quinta-feira, 21 de abril de 2011

O abismo de Virgínia


                                      Virgínia entendeu tudo, mas não se recuperou da espécie de soco que levara no estômago. As duas horas que ficara com Gil, entre a subida no morro, a confissão do rapaz e o retorno para a cidade, pareciam mais longas que os cinco anos e quatro meses de namoro. A ternura e o carinho de antes deram lugar para a raiva e a dúvida, sentimentos que nunca tivera. Não estava preparada para isso. Sempre pensara que o silêncio, sem uma explicação plausível, fere mais do que as mais duras palavras. Agora, revisa Virgínia, teria sido preferível o tal silêncio, mesmo que ele esconda boas doses de falsidade e cinismo.
                                     - Droga. Por que eu não aceitei o silêncio dele? Não teria recebido a sentença – pensa, enquanto se revira na cama, acende a luz e tenta achar na estante um livro para passar a noite, sem oferecer espaço para a autopiedade e a depressão.
                                     Pronto. Achou a fórmula mágica para a insônia. Mesmo que o relógio marque 23h14mim, liga para a psicóloga, profissional com quem mantém sessões de terapia há mais de oito anos. Afinal, ela nunca negara um atendimento, mesmo que a causa fosse de menor monta que uma ameaça de morte. Disca para o número guardado na memória e não deixa tocar uma segunda vez. Desliga, ciente de que o tempo não será suficiente para narrar o encontro/desencontro com o namorado. Poderá marcar hora amanhã.
                                     Vai até a geladeira, toma um copo d’água, belisca um pedaço de maçã e engatilha uma segunda alternativa, que envolve uma decisão corajosa e implica na saída de casa. Virgínia pensa que poderia estar morta naquele momento e não terá outra chance. Vai denunciar Gil na delegacia de polícia localizada a quatro quarteirões de sua casa. Leitora contumaz de crônicas policiais, a jovem sabe que muitos assassinos de mulheres são antes denunciados por vítimas ameaçadas e amedrontadas. É o que sente desde que ouviu: “Estou querendo dizer que eu ia te matar.”
                                     No entanto, quanto mais repete a frase assustadora, mais ela pensa que vai encontrar um bando de homens na delegacia. Muitos deles podem ter dito algo parecido para suas mulheres. Vão afirmar que a sentença de Gil não significa uma ameaça. E a tal prova que sempre pedem? Será a palavra dela contra a dele. Não há sequer uma arma. Uma gravação. Ou um arranhão. Retira a roupa que já tinha colocado para a saída e desiste da segunda tentativa de buscar ajuda. Não haverá denúncia.
                                     De olhos ainda arregalados, vai para a sala e liga o televisor, em busca de um filme que a faça pregar no sono. Pega o controle e fica zapeando até se cansar. Passando da meia-noite, os filmes são intimistas e envolvem conflitos entre casais, algo do qual Virgínia não deseja experimentar. Conflito? É nisso que ela pensa ao relembrar os momentos em que ficou com Gil - da chegada ao topo da serra à descida, quando travaram um diálogo que jamais imaginara. Não houve, de fato, um conflito. Mas uma atitude dele que a deixou desconsertada. Lembra novamente na sua psicóloga, que lhe contara diversos casos de homens que simulam uma situação para criar uma indisposição com a mulher, levando-os à separação.
                                     Sim, agora Virgínia entende a metáfora utilizada pelo seu namorado. Disse que pensou em matá-la e, ao mesmo tempo, amava-a. Chegou a revelar que, por nutrir este sentimento, sentia-se no inferno por ter que ficar para sempre ao lado dela. A garota já não consegue deitar, tampouco sentar. Circula por todos os aposentos de sua casa como se quisesse encontrar um motivo para as palavras de Gil. Ele vira e apontara o abismo que os separava. Nada que Virgínia desconfiasse, e essa era sua catarse naquele momento. Afinal, Gil tinha outra mulher? Ela estava sendo traída?
                                     Ela, de fato, o ama e sente que ele está fugindo. Quer que ela suma. “Não conseguirá”, pensa, como se gritasse para todos ouvirem. Na solidão da madrugada que avança, decide que só há um jeito de mantê-lo prisioneiro dela por toda a vida. Da mesma forma como ficara indiferente ao abismo na serra horas antes, Virgínia chega ao parapeito da janela de seu quarto, localizado no oitavo andar do edifício. As luzes da cidade ainda brilham quando ela joga o corpo para frente e deixa-se cair, sem emitir qualquer grito. Às 2h34min, seu corpo sem vida está inerte na laje do piso do prédio de 15 andares. O silêncio só é interrompido quando chegam os primeiros vizinhos, despertados pelo impacto da queda. Para Virgínia, não importam mais o silêncio ou as palavras. Ela encontrou o fundo do abismo que Gil ousara abrir entre eles.

* Pequeno conto de continuidade ao conto Abismos, de Luiz Villela. Ensaio feito na aula de Escrita Criativa, da PUCRS, primeiro semestre de 2011.

Sumiço

Não fugirei, mas sumirei. Ousei, argumentei, te olhei. Contra o improvável, lutei. Contra o impossível, desabei.

Nosso momento

Naquele momento, deixei a timidez de lado e me entreguei para ti. E tu te entregaste para mim, mesmo que a timidez estivesse ao teu lado. Nada, nem a barreira mais sólida ou os piores labirintos, poderá deter um reencontro movido a saudade, a encanto...

domingo, 17 de abril de 2011

Talvez...

"Talvez se eu não tivesse chegado tão perto, nem te tocado tão fundo, nem sido tão eu... talvez haveria alguma possibilidade." 
Caio Fernando Abreu



sábado, 16 de abril de 2011

Em menos de quatro meses, 240 jornalistas são demitidos nas redações brasileiras

Notícia lamentável para o jornalismo. Desde o começo do ano, as redações brasileiras vêm demitindo jornalistas. Em menos de quatro meses, foram 240 demissões, em São Paulo, Brasília e Sergipe. No entanto, a capital paulista registrou um número maior de dispensas, 218, em veículos como UOL, Estadão, TV Cultura, Abril, Meia Hora SP, AgoraSP e Folha de S.Paulo. Matéria da colega Izabela Vasconcelos do site Comunique-se revela a extensão do problema:
Em muitos casos, os profissionais não serão substituídos, já que as demissões ocorreram por cortes orçamentários, como é o caso da TV Cultura (150), Estadão (22) Meia Hora SP (10) e TV Sergipe (6).No começo de fevereiro foram 150 dispensas na TV Cultura, seguidas por 22 no jornal O Estado de S.Paulo, duas no UOL, 32 no Grupo Abril e dez no Meia Hora. Recentemente o Correio Braziliense demitiu sete jornalistas e foi seguido pelo conterrâneo Jornal de Brasília, com oito cortes. A TV Sergipe dispensou seis profissionais e o jornal A Tarde cortou um de seus jornalistas.
O episódio mais recente foi o do Grupo Folha, que demitiu uma repórter do Agora SP e um editor da Folha, ambos por comentários no Twitter. Estes são apenas os casos conhecidos, divulgados no Comunique-se, em blogs e nas redes sociais. Além desses, é provável que outros cortes tenham ocorrido em redações espalhadas pelo País.
 

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Valeu, Raquel

 
Querida Raquel mostra que, mesmo no gelo de Bariloche, é uma grande colorada. Nosso Inter está em todos os cantos... Valeu, guria!

terça-feira, 12 de abril de 2011

Felicidade

Quando evitamos a felicidade, com medo de encararmos um desafio, damos um passo decisivo para nos tornarmos infelizes.

Outra Chernobyl

O desastre nuclear que há um mês vem causando pânico no Japão já pode ser considerado o de maior magnitude no mundo, igualado-se ao de Chernobyl, até hoje considerado o pior. Nesta terça-feira, dia 12 de abril, um mês depois do terremoto seguido de tsunami ter deflagrado a crise, o governo japonês elevou a gravidade da crise para o nível máximo estipulado internacionalmente – 7.

 Em todo o mundo, protestos anti-nuclear alertam para o que a população realmente quer: segurança. Na foto, Greenpeace manifesta-se na França. © Greenpeace/Sudhanshu Malhotra


Para especialistas do Greenpeace que vem trabalhando incansavelmente em monitoramentos independentes dos níveis de radiação na área, a decisão veio tarde. “Fizemos o primeiro pedido para que o nível de alerta do acidente fosse elevado à 7 há três semanas”, lembra Thomas Breuer, chefe da unidade de Clima e energia do Greenpeace na Alemanha. “Assim como no caso do aumento da zona de evacuação, que só ocorreu um mês depois da tragédia, percebemos que a resposta do governo japonês é repetidamente fraca”, disse.
A decisão foi tomado após técnicos estimarem que por várias horas os níveis de radiação emitidos pela usina estiveram compatíveis com a classificação da Escala Internacional de Eventos Nucleares, estipulada pela Agência Internacional de Energia Atômica para classificar eventos envolvendo energia nuclear. O mais alto grau havia sido dado somente para Chernobyl.
“A história da energia nuclear é recheada de episódios em que acidentes foram subestimados, ou encobertos pela indústria. Finalmente o governo japonês assumiu a gravidade da situação”, diz Breuer.
O Greenpeace pede ainda por outras medidas emergenciais, como a retirada de mulheres grávidas e crianças de áreas de grande densidade populacional, como a grande Fukushima e Koriyama.
“Eu me pergunto o que mais precisará acontecer ao mundo para que ele acorde e veja que este tipo de energia é mortal. O que nos falta para finalmente abraçarmos uma revolução energética baseada em renováveis, limpas e seguras?”, questiona Breuer.

Fonte: Greenpeace

Não concordo, mas apoio Falcão

 
Foto de Alexandre Lops, Inter

Posso não concordar com a contratação do ídolo Falcão, mas desde ontem estou apoiando o time que ele vai dirigir. Torço para queimar a língua quando digo que teorias ditas ou escritas na Imprensa não representam nada na prática dentro do campo. É o controle do vestiário que dita o sucesso de uma equipe. Mas apoiarei o maior jogador colorado de todos os tempos.  É uma atitude que tenho sempre com o meu Internacional. Até não dar mais, como aconteceu com o Roth...

domingo, 10 de abril de 2011

Vamos, Inter!

Rumo ao Beira-Rio. Com certeza, hoje teremos um jogo diferente dos anteriores. Vitória colorada e primeira colocação no grupo. Até mais tarde! Vamos, Inter!!!!
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Falcão é ídolo. Não é técnico...

O ex-volante do Internacional e hoje comentarista Falcão acertou contrato com o clube. É o novo técnico. Postei agora no Facebook  que o acerto feito por volta de 23h deste sábado me desagrada. Não acho que Falcão seja o técnico ideal para o Inter. Entre a teoria (seus comentários) e a prática existe uma longa distância. Ah, fazem 15 anos que ele tentou ser técnico, sem obter sucesso. Lamento que nosso maior ídolo seja queimado e, em breve, ouça constrangido o tradicional "burro" em seus ouvidos. Mas sou colorado e vou torcer. Tomara que eu "queime" a língua. 
Prontamente, o gremistão e amigo Dudu Guimaraens chutou: "Jorge, "cornetear" antes dele assumir?". Respondi ao camarada jornalista que não é corneta e sim posição. Assim como eu disse antes que o Porto-Alegrense estava contratando um ídolo (Renato Carioca) e não um técnico, faço o mesmo agora. Aliás, com o Falcão, nossos maiores clubes terão os seus dois maiores ídolos na casamata. Dois ofensivistas. Gostaria de queimar a língua, no caso do Inter. Mas...

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Atenção às crianças com necessidades especiais

As pessoas precisam entender que as crianças com necessidades especiais não estão doentes. Elas não procuram uma cura, apenas aceitação. Esta é a semana da educação especial. Com certeza, 93% das pessoas não vão copiar e colar este texto em algum espaço da web. Que tal fazer parte dos 7% e deixá-lo no seu mural e página inicial  do orkut ou do facebook por, pelo menos, uma hora?

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Carta da FENAJ no Dia do Jornalista


Os jornalistas brasileiros, legitimamente representados pela Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e seus 31 Sindicatos de Jornalistas filiados, vêm a público, no dia consagrado à categoria, para reafirmar a defesa do Jornalismo e da regulamentação da profissão de Jornalista. O Jornalismo é um bem público essencial à democracia e não existe Jornalismo sem o profissional Jornalista.
Há no país uma ação permanente patrocinada pelos grandes grupos de comunicação para desqualificar o Jornalismo, confundindo propositadamente a produção de informação jornalística com entretenimento, ficção e mera opinião. Igualmente, a categoria dos jornalistas sofre ataques à sua constituição e organização.
O Jornalismo não é uma simples atividade que pode ser exercida por qualquer um, independentemente de qualificação profissional. O Jornalismo é uma forma de produção de conhecimento sobre a realidade social e requer prévios conhecimentos teóricos e metodológicos, que fundamentam o conhecimento produzido. Igualmente, nem toda a informação produzida socialmente é informação jornalística. Portanto, nem todos que produzem e/ou difundem informações são jornalistas.
Por isso, mais uma vez, os jornalistas brasileiros afirmam a defesa da regulamentação da profissão e conclamam a sociedade a apoiar a luta pela aprovação das Propostas de Emendas Constitucionais (PECs), em tramitação no Congresso Nacional, que restituem a exigência da formação de nível superior específica para o exercício da profissão.
Os jornalistas brasileiros entendem que a regulamentação da profissão atende ao interesse público. Difunde-se no Brasil e no mundo a ideia de que estabelecer regras de acesso à profissão de Jornalista é restringir a liberdade de expressão, como se esta liberdade fosse restrita aos jornalista.
A liberdade de expressão é um direito individual de cada cidadão que não se realiza somente pelos meios de comunicação. O papel dos jornalistas é o de buscar a diversidade e a pluralidade de opiniões, garantindo com o seu trabalho, a expressão dos indivíduos e dos grupos sociais constituídos.
Os jornalistas são guardiães da liberdade de expressão que, sistematicamente, é violada pelos donos da mídia. No Brasil, são os empresários do setor os que mais manipulam, deturpam e vetam informações, segundo seus interesses corporativos, que restringem a autonomia intelectual dos jornalistas e lhes impõem condições de trabalho adversas.
No Dia do Jornalista, a categoria reafirma seu compromisso com a liberdade de expressão e pede o apoio da sociedade brasileira para a reconquista da regulamentação da profissão, com a aprovação das PECs que restituem a exigência do diploma de Jornalismo para o exercício profissional e a posterior criação do Conselho Federal de Jornalistas (CFJ), órgão que virá garantir a auto-regulamentação da profissão.

Federação Nacional dos Jornalistas
Brasília, 7 de abril de 2011

Tristeza

É triste ler as notícias sobre o massacre na escola do Realengo (RJ). Doze inocentes crianças foram mortas por um psicopata, que dava sinais de demência e não era internado. Vidas foram interrompidas, famílias estão em dor e nós ficamos sem entender um mundo em que pessoas agem pior que animais. Ferozes, como este rapaz carioca, cercam suas vítimas e as fuzilam. Isso não pode estar certo.

Parabéns, companheiros jornalistas. E um convite à luta

Aviso a Gilmar Mendes e seus pares do STF, que um dia ousaram arrancar o diploma de nossas mãos: hoje, 7 de abril, é o Dia do Jornalista, categoria que não foge à luta, peleia sempre, tem seu compromisso com a ética e com a boa informação. Para isso, tem que ter formação acadêmica, exigência que será retomada no Legislativo, por meio das PECs. Não, Gilmar, o senhor não nos derrubou como costuma fazer com os que considera fracos. Somos fortes e estamos de pé para revogar sua atitude parceira do empresariado.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Colonização e descobrimento

Hoje tenho prova na disciplina de América Pré-Colonial. É sobre a vida dos quase 100 milhões de paleoíndios que viviam nas Américas antes da colonização pelos espanhóis e portugueses. Nada de descobrimento, que tanto meteram nas nossas cabeças (ou ainda metem???)

Um guerreiro morre na luta

Uma amiga, que pede para não se identificar, escreve uma mensagem linda para mim. Diz que sente muito quando vê frases tristes no teu orkut. E dá uma lição de vida, lembrando que devemos aproveitar as coisas boas  e ruins que a vida nos dá. "Porque estar vivo é o sentido de tudo isso", destaca. Admite que parece piegas, mas recorda que, depois de muito cair e levantar, sobrevie legal, apesar de tudo."Nunca perco a vontade  de lutar e nunca deixo de acreditar. As nossas ideologias não nos fazem acreditar apenas numa sociedade melhor", diz.  Para ela, nunca a perdemos porque acreditamos num ser humano melhor.
E diz algo diretamente para mim, que me emocionou: "Eu te vejo assim, guerrreiro. E um guerreiro, meu amigo, morre na luta".
Ela pede desculpa por estar sendo muito invasiva, mas não sabe o bem que está me fazendo.
Obrigado, querida, por se importar comigo e me dedicar tão lindas palavras e conselhos. Resolvi dividi-las aqui, preservando tua identidade.

Repórteres sem Fronteiras, mas com partido. Alguma novidade?

Uma verdade que eu já sabia. Em recente entrevista, publicada no Observatório de Imprensa, Robert Ménard garantiu que mais de 50% do orçamento da organização Repórteres Sem Fronteira vêm da venda de revistas de fotografia, um quarto do financiamento vem da União Européia e outra quarta parte da Frente Nacional (FN), o partido de extrema-direita da França que prega o racismo, o ódio aos imigrantes e outras teses fascistas. Organização internacional já era vista com desconfiança, por omissão diante de golpes militares. Agora, seu fundador admite simpatia com candidata da extrema-direita francesa.

Por Altamiro Borges, Blog do Miro

O francês Robert Ménard, fundador e chefão da ONG Repórteres Sem Fronteiras (RSF) durante longas décadas, já enganou muita gente com suas bravatas em defesa da liberdade de expressão. Na semana passada, porém, ele tirou de vez a fantasia e confessou sua simpatia pela Frente Nacional (FN), o partido de extrema-direita da França que prega o racismo, o ódio aos imigrantes e outras teses fascistas.
Em entrevista à influente cadeia de rádios RTL, o falso democrata mostrou-se irritadiço, repetindo “deixe-me falar”, e abriu o jogo – para surpresas dos mais ingênuos. Ele festejou o crescimento da FN de Marine Le Pen nas eleições locais, quando obteve 14,7% dos votos, e afirmou: “Não só os entendo, como os aprovo… Aprovo certo número de pontos de vista de Marine Le Pen”. Diante dos jornalistas, Ménard mostrou-se injuriado. “Estou farto do desrespeito que vocês têm [diante do direitismo da FN]”.

A sinistra história da ONG
Ele ainda lamentou a pouca representatividade da seita fascistóide e desembuchou: “É um partido legal, não é um partido fascista e nem vergonhoso”. Após elogiar Marine Le Pen, filha do racista Jean-Marie Le Pen que o substituiu no comando da sigla, Ménard ainda fez questão de manifestar seu ódio visceral às forças de esquerda a França. “Penso que o Partido Comunista e Jean-Luc Mélanchon são tão perigosos quanto a Frente Nacional”.
As declarações bombásticas do fundador da ONG Repórteres Sem Fronteira (RSF) não deveriam causar surpresas. É só conhecer um pouco da história desta organização para saber dos seus vínculos com setores da extrema-direita no mundo todo. Reproduzo abaixo trechos de um capítulo do livro “A ditadura da mídia” para refrescar a memória dos mais incautos.

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A ONG de origem francesa Reporters Sans Frontières (RSF) foi fundada em 1985 pelo jornalista Robert Ménard. Adepta da visão liberal-burguesa de democracia, inicialmente concentrou seus ataques aos países do bloco soviético, acusados de serem “autoritários e contrários à liberdade de imprensa”. Mas o seu alvo predileto sempre foi a revolução cubana. Tanto que Cuba já solicitou várias vezes sua exclusão do comitê de ONGs das Nações Unidas. Segundo o professor Salim Lamrani, doutor pela Sorbonne e autor de um elucidativo artigo no site Resistir, “Robert Ménard sofre de uma doentia obsessão contra a revolução cubana e reúne em si todos os vícios e desmandos de que o jornalismo e os jornalistas são capazes”.
Segundo denuncia, “a RSF diz ‘defender os jornalistas encarcerados e a liberdade de imprensa. Conversa! A organização, financiada pelo milionário francês François Pinault e com a benevolência do comerciante de armas Arnaud Lagardère, fez da manipulação da realidade cubana o seu principal negócio… Ménard arremete contra a ilha socialista, declarando que ‘para os Repórteres Sem Fronteira, a prioridade na América Latina é Cuba’. No barômetro da liberdade de imprensa da RSF, a situação da Colômbia – onde mais de cem jornalistas foram assassinados em dez anos – é qualificada apenas como ‘difícil’. Já a situação cubana, onde nem um só jornalista foi assassinado desde 1959, é qualificada de ‘muito grave’”.

Casos Mumia Abu-Jamal e Al Jazeera
Lamrani lembra da situação dramática do jornalista estadunidense Mumia Abu-Jamal, “que apodrece na prisão há mais de vinte anos, por um crime que não cometeu, mas não interessa a RSF”. Cita também o bombardeio de uma estação de rádio e TV sérvia, durante a Guerra do Kosovo, em abril de 1999, que resultou a morte de uma dezena de jornalistas. “Em 2000, quando a RSF publicou o seu informe anual, essas vítimas não foram contabilizadas”. Refere-se ainda aos bombardeios dos EUA à sede da TV Al Jazeera, do Catar, durante as guerras do Afeganistão e do Iraque, que também não receberam as devidas condenações desta organização “não-governamental”, apesar da morte de dois jornalistas.
O professor francês registra outros fatos lamentáveis para provar que a RSF é dura nas críticas a governos não alinhados, mas é afável no trato ao imperialismo e aos barões da mídia. Ela relembra um deprimente perfil do próprio Robert Ménard, publicado em março de 2001. Para ele, não seria aconselhável condenar a manipulação da mídia francesa porque “corremos o risco de desagradar certos jornalistas, inimizá-los com os patrões da imprensa e enfurecer o poder econômico. Para nos midiatizarmos (sic), precisamos da cumplicidade dos jornalistas, do apoio dos patrões da imprensa e do dinheiro do poder econômico”.

Silêncio diante do golpe na Venezuela
Na fase recente, a RSF também passou a satanizar o presidente Hugo Chávez. Quando do frustrado golpe de abril de 2002, que teve como pivôs os principais donos da mídia venezuelana, Ménard não levantou a sua voz em defesa da “liberdade”. Pelo contrário. Segundo reportagem dos estadunidenses Jeb Sprague e Diana Barahona, publicada em agosto na Réseau Voltaire, a RSF incentivou a brutal campanha midiática de preparação do golpe. Ela inclusive teria recebido subvenções da National Endowment for Democracy (Fundação Nacional para a Democracia – NED), que é financiada pelo governo dos EUA e por poderosas corporações e é acusada de ser uma filial da CIA, para cumprir esta missão nada democrática.
Ainda segundo os dois jornalistas estadunidenses, a NED “foi criada pelo governo de Ronald Reagan, em 1983, para ressuscitar os programas de infiltração da CIA na sociedade civil”. Por acaso, a mesma Lucie Morillon, citada acima, é diretora-executiva da NED e porta-voz da RSF nos EUA. Em recente entrevista, ela admitiu que o Instituto Republicano Internacional (IRI), um dos satélites da NED ligado diretamente ao partido de Bush, “subvencionou, durante pelo menos três anos, os Repórteres Sem Fronteira”. Além de apostar na desestabilização do governo bolivariano, a RSF também contribuiu para o golpe que derrubou o presidente Jean Bertrand Aristides, em 2004, no Haiti, conforme denúncia do jornal New York Times.
A ONG francesa nega terminantemente a grave acusação. Afirma que apenas promoveu uma campanha internacional de denúncia contra o assassinado do jornalista Jean Dominique, diretor da Radio Haiti Inter, que teria ocorrido durante o governo de Aristides. Pura mentira! Dominique foi assassinado bem antes da chegada de Aristide ao governo. Segundo o New York Times, a tal campanha mundial foi financiada pelo IRI. “O presidente Bush nomeou como seu presidente [do IRI] Lorne Craner, para dirigir os esforços pela democracia. O Instituto, que trabalha em mais de 60 países, viu triplicar seu financiamento federal em três anos, de US$ 26 milhões em 2003 para US$ 75 milhões em 2005”. E repassou dólares à RSF.

As misteriosas subvenções à RSF
A questão do financiamento da RSF, curiosamente rotulada de “organização não-governamental”, sempre despertou suspeita. Ela até mantém no seu site um campo dedicado às suas receitas, mas não divulga as fontes. Em recente entrevista, publicada no Observatório de Imprensa, Robert Ménard garantiu que “mais de 50% do orçamento dos Repórteres Sem Fronteira vêm da venda de revistas de fotografia; um quarto do financiamento vem da União Européia e outra quarta parte do orçamento vem das operações especiais, de doações e leilões”. Estranhamente, porém, o mesmo fundador da RSF já havia revelado em seu próprio livro que a Comissão Européia subvencionava 44% dos seus recursos. Os números não batem!
Os mais céticos, porém, não vacilam em denunciar que esta e outras ONGs “humanitárias” são bancadas por poderosas corporações empresariais e pelos governos das potências capitalistas. Num texto intitulado “O caixa-2 das ONGs”, o jornalista Gianni Carta foi peremptório: “Com o intuito de difundir aquilo que entende por ‘democracia’, o presidente norte-americano George W. Bush não somente invadiu o Iraque em 2003 e apoiou Israel na recente carnificina no Líbano, mas também estaria usando organizações não-governamentais, por vezes infiltradas pela Central Intelligence Agency (CIA), para influenciar o cenário político mundo afora”. Entre outras, ele cita explicitamente a Reporters Sans Frontières, “alimentada, em grande parte, por dólares de Washington” para realizar atividades secretas em vários países.

Soros, Murdoch e os “projetos humanitários”
O próprio Robert Ménard, numa conferência em Quebec (Canadá), em 2005, foi obrigado a confessar a existência destes subsídios. Quanto ao apoio do governo terrorista de George W. Bush, ele não titubeou: “Recebemos dinheiro da NED e isso não nos cria nenhum problema”. Já no que se refere aos subsídios da União Européia, explicou: “Parece-nos indispensável que a EU outorgue apoio às agências da imprensa independente, assim como às organizações de sindicalistas, economistas e outras”.
Outra fonte de verba, segundo Gianni Carta, seria a Fundação Soros, do mega-especulador George Soros. “Em 2004, essa fundação alocou 1,2 milhão de dólares para as ONGs realizarem ‘projetos relacionados à eleição’ na Ucrânia, em favor da chamada Revolução Laranja de Viktor Yuschenko”, um liberal confesso. Outro magnata, dono de um império midiático mundial, o australiano Rupert Murdoch, também cultiva o hobby de bancar “entidades humanitárias”, logicamente sem qualquer interesse.
Já o jornalista Jean Allard descobriu que “as campanhas publicitárias anticubanas mais mentirosas da RSF foram concebidas e montadas pela Publicis, gigante mundial da publicidade, que tem, entre seus clientes, o Exército dos EUA e a Bacardí”. A Saatchi&Sasstchi, a mais famosa agência de Nova Iorque e metida em todas as campanhas anticastristas, também presta seus “serviços gratuitos”. Allard revela ainda que “são conhecidas as relações de Ménard com personagens da extrema direita de Miami que se dedicam a atacar Cuba, usando todos os meios possíveis, até o terrorismo. Sabe-se também que ele mantém relações com Freedon House, do antigo agente dos serviços secretos Frank Calzon”, um notório terrorista.

Papel oculto dos donos da mídia
Com este tenebroso currículo, um artigo do Le Monde Diplomatique, assinado por Maurice Lemoine, não vacila em afirmar que a ONG Repórteres Sem Fronteiras pratica “golpes sem fronteiras”. “Pretendendo ‘defender o direito de informa e de ser informado’, conforme o artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, a RSF ignora deliberadamente o papel não oculto dos proprietários dos meios de comunicação. Mas a organização não tem escrúpulo algum em fazer do governo de Hugo Chávez – que jamais atentou contra as liberdades – um dos seus alvos privilegiados na atualidade”.
Já para Gianni Carta, a badalada RSF é uma fraude. “O mais incrível é que ela, ainda hoje dirigida por seu fundador, Robert Ménard, não faz o que deve: proteger jornalistas injustiçados. Sami Hajj, da teve Al Jazeera, foi preso, torturado e abusado sexualmente na Baía de Guantánamo. A organização do senhor Ménard não se manifestou. Giuliana Sgreana, jornalista do diário italiano Il Manifesto, foi libertada no Iraque no ano passado, e o agente de inteligência, Nicola Calipari, responsável pela operação, morreu protegendo-a de mais de 300 rajadas provenientes das metralhadoras de soldados americanos. Até hoje ninguém sabe o que realmente aconteceu. A RST não tem uma posição clara sobre a morte de Calipari”.



Assaltando os de sua classe

Sinal dos tempos: empresário que circula nas colunas sociais assalta moradores de condomínio de classe alta no bairro Mont´Serrat em Porto Alegre. Nem sempre eles descem dos morros...

Manhã amena e noite quente com o Internacional no México

Temperatura agradável - 20ºC -, céu de brigadeiro e sol brilhando. É o outono mostrando sua cara em Porto Alegre neste início de manhã. Que assim continue ao longo do dia para podermos curtir, no cair da noite, o jogo do Inter contra o Jaguares no México. Aí, independente do clima, a temperatura vai esquentar nas casas e nos bares da capital. Vamos, Inter, rumo à classificação na Libertadores.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Eu respeito...

Não precisaríamos promover campanhas deste tipo. Mas, infelizmente, elas são necessárias...

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Internacional, 102 anos de intensas glórias

Parabéns Sport Club Internacional pelos teus 102 anos de luta, glórias e conquistas. Sou um privilegiado, pois participei de todas as principais conquistas deste grande clube, que atravessou fronteiras e foi mostrar sua cor vermelha em plagas distantes. Tri brasileiro, Copa do Brasil, Bi da América, Recopa e Mundial de Clubes Fifa, além do maior número de Gauchões, és um celeiro de taças. Outras virão e estarei aqui para festejar, sempre vestindo o manto sagrado.
Vamos, Internacional!!!!!!

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Vamos proteger o Brasil de Bolsonaro

As idéias racistas e homofóbicas do deputado Jair Bolsonaro não são uma questão de opinião pessoal. Elas são perigosas. Duzentas e cinquenta pessoas foram assassinadas no Brasil ano passado por serem gays. Enquanto já existem leis para proteger outras formas de discriminação, pessoas GLBT não tem nenhuma proteção legal. Vamos erguer nossas vozes mais alto que o Bolsonaro e mostrar que os brasileiros apoiam a lei anti-homofobia que irá ampliar as proteções contra a violência e discriminação para todos os brasileiros! Assine a petição agora, ela será entregue em Brasilia em uma grande manifestação pela lei anti-homofobia!
Busque a petição no seguinte endereço: http://www.avaaz.org/po/homofobia_nao/?rc=fb

Homofobia e racismo do deputado Bolsonaro geram onda de indignação

As reações da sociedade às declarações do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) na TV Bandeirantes, na última segunda-feira 28, foram de “absoluta indignação”. Para Valéria Melki Busin, integrante da ONG Católicas pelo Direito de Decidir, responsável pela articulação com o movimento LGBTT, “esse tipo de manifestação fere os direitos humanos não só da comunidade LGBTT e familiares, como desrespeitou
negros, mulheres e homens”, afirma.

Paula Thomaz, CartaCapital

Entre outras declarações polêmicas, Bolsonaro disse que “o filho começa a ficar assim, meio gayzinho leva um coro, ele muda o comportamento dele. Olha, eu vejo muita gente por aí dizendo: ainda bem que eu levei umas palmadas, meu pai me ensinou a ser homem” (sic). E também: “ô Preta [Gil], eu não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja, eu não corro esse risco porque meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambientes como lamentavelmente é o seu.”
Para Valéria, resta a esperança de que ele seja sancionado pelas declarações racistas, já que atitude homofóbica ainda não é considerada como crime. “Ele sempre fala abertamente assim, se fosse crime a justiça funcionaria e ele seria preso. Depois das repercussões, ele deu uma consertada, mas se escora na impunidade. Só mostra que certos segmentos da sociedade têm cidadania de segunda classe. É como se estivesse dizendo ‘pode ir na avenida Paulista e bater em gay’”, indigna-se.
Na tarde de ontem, a Ordem dos Advogados do Brasil do Rio de Janeiro (OAB-RJ) entrou com um pedido de abertura de processo na Câmara dos Deputados, por quebra de decoro parlamentar, contra o deputado do PP. Mas para o advogado Eduardo Piza Gomes de Mello, do Instituto Edson Néris, ele pode sair impune por ter imunidade parlamentar, que lhe dá o direito de se expressar, já que representa seus eleitores mas, apesar disso o advogado entende que ele pode ser cassado, sim. “Ele se excedeu, cometeu um ato racista e isso é inadmissível. Ele ainda pode negociar com parlamentares e partidos para que a corregedoria não abra um processo contra ele”, fala.
Nesta quarta-feira o deputado disse que não teme ser cassado por causa de comentários racistas feitos em programa de televisão. “O soldado que vai à guerra e tem medo de morrer é um covarde. Eu estou aqui para expor as minhas ideias”, disse. E justificou que entendeu errado ou houve problemas de edição da produção do programa e que não tem medo de ser destituído da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados. “Quem manda na minha cadeira é o líder do meu partido. Ele é quem decide, eu não saio de lá. Estou lá para não ter uma comissão só voltada para a demagogia e para defender interesses de quem está à margem da lei, como presidiários. Eu nunca vi defenderem direitos de famílias de vítimas de assassinos”.
Na Fundação Palmares o presidente Eloi Ferreira de Araujo, reagiu com indignação às declarações do deputado. A entidade estuda, com o seu departamento jurídico, a adoção de medidas contra o ato de racismo.
Também nesta quinta-feira 31 a Comissão de Combate à Intolerância Religiosa promoveu um ato de repúdio às declarações do deputado, durante reunião no Conselho Espírita do Estado do Rio de Janeiro. O interlocutor da comissão, Ivanir Santos, disse que é necessário abortar manifestações do tipo das proferidas pelo deputado imediatamente. “Ouvir, em pleno ano de 2011, falas como essas tornam necessário que se atente ainda mais para os perigos que a sociedade corre quando pensamentos fundamentalistas começam a nos rodear. A irresponsabilidade dessas declarações é muito grande”.
Ontem, uma representação assinada por 20 deputados foi protocolada na Mesa Diretora da Câmara pedindo que a Corregedoria da Casa investigue Bolsonaro pelos comentários racistas.

Inter segue entre os cinco melhores times do mundo

O Internacional se mantém entre os cinco melhores do mundo. A posição foi alcançada na divulgação do ranking mundial de clubes publicada mensalmente pela Federação Internacional de História e Estatística do Futebol (IFFHS). No mês de março o Inter teve uma agradável surpresa pois havia subido mais uma posição, chegando aos 238 pontos na tabela e assumindo o quinto lugar, atrás apenas de Inter de Milão (Itália), Barcelona (Espanha), Real Madrid (Espanha) e Bayern de Munique (Alemanha). Agora, porém, vem à tona aquela velha máxima: 'mais difícil que chegar lá é se manter'. Assim foi no ranking de abril divulgado pela IFFHS nesta sexta-feira (1°/04). Um verdadeiro motivo para a maior torcida do sul do Brasil comemorar.
Em janeiro, o Clube esteve na sétima colocação; chegou à sexta em fevereiro; no último mês deixou para trás, por exemplo, o badalado Manchester United (Inglaterra). E agora em abril, quando o Inter e o Porto, de Portugal, - melhor time do mundo em março - ultrapassaram o Bayern de Munique. Das Américas, o Inter é o melhor. Dentre os brasileiros, está disparado na frente. O Cruzeiro é o segundo melhor colocado, apenas na 17ª posição. Interessante é que o Internacional, há um ano, ocupava somente o 35ª lugar no ranking.
A IFFHS é uma organização reconhecida pela FIFA responsável por administrar e divulgar todos os recordes do futebol, bem como suas estatísticas e eleição de melhor jogador. O Ranking Mundial de Clubes foi criado em 1991 e é divulgado mensalmente pela federação. Os critérios levam em consideração os resultados de todos os clubes nos últimos 365 dias, sem considerar os torneios estaduais.

Confira os melhores clubes do ranking da IFFHS (abril):

1. Inter de Milão (ITA) 292,0
2. Barcelona (ESP) 290,0
3. Real Madrid (ESP) - 264,0
4. Porto (POR) 245,0
5. Internacional (BRA) 238,0
6. Manchester United (ING) 237,0
7. Bayern de Munique (ALE) 236,0
8. Zenit (RUS) 230,0
9. Estudiantes (ARG) 227,0
10. Villareal (ESP) 224,0

Publicado originalmente no site do Inter: http://www.internacional.com.br/home.php

domingo, 27 de março de 2011

Gestos

Não preciso de explicações e de palavras, mas de gestos - mesmo que pequenos - e daquele olhar que penetra minha alma. 
Estes dizem tudo...

sábado, 26 de março de 2011

Inter sonolento, que dá tédio

Fui ao Beira-Rio no jogo contra o Esportivo no último sábado e contra o São Luiz hoje. Ainda vi pela TV a partida do colorado ante o São José na quarta. Não vibrei, não gritei, não sorri. Apenas olhei, quase dormi, senti tédio. Este Internacional toca a bola para lá, para cá, vai, volta. Parece treinar... O que está faltando, meus amigos? Será assim no jogo de quarta pela Libertadores, onde estarei? Espero voltar a vibrar, gritar, sorrir...

Porto que me faz Alegre

 
Pois é, aqui cheguei com 17 anos. Faz, portanto, 38 anos de amor pela cidade que adotei. Ah, Porto Alegre do meu filho, da Redenção (foto), do Guaíba, do Beira-Rio, da Rua da Praia, da Borges, do Gasômetro, do Mercado Público, do Chalé da Praça XV, do Calçadão de Ipanema, do Theatro São Pedro, do Araújo Vianna, da PUC, da Lima e Silva, da Cidade Baixa, dos meus amores, dos bares, do meu recanto... Mais: de tanto lugares, belezas e riquezas que não citei, mas passei e amei neste período. Quando aqui coloquei os pés para viver e nunca mais sair, tinhas 201 anos. Hoje, fazes 239 anos com o jogo do meu colorado no Beira-Rio e o Baile de Redenção, dois programas imperdíveis. Parabéns, minha Porto Alegre!

sexta-feira, 25 de março de 2011

Decepção

Naquele dia, dissemos a mesma coisa. 
Mas, na verdade, te decepcionei. 
Com certeza, porém, não me decepcionaste. 
É a vida que segue!
Com ou sem decepção.

Inter entre os gigantes do mundo

 A Audi Cup, que acontece nos dias 26 e 27 de julho, em Munique (Alemanha), reúne os gigantes mundiais Bayern de Munique, Milan, Barcelona e...Internacional. 
Só poderíamos ser nós. Alguma dúvida? Rumo a mais um título mundial, meu colorado.

quinta-feira, 24 de março de 2011

Santiago atira nos imperialistas

Como sempre, a charge de Santiago (acima) prescinde de uma legenda. É importante salientar que seu alvo é certeiro no caso das batalhas imperialistas na África e no Oriente Médio.

Sindicato lança publicação sobre aborto

Direcionado a jornalistas, será lançado amanhã, dia 25 de março, às 14h30min, o Guia para Profissionais de Comunicação sobre Aborto. A publicação das Jornadas Brasileiras pelo Direito ao Aborto Legal e Seguro e servirá de fonte de informações para o trabalho de jornalistas que tratarem do tema. O local da apresentação é o Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul - rua dos Andradas, 1270, 13º andar, Centro.

Fenaj pede apoio a Sarney para PEC que restabelece obrigatoriedade do diploma de jornalista

Schröder e Sarney falaram sobre a PEC do diploma/Foto: Jane de Araújo

Em reunião nesta quarta-feira, 23, com o presidente do Senado, José Sarney, o senador Inácio Arruda, do PCdoB-CE, representantes da Federação Nacional de Jornalistas e de sindicatos da categoria pediram apoio para que a Casa dê prioridade à votação da proposta de emenda à Constituição - PEC 33/09 - que restabelece a obrigatoriedade do diploma de Jornalismo para o exercício da profissão.
De acordo com o presidente da Fenaj, Celso Schröder, a reunião com Sarney marca o reinício da campanha pela aprovação da PEC. "A visita ao presidente Sarney marca o reinício da campanha dos jornalistas brasileiros pela retomada da aprovação da PEC que reintroduzirá a obrigatoriedade do diploma de jornalista para o exercício profissional", disse após a reunião.
Já aprovada pela CCJ, a matéria tramita sob a forma de substitutivo e aguarda análise do Plenário do Senado em dois turnos de votação. De acordo com Inácio Arruda, relator da matéria na comissão, a ideia é colocar a proposta em votação após a apreciação de medidas provisórias que aguardam deliberação do Senado. "Devemos votar medidas provisórias no máximo em duas semanas. Daí em diante, a pauta ficará livre por pelo menos 15 dias. Essa é a grande oportunidade de ter a votação da PEC dos jornalistas, que recebeu votação quase que unânime na nossa comissão de Justiça", explicou Arruda.
A PEC, de iniciativa do senador Antônio Carlos Valadares, do PSB-SE, estabelece que a profissão de jornalista é privativa do portador de diploma do curso superior de Comunicação Social, com especialização em Jornalismo, expedido por instituição oficial de ensino.
Em junho de 2009, o Supremo Tribunal Federal derrubou a necessidade do diploma, argumentando que restringia a liberdade de expressão. Para Schröder, no entanto, a interpretação do STF foi equivocada. "A liberdade de expressão do cidadão vai ser garantida através de um Jornalismo responsável, de um Jornalismo bem feito, e isso só é possível com profissionais comprometidos com a sociedade brasileira", argumentou.
 
* Rodrigo Baptista / Agência Senado

Ficha limpa: STF frusta sociedade

Estamos órfãos. Quem deveria sanear a política nacional, colabora para que nada mude. O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu ontem que a Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar 135/10) vale somente para 2012. Ou seja, quem estava sujo nas eleições passadas e não assumiu por isso, ganha agora o direito de voar para Brasília. No jato do STF, graças ao voto proferido pelo ministro Luiz Fux, recém nomeado pela presidenta Dilma Rousseff para compor o mais importante Tribunal do país. Não esperava nada do ministro Gilmar Mendes - que apenas confirmou sua trajetória -, mas Fux e José Dias Toffoli, indicado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, me decepcionaram. Aliás, não somente a mim, mas a sociedade brasileira. Esta tinha se mobilizado para aprovação de uma lei de iniciativa popular que indicava a moralidade e a ética como critérios para escoha de seus representantes. A Justiça barrou este desejo. E agora?

quarta-feira, 23 de março de 2011

Parlamentares organizam mobilização em favor da PEC dos Jornalistas

Nesta quarta-feira (23), parlamentares, entre eles o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS), retomam a mobilização no Congresso Nacional em favor da aprovação da proposta que restabelece a exigência do diploma de jornalismo para exercício desta atividade profissional no país. O ato terá a participação da direção da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj).
Em 2009, o Supremo Tribunal Federal derrubou a necessidade da graduação superior em jornalismo, alegando que o diploma "restringe a liberdade de expressão". Autor da PEC dos Jornalistas, Pimenta entende que o STF cometeu um equívoco ao confundir liberdade de expressão com liberdade de informação. "O jornalismo não é uma atividade intelectual como afirmou de forma equivocada o Ministro Gilmar Mendes, pois um jornalista não deve, e por dever ético não pode, exercer a sua liberdade de expressão ao reconstruir a realidade", sustenta Pimenta.
A PEC dos Jornalistas já foi aprovada em todas as comissões da Câmara e aguarda para entrar em votação no plenário.

Folha de S.Paulo registra jornalistas como assessores administrativos*
A Folha de S.Paulo registrou dois jornalistas como assessores administrativos. A informação foi confirmada pelo vice-presidente do Comitê de Imprensa do Senado, o jornalista Fábio Marçal, que também é membro do Conselho de Ética do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal.
O Comunique-se teve acesso aos documentos que comprovam a irregularidade na contratação dos jornalistas. Nos dados, o jornal alega que o registro como assessor administrativo é uma norma da empresa. "Eu não sei se eles fazem isso pra fugir do sindicato ou pra burlar a legislação, é um absurdo", contestou Marçal.
O jornalista enfatiza que apenas os dois casos se tornaram conhecidos, mas acredita que outros profissionais já tenham passado pela mesma situação.
Para o presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal, Lincoln Macário Maia, a situação é absurda. "É um absurdo. É uma demostração de que veículos como a Folha são muito apressados em denunciar irregularidades, mas não prestam atenção no que acontece debaixo do seu nariz", afirmou.
Maia lembrou do caso de outra empresa, que segundo ele, também já cometeu a mesma irregularidade. "A Bloomberg também tenta disfarçar suas contratações de jornalistas. Essas ‘inovações’, formas toscas disfarçadas de sofisticação, precarizam a profissão", declarou. A Bloomberg não se pronunciou contra a acusação.

Deputado critica contratações
Há uma semana, o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), autor da PEC que pede a volta da exigência do diploma de jornalismo para atuar na profissão, foi informado da irregularidade na Folha, e protestou. Segundo ele, que também é jornalista, irregularidades já eram cometidas em muitos veículos, mas tendem a aumentar. "É uma sinalização clara de que o fim do diploma levará à precarização da profissão", afirmou.
Procurada pela reportagem, a Folha ainda não se manifestou sobre o caso.

Fonte: www.comunique-se.com.br

Mr. Obama não se mostrou disposto a pagar nem um cafezinho

Mr. Obama aterrisou no Brasil cheio de simpatia. Afinal, boa parte da população brasileira ainda não está informada de que o eleitorado americano foi vítima de um embuste, e a grande imprensa fez tudo a seu alcance para promover a simpatia do casal e o charme de Mrs. Michele.
por Wladimir Pomar
 A grande mídia não mediu esforços para encobrir a grave crise econômica e social que assola aquele grande país, omitir a manutenção da mesma política externa que levou os Estados Unidos ao atoleiro do Afeganistão e do Iraque, e encobrir o apoio do governo norte-americano aos governos ditatoriais da África do Norte e da Arábia.
Em resumo, fez de tudo para dourar a pílula do que deseja realmente Mr. Obama em sua viagem ao Brasil. E tem sido incapaz de mostrar sua afronta ao Brasil, tipo Bush filho, ao ordenar o bombardeamento da Líbia em seu primeiro dia de visita ao governo brasileiro.
Apesar de falar em paz e cooperação, Mr. Obama demonstrou que pratica guerra e imposição. Embora tenha dito ter apreço pela pretensão brasileira de participar do Conselho de Segurança da ONU, não avançou um til sequer na promessa vaga de continuar trabalhando com todos pela reforma daquele órgão multilateral. E não deu qualquer sinal de que afrouxará as barreiras à entrada dos produtos brasileiros no mercado estadunidense.
Em outras palavras, Mr. Obama esbanjou simpatia, tanto a própria quanto a fabricada, mas não se mostrou disposto a pagar nem um cafezinho. Isso não acontece por acaso. Já antes da catástrofe que assola o Japão, os Estados Unidos enfrentavam uma crescente dificuldade para colocar seus bônus do Tesouro, indispensáveis para financiar seus diferentes déficits e para salvar seus bancos da bancarrota.
O Japão interrompera a aquisição daqueles títulos, a China procurava outras formas de aplicar seus excedentes financeiros, os países árabes produtores de petróleo se resguardavam diante dos levantes populares, e até a Grã-Bretanha, fiel aliada dos EUA, se via obrigada a direcionar seus recursos financeiros para pagar a dívida pública. Diante desses movimentos, o FED já se via constrangido a comprar mais de 70% das emissões dos bônus de seu próprio Tesouro.
A tríplice catástrofe que se abateu sobre o povo japonês pressionará o governo do Japão a despejar seus recursos financeiros na reconstrução das regiões destruídas, na adoção de medidas radicais para substituir alimentos e outros bens contaminados pelas radiações nucleares, e na reativação da economia japonesa. Nessas condições, o Japão pode se transformar de grande comprador de bônus do Tesouro americano em vendedor desses bônus no mercado internacional. Combinada aos demais fatores que já afetavam o mercado desses títulos, a situação japonesa pode representar um golpe destruidor sobre o principal mecanismo utilizado pelos Estados Unidos para financiar a continuidade de sua economia.
Nessas condições, será muito difícil ao governo de Mr. Obama tratar adequadamente seus débitos internos e internacionais, manter suas taxas de juros no atual patamar próximo de zero, utilizar eficientemente a desvalorização do dólar como fator de elevação da competitividade de seus produtos e de reativação de sua economia, e resolver a favor dos Democratas a disputa fratricida que estão mantendo com os radicais Republicanos. Na verdade, o We Can de Mr. Obama está se tornando, cada vez mais, em We Cannot. Afinal, não é preciso ser um analista arguto para notar que nenhum de seus compromissos eleitorais foi cumprido.
Para agravar o quadro geral da crise norte-americana, a decisão do governo Obama de estimular seus aliados sauditas e de outros países árabes a intervir no Bahrein e reprimir as manifestações populares dos povos árabes por melhores condições de vida, reformas democráticas e soberania nacional, já representavam medidas perigosas que podiam tornar ainda mais caótica a situação das regiões do Norte da África e da Península Arábica, tanto do ponto de vista político, quanto social e econômica. O que, inevitavelmente, rebaterá desfavoravelmente sobre a crise norte-americana.
A decisão, em conjunto com a França, Inglaterra e Itália, de intervir nos negócios internos da Líbia, com pretextos idênticos aos utilizados no Afeganistão e no Iraque, pode agravar ainda mais, exponencialmente, todos os fatores de instabilidade e caos presentes no cenário mundial e no cenário interno americano, a começar pelo potencial fator de elevação do preço do petróleo, a principal fonte energética da economia dos Estados Unidos.
Mas podemos agregar a tudo isso outros fatores de crise. Os preços das demais commodities minerais e agrícolas devem continuar se elevando. O Japão terá grandes dificuldades para continuar abastecendo o mercado mundial de componentes eletrônicos vitais para o funcionando da economia global altamente informatizada. Haverá uma parada obrigatória, mesmo momentânea, para a revisão dos projetos de energia nuclear, agravando os problemas produtivos em países, como a França, que possuem fortes cadeias industriais voltadas para esse setor.
Talvez por isso, com a França tendo uma forte indústria bélica, o governo Sarkozi tenha se mostrado tão belicista em relação à Líbia. Supõe, como os antigos imperialistas, que a guerra pode ser um instrumento de reativação econômica. Nem se deu conta de que os custos astronômicos dos atuais equipamentos bélicos vão agravar ainda mais a crise financeira da zona do euro. E que os custos de reconstrução das áreas destruídas pesarão consideravelmente, seja sobre os orçamentos já em crise, seja sobre a posição política desses falcões.
Por tudo isso, talvez possamos afirmar que os Estados Unidos, assim como seus aliados europeus, não estão em condições de transformar simpatia em projetos positivos. Para comprovar isso, basta examinar a posição dos Estados Unidos diante da tríplice tragédia japonesa. Eles estão sem qualquer condição de contribuir com qualquer ajuda financeira ou com a abertura de seus mercados. Depois, vão reclamar da China que, segundo muitos analistas, é a única que se acha em condições de oferecer uma ajuda financeira real ao Japão e abrir seu mercado para a recuperação das empresas e da economia japonesa.
O mesmo em relação ao Brasil. Mr. Obama quer maior abertura para os produtos norte-americanos, sem reduzir em nada os entraves à entrada da carne, etanol, sucos, algodão e outros produtos brasileiros no mercado norte-americano. Também não quer equilibrar a balança comercial entre os dois países. Mas Mr. Obama ofereceu financiamentos de um bilhão de dólares, como se estivesse ofertando a maior fortuna do mundo.
A presidenta Dilma poderia ter dito a ele que o Brasil está financiando os Estados Unidos em cerca de 8 bilhões de dólares anuais, que é o saldo dos EUA no comércio com o Brasil. Também poderia ter dito que os chineses, apenas para a exploração do pré-sal, financiaram 10 bilhões de dólares. Talvez não o tenha feito, por educação. E também porque, afinal, mesmo não pagando nem o cafezinho, a simpatia  do casal Obama é inegável.

Nada substitui o jornal

Recebi o texto abaixo da amiga Raquel Aguirre e os repasso porque me fez rir muito. Os fará também. O jornal nunca será substituído pela internet. A seguir alguns dos importantes usos do jornal:

Uso doméstico
Amadurecer banana, abacate...
Recolher lixo.
Limpar vidros.
Dobradinho, serve para alinhar os pés da mesa.
Embrulhar louças na mudança.
Recolher a sujeira do cachorro.
Forrar a gaiola do passarinho.
Cobrir os móveis e o piso antes de pintar a casa.
Evitar que entre água por baixo da porta.
Proteger o piso da garagem quando o carro está vazando óleo.
Matar moscas, baratas e demais insetos.
Na época da crise econômica, usá-lo como papel higiênico, mesmo que seja um pouco duro, atende às necessidades.
 
Uso educativo
Bater no focinho do cachorro quando faz xixi dentro de casa.
Fazer barquinhos de papel.
Arrancar um pedacinho em branco para anotar número de telefone.
 
Usos comerciais
Alargar o sapato.
Rechear bolsas para conservar a forma.
Embrulhar peixes.
Embrulhar pregos na loja de produtos para construção.
Fazer um chapeuzinho para o pintor ou para o pedreiro.
Cortar moldes para o alfaiate ou para a costureira.
Embrulhar quadros.
Embrulhar flores.
 
Uso festivo
Acender o carvão da churrasqueira.
Rechear a caixa de presente surpresa.
 
Outros usos
Para os seqüestradores usarem suas letras nas cartas.
Fazer bolinhas para jogar nos companheiros de classe.
Fazer uma capinha para o machado ou foice.
Fazer proteção na cabeça para não estragar a chapinha quando estiver garoando.
Nos filmes, para os bandidos esconderem o revolver.
Para esconder-se atrás dele quando não quiser que te vejam.
 
E, por último, para ler as notícias.
Farias tudo isso com o computador? Não creio.
 

terça-feira, 22 de março de 2011

Novo começo...

Talvez seja a hora de um novo começo. 
É o máximo que consigo expressar. 
E já é muito!

segunda-feira, 21 de março de 2011

Vítima da estação que saudei

No domingo, saudei o outuno. Na segunda, acordei com o olho direito inchado, vermelho e fechado. Fui vítima da estação que provoca mudanças. Portador de rinite alérgica, sinto na pele as modificações do clima, da mesma forma que as árvores perdem as folhas. Convivo com isso faz tempo, o tratamento é para toda a vida e me resta saber administrar. 
Neste momento, escrevo rapidamente porque não dá para ficar muito tempo em frente ao PC tendo a visão de um olho apenas. Possivelmente amanhã, após a administração de colírio e gelo sugerida pela oftalmologista, o outro já esteja melhor. De qualquer forma, viva o outono. Não dá para perder o humor.

FENAJ convoca para caravana em defesa do diploma em Brasília

Em comunicado enviado aos Sindicatos, diretores da FENAJ, Comissão Nacional de Ética e coordenadores nacionais e estaduais da Campanha em Defesa do Diploma, a Executiva da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) convocou uma caravana a Brasília nos dias 23 a 25 de março, para ampliar o movimento de sensibilização junto a parlamentares e entidades da sociedade civil pela aprovação das PECs do Diploma. No dia 26, também no Distrito Federal, haverá reunião do Conselho de Representantes da FENAJ.
A agenda de mobilizações pelas PECs do Diploma em Brasília inclui visitas a deputados e senadores no dia 23 de março, a entidades, instituições e personalidades nos dias 24 e 25 para consolidação do movimento e a reunião do Conselho de Representantes – com delegados dos 31 Sindicatos de Jornalistas – no dia 26. Na reunião do Conselho, além da prestação de contas da FENAJ relativa a 2010, também serão apreciados o plano de lutas para 2011 e o encaminhamento de resoluções do 34º Congresso Nacional dos Jornalistas, realizado em Porto Alegre, em agosto passado.
Conforme orientações anteriores, a Executiva e o GT Coordenação Nacional da Campanha pelo Diploma também lembram que em todos estados deve-se dar continuidade à busca e confirmação do apoio dos parlamentares às PECs do Diploma, bem como repassar à FENAJ dados relativos à tendência de voto dos senadores e deputados para atualização do “placar” que consta no site da Federação.
A movimentação deve ser fortalecida, ainda, com a busca de apoio junto a universidades, professores, estudantes e outros segmentos, entidades, instituições nos diversos estados e regiões. O objetivo é, além de ampliar pela base a sensibilização de parlamentares, preparar uma grande movimentação nacional em defesa do diploma já marcada para 7 de abril, Dia do Jornalista.