sua posição crítica ao golpe de Estado ocorrido naquele país.
Esse triângulo perverso que une cinismo, hipocrisia e silêncio não é um privilégio da imprensa brasileira. Um outro caso, esta semana, envolveu uma das maiores cadeias de televisão do mundo. A CNN demitiu a jornalista Octavia Nasr, editora de noticiário do Oriente Médio, por causa de uma mensagem publicada por ela em sua página no Twitter onde manifestou “respeito” pelo ex-dirigente do Hezbollah, Sayyed Mohammed, que morreu no final de semana passado. Octavia tinha 20 anos de trabalho CNN. O que ela escreveu no twitter e causou sua demissão foi: “(Fiquei) triste por saber do falecimento do Sayyed Mohammed Hussein Fadlallah…Um dos gigantes do Hezzbollah que eu respeito muito”. Parisa Khosravi, vice-presidente-sênior da CNN International Newsgathering, afirmou em um memorando interno que “teve uma conversa” com a editora e “decidimos que ela irá deixar a companhia”.
Essa mesma CNN não hesita em denunciar agressões à liberdade de imprensa em outros países quando isso é do interesse de sua linha editorial e dos interesses geopolíticos da empresa. Crime de opinião? Segundo as versões oficiais, isso só existe em países do chamado eixo do mal.
Esse mesmo triângulo perverso ajuda a entender por que essas grandes corporações midiáticas não querem debater com a sociedade a sua própria atuação. Colocam-se acima do bem e do mal como se fossem portadores de legitimidade pública. Não são. Ao cultivarem esse tipo de comportamento e prática, o que estão fazendo, na verdade, é auto-atribuir-se, de modo fraudulento, uma suposta representação pública. Representam, na verdade, os interesses dos donos das empresas e, cada vez menos, o interesse público.
Neste exato momento, o planeta vive aquele que pode vir a se confirmar como o maior desastre ecológico de sua história. O acidente com a plataforma da British Petroleum no Golfo do México e o vazamento diário de milhões de litros de óleo no mar tem proporções ainda incalculáveis. No entanto, a cobertura midiática sobre o caso nem de longe é proporcional, em quantidade e qualidade, à gravidade e importância do caso. Organizações ambientalistas já denunciaram que a BP vem operando pesadamente nos bastidores para bloquear e filtrar informações.
É preciso ter clareza que são os dirigentes e porta-vozes dessas corporações midiáticas e seus braços políticos e empresariais que não hesitam em denunciar qualquer proposta de tornar transparente à sociedade o seu trabalho, supostamente de interesse público. O bloqueio e seleção de informações, a demissão de jornalistas incômodos e a truculência com aqueles que ousam fazer alguma pergunta fora do script são diferentes faces de um mesmo cenário: o cenário da privatização da informação, da deformação da verdade e da destruição do espaço público.
Editorial Carta Maior
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Votação da PEC dos Jornalistas no Senado fica para depois do recesso
Cresce a expectativa em torno das Propostas de Emenda Constitucional que tramitam no Congresso Nacional reinstituindo a exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalistas. No entanto, mesmo incluída na pauta de votações do esforço concentrado do Senado realizado no dia 7 de julho, a PEC 33/09 não foi à votação em plenário. A matéria deverá ser apreciada após o recesso parlamentar. Já na Câmara dos Deputados, o relatório sobre a PEC 386/09 deverá ser apresentado à Comissão Especial na próxima semana.
De autoria do senador Antônio Carlos Valadares (PSB/SE), a PEC 33/09 foi incluída, por acordo entre as lideranças partidárias, na longa lista de matérias prioritárias que seriam apreciadas em plenário na sessão desta quarta-feira (07/07). José Carlos Torves, diretor da FENAJ que acompanhou toda a sessão, conversou com o autor e com o relator da PEC, o senador Inácio Arruda (PCdoB/CE). “A expectativa era positiva e grande parte dos jornalistas que cobrem o Congresso Nacional, inclusive os profissionais da Câmara e do Senado foram acompanhar a votação”, conta.
A mesa diretora do Senado, no entanto, retirou a matéria da pauta. Mas acabou recolocando-a como uma das últimas na longa lista após manifestações do autor e do relator da PEC, além dos senadores Arthur Virgílio (PSDB/AM), Agripino Maia (DEM/RN), Ideli Salvatti (PT/SC) e Romero Jucá (PMDB/RR). Como a sessão se prolongou pelo período noturno, o plenário foi esvaziando e, após não haver mais quorum, a sessão foi encerrada sem que a PEC 33/09 fosse apreciada. “Todos os jornalistas que acompanharam a votação saíram frustrados”, registra Torves. “Agora temos que concentrar forças e ampliar a mobilização para que seja votada na próxima sessão no início de agosto”, apontou.
Comissão Especial
Também aguardado com grande expectativa para esta quarta-feira (07) o relatório do deputado federal Hugo Leal (PSC/RJ) sobre a PEC 386/09 só deverá ser apresentado na próxima semana. O parlamentar revelou a assessores parlamentares que adiou a entrega do relatório para ter mais tempo de consultar a assessoria técnica da Comissão Especial.
De autoria do senador Antônio Carlos Valadares (PSB/SE), a PEC 33/09 foi incluída, por acordo entre as lideranças partidárias, na longa lista de matérias prioritárias que seriam apreciadas em plenário na sessão desta quarta-feira (07/07). José Carlos Torves, diretor da FENAJ que acompanhou toda a sessão, conversou com o autor e com o relator da PEC, o senador Inácio Arruda (PCdoB/CE). “A expectativa era positiva e grande parte dos jornalistas que cobrem o Congresso Nacional, inclusive os profissionais da Câmara e do Senado foram acompanhar a votação”, conta.
A mesa diretora do Senado, no entanto, retirou a matéria da pauta. Mas acabou recolocando-a como uma das últimas na longa lista após manifestações do autor e do relator da PEC, além dos senadores Arthur Virgílio (PSDB/AM), Agripino Maia (DEM/RN), Ideli Salvatti (PT/SC) e Romero Jucá (PMDB/RR). Como a sessão se prolongou pelo período noturno, o plenário foi esvaziando e, após não haver mais quorum, a sessão foi encerrada sem que a PEC 33/09 fosse apreciada. “Todos os jornalistas que acompanharam a votação saíram frustrados”, registra Torves. “Agora temos que concentrar forças e ampliar a mobilização para que seja votada na próxima sessão no início de agosto”, apontou.
Comissão Especial
Também aguardado com grande expectativa para esta quarta-feira (07) o relatório do deputado federal Hugo Leal (PSC/RJ) sobre a PEC 386/09 só deverá ser apresentado na próxima semana. O parlamentar revelou a assessores parlamentares que adiou a entrega do relatório para ter mais tempo de consultar a assessoria técnica da Comissão Especial.
Os sinais do afeto
O brilho dos teus olhos e o sorriso nos teus lábios são mais significantes do que qualquer palavra.
Mantenha-os!
Mantenha-os!
Agricultura familiar pode produzir biodiesel necessário para o Brasil
“É muito importante para um país não depender só de petróleo”, destacou o gerente de gestão tecnológica da Petrobras Biocombustíveis, João Noberto Noschang Neto, um dos palestrantes do seminário. “Nós estamos desenvolvendo tecnologia agrícola, melhorando as condições de cultivo e de sementes para macaúba, pinhão-manso... A fixação do agricultor no campo, com a geração de emprego e renda, não é um problema só nosso, mas do mundo todo, e os biocombustíveis têm essa função social”, afirmou.
O biodiesel é alternativa para substituir os derivados do petróleo na produção de energia e pode ser refinado a partir da soja, mamona, girassol, macaúba, dendê, entre outras espécies. No Ceará, o programa de biodiesel tem incentivo do governo estadual, que dá ao agricultor R$ 200 por hectare plantado com oleaginosa consorciada com alimentos. Três mil e duzentos agricultores destinam parte do trabalho para esse tipo de produção depois de uma parceira entre a Petrobras Biocombustíveis e cooperativas da agricultura familiar.
“Estamos neste projeto por duas questões: primeiro porque estamos evitando a monocultura. A outra questão é que a produção de oleaginosa é uma forma de agregar renda ao produtor.”, explicou a representante dos movimentos sociais do campo e também palestrante do seminário, Antônia Ivoneide da Silva, da Via Campesina. “Mas não iremos substituir a produção de comida pela de oleaginosa para atender a demanda. Todos os pés de mamona, girassol ou algodão que nós plantamos foram consorciados com alimentos. Se não for assim, não serve para a agricultura familiar”.
Cadeia produtiva
Priorizar a plantação de alimentos não significa descartar a agricultura familiar da cadeia produtiva de agrocombustíveis. Dados da Petrobras Biocombustíveis confirmar que 75% do agrocombustível produzido no país tem origem no esmagamento da soja. Como são poucos os pequenos agricultores que conseguem trabalhar com esse grão no país, a principal fonte de óleo para o biodiesel não cria nenhum emprego a mais no campo.
Também não há garantias de que a renda oriunda da plantação de qualquer oleaginosa seja suficiente para a manutenção da família do pequeno produtor no campo. Isso porque 80% do custo do biodiesel está no processamento do óleo. Como cabe à agricultura familiar somente vender a semente para esmagamento, resta ao produtor rural uma mísera parte da renda gerada.
Segundo Norberto, a Petrobras Biocombustíveis estuda formas de esmagar a semente e retirar o óleo a partir das próprias cooperativas, o que agregaria mais valor ao produto e garantiria maior renda para quem trabalhou duro na plantação. “Estamos percebendo que existe muito que melhorar. Nunca se investiu na cadeia das oleaginosas como investimos atualmente, porque nunca houve tanta necessidade. Eu estive com o presidente Lula e ele pediu para que fizéssemos um balanço do Programa Nacional do Biodiesel pois confia que o biodiesel é a grande esperança para a geração de emprego e renda para o pequeno produtor no semi-árido”.
O desafio que se coloca é como diversificar as culturas de oleaginosas no país e, ao mesmo tempo, garantir que a produção de agrocombustível não fique sob controle das grandes empresas. Representantes da agricultura familiar, presentes no evento, reivindicaram o controle da cadeia produtiva, e disseram que estão dispostos a plantar, esmagar e produzir o óleo. “Quero saber como é possível aplicar essas técnicas na minha região que ainda não tem nada.”, indagou Neuber Josélio Amador, assentado no estado de Goiás.
Aline Scarso/Brasil de Fato
enviada a Fortaleza (CE)
Covarde...
Este cara é um assassino covarde, sem cabeça e fiel representante de milhares de homens que se acham donos das mulheres.
Inclusive, com poder de matá-las quando contrariados.
quinta-feira, 8 de julho de 2010
E aí está o logotipo da Copa de 2014, no Brasil
Gostei do logotipo apresentado hoje para a Copa do Mundo 2014, no Brasil.
Faltam os estádios, a infraestrutura e um time...
Mas o importante é que uma das sedes será no Beira-Rio, do meu Sport Club Internacional.
Dez mulheres são mortas por dia no Brasil, aponta estudo
Homens e mulheres devem unir-se para acabar com esta estatística: em dez anos, dez mulheres foram assassinadas por dia no Brasil. Trata-se de uma covardia praticada em nome de um pretenso machismo.
Observemos os demais números. Entre 1997 e 2007, 41.532 mulheres morreram vítimas de homicídio - índice de 4,2 assassinadas por 100 mil habitantes. Elas morrem em número e proporção bem mais baixos do que os homens (92% das vítimas), mas o nível de assassinato feminino no Brasil fica acima do padrão internacional. O índice se mantém em patamares quase constantes nos últimos anos, apesar de registrar ligeira queda - era 4.022 em 2006 e baixou para 3.772 em 2007.
Os resultados são um apêndice, ainda inédito, do estudo Mapa da Violência no Brasil 2010, do Instituto Zangari, com base no banco de dados do Sistema Único de Saúde (Datasus). Os números mostram que as taxas de assassinatos femininos no Brasil são mais altas do que as da maioria dos países europeus, cujos índices não ultrapassam 0,5 caso por 100 mil habitantes, mas ficam abaixo de nações que lideram a lista, como África do Sul (25 por 100 mil habitantes) e Colômbia (7,8 por 100 mil).
Observemos os demais números. Entre 1997 e 2007, 41.532 mulheres morreram vítimas de homicídio - índice de 4,2 assassinadas por 100 mil habitantes. Elas morrem em número e proporção bem mais baixos do que os homens (92% das vítimas), mas o nível de assassinato feminino no Brasil fica acima do padrão internacional. O índice se mantém em patamares quase constantes nos últimos anos, apesar de registrar ligeira queda - era 4.022 em 2006 e baixou para 3.772 em 2007.
Os resultados são um apêndice, ainda inédito, do estudo Mapa da Violência no Brasil 2010, do Instituto Zangari, com base no banco de dados do Sistema Único de Saúde (Datasus). Os números mostram que as taxas de assassinatos femininos no Brasil são mais altas do que as da maioria dos países europeus, cujos índices não ultrapassam 0,5 caso por 100 mil habitantes, mas ficam abaixo de nações que lideram a lista, como África do Sul (25 por 100 mil habitantes) e Colômbia (7,8 por 100 mil).
quarta-feira, 7 de julho de 2010
Amar
Se todo alguém que ama, ama pra ser correspondido...
Se todo alguém que amo..
É como amar a lua inacessível...
É que eu não amo ninguém, não amo ninguém!
Eu não amo ninguém, parece incrível
E é só amor que eu respiro...
Se todo alguém que amo..
É como amar a lua inacessível...
É que eu não amo ninguém, não amo ninguém!
Eu não amo ninguém, parece incrível
E é só amor que eu respiro...
Cazuza
A força de minha raiz
Podem podar meu caule, minhas folhas, frutos e flores, mas não conseguem arrancar minha raiz.
segunda-feira, 5 de julho de 2010
O sonho acabou
Correto e oportuno o artigo do colega Mário Augusto Jakobskind, no site Direto de Redação. Reproduzo abaixo por concordar totalmente e saber que grande parcela dos leitores deste blog também. Temos que mexer na ferida para debelá-la completamente. Caso contrário, as negociatas do ditator Ricardo Teixeira continuarão na CBF.
No futebol, o sonho do hexa acabou. Mas quase alguns minutos depois, o mercado, leia-se a Brahma, patrocinadora da seleção brasileira, determinou que não deu desta vez, o negócio agora é 2014. Podem imaginar o que vem por aí em matéria de negócios futebolísticos?
Como não poderia deixar de ser, a “agredida” TV Globo, via Galvão, não perdoou Dunga pela derrota mortal para a Holanda. O treinador volta para casa e antes de qualquer coisa já avisou que o seu contrato era de quatro anos. Mesmo se o Brasil ganhasse o seu destino na CBF estava selado, porque quem “atrapalha” os negócios, ainda mais envolvendo a Globo, não tem vez na seleção do Teixeira (Ricardo), ou melhor, brasileira.
A imprensa saudou o fim da Era Dunga, mas não se atreveu a pedir o fim da Era Ricardo Teixeira, na prática o proprietário da CBF, que sai ano entra ano está sempre no comando de tudo que diz respeito ao futebol brasileiro e aos negócios dele advindos.O cidadão acima de qualquer suspeita nunca é cobrado pelos eventuais desempenhos medíocres da seleção. Dunga só existiu porque Teixeira quis, mas ninguém cobrou do big-shot da CBF a mediocridade.
Mas é isso aí, o mundo não acabou por causa de uma desclassificação da seleção brasileira. Futebol é assim mesmo. O Uruguai, depois de 40 anos, voltou ao primeiro escalão do futebol mundial. Joga com a Holanda nesta terça-feira, numa parada dura de roer, sendo a camisa laranja franca favorita, mas futebol é futebol.
Depois de esfriada a cabeça pela derrota com a Holanda, neste país continente a campanha presidencial vai mesmo começar a esquentar. Nos 45 minutos do segundo tempo para a escolha de quem preencheria a chapa tucana-demo-pepesista(PPS) e petebista (PTB do Jeferson), o candidato da direita brasileira, José Serra, encontrou um vice, o emergente da Barra, Índio da Costa. Esse cria político de Cesar Maia, o tal ex-prefeito do Rio que na sua última administração abandonou a cidade para se dedicar integralmente ao seu blog, foi possivelmente indicado pelo filho do padrinho político, de nome Rodrigo Maia.
E assim o Partido Democratas (Demo), o ex-Partido da Frente Liberal, conseguiu emplacar o vice de linha tão ou mais conservadora que o patrono Maia. Índio da Costa é acusado pela vereadora do PSDB carioca Andréia Gouvêia de falcatrua com merenda escolar quando secretário de Administração na gestão do padrinho Cesar Maia. Ela até pediu licença do seu partido.
O jogo vai ser bruto, ou seja, a direita vai fazer o possível e o impossível para evitar que a candidata de Lula, Dilma Roussef, chegue lá. Serra tenta se apresentar como o “mais experiente para governar o país”, mas tentará evitar associações com outros políticos da América Latina, entre os quais o recém eleito Juan Manuel Santos, sucessor da Álvaro Uribe. O novo presidente colombiano, por sinal, está convocando Tony Blair, o “cachorrinho” de George Bush, para ajudar a incrementar o que ele e alguns analistas denominam de Terceira Via, que na verdade não passa de uma marca de fantasia do esquema neoliberal inaugurado na Grã-Bretanha pela então primeira-ministra britânica Margareth Thatcher.
No mesmo time de Santos, e de Serra, encontra-se o menos conhecido presidente do Panamá, Ricardo Martinelli, que no último dia 1 de julho completou um ano de governo. O dirigente panamenho, também aliado de Washington, em 365 dias incrementou uma reforma do Código de Trabalho, totalmente inconstitucional, segundo analistas, que na prática acabou com o direito de greve dos trabalhadores. Como se não bastasse, Martinelli aprovou uma reforma fiscal que entrando em vigência acarretará um aumento de 40% nos impostos dos setores mais pobres da população. O imposto do consumo sobe de 5 para 7% para todos os produtos e serviços, sem incluir os alimentos.
Martinelli, como alguns candidatos a governos de Estado no Brasil, que prometeram acabar com a violência em seis meses, entre os quais o hoje diretor da Caixa Econômica, Moreira Franco, não cumpriu com a palavra, muito pelo contrário, pois em um ano o Panamá viu aumentar inclusive o tráfico de drogas e outras manifestações de violência.
No Chile, o atual presidente Sebastián Piñera segue pelo mesmo caminho que o colombiano Santos e o panamenho Martinelli, enquanto em Honduras, o presidente Porfírio Lobo, que venceu uma eleição fajuta depois da derrubada de Manuel Zelaya, não deteve a repressão que se abate sobre o movimento popular do país, que já resultou em centenas de mortes.
Neste período pós-Copa e no momento em que a campanha eleitoral se intensifica, os eleitores brasileiros precisam ser informados sobre o que acontece neste continente e com isso ter mais elementos para poder fazer a opção por seus candidatos. Como, segundo indicam as pesquisas, a maioria absoluta não quer correr o risco de retrocessos como o que acontece nos países mencionados, a informação nesse contexto é artigo de primeira necessidade.
No futebol, o sonho do hexa acabou. Mas quase alguns minutos depois, o mercado, leia-se a Brahma, patrocinadora da seleção brasileira, determinou que não deu desta vez, o negócio agora é 2014. Podem imaginar o que vem por aí em matéria de negócios futebolísticos?
Como não poderia deixar de ser, a “agredida” TV Globo, via Galvão, não perdoou Dunga pela derrota mortal para a Holanda. O treinador volta para casa e antes de qualquer coisa já avisou que o seu contrato era de quatro anos. Mesmo se o Brasil ganhasse o seu destino na CBF estava selado, porque quem “atrapalha” os negócios, ainda mais envolvendo a Globo, não tem vez na seleção do Teixeira (Ricardo), ou melhor, brasileira.
A imprensa saudou o fim da Era Dunga, mas não se atreveu a pedir o fim da Era Ricardo Teixeira, na prática o proprietário da CBF, que sai ano entra ano está sempre no comando de tudo que diz respeito ao futebol brasileiro e aos negócios dele advindos.O cidadão acima de qualquer suspeita nunca é cobrado pelos eventuais desempenhos medíocres da seleção. Dunga só existiu porque Teixeira quis, mas ninguém cobrou do big-shot da CBF a mediocridade.
Mas é isso aí, o mundo não acabou por causa de uma desclassificação da seleção brasileira. Futebol é assim mesmo. O Uruguai, depois de 40 anos, voltou ao primeiro escalão do futebol mundial. Joga com a Holanda nesta terça-feira, numa parada dura de roer, sendo a camisa laranja franca favorita, mas futebol é futebol.
Depois de esfriada a cabeça pela derrota com a Holanda, neste país continente a campanha presidencial vai mesmo começar a esquentar. Nos 45 minutos do segundo tempo para a escolha de quem preencheria a chapa tucana-demo-pepesista(PPS) e petebista (PTB do Jeferson), o candidato da direita brasileira, José Serra, encontrou um vice, o emergente da Barra, Índio da Costa. Esse cria político de Cesar Maia, o tal ex-prefeito do Rio que na sua última administração abandonou a cidade para se dedicar integralmente ao seu blog, foi possivelmente indicado pelo filho do padrinho político, de nome Rodrigo Maia.
E assim o Partido Democratas (Demo), o ex-Partido da Frente Liberal, conseguiu emplacar o vice de linha tão ou mais conservadora que o patrono Maia. Índio da Costa é acusado pela vereadora do PSDB carioca Andréia Gouvêia de falcatrua com merenda escolar quando secretário de Administração na gestão do padrinho Cesar Maia. Ela até pediu licença do seu partido.
O jogo vai ser bruto, ou seja, a direita vai fazer o possível e o impossível para evitar que a candidata de Lula, Dilma Roussef, chegue lá. Serra tenta se apresentar como o “mais experiente para governar o país”, mas tentará evitar associações com outros políticos da América Latina, entre os quais o recém eleito Juan Manuel Santos, sucessor da Álvaro Uribe. O novo presidente colombiano, por sinal, está convocando Tony Blair, o “cachorrinho” de George Bush, para ajudar a incrementar o que ele e alguns analistas denominam de Terceira Via, que na verdade não passa de uma marca de fantasia do esquema neoliberal inaugurado na Grã-Bretanha pela então primeira-ministra britânica Margareth Thatcher.
No mesmo time de Santos, e de Serra, encontra-se o menos conhecido presidente do Panamá, Ricardo Martinelli, que no último dia 1 de julho completou um ano de governo. O dirigente panamenho, também aliado de Washington, em 365 dias incrementou uma reforma do Código de Trabalho, totalmente inconstitucional, segundo analistas, que na prática acabou com o direito de greve dos trabalhadores. Como se não bastasse, Martinelli aprovou uma reforma fiscal que entrando em vigência acarretará um aumento de 40% nos impostos dos setores mais pobres da população. O imposto do consumo sobe de 5 para 7% para todos os produtos e serviços, sem incluir os alimentos.
Martinelli, como alguns candidatos a governos de Estado no Brasil, que prometeram acabar com a violência em seis meses, entre os quais o hoje diretor da Caixa Econômica, Moreira Franco, não cumpriu com a palavra, muito pelo contrário, pois em um ano o Panamá viu aumentar inclusive o tráfico de drogas e outras manifestações de violência.
No Chile, o atual presidente Sebastián Piñera segue pelo mesmo caminho que o colombiano Santos e o panamenho Martinelli, enquanto em Honduras, o presidente Porfírio Lobo, que venceu uma eleição fajuta depois da derrubada de Manuel Zelaya, não deteve a repressão que se abate sobre o movimento popular do país, que já resultou em centenas de mortes.
Neste período pós-Copa e no momento em que a campanha eleitoral se intensifica, os eleitores brasileiros precisam ser informados sobre o que acontece neste continente e com isso ter mais elementos para poder fazer a opção por seus candidatos. Como, segundo indicam as pesquisas, a maioria absoluta não quer correr o risco de retrocessos como o que acontece nos países mencionados, a informação nesse contexto é artigo de primeira necessidade.
sábado, 3 de julho de 2010
Nervosos argentinos...
Antes dos jogo contra a Alemanha, os argentinos circulavam com esta faixa numa alusão à desclassificação brasileira no dia anterior. Devem ter sumido com ela depois que a Alemanha enfiou 4 a 0 nos hermanos. Nada como um dia após o outro. Detalhe: a frase virou bordão na Argentina por causa de ex-presidente Nestor Kirchner. (Foto: Thiago Dias)
Coragem
Você se considera uma pessoa de coragem?
E, se tem coragem, também tem força o bastante para suportar os desafios da caminhada?
Em muitas ocasiões da vida, não sabemos avaliar o que realmente necessitamos: se de força ou de coragem.
E há momentos em que precisamos das duas virtudes conjugadas.
Há situações que nos exigem muita força, mas há horas em que a coragem se faz mais necessária.
Eis aqui alguns exemplos:
É preciso ter força para ser firme, mas é preciso coragem para ser gentil.
É preciso ter força para se defender, mas é preciso coragem para não revidar.
É preciso ter força para ganhar uma guerra, mas é preciso coragem para se render.
É preciso ter força para estar certo, mas é preciso coragem para admitir a dúvida ou o erro.
É preciso ter força para manter-se em forma, mas é preciso coragem para ficar de pé.
É preciso ter força para sentir a dor de um amigo, mas é preciso coragem para sentir as próprias dores.
É preciso ter força para esconder os próprios males, mas é preciso coragem para demonstrá-los.
É preciso ter força para suportar o abuso, mas é preciso coragem para faze-lo parar.
É preciso ter força para fazer tudo sozinho, mas é preciso coragem para pedir apoio.
É preciso força para enfrentar os desafios que a vida oferece, mas é preciso coragem para admitir as próprias fraquezas.
É preciso força para buscar o conhecimento, mas é preciso coragem para reconhecer a própria ignorância.
É preciso força para lutar contra a desonestidade, mas é preciso coragem para resistir às suas investidas.
É preciso força para enfrentar as tentações, e é preciso coragem para não cair nas suas armadilhas.
É preciso ter força para gritar contra a injustiça, mas é preciso muita coragem para ser justo.
É preciso força para pregar a verdade, mas é preciso coragem para ser verdadeiro.
É preciso força para levantar a bandeira da paz, mas é preciso coragem para construí-la na própria intimidade.
É preciso ter força para falar, mas é preciso coragem para se calar.
É preciso força para lutar contra a insensatez, mas é preciso coragem para ser sensato.
É preciso ter força para defender os bens materiais, mas é preciso coragem para preservar o patrimônio moral.
É preciso ter força para amar, mas é preciso coragem para ser amado.
É preciso ter força para sobreviver, mas é preciso coragem para aprender a viver.
Enfim, é preciso ter muita força para enfrentar as batalhas do dia-a-dia, mas é preciso muita coragem moral, para vencer-se a si mesmo.
Força e coragem: duas virtudes com as quais podemos conquistar grandes vitórias. E a maior delas é a vitória sobre as próprias imperfeições.
A coragem de vencer-se antes que pretender vencer o próximo, de desculpar antes que esperar ser desculpado e de amar apesar das decepções e desencantos, revela o verdadeiro cristão, o legítimo homem de valor.
Por essa razão a coragem é calma, segura, fonte geradora de equilíbrio que alimenta a vida e eleva o ser aos altos cumes da glória e da felicidade total.
E, se tem coragem, também tem força o bastante para suportar os desafios da caminhada?
Em muitas ocasiões da vida, não sabemos avaliar o que realmente necessitamos: se de força ou de coragem.
E há momentos em que precisamos das duas virtudes conjugadas.
Há situações que nos exigem muita força, mas há horas em que a coragem se faz mais necessária.
Eis aqui alguns exemplos:
É preciso ter força para ser firme, mas é preciso coragem para ser gentil.
É preciso ter força para se defender, mas é preciso coragem para não revidar.
É preciso ter força para ganhar uma guerra, mas é preciso coragem para se render.
É preciso ter força para estar certo, mas é preciso coragem para admitir a dúvida ou o erro.
É preciso ter força para manter-se em forma, mas é preciso coragem para ficar de pé.
É preciso ter força para sentir a dor de um amigo, mas é preciso coragem para sentir as próprias dores.
É preciso ter força para esconder os próprios males, mas é preciso coragem para demonstrá-los.
É preciso ter força para suportar o abuso, mas é preciso coragem para faze-lo parar.
É preciso ter força para fazer tudo sozinho, mas é preciso coragem para pedir apoio.
É preciso força para enfrentar os desafios que a vida oferece, mas é preciso coragem para admitir as próprias fraquezas.
É preciso força para buscar o conhecimento, mas é preciso coragem para reconhecer a própria ignorância.
É preciso força para lutar contra a desonestidade, mas é preciso coragem para resistir às suas investidas.
É preciso força para enfrentar as tentações, e é preciso coragem para não cair nas suas armadilhas.
É preciso ter força para gritar contra a injustiça, mas é preciso muita coragem para ser justo.
É preciso força para pregar a verdade, mas é preciso coragem para ser verdadeiro.
É preciso força para levantar a bandeira da paz, mas é preciso coragem para construí-la na própria intimidade.
É preciso ter força para falar, mas é preciso coragem para se calar.
É preciso força para lutar contra a insensatez, mas é preciso coragem para ser sensato.
É preciso ter força para defender os bens materiais, mas é preciso coragem para preservar o patrimônio moral.
É preciso ter força para amar, mas é preciso coragem para ser amado.
É preciso ter força para sobreviver, mas é preciso coragem para aprender a viver.
Enfim, é preciso ter muita força para enfrentar as batalhas do dia-a-dia, mas é preciso muita coragem moral, para vencer-se a si mesmo.
Força e coragem: duas virtudes com as quais podemos conquistar grandes vitórias. E a maior delas é a vitória sobre as próprias imperfeições.
A coragem de vencer-se antes que pretender vencer o próximo, de desculpar antes que esperar ser desculpado e de amar apesar das decepções e desencantos, revela o verdadeiro cristão, o legítimo homem de valor.
Por essa razão a coragem é calma, segura, fonte geradora de equilíbrio que alimenta a vida e eleva o ser aos altos cumes da glória e da felicidade total.
Don't cry for me Argentina
Nada como um dia depois do outro. Ontem, o Brasil se despediu da Copa do Mundo na África do Sul e os jornais argentinos usaram da tradicional ironia para comemorar a derrota dos vizinhos. O Olé, em tom de brincadeira, mancheteou: "Brasil 2014". O Clarín foi ainda mais gozador: "Brasil, sin reacción, se fue del Mundial por la puerta de atrás". Pois hoje a Argentina levou quatro da Alemanha e voltará para Buenos Aires de forma malancólica.
Torci pelos hermanos - em função dos amigos que fiz nas diversas vezes que fui à Argentina, a trabalho e a turismo, e por Maradona -, mas é necessário rebater os dois periódicos deles. "Argentina caiu de quatro" seria a manchete que eu usaria se editasse um jornal esportivo no Brasil. Ou: "Eles provaram o chocolate alemão, mais amargo que a laranja holandesa."
De qualquer forma, don't cry for me Argentina.
Torci pelos hermanos - em função dos amigos que fiz nas diversas vezes que fui à Argentina, a trabalho e a turismo, e por Maradona -, mas é necessário rebater os dois periódicos deles. "Argentina caiu de quatro" seria a manchete que eu usaria se editasse um jornal esportivo no Brasil. Ou: "Eles provaram o chocolate alemão, mais amargo que a laranja holandesa."
De qualquer forma, don't cry for me Argentina.
Da sóbria Fátima Bernardes à exibicionista Fátima Bernardes
A apresentadora, segue silenciosa e meio assustada, o “padrão Globo de qualidade”, criado por Walter Clark, e seguido depois pelo Boni, quando assumiu a direção da rede. Agora, na Copa, durante os tempos vitoriosos, surgia nas telas, como a “gênia” da televisão e do futebol. Provocava enormes gargalhadas, falando e ao mesmo tempo lendo, (dando a impressão de que improvisava) o que estava escrito, tendo que baixar a cabeça.
A que limites leva a vaidade.
PS – Joe Wallach, o americano que a Globo roubou da Time-Life (depois de ter roubado os americanos com a ajuda dos generais golpistas), aos 86 anos deu entrevista à revista “Trip”.
PS2 – Disse textualmente: “O único gênio da televisão brasileira foi Walter Clark. Depois, se entregou inteiramente à bebida, não conseguia nem falar. Foi demitido”.
Fonte: Helio Fernandes (Tribuna da Imprensa) - http://www.tribunadaimprensa.com.br/
Mau jornalismo da Globo já é destaque internacional
Cospe pra cima, cai na testa, dizia minha mãe. Foi o que aconteceu com a Globo hoje.
O jornal paraguaio La Nación diz que a Laranja Mecânica foi responsável por “acallar a la soberbia brasileña”. E por “brasileira” ele se refere à Rede Globo, não ao país como um todo, como fica claro logo nas frases seguintes. A crítica se dirige especialmente à SporTV, canal fechado que pertence à emissora e que divulgou um vídeo desrespeitoso à Seleção Paraguaia e ao Paraguai, a seu povo.
O desrespeito vai além do futebol, segundo o jornal: “ironizan sobre nuestras comidas y nuestras costumbres”, em linguagem debochada. O único valor paraguaio apresentado pelo vídeo é Larissa Riquelme, a “novia del Mundial”. Além de agressivo com os paraguaios, o curta é machista. Desvaloriza todo um povo e todo um gênero. As mulheres são vistas como objetos.
A matéria se coloca ao lado de Dunga pela resistência aos abusos da Globo. E completa: “La Naranja Mecánica se encargó así de hacer justicia y dar una gran lección a quienes tienen en el corazón una rabia innecesaria hacia una nación pobre pero digna”.

Mesmo que o grau de deboche fosse exagerado pelos paraguaios, chamaria a atenção que a Globo já vem recebendo críticas internacionais por conta da sua irresponsabilidade na forma de fazer jornalismo. Mas não é o caso, a ironia é de fato extremamente ofensiva. O vídeo trata o nosso vizinho como um país desprovido de quaisquer qualidades, feio, triste, pobre. É asqueroso.
Debochar de outros países extrapola os limites do esporte, do futebol, e avança no terreno político. São as relações internacionais brasileiras, são povos, são culturas. Pode haver diferenças, mas não há como definir melhores e piores. É aí que entra o respeito. Ou deveria entrar.
A Globo transferiu a ironia que dedica à política externa do governo Lula ao futebol. Fez mal, muito mal. E ficou bem feio.
A dica da matéria do jornal paraguaio foi dada por Dodi (@dodi_vota13), pelo Twitter
A foto é de Reinaldo Marques/Terra.
O jornal paraguaio La Nación diz que a Laranja Mecânica foi responsável por “acallar a la soberbia brasileña”. E por “brasileira” ele se refere à Rede Globo, não ao país como um todo, como fica claro logo nas frases seguintes. A crítica se dirige especialmente à SporTV, canal fechado que pertence à emissora e que divulgou um vídeo desrespeitoso à Seleção Paraguaia e ao Paraguai, a seu povo.
O desrespeito vai além do futebol, segundo o jornal: “ironizan sobre nuestras comidas y nuestras costumbres”, em linguagem debochada. O único valor paraguaio apresentado pelo vídeo é Larissa Riquelme, a “novia del Mundial”. Além de agressivo com os paraguaios, o curta é machista. Desvaloriza todo um povo e todo um gênero. As mulheres são vistas como objetos.
A matéria se coloca ao lado de Dunga pela resistência aos abusos da Globo. E completa: “La Naranja Mecánica se encargó así de hacer justicia y dar una gran lección a quienes tienen en el corazón una rabia innecesaria hacia una nación pobre pero digna”.
Mesmo que o grau de deboche fosse exagerado pelos paraguaios, chamaria a atenção que a Globo já vem recebendo críticas internacionais por conta da sua irresponsabilidade na forma de fazer jornalismo. Mas não é o caso, a ironia é de fato extremamente ofensiva. O vídeo trata o nosso vizinho como um país desprovido de quaisquer qualidades, feio, triste, pobre. É asqueroso.
Debochar de outros países extrapola os limites do esporte, do futebol, e avança no terreno político. São as relações internacionais brasileiras, são povos, são culturas. Pode haver diferenças, mas não há como definir melhores e piores. É aí que entra o respeito. Ou deveria entrar.
A Globo transferiu a ironia que dedica à política externa do governo Lula ao futebol. Fez mal, muito mal. E ficou bem feio.
A dica da matéria do jornal paraguaio foi dada por Dodi (@dodi_vota13), pelo Twitter
A foto é de Reinaldo Marques/Terra.
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Brasil fora, Uruguai dentro
Um país que tem o território muito inferior ao do Rio Grande do Sul está na semifinal da Copa do Mundo. A vitória nos pênaltis dos hermanos uruguaios contra Gana mostrou que a vontade, a garra e perseverança são tão importantes quanto a técnica no atual futebol. Foi um milagre. Nos minutos finais da prorrogação, o Uruguai foi abatido por um pênalti. Era a despedida da Copa do Mundo.
Mas o adversário calculou errado a batida e ela saiu para fora. O jogo foi para as penalidades definitivas, com vitória dos platinos. Ganhou com a tradicional garra uruguaia que tanto respeitamos. Vou torcer pelos vizinhos, mesmo sabendo que a Holanda está com um time certinho para chegar à final.
Arriba, Uruguai!
Mas o adversário calculou errado a batida e ela saiu para fora. O jogo foi para as penalidades definitivas, com vitória dos platinos. Ganhou com a tradicional garra uruguaia que tanto respeitamos. Vou torcer pelos vizinhos, mesmo sabendo que a Holanda está com um time certinho para chegar à final.
Arriba, Uruguai!
quinta-feira, 1 de julho de 2010
FENAJ orienta apoiadores do diploma a realizarem ofensiva sobre líderes de bancadas
Com a perspectiva da apresentação do relatório sobre a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 386/09 à Comissão Especial da Câmara na próxima semana, a FENAJ quer ampliar o movimento para sua votação em plenário antes do recesso parlamentar. Isto porque, após passar pela Comissão, tanto a PEC 386/09 quanto a PEC 33/09 estarão prontas para votação na Câmara e no Senado, respectivamente. O relator da matéria na Comissão Especial, deputado Hugo Leal (PSC/RJ), já anunciou que pretende apresentar seu parecer no dia 7 de julho. E adiantou que pretende modificar o texto da PEC 386/09, do deputado Paulo Pimenta (PT/RS), para evitar interpretações de inconstitucionalidade, distinguindo os conceitos de liberdade de expressão dos meios de comunicação e de atividade jornalística. Já a PEC 33/09, do senador Antônio Carlos Valadares (PSB/SE), após sua aprovação na Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania (CCJC) do Senado, está pronta para apreciação em plenário desde dezembro passado. “É preciso uma ofensiva nacional de sensibilização dos lideres das bancadas tanto na Câmara quanto no Senado”, defende o presidente da FENAJ, Sérgio Murillo de Andrade. Segundo ele, o objetivo é fazer com que as duas PECs sejam votadas em primeiro turno antes do recesso parlamentar agendado para 17 de julho. A orientação é para que as entidades e integrantes do movimento em defesa do diploma intensifiquem os contatos com os líderes das bancadas federais em seus estados. “Também deve-se ampliar o movimento de envio de mensagens de sensibilização aos líderes”, orienta Sérgio Murillo. Para acesso aos e-mails dos líderes das bancadas na Câmara e no Senado, clique aqui. |
quarta-feira, 30 de junho de 2010
Mídia estimula a turma que quer aparecer
Incrível como tem gente querendo aparecer em meio à Copa do Mundo. Tudo porque a mídia estimula isso. O Edson Arantes do Nascimento - não o Pelé - mete o pau no Maradona e na Seleção brasileira. O Parreira diz que a seleção do Dunga se espelha na dele, vitoriosa em 1994. E assim vai, como se não existissem fontes e fatos mais importantes na África do Sul.
terça-feira, 29 de junho de 2010
Espetáculo: baleias francas chegam na costa de Garopaba (SC)
Gostaria de estar em Garopaba. O colega Sérgio Saraiva postou no Facebook esta linda foto. E diz que três baleias francas adultas e dois baleotes foram avistados nesta manhã na praia de Itapirubá, ao sul de Garopaba. Elas inauguram a temporada de observação de baleias francas na área da APA. A foto é de divulgação e a notícia está sendo colocada no http://www.garopabaonline.com.br/notregional_01.php
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Brasil avança com goleada, mas precisa melhorar.
O Brasil de Dunga ainda não convenceu, mas avançou hoje às quartas de finas da Copa do Mundo com uma goleada diante do Chile por 3 a 0. Foi a melhor atuação brasileira e oferece esperança de que, na sexta-feira, poderá vencer a forte seleção da Holanda. Acredito no trabalho do grupo, que está fechado com o técnico. No entanto, a vitória não dá garantias de que vamos ganhar o título. Precisamos melhorar, especialmente na parte técnica, onde jogadores como Robinho e Kaká ainda precisam mostrar o cartaz que ostentavam antes da competição. Sei que tradição e camiseta pesam muito, e o Brasil fará valer estas condições no momento decisivo. Passando pela Holanda, com certeza estaremos na final, pois na semifinal encontraremos como adversário o vencedor do confronto entre Uruguai e Gana. Com todo o respeito às duas seleções, não acredito que oferecerão dificuldade ao Brasil. Mas temos que passar pela Holanda antes, apresentando um bom futebol. Avante, Brasil!!!!
Lançado o Prêmio Jornalismo Ministério Público do RS
A 12ª edição do “Prêmio Jornalismo Ministério Público do Rio Grande do Sul” foi lançada na manhã desta segunda-feira, 28 de junho, véspera do aniversário da instituição gaúcha (foto acima). Mais uma vez serão escolhidas, no final do ano, as melhores reportagens editadas em jornal, rádio e televisão que versem sobre o impacto social da atuação do MP na defesa da sociedade. Também serão premiadas as fotografias que de alguma forma expressem o trabalho dos Promotores de Justiça ou da Instituição. A premiação ocorrerá no dia 14 de dezembro, Dia Nacional do Ministério Público. Folders promovendo o concurso de jornalismo foram entregues aos profissionais e, a partir desta semana, serão distribuídos nas redações dos veículos de comunicação.
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul, apoiador do prêmio, foi representado no evento pelo seu vice-presidente, Jorge Correa. A Associação Riograndense de Imprensa (ARI), outra apoiadora, contou com a presença do seu presidente, Ercy Torma. A procuradora-geral de Justiça do Rio Grande do Sul, Simone Mariano da Rocha, destacou o especial significado do ato que inaugurou as solenidades de comemoração à Semana do MP. Também ressaltou a iniciativa da Assessoria de Imprensa que, há 12 anos, teve a ideia de laurear os jornalistas que retratam a atuação institucional.
A chefe do MP ainda observou o prestígio do prêmio que vem crescendo ao longo dos anos embasado na credibilidade de reconhecer os méritos dos profissionais de comunicação. Simone Mariano da Rocha também frisou que para o MP “o prêmio é o tamanho da contribuição que o referido trabalho traz para a sociedade” e lembrou que a edição que está sendo lançada “é um reconhecimento às nossas semelhanças e missões institucionais e um brinde à imprensa livre e responsável”.
INSCRIÇÕES
Os jornalistas interessados em participar do concurso deverão encaminhar à Assessoria de Imprensa – Avenida Aureliano de Figueiredo Pinto 80, 14º andar da Torre Norte, POA - no período entre 15 de outubro e 16 de novembro deste ano, em envelope lacrado, a documentação exigida no regulamento. Maiores informações podem ser obtidas pelo telefone 32.24.69.38 ou pelo e-mail imprensa@mp.rs.gov.br. Os trabalhos deverão ser acompanhados de duas cópias, constando o nome do autor, título da matéria, data da publicação e o veículo de comunicação. A divulgação dos resultados será feita no final de novembro. A entrega dos prêmios ocorrerá em 14 de dezembro, Dia Nacional do Ministério Público.
Fonte: Agência de Notícias MP
domingo, 27 de junho de 2010
Ensinamento seguido por muitos
"O bem se faz aos poucos. O mal, de repente."
(Nicolau Maquiavel, filósofo que eternizou o termo "os fins justificam os meios")
(Nicolau Maquiavel, filósofo que eternizou o termo "os fins justificam os meios")
Viva a celeste uruguaia
O álbum é da seleção brasileira, mas eu não poderia exaltar a conquista uruguaia ontem. Sou contumaz visitante do pequeno país vizinho, tanto profissionalmente como turista. Aprendi a admirá-lo. Por isso, a reprodução do site do El País é importante, pois exalta a garra do futebol uruguaio, como nos velhos tempos.
Parabéns aos amigos que lá tenho.
Tempo bom, propício para caminhar
Acordei cedo, abri a janela, vi o céu azul e olhei na internet a temperatura das 6h20min: 16,7ºC. Prenúncio de dia bom e seco. Fui ver no twitter e a MetSul Meteorologia me informou que será um domingo de sol e calor em Porto Alegre e em grande parte do Rio Grande do Sul. Chove no Sul e Sudoeste. Então, é dia de aproveitar o tempo vago entre os grandes jogos da Copa do Mundo para caminhar na Redenção, o parque localizado logo ali.
A minha felicidade não é completa porque a chuva que caiu na sexta-feira e no sábado passou do limites em Porto Alegre - mais de 80% da média do mês - e provocou alagamentos e desabrigados, especialmente na Zona Sul. Tomara que o tempo bom sirva para levar embora as águas e tornar a vida de dezenas de pessoas melhor.
sábado, 26 de junho de 2010
Mapa geográfico do futebol pode estar mudando
Quem acompanha o futebol sabe que o poderio econômico está na Europa. Os times que mais investem e têm nos seus plantéis os melhores jogadores do planeta são da Itália, da Espanha, da Inglaterra, da França e da Alemanha. Como consequência, estes países deveriam dominar a Copa do Mundo, que realiza-se de quatro em quatro anos. Não é bem assim. Na atual competição, na África do Sul, a Itália (campeã em 2006) e a França já caíram fora. Amanhã, jogam Alemanha ou Inglaterra, e uma delas se despedirá prematuramente.
No entanto, o Uruguai e Gana se classificaram hoje e estão entra os oito melhores do mundo. Um deles, figurará entre os quatro. É desnecessário dizer que ambos são países pobres na América do Sul e na África e fornecem jogadores a preços irrisórios para a Europa. Mas estão lá, algo que França e Itália não conseguiram. Muitas surpresas virão. Uma certeza é que e poderosa Europa só terá três times entre os oito melhores. Seis que se classificaram entre os 16 jogam entre si. A América do Sul, que classificou os seus cinco representantes nas oitavas de finais, poderá ter quatro no momento decisivo. É que haverá um confronto direto entre Brasil e Chile, quando um deles será eliminado. Confio que sejam os hermanos das Cordilheiras dos Andes.
Há uma tendência de que, pela primeira vez, Brasil e Argentina disputem a final da Copa do Mundo. Será um confronto épico. Não é mais sonho, é uma possibilidade.
No entanto, o Uruguai e Gana se classificaram hoje e estão entra os oito melhores do mundo. Um deles, figurará entre os quatro. É desnecessário dizer que ambos são países pobres na América do Sul e na África e fornecem jogadores a preços irrisórios para a Europa. Mas estão lá, algo que França e Itália não conseguiram. Muitas surpresas virão. Uma certeza é que e poderosa Europa só terá três times entre os oito melhores. Seis que se classificaram entre os 16 jogam entre si. A América do Sul, que classificou os seus cinco representantes nas oitavas de finais, poderá ter quatro no momento decisivo. É que haverá um confronto direto entre Brasil e Chile, quando um deles será eliminado. Confio que sejam os hermanos das Cordilheiras dos Andes.
Há uma tendência de que, pela primeira vez, Brasil e Argentina disputem a final da Copa do Mundo. Será um confronto épico. Não é mais sonho, é uma possibilidade.
Governo do Estado silencia sobre campanha publicitária
Leiam com atenção a informação divulgada abaixo.
É investimento do Governo do Estado com dinheiro nosso.
E não pouca coisa.
A resposta deve ser dada no dia 3 de outubro,
quando os gaúchos vão depositar seu voto nas urnas.
Está veiculando desde o início da semana uma ampla campanha do Governo do Estado que envolve comerciais de TV e jingles de rádio, entre outras iniciativas. Na última segunda-feira, 21, como parte destas ações, o Governo do Estado encartou nos jornais Correio do Povo, Jornal do Comércio, O Sul e Zero Hora um informe comercial com 20 páginas a cores e tiragem de 350 mil exemplares. O investimento nas ações de mídia é de R$ 3,2 milhões. O custo de produção de filmes para TV e jingles e spots para rádio está estimado em R$ 800 mil.
Em busca de informações mais detalhadas e oficiais, desde o início da semana a reportagem de Coletiva.net tenta contato com a Comunicação do Palácio Piratini. Apesar das várias tentativas, nenhum retorno foi dado pela assessoria governamental.
Fonte: Coletiva.net
É investimento do Governo do Estado com dinheiro nosso.
E não pouca coisa.
A resposta deve ser dada no dia 3 de outubro,
quando os gaúchos vão depositar seu voto nas urnas.
Está veiculando desde o início da semana uma ampla campanha do Governo do Estado que envolve comerciais de TV e jingles de rádio, entre outras iniciativas. Na última segunda-feira, 21, como parte destas ações, o Governo do Estado encartou nos jornais Correio do Povo, Jornal do Comércio, O Sul e Zero Hora um informe comercial com 20 páginas a cores e tiragem de 350 mil exemplares. O investimento nas ações de mídia é de R$ 3,2 milhões. O custo de produção de filmes para TV e jingles e spots para rádio está estimado em R$ 800 mil.
Em busca de informações mais detalhadas e oficiais, desde o início da semana a reportagem de Coletiva.net tenta contato com a Comunicação do Palácio Piratini. Apesar das várias tentativas, nenhum retorno foi dado pela assessoria governamental.
Fonte: Coletiva.net
Relatório sobre a PEC dos Jornalistas será apresentado em julho
O relator da PEC 386/09 deverá apresentar seu parecer à Comissão Especial da Câmara dos Deputados no dia 7 de julho. A nova data foi informada na audiência pública da Comissão realizada nesta quarta-feira (23/06). Com exceção da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT), todas as entidades e especialistas ouvidos pela Comissão até o momento afirmaram que a exigência do diploma qualifica o Jornalismo e não fere a liberdade de expressão. Dando prosseguimento aos seus trabalhos, a Comissão Especial já realizou três audiências públicas. Uma delas ocorreu no dia 16 de junho e contou com as participações do autor da PEC, deputado Paulo Pimenta (PT/RS), do advogado constitucionalista Ivo Dantas, e do secretário-geral do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcos Vinícius Furtado Coelho.
Constituição veda a censura, não a regulamentação profissional
Dantas enfatizou que o diploma e o registro de jornalista não ferem o direito à liberdade de expressão. "A Constituição veda a censura, mas não a regulamentação profissional. Só quem frequentou os bancos da universidade pode enfrentar os desafios técnicos do ofício. Uma noticia mal apurada pode causar dano moral ou comoção popular", disse. Marcos Vinícius Furtado Coelho, reforçou tal concepção, sustentando que a formação ética e técnica contribui para o exercício responsável da liberdade de imprensa.
No dia 17, quando atos públicos realizados em diversos estados lembraram a passagem de um ano da fatídica decisão do STF que derrubou com a exigência do diploma para o exercício da profissão, os deputados Hugo Leal (PSC/RJ), Arolde de Oliveira (DEM-RJ) e Chico Alencar (P-SOL-RJ), visitaram a Associação Brasileira de Imprensa (ABI). O posicionamento da entidade foi apresentado por seu presidente, Maurício Azedo. "A ABI tem uma posição histórica de defesa da formação em nível superior dos profissionais de imprensa, para que se tenha um alto padrão técnico, cultural e ético do jornalismo que se pratica no país", disse.
O encontro contou, também, com as participações dos presidentes da FENAJ, Sergio Murillo, do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro, Suzana Blass, e do Sindicato dos Jornalistas do Estado do Rio de Janeiro, Ernesto Viana, que pouco antes participaram de um ato em defesa do diploma em frente à sede da ABI.
A terceira audiência pública da Comissão Especial, realizada nesta quarta-feira (23/06), contou com as participações do presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor), Carlos Franciscato, do coordenador do curso de Comunicação Social da PUC-Rio, Leonel de Aguiar, do diretor do Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ), Edson Spenthof, do presidente da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom), Antonio Carlos Hohlfeldt, advogada e professora de Comunicação Leise Taveira dos Santos, e do representante da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), o advogado Rodrigo Kaufmann.
Fim da exigência do diploma desqualifica o Jornalismo
Os depoimentos na Comissão reafirmaram que foi um equívoco do STF confundir liberdade de expressão com o livre direito ao exercício da profissão e que o fim da exigência do diploma resultará na desqualificação do exercício da profissão de jornalista. Apenas o representante patronal considerou que ter o diploma como único meio de acesso ao jornalismo constitui um problema e que o exercício profissional do jornalista se vincula ao direito à liberdade de expressão na Constituição brasileira.
Atento aos argumentos e disposto a evitar que a aprovação da PEC 386/09 venha a ser questionada judicialmente no futuro, o relator da matéria já anunciou que dará nova redação à proposta para evitar interpretações de inconstitucionalidade. Seu objetivo é distinguir claramente os conceitos de liberdade de expressão dos meios de comunicação e de atividade jornalística.
Mobilização
O objetivo dos integrantes da Campanha em Defesa do Diploma é ampliar as articulações com parlamentares para que a tramitação da matéria evolua mais em julho e que em agosto, após o recesso parlamentar, a matéria esteja pronta para votação no plenário da Câmara dos Deputados. Neste sentido a orientação é para que os apoiadores do movimento enviem mensagens de sensibilização aos membros da Comissão Especial e aos líderes de bancadas na Câmara pela aprovação da PEC. A coordenação do movimento pede, também, que prossigam as manifestações aos senadores pela aprovação da PEC 33/09, do senador Antônio Carlos Valadares (PSB/SE).
Fonte: Fenaj
Constituição veda a censura, não a regulamentação profissional
Dantas enfatizou que o diploma e o registro de jornalista não ferem o direito à liberdade de expressão. "A Constituição veda a censura, mas não a regulamentação profissional. Só quem frequentou os bancos da universidade pode enfrentar os desafios técnicos do ofício. Uma noticia mal apurada pode causar dano moral ou comoção popular", disse. Marcos Vinícius Furtado Coelho, reforçou tal concepção, sustentando que a formação ética e técnica contribui para o exercício responsável da liberdade de imprensa.
No dia 17, quando atos públicos realizados em diversos estados lembraram a passagem de um ano da fatídica decisão do STF que derrubou com a exigência do diploma para o exercício da profissão, os deputados Hugo Leal (PSC/RJ), Arolde de Oliveira (DEM-RJ) e Chico Alencar (P-SOL-RJ), visitaram a Associação Brasileira de Imprensa (ABI). O posicionamento da entidade foi apresentado por seu presidente, Maurício Azedo. "A ABI tem uma posição histórica de defesa da formação em nível superior dos profissionais de imprensa, para que se tenha um alto padrão técnico, cultural e ético do jornalismo que se pratica no país", disse.
O encontro contou, também, com as participações dos presidentes da FENAJ, Sergio Murillo, do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro, Suzana Blass, e do Sindicato dos Jornalistas do Estado do Rio de Janeiro, Ernesto Viana, que pouco antes participaram de um ato em defesa do diploma em frente à sede da ABI.
A terceira audiência pública da Comissão Especial, realizada nesta quarta-feira (23/06), contou com as participações do presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor), Carlos Franciscato, do coordenador do curso de Comunicação Social da PUC-Rio, Leonel de Aguiar, do diretor do Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ), Edson Spenthof, do presidente da Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação (Intercom), Antonio Carlos Hohlfeldt, advogada e professora de Comunicação Leise Taveira dos Santos, e do representante da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), o advogado Rodrigo Kaufmann.
Fim da exigência do diploma desqualifica o Jornalismo
Os depoimentos na Comissão reafirmaram que foi um equívoco do STF confundir liberdade de expressão com o livre direito ao exercício da profissão e que o fim da exigência do diploma resultará na desqualificação do exercício da profissão de jornalista. Apenas o representante patronal considerou que ter o diploma como único meio de acesso ao jornalismo constitui um problema e que o exercício profissional do jornalista se vincula ao direito à liberdade de expressão na Constituição brasileira.
Atento aos argumentos e disposto a evitar que a aprovação da PEC 386/09 venha a ser questionada judicialmente no futuro, o relator da matéria já anunciou que dará nova redação à proposta para evitar interpretações de inconstitucionalidade. Seu objetivo é distinguir claramente os conceitos de liberdade de expressão dos meios de comunicação e de atividade jornalística.
Mobilização
O objetivo dos integrantes da Campanha em Defesa do Diploma é ampliar as articulações com parlamentares para que a tramitação da matéria evolua mais em julho e que em agosto, após o recesso parlamentar, a matéria esteja pronta para votação no plenário da Câmara dos Deputados. Neste sentido a orientação é para que os apoiadores do movimento enviem mensagens de sensibilização aos membros da Comissão Especial e aos líderes de bancadas na Câmara pela aprovação da PEC. A coordenação do movimento pede, também, que prossigam as manifestações aos senadores pela aprovação da PEC 33/09, do senador Antônio Carlos Valadares (PSB/SE).
Fonte: Fenaj
Rede Globo é alvo de "vuvunzelazo" na internet
A briga entre Dunga e a Globo mostrou que as grandes empresas midiáticas não estão falando mais sozinhas e perderam a legitimidade auto-atribuída que os apresentava como porta-vozes dos anseios, interesses e desejos da sociedade. Há quem diga que é muito barulho por uma questão envolvendo um campeonato de futebol. Na verdade, é muito mais do que isso. Os palavrões e o “destempero” de Dunga serviram ao menos para mostrar que há muitas vozes gritando do lado de cá da tela. E, nesta semana, essas vozes fizeram tanto barulho quanto as vuvunzelas. A Globo que o diga.
Leia mais o editorial da Carta Maior no endereço do blog:
http://www.cartamaior.com.br/templates/index.cfm
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Palavras sábias de Saramago
Carlos Pompe
Jornalista e curioso do mundo
Deixou de bater, dia 18 de junho, o coração do escritor, pensador, jornalista e político (filiado e, por um período, dirigente do Partido Comunista Português) José Saramago. Grande leitor e admirador da obra de Karl Marx, atuava também como um militante ateísta, combatendo o pensamento religioso. Perseguido pelo governo português e pela Igreja Católica, criticado por sionistas e obscurantistas de toda a sorte, dizia ter a “pele dura” para aguentar – e responder – os ataques que sofria. Um pouco de seu pensamento:
"Eu sou um comunista hormonal, meu corpo contém hormônios que fazem crescer minha barba e outros que me tornam um comunista. Mudar, para quê? Eu ficaria envergonhado, eu não quero me tornar outra pessoa". (ao repórter da BBC Alfonso Daniels, junho de 2009).
“Você sabe, eu nunca escondi minhas convicções. Sou comunista e por isso sou tratado como inimigo da democracia. Pelo contrário, eu quero é salvar a democracia e para isso é preciso criticar esse simulacro de democracia em que vivemos. As democracias ocidentais são fachadas políticas do poder econômico. Fachadas com cores, bandeiras, discursos intermináveis sobre a democracia.”
“Foi o poder econômico que enfiou nas consciências que o mercado deve agir de mãos livres e, assim fazendo, levou à conclusão de que o pleno emprego é um obstáculo”. (entrevista a Didier Jacob, Le Nouvel Observateur, novembro de 2006)
"Que Ratzinger tenha a coragem de invocar Deus para reforçar seu neomedievalismo universal, um Deus que ele jamais viu, com o qual nunca se sentou para tomar um café, mostra apenas o absoluto cinismo intelectual desta pessoa."
“Deus não existe fora da cabeça das pessoas que nele creem. Pessoalmente, não tenho nenhuma conta a ajustar com uma entidade que durante a eternidade anterior ao aparecimento do universo nada tinha feito (pelo menos não consta) e que depois decidiu sumir-se não se sabe para onde. O cérebro humano é um grande criador de absurdos. E Deus é o maior deles”.
“Caim (sua última publicação) é um livro escrito contra toda e qualquer religião. Ao longo da História, as religiões, todas elas, sem exceção, fizeram à humanidade mais mal que bem. Todos o sabemos, mas não extraímos daí a conclusão óbvia: acabar com elas. Não será possível, mas ao menos tentêmo-lo. Pela análise, pela crítica implacável. A liberdade do ser humano assim o exige”.
(entrevista a Ubiratan Brasil, O Estado de São Paulo, outubro de 2009)
“O poder de cada um de nós limita-se na esfera política a tirar um governo de que não gosta e colocar outro de que talvez venha a gostar. Mas as grandes decisões são tomadas em outra esfera. E todos sabemos qual é: as grandes relações financeiras internacionais.” (Folha de S. Paulo, 2008)
"Estamos afundados na merda do mundo e não se pode ser otimista. O otimista, ou é estúpido, ou insensível ou milionário". (dezembro de 2008, na apresentação em Madri de "As pequenas memórias").
“Hoje, existe uma espécie de menosprezo por essa coisa tão simples que antes era falar com propriedade. Quando eu era trabalhador, sempre tinhas as ferramentas limpas e em bom estado. Não conheço uma ferramenta mais rica e capaz que o idioma. E isso significa que se deve ser elegante na dicção. Falar bem é um sinal de pensar bem”. (entrevista coletiva no lançamento do As pequenas memórias, 2006)
“Uma vez que foi dito e do dito se fez escrito para valer e dar fé”. (História do cerco de Lisboa, 1989)
“... cada um de nós é, acima de tudo, filho das suas obras, daquilo que vai fazendo durante o tempo que cá anda”. (Crônica Retrato de antepassados, in Os apontamentos, 1976)
“... aos jornais e demais meios de comunicação sociais pela facilidade com que passam dos aplausos do capitólio às precipitações da rocha tarpeia, como se eles não fossem uma parte activa na preparação do desastre”. (Ensaio sobre a lucidez, 2004)
“Eu digo de outra maneira aquilo que a minha avó disse, já devia estar farta de viver, e disse: o mundo é tão bonito e eu tenho tanta pena de morrer”. (frase dita ao cineasta Fernando Meirelles, que adaptou “Ensaio sobre a cegueira” para o cinema).
Persigamos as ideias imortais, juntos, no Twitter: http://twitter.com/Carlopo
Futebol e política unidos...
No Brasil, política e futebol estão ligados em alguns momentos.
Foi assim com os militares em 1970...
E agora com Lula!
Impossível dissociar...
O cartum do Jorge Braga diz tudo.
quinta-feira, 24 de junho de 2010
Ah, o silêncio...
Ele pode "esconder" boas doses de falsidade e cinismo!
terça-feira, 22 de junho de 2010
Ato dos jornalistas ganha destaque em jornal de Passo Fundo
Nossa manifestação do dia 17 de junho, lembrando o aniversário de um ano do golpe do STF contra a formação acadêmica para o exercício do Jornalismo, ganhou a contracapa do jornal O Nacional, de Passo Fundo. Seria importante que tivéssemos o mesmo tratamento da grande mídia nas capitais brasileiras. Mas, lamentavelmente, as nossas lutas nunca são notícias...
Metade dos jornalistas brasileiros tem blog, revela pesquisa
Redação Portal IMPRENSA
O portal Observatório da Imprensa divulgou, em junho, uma pesquisa que revela que 51,2% dos jornalistas no Brasil são blogueiros. 624 profissionais de imprensa responderam à enquete realizada pela jornalista e professora associada da California State University de Long Beach (EUA), Heloiza Golbspan Herscovitz.
De acordo com o portal IDG Now, a pesquisa foi feita em 2009, e constata que a maioria dos profissionais já aderiu às mídias sociais. Além dos 51,2% que possuem blogs, 67,6% disseram usar ferramentas de envio de mensagens instantâneas e 65,1% têm perfis cadastrados em redes de relacionamentos, como Orkut e Facebook.
E por incrível que pareça, o Twitter ainda não é usado pela maioria dos jornalistas que responderam à enquete: apenas 46,2% disseram ter perfil cadastrado no serviço de microblogging. Além disso, 17,5% já assistiram vídeos postados na web, e 10,5% utilizam programas para analisar dados, como o Excel.
A enquete produzida por Heloiza será usada como referência para seu livro The Global Journalist, em capítulo dedicado ao Brasil. A publicação deverá ser lançada ainda este ano. Os dados também serão apresentados em julho, na conferência da Association Media and Comunication Research, que será realizada na cidade de Braga, Portugal.
Proteja as florestas
Há meses a bancada da motosserra no Congresso tenta mudar o Código Florestal. Uma comissão criada no ano passado, para enfraquecer a legislação ambiental, chega agora na reta final. O relatório escrito por Aldo Rebelo (PCdoB-SP) está prestes a ser votado pela comissão na Câmara, que é presidida pelo deputado Michel Temer (PMDB-SP). Ajude-nos a impedir esse e outros absurdos. Assine a nova petição e peça ao presidente da Câmara para proteger nossas florestas. Acesse o site: http://www.greenpeace.org/brasil/
segunda-feira, 21 de junho de 2010
Que venha a primavera...
Hoje, exatamente às 08h28min, começou oficialmente o inverno.
Não gosto desta estação, especialmente aqui no Rio Grande do Sul, onde a umidade é grande e as contumazes variações provocam doenças respiratórias em boa parte da população. Penso nos mais humildes, muitos dos quais não têm um teto para se abrigar.
Chega logo 23 de setembro. Que venha a primavera.
Não gosto desta estação, especialmente aqui no Rio Grande do Sul, onde a umidade é grande e as contumazes variações provocam doenças respiratórias em boa parte da população. Penso nos mais humildes, muitos dos quais não têm um teto para se abrigar.
Chega logo 23 de setembro. Que venha a primavera.
ABI apoia o diploma de Jornalismo
Visitaram a sede da ABI no Rio de Janeiro, na manhã desta quinta-feira passada, 17 de junho, os deputados federais Hugo Leal (PSC-RJ), Arolde de Oliveira (DEM-RJ) e Chico Alencar (PSOL-RJ), que integram a Comissão Especial da Câmara dos Deputados, encarregada de emitir parecer sobre a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 386/09), do Deputado Paulo Pimenta (PT-MG), que altera a Constituição Federal para restabelecer a necessidade o diploma de curso Superior para o exercício da profissão de jornalista.
Os parlamentares foram recebidos pelo Presidente da Casa, Maurício Azêdo, e membros da Diretoria, entre os quais o Presidente do Conselho Deliberativo, Pery Cotta; o Diretor Administrativo Orpheu Salles; e a Diretora de Assistência Social, Ilma Martins da Silva. O encontro aconteceu na Sala Belisário de Souza, localizada no 7º andar da ABI, onde reuniram- se jornalistas e membros das entidades representativas da categoria.
A abordagem de um tema tão importante para a categoria profissional dos jornalistas foi conduzida por uma Mesa formada com o Presidente da ABI, Maurício Azêdo; o Presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Sérgio Murillo de Andrade; a Presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro, Suzana Blass; e o Presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro, José Mandel Viana.
De acordo com o Deputado Hugo Leal, a Comissão Especial da Câmara dos Deputados já realizou cinco audiências públicas para debater a exigência do diploma de jornalista, para quem quer trabalhar na profissão. Mas ressaltou que a reunião de agora tinha um caráter essencialmente técnico, visando a assegurar a constitucionalidade da Emenda proposta pelo Deputado Paulo Pimenta.
O Deputado Arolde de Oliveira exaltou a responsabilidade de Hugo Leal na coleta de informações para se embasar pela média de pareceres, tarefa que ele considera muito importante para um relator equilibrar as opiniões:
Leia mais http://www.paulopimenta.com.br/index.php?
Os parlamentares foram recebidos pelo Presidente da Casa, Maurício Azêdo, e membros da Diretoria, entre os quais o Presidente do Conselho Deliberativo, Pery Cotta; o Diretor Administrativo Orpheu Salles; e a Diretora de Assistência Social, Ilma Martins da Silva. O encontro aconteceu na Sala Belisário de Souza, localizada no 7º andar da ABI, onde reuniram- se jornalistas e membros das entidades representativas da categoria.
A abordagem de um tema tão importante para a categoria profissional dos jornalistas foi conduzida por uma Mesa formada com o Presidente da ABI, Maurício Azêdo; o Presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Sérgio Murillo de Andrade; a Presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro, Suzana Blass; e o Presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado do Rio de Janeiro, José Mandel Viana.
De acordo com o Deputado Hugo Leal, a Comissão Especial da Câmara dos Deputados já realizou cinco audiências públicas para debater a exigência do diploma de jornalista, para quem quer trabalhar na profissão. Mas ressaltou que a reunião de agora tinha um caráter essencialmente técnico, visando a assegurar a constitucionalidade da Emenda proposta pelo Deputado Paulo Pimenta.
O Deputado Arolde de Oliveira exaltou a responsabilidade de Hugo Leal na coleta de informações para se embasar pela média de pareceres, tarefa que ele considera muito importante para um relator equilibrar as opiniões:
Leia mais http://www.paulopimenta.com.br/index.php?
sábado, 19 de junho de 2010
Urgente: ajuda para um colega jornalista de Porto Alegre
O jornalista LUIZ PAULO RUSCHEL DAUDT, ex-colega de redação e amigo, está precisando de 50 doadores de sangue, de qualquer tipo. Ele vai fazer um transplante.
Procurar o Banco de Sangue da Santa Casa (que fica no Hospital São José) e dar o nome dele, informando que está baixado no Hospital Dom Vicente Scherer. É urgente!!!
Antecipadamente, agradeço o espírito de solidariedade que nos une.
Procurar o Banco de Sangue da Santa Casa (que fica no Hospital São José) e dar o nome dele, informando que está baixado no Hospital Dom Vicente Scherer. É urgente!!!
Antecipadamente, agradeço o espírito de solidariedade que nos une.
Mais uma do mestre português
A viagem não acaba nunca. Só os viajantes acabam.
E mesmo estes podem
prolongar-se em memória, em lembrança, em narrativa.
Quando o visitante sentou na areia da praia e disse:
“Não há mais o que ver”, saiba que não era assim.
O fim de uma viagem é apenas o começo de outra.
É preciso ver o que não foi visto, ver outra
vez o que se viu já, ver na primavera o que se vira no verão, ver de
dia o que se viu de noite, com o sol onde primeiramente a chuva caía,
ver a seara verde, o fruto maduro, a pedra que mudou de lugar, a sombra
que aqui não estava.
É preciso voltar aos passos que foram dados, para
repetir e para traçar caminhos novos ao lado deles.
É preciso recomeçar
a viagem. Sempre.
Foto: pessoas observam foto do escritor português, Prêmio Nobel de Literatura
Fonte: AP
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Ficam as obras de Saramago
"Os lugares-comuns, as frases feitas, os bordões, os narizes-de-cera, as sentenças de almanaque, os rifões e provébios, tudo pode aparecer como novidade, a questão está só em saber manejar adequadamente as palavras que estejam antes e depois." José Saramago.
Por meio de suas sábias palavras, homenageio o grande escritor português e Prêmio Nobel da Literatura, falecido hoje aos 87 anos. Trata-se de uma grande perda para a literatura mundial. Ficam suas obras...
Por meio de suas sábias palavras, homenageio o grande escritor português e Prêmio Nobel da Literatura, falecido hoje aos 87 anos. Trata-se de uma grande perda para a literatura mundial. Ficam suas obras...
Em Passo Fundo, jornalistas e estudantes repudiam um ano sem diploma
Jornalistas, estudantes e professores de Jornalismo promoveram manifestação no centro de Passo Fundo, na manhã de 17 de junho, em ato que lembrou um ano da extinção do diploma pelo STF.
Representando o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul, mostrei que também a sociedade perde com a extinção do diploma, pois a qualidade, a isenção, a imparcialidade e a exatidão da informação só são obtidas com o preparo obtido nas faculdades de Jornalismo.
Com a boca no trombone: o momento é de luta e união da categoria pela retomada do diploma de Jornalismo via Legislativo... Na praça central de Passo Fundo, profissionais e estudantes mostraram que estão dispostos a lutar pela nossa regulamentação.
quarta-feira, 16 de junho de 2010
Soneto de Véspera
Quando chegares e eu te vir chorando
De tanto te esperar, que te direi?
E da angústia de amar-te, te esperando
Reencontrada, como te amarei?
Que beijo teu de lágrimas terei
Para esquecer o que vivi lembrando
E que farei da antiga mágoa quando
Não puder te dizer por que chorei?
Como ocultar a sombra em mim suspensa
Pelo martírio da memória imensa
Que a distância criou - fria de vida
Imagem tua que eu compus serena
Atenta ao meu apelo e à minha pena
E que quisera nunca mais perdida...
Vinicius de Moraes
De tanto te esperar, que te direi?
E da angústia de amar-te, te esperando
Reencontrada, como te amarei?
Que beijo teu de lágrimas terei
Para esquecer o que vivi lembrando
E que farei da antiga mágoa quando
Não puder te dizer por que chorei?
Como ocultar a sombra em mim suspensa
Pelo martírio da memória imensa
Que a distância criou - fria de vida
Imagem tua que eu compus serena
Atenta ao meu apelo e à minha pena
E que quisera nunca mais perdida...
Vinicius de Moraes
Mudança na CLT pode inibir protelações na Justiça do Trabalho
Pode ficar mais difícil protelar uma decisão na Justiça do Trabalho. É que projeto de iniciativa do Tribunal Superior do Trabalho neste sentido e que muda trecho da CLT foi aprovado pelo Senado e agora apenas aguarda sanção do presidente Lula.
O assunto é destaque em vários jornais desta quarta. No Correio Braziliense, o resumo do projeto: “…o texto determina que a parte interessada em protocolar um agravo de instrumento em ações trabalhistas tem que despositar 50% do valor da causa em juízo”.Segundo a reportagem, a medida beneficia os trabalhadores em conflito nos tribunais porque 75% dos recursos protocolados partem do empregador a fim de adiar decisões desfavoráveis a ele.
A enxurrada de agravos também provoca “o acúmulo de processos nos tribunais e o retardo do pagamento de direitos trabalhistas”, diz o jornal.
Fonte: Blog do Trabalho:
http://blog.mte.gov.br/
Participe da manifestação dos jornalistas em Passo Fundo
Estou indo hoje a Passo Fundo, onde amanhã o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS, os acadêmicos do curso de Jornalismo da Universidade de Passo Fundo (UPF) e profissionais da região estarão mobilizados para defender a obrigatoriedade da exigência do diploma acadêmico para o exercício da profissão. O ato ocorre às 10h, na Praça Marechal Floriano, em frente à Catedral. Os amigos da região estão convidados a participarem da manifestação, vestindo preto, em repúdio à decisão do STF, que no dia 17 de junho do ano passado cassou o nosso diploma. Haverá protestos em todo o Brasil.
Restabelecer o diploma é valorizar o Jornalismo e os jornalistas
No dia 17 de junho, os jornalistas e a sociedade brasileira registrarão um aniversário indigesto. Há um ano, o Supremo Tribunal Federal derrubou, por maioria, a exigência do diploma em curso superior de Jornalismo como requisito para o exercício da profissão. Protestos em todo o país marcam a data, expressando o desejo de que o Congresso Nacional repare este equívoco cometido pela corte máxima do Judiciário brasileiro, restabelecendo a exigência do diploma como elemento fundamental para assegurar à sociedade o direito à informação de qualidade e às liberdades de imprensa e de expressão. Ao dar guarida aos argumentos de entidades patronais de comunicação, o STF desobstruiu ainda mais o caminho para o grande empresariado do setor prosseguir precarizando as relações de trabalho, em nome de uma liberdade de imprensa e de expressão que os barões da mídia só defendem quando lhes interessa. Práticas de censura e cerceamento à livre circulação de informações e ideias são corriqueiras nos grandes veículos quando afetam os interesses econômicos e políticos dos donos da mídia. Se os ministros do STF desconhecem tal realidade, reforçam o dito popular de que “a Justiça é cega, mas enxerga quando quer”. Não há porque impedir a definição de requisitos para o exercício qualificado e ético da profissão de Jornalista. Mas faz-se necessário, hoje, inserir na legislação brasileira dispositivos para que isto fique ainda mais claro. Assim se evitará que os que enxergam a informação como mercadoria e exploram os trabalhadores prossigam utilizando as liberdades de imprensa e de expressão como mantos para encobrirem seus verdadeiros interesses. Este é o objetivo das Propostas de Emenda Constitucional apresentadas na Câmara dos Deputados pelo deputado federal Paulo Pimenta (PT/RS), e no Senado da República pelo senador Antônio Carlos Valadares (PSB/SE). O movimento pela aprovação das PECs ganha cada vez mais força, com o apoio de parlamentares e membros do Executivo federais, estaduais, municipais, instituições de ensino e entidades representantivas da sociedade civil. Neste momento, as atenções se concentram no pleito à Comissão Especial que analisa a PEC 386/09 para que diga SIM AO DIPLOMA! A grande mobilização que jornalistas, professores e estudantes protagonizam a nível nacional se fará presente no dia 17 de junho nas ruas do país e prosseguirá até a vitória! Brasília, 15 de junho de 2010. Diretoria da FENAJ |
A Copa e os políticos...
O meu amigo Piti merece os parabéns. Fez um cartum maravilhoso. Ou seja, os políticos tentam interferir na prioridade do momento para o povo: a Copa do Mundo.
segunda-feira, 14 de junho de 2010
Mobilização pelo diploma em Passo Fundo
Os acadêmicos do curso de Jornalismo da Universidade de Passo Fundo (UPF) e profissionais da região estarão mobilizados para defender a obrigatoriedade da exigência do diploma acadêmico para o exercício da profissão. O ato que ocorre nesta quinta-feira (17), em todo o Brasil é chamado pela Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e a Coordenação da Campanha em Defesa do Diploma que denominaram como Dia Nacional de Luta pela aprovação das Propostas de Emenda Constitucional (PECs) que prevêem o retorno da exigência do diploma. O sindicato gaúcho conclama todos os cursos de jornalismo e profissionais a realizarem mobilizações. Em Passo Fundo, o curso de jornalismo da UPF e o Sindicato dos Jornalistas promovem ato às 10h, na Praça Marechal Floriano, em frente à Catedral.
Para o presidente do sindicato, José Maria Rodrigues Nunes, a escolha de Passo Fundo como a cidade que irá centralizar o movimento no Estado, é uma maneira de alertar toda a população da importância da formação específica e o trabalho que é desenvolvido no interior do Estado. ‘’Temos dito que o jornalismo feito no interior é tão profissional quanto aquele realizado na capital e manifestações como essa são extremamente importantes para mostrar, não só para a categoria, mas a toda a sociedade. A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) representa um retrocesso para o jornalismo brasileiro e com certeza dependerá da nossa mobilização para mudarmos essa realidade. Por isso é importante a participação de todos os jornalistas e estudantes’’, comenta.
Nunes convida a todos que usem preto como forma de mostrar a contrariedade à decisão do supremo, e motiva ainda que dentro das redações os profissionais se manifestem com 40 minutos de silêncio fazendo alusão aos 40 anos de regulamentação profissional. ‘’Sei que é um desafio, mas seria importante marcar essa data com uma manifestação simbólica como essa’’, declara.
De acordo com a coordenadora do curso de Jornalismo da UPF, Sônia Bertol, as turmas de publicidade e os demais interessados também estão convidados a participar. ‘’É no curso de Jornalismo que os futuros profissionais têm lições de ética, a qual os conduzirá na abertura de janelas para os cidadãos que contemplem a credibilidade e a isenção, oferecendo informação de qualidade produzida para fomentar a cidadania. São argumentos já muitas vezes repetidos, mas que contêm a essência da profissão e de sua função social. Em palavras simples, é esta essência que a sociedade brasileira quer ver restabelecida, a qual tem no diploma de jornalismo um símbolo de respeito à opinião pública e da prática do exercício da democracia e do acesso à informação de qualidade’’, afirma Sônia.
A delegada regional do sindicato Gilda Pinheiro, lembra que a decisão do STF ocorrida em 17 de junho do ano passado que extinguiu a obrigatoriedade do diploma para exercício da profissão, atendeu a um recurso protocolado pelo Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão no Estado de São Paulo (Sertesp) e pelo Ministério Público Federal (MPF). ‘’Os oito votos a um atenderam apenas os interesses de parte dos donos da mídia, agora é nossa responsabilidade mudar essa situação, por isso é importante a mobilização’’, declara.
O segundo vice-presidente do sindicato, Jorge Correa, que irá coordenar as atividades em Passo Fundo, pede que todos os 19 cursos de jornalismo e as redações de todo o estado participem da mobilização. ‘’O sindicato estará em Passo Fundo, mas é importante que em outros municípios também ocorram manifestações como essa’’, conclui.
Para o presidente do sindicato, José Maria Rodrigues Nunes, a escolha de Passo Fundo como a cidade que irá centralizar o movimento no Estado, é uma maneira de alertar toda a população da importância da formação específica e o trabalho que é desenvolvido no interior do Estado. ‘’Temos dito que o jornalismo feito no interior é tão profissional quanto aquele realizado na capital e manifestações como essa são extremamente importantes para mostrar, não só para a categoria, mas a toda a sociedade. A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) representa um retrocesso para o jornalismo brasileiro e com certeza dependerá da nossa mobilização para mudarmos essa realidade. Por isso é importante a participação de todos os jornalistas e estudantes’’, comenta.
Nunes convida a todos que usem preto como forma de mostrar a contrariedade à decisão do supremo, e motiva ainda que dentro das redações os profissionais se manifestem com 40 minutos de silêncio fazendo alusão aos 40 anos de regulamentação profissional. ‘’Sei que é um desafio, mas seria importante marcar essa data com uma manifestação simbólica como essa’’, declara.
De acordo com a coordenadora do curso de Jornalismo da UPF, Sônia Bertol, as turmas de publicidade e os demais interessados também estão convidados a participar. ‘’É no curso de Jornalismo que os futuros profissionais têm lições de ética, a qual os conduzirá na abertura de janelas para os cidadãos que contemplem a credibilidade e a isenção, oferecendo informação de qualidade produzida para fomentar a cidadania. São argumentos já muitas vezes repetidos, mas que contêm a essência da profissão e de sua função social. Em palavras simples, é esta essência que a sociedade brasileira quer ver restabelecida, a qual tem no diploma de jornalismo um símbolo de respeito à opinião pública e da prática do exercício da democracia e do acesso à informação de qualidade’’, afirma Sônia.
A delegada regional do sindicato Gilda Pinheiro, lembra que a decisão do STF ocorrida em 17 de junho do ano passado que extinguiu a obrigatoriedade do diploma para exercício da profissão, atendeu a um recurso protocolado pelo Sindicato das Empresas de Rádio e Televisão no Estado de São Paulo (Sertesp) e pelo Ministério Público Federal (MPF). ‘’Os oito votos a um atenderam apenas os interesses de parte dos donos da mídia, agora é nossa responsabilidade mudar essa situação, por isso é importante a mobilização’’, declara.
O segundo vice-presidente do sindicato, Jorge Correa, que irá coordenar as atividades em Passo Fundo, pede que todos os 19 cursos de jornalismo e as redações de todo o estado participem da mobilização. ‘’O sindicato estará em Passo Fundo, mas é importante que em outros municípios também ocorram manifestações como essa’’, conclui.
A flauta gremista é válida
Recebi esta foto do gremista Anselmo e tenho que ficar quieto. Aceito a flauta, amigo!
Aliás, é merecida depois que a direção colorada cometeu a insanidade de contratar o "tiro curto".
Torça pelo Brasil no Sindicato dos Jornalistas do RS
Olha a novidade, colegas gaúchos de profissão. A sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul não fechará durante a estreia do Brasil na Copa do Mundo nesta terça-feira, às 15h30min.
A direção da entidade convida seus associados a assistirem a partida em uma televisão com tela 42 polegadas, com direito a salgadinhos, café, chá, chimarrão e pipoca.
Venha vibrar com o nosso selecionado na Rua dos Andradas, 1270, 13º andar.
A direção da entidade convida seus associados a assistirem a partida em uma televisão com tela 42 polegadas, com direito a salgadinhos, café, chá, chimarrão e pipoca.
Venha vibrar com o nosso selecionado na Rua dos Andradas, 1270, 13º andar.
domingo, 13 de junho de 2010
Pense nisso....
Quando a última árvore tiver caído,
quando o último peixe for pescado,
quando o último rio tiver secado,
vocês vão entender que dinheiro não se come.
Alemanha foi a melhor até agora
Assisti a todos os jogos da Copa do Mundo. Até agora, a Alemanha foi a seleção que apresentou o melhor futebol. Não apenas pelos 4 a 0 aplicados na fraca Austrália, mas pelo conjunto, pela aplicação tática e até pela boa técnica de alguns jogadores. Outros favoritos entraram em campo, mas não gostei de seus desempenhos. A Argentina fez o seu gol aos cinco minutos de jogo e depois deixou o tempo correr, não mostrando a esperado espetáculo de seus astros (Messi, Tevez, Veron, Mascherano e outros). A Inglaterra foi burocrática, mas poderia ter vencido não fosse o frango de seu goleiro Green. E a França mostrou porque não vinha obtendo bons resultados nos jogos preparatórios. Amanhã, tem a Holanda e a Itália. Na terça-feira, o Brasil. É a chance de vermos mais futebol.
Não era pesadelo: Roth vai treinar o Inter
Acordei assustado em razão de um suposto sonho que teria me assombrado a noite: Celso Roth treinará o Internacional. Precisei de alguns minutos para me dar conta de que não tinha sido pesadelo, mas era realidade, confirmada no início da noite de ontem. Todos os colorados comentavam o desatino nas ruas, nos táxis e nos bares da Cidade Baixa, onde moro. A direção colorada resolveu vingar-se da torcida, que rejeitou em peso o nome de Adilson Batista. Todo mundo conhece o enredo desta história, cujo final nunca foi bom para os times treinados por Roth. Gostaria de queimar a língua, mas sou pessimista. O ano pode estar perdido...
sábado, 12 de junho de 2010
Vamos recuperar o nosso diploma de jornalistas
Companheiros jornalistas e amigos de outras áreas, solidários com nossa luta, peço um minuto de vosso tempo. No dia 17 de junho, faz um ano de um momento que queremos apagar de nossa memória. O então ministro do STF, Gilmar Mendes, decidiu que o diploma universitário não seria mais exigido para o exercício do Jornalismo. Jogou a educação no limbo. Ao lado de outros oito ministros dos Judiciário, tentou acabar com uma profissão regulamentada há 40 anos. Prejudicou uma categoria composta por mais de 50 mil profissionais em todo o Brasil e também a sociedade, que busca uma informação correta, imparcial e ética.
Os jornalistas profissionais por formação não ficaram quietos e estão sendo apoiados pelo Legislativo, que tem o real poder de legislar as profissões no país. Por isso, passado um ano daquela decisão infame, continuamos na luta. Tramitam no Congresso propostas de emenda à Constitução que pretendem restituir a obrigação de formação acadêmica ao jornalista. Contamos com a apoio de profissionais da área e de amigos, que não querem festejar esta data, mas lutar para que o direito de uma categoria e da sociedade sejam restituídos. Juntos, seremos fortes!
Os jornalistas profissionais por formação não ficaram quietos e estão sendo apoiados pelo Legislativo, que tem o real poder de legislar as profissões no país. Por isso, passado um ano daquela decisão infame, continuamos na luta. Tramitam no Congresso propostas de emenda à Constitução que pretendem restituir a obrigação de formação acadêmica ao jornalista. Contamos com a apoio de profissionais da área e de amigos, que não querem festejar esta data, mas lutar para que o direito de uma categoria e da sociedade sejam restituídos. Juntos, seremos fortes!
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Começa a Copa do Mundo
Não, hoje não joga o Brasil. Mas o olhos do mundo estarão voltados para a África do Sul, às 11h, onde jogadores do país anfitrião e do México darão o ponta-pé inicial do maior evento futebolístico mundial. Na verdade, os brasileiros querem mesmo é que a terça-feira chegue logo. É quando o Brasil entrará no torneio, jogando contra a Coréia do Norte. Aí, todo mundo vai parar para torcer pelo escrete nacional. Mesmo os descrentes no futebol dos comandados pelo técnico Dunga.
Momento patriótico
Em tempo de Copa do Mundo, o patriotismo cresce no coração do brasileiro a partir de apelo ostensivo da mídia. Quase ninguém fica alheio aos nossos símbolos, como a bandeira. Ela é tremulada em todos os cantos do Brasil, como se este fosse um momento único. Nossos jogadores, convocados pelo comandante Dunga, transformam-se em soldados de uma guerra travada em campos da África e cujo único objetivo é título de hexacampeão mundial. Tal como no Carnaval, o Brasil suspende tudo. Param inclusive aqueles que não gostam de futebol. É a magia de uma arte forjada no passado pelos pés de ídolos como Pelé, Garrincha, Didi, Rivelino, Romário, Taffarel, Ronaldo e Rivaldo, entre outros tantos. A cada quatro anos é assim. E não mudará jamais...
quinta-feira, 10 de junho de 2010
A trajetória do polêmico Paulo Francis no Cinebancários
O CineBancários coloca em cartaz, com exclusividade, a partir do dia 15 de junho, o documentário inédito em Porto Alegre, Caro Francis, de Nelson Hoineff, um revelador retrato de uma das principais e mais polêmicas personalidades da imprensa brasileira, o jornalista Paulo Francis. Paulo Francis tornou-se conhecido como um dos membros da redação do jornal O Pasquim, publicação de esquerda que teve atuação importante durante a ditadura militar.
Mas a partir dos anos 80, já radicado em Nova York, o jornalista assume um discurso de direita, ganhando popularidade como comentarista internacional da Rede Globo e, mais adiante, como um dos apresentadores do programa Manhattan Connection, no canal a cabo GNT, ao lado de Nelson Motta, Lucas Mendes e Caio Binder. Sem papas na língua,
Francis atacava a tudo e a todos com um tom irreverente, o que acabou lhe movendo um processo por parte da direção da Petrobrás, o que, segundo seus amigos, teria apressado sua morte, em fevereiro de 1997. Esta rica trajetória é recuperada por Nelson Hoineff, que já dedicou documentários a outros dois brasileiros ilustres, Santos Dumont (O Homem Pode Voar) e Chacrinha (Alô, Alô, Terezinha!).
Caro Francis traz depoimentos de amigos e admiradores de Francis, como Fernanda Montenegro, Nelson Motta, Diogo Mainardi, Ziraldo, Fausto Wolff, Fernando Henrique Cardoso, José Serra, Ruy Castro, Daniel Piza e Sonia Nolasco (viúva do jornalista), entre outros.
Caro Francis. Direção de Nelson Hoineff. Brasil, 2009, 95 minutos. Gênero: documentário.
Ingressos:
R$ 5,00 (inteiras) para público em geral
R$ 2,50 (Meias) para Bancários e Jornalistas Sindicalizados, Idosos, Estudantes e Funcionários do Grupo Hospitalar GHC
Horários
De 16 de junho a 1º de julho – segunda a segunda
Às 15h, 17h e 19h
NÃO haverá sessões nos dias 20 (domingo) e 25 (sexta-feira)
Endereço
CineBANCÁRIOS
Rua General Câmara, 424 - Centro
Porto Alegre/RS - Fone: (51) 3433.1205
Mas a partir dos anos 80, já radicado em Nova York, o jornalista assume um discurso de direita, ganhando popularidade como comentarista internacional da Rede Globo e, mais adiante, como um dos apresentadores do programa Manhattan Connection, no canal a cabo GNT, ao lado de Nelson Motta, Lucas Mendes e Caio Binder. Sem papas na língua,
Francis atacava a tudo e a todos com um tom irreverente, o que acabou lhe movendo um processo por parte da direção da Petrobrás, o que, segundo seus amigos, teria apressado sua morte, em fevereiro de 1997. Esta rica trajetória é recuperada por Nelson Hoineff, que já dedicou documentários a outros dois brasileiros ilustres, Santos Dumont (O Homem Pode Voar) e Chacrinha (Alô, Alô, Terezinha!).
Caro Francis traz depoimentos de amigos e admiradores de Francis, como Fernanda Montenegro, Nelson Motta, Diogo Mainardi, Ziraldo, Fausto Wolff, Fernando Henrique Cardoso, José Serra, Ruy Castro, Daniel Piza e Sonia Nolasco (viúva do jornalista), entre outros.
Caro Francis. Direção de Nelson Hoineff. Brasil, 2009, 95 minutos. Gênero: documentário.
Ingressos:
R$ 5,00 (inteiras) para público em geral
R$ 2,50 (Meias) para Bancários e Jornalistas Sindicalizados, Idosos, Estudantes e Funcionários do Grupo Hospitalar GHC
Horários
De 16 de junho a 1º de julho – segunda a segunda
Às 15h, 17h e 19h
NÃO haverá sessões nos dias 20 (domingo) e 25 (sexta-feira)
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Porto Alegre/RS - Fone: (51) 3433.1205
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