sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Fotos que marcaram

Compartilho algumas fotos de minhas andanças pelo morro da Borrúsia.








No morro, recluso


No dia 7 de dezembro, rumei para o paraíso. Fui para o sítio Terra e Magia, no Morro da Borússia, e lá fiquei até o dia 25 de dezembro. Foram 18 dias de puro encantamento e mudança no estilo de comer, beber e respirar. Nas postagens acima, mostrou um pouco de minha vida lá. As notícias gerais, fora de lá, ficaram em segundo plano. Na foto, uma imagem do quarto em que fiquei na casa grande.

Reencontro de uma turma


Estava devendo a foto da turma toda que se reuniu na antiga sede da Unisinos, em comemoração aos 40 anos da Comunicação da instituição. Compartilhei imagem da professora Luiza Carravetta, que está ao lado do também professor Francisco Araújo. Saudades de uma época...

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

A magia da terra


E lá vou eu.
Sair um pouco do Forno Alegre já é um ganho.
Até mais, pessoal!

Minha natureza

E lá vou eu o morro subir,
na mata fechada caminhar,
descobrir virgens trilhas e
fazer da cachoeira massagem.

E lá vou eu cedo levantar
para a horizonte admirar,
para pensar, meditar, ler
e confundir sol com lua.

...

Quando voltar, saudade terei
dos pássaros que avistei,
dos cantos diversos dos bichos
que vi e dos que não observei.

Bordoada

E, quando chegares,
me avisa logo.
Quero me aprontar
para a bordoada.

Laje

Uma laje de pedra cruzou
meu momento totalmente
tonto de embriaguez que
me envolveste em ti.
Na pedra fiquei, gemi e,
na laje, estatelei. Fiquei.

Juventude e velhice

Mais unisinos



Mais imagaens de ex-alunos e professores. O Marçal Alves Leite foi um fotógrafo incansável. Nessa, ele está junto....

Baita encontro na Unsinos


 
Reunir pessoas é difícil. Mesmo que sejam amigos e colegas recentes. O mais difícil é buscar o passado e trazer lembranças, compartilhamentos e entrelaçamentos. Pois nós, estudantes de um período que vai de 10 a 35 anos, conseguimos isso ho...
je na antiga sede da Unisinos, em São Leopoldo.
O Curso de Comunicação da instituição completou 40 anos e a tarde foi de abraços, afetos, recordações e considerações. Contamos com mais de 50 pessoas na reunião, mas parece que éramos mais. Cada um contou sua trajetória depois que concluiu o curso. Foi emocionante, especialmente porque lá estavam professores especiais como Francisco Araújo e Luiza Carravetta. O depoimentos de ambos foi lindo e merecerá um destaque mais adiante. O fato é que, no velho auditório ou junto aos arcos ou jardins da velha sede, o povo se reuniu. A foto, da colega Iara Hennemann Machado, é um exemplo de nosso convivência. Virão outros, com certeza. Com mais gente...
Ver mais

É hoje o encontro na Unisinos


Hoje será um dia histórico e especial para quem cursou Jornalismo, Publicidade e Relações Públicas na Unisinos. Em comemoração dos 40 anos da Comunicação, a partir das 14h, teremos um grande encontro de ex-alunos na antiga sede da instituiç...
ão (foto), no centro de São Leopoldo.
A movimentação é grande, tanto que estão confirmadas as presenças de pessoas que residem fora do Rio Grande do Sul. É o caso do grande professor Araújo, que chegou ontem de São Paulo.
Vamos lá, gente.





Será dia de grande emoção!
Foto de Jorge Luiz Oliveira

Encontro de ex-alunos de Comunicação da Unisinos

Amanhã, domingo, será um dia histórico e especial para quem cursou Jornalismo, Publicidade e Relações Públicas na Unisinos. Em comemoração dos 40 anos da Comunicação, a partir das 14h está programado um grande encontro de ex-alunos na antiga sede da instituição, no centro de São Leopoldo.
A movimentação é grande, tanto que estão confirmadas as presenças de pessoas que residem fora do Rio Grande do Sul. É o caso do grande professor Araújo, que já chegou hoje de São Paulo.
Vamos lá, gente.
Será dia de grande emoção!

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Fulico não

RX pelo corpo

Saindo de uma bateria de RX nas colunas cervical e lombar, além de um ombro, no Hospital Mãe de Deus. Foi uma brincadeira "deliciosa" numa máquina moderníssima. Tu ficas deitado, de pé, virado de todos os lados... Só não fiquei de ponta cabeça... E seguimos a vida!

Cidade Baixa divinamente barulhenta

Morar na cidade Baixa é diferente de tudo. Porque hoje é quinta-feira um grupo de motociclistas chegou e a quietude voou para outras bandas. O barulho do ronco dos potentes motores entra dentro de meu apartamento. Eles se exibem, não saem de cima de suas motos e aceleram a cada cinco, dez minutos... E o povo dos bares urra!

Negociação coletiva: jornalistas realizaram avaliação



Ao meio-dia desta quarta-feira, 21 de novembro, ocorreu nova reunião de avaliação na sede do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul. A categoria compareceu para discutir o andamento da negociação coletiva e os valores de reajuste e aumento apresentados pelos sindicatos patronais. Ficou acertado que se aguardará a audiênci...a do dia 28, na Superintendência Regional do Trabalho - SRTE, para tomar conhecimento da proposta final do patronato. No dia seguinte, 29, ao meio-dia, deverá ocorrer a última reunião da negociação coletiva, quando a categoria irá se posicionar pela aceitação da proposta ou encaminhamento do dissídio coletivo. Todos os jornalistas são convidados a comparecer na sede da entidade para o fechamento da assembleia.

O olhar...

Nunca te perdi de vista.

Estavas na crista e te via
rolando mundo na folia.

Jamais deixei de espiar
o que fazias ou não
se certo ou na contramão.

Vale o olhar, o sentido
de algo antigo que novo
se transforma enfim.

Voando

Voar eu quero.

Baixinho não.
Que alto seja.
Contigo sempre.

Força, Verissimo

  Para esclarecer: esta mensagem bonita ao Verissimo me cativou. É da Chapa 4 na eleição do Conselho do Inter, mas eu votarei na Chapa 2. Oposição!

Para ti

Pelos campos andei

escolhendo um lugar
para as sementes jogar.
Daqui algum tempo
lá voltarei e colherei
a mais bela das flores.
Nas tuas suaves mãos,
sob teu olhar atento,
a colocarei com afeto.

Anti-jornalismo

Perdi a paciência com matérias sem fonte, não apuradas e parciais. Setores da mídia perderam a decência ao se assumirem como partido político. Ou seja, exercerem de fato o "Quarto Poder". Bastaria informar...

Grito

Amanheço escrevendo

porque fechar o punho não dá.
Amanheço falando
porque ficar calado não dá.
Amanheço cantando
porque andar sem voz não dá.
Amanheço gritando
porque ver injustiças não dá.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Renteria imortal


Ele faz belos gols na campanha da primeira Libertadores do Inter em 2006.
Agora no Millionarios, o tipo Colômbia continua nos dando alegrias.
Valeu, Renteria!

Amigo amassado

Bah, vi um amigo agora na Lima e Silva. 
Estava mais amassado que dinheiro de bêbado. 
E ele garantia que estava firme que nem palanque em banhado.

Melancolia

Do grande Fernando Pessoa - 03-09-1924.
Ah quanta melancolia!
Quanta, quanta solidão!
Aquela alma, que vazia,
Que sinto inútil e fria
Dentro do meu coração!

Que angústia desesperada!
Que mágoa que sabe a fim!

Se a nau foi abandonada,
E o cego caiu na estrada -
Deixai-os, que é tudo assim.

Sem sossego, sem sossego,
Nenhum momento de meu
Onde for que a alma emprego -
Na estrada morreu o cego
A nau desapareceu.

Caminhar

Não quero falar, apenar dizer.
Não quero ver, apenas olhar.
Passo a passo, caminhar
mesmo não saindo do lugar.
Imaginação, concentração
naquilo que no coração pulsa.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Ombudsman da Folha mostra verdades...

A Susana Singer é bem clara: "A imprensa está servindo de alto-falante para os recados de Marcos Valério". Minha opinião: a mídia sempre foi assim, desde que a fonte sirva para os interesses do veículo. Nem sempre do leitor.
 Segundo ombudsman da Folha, a “grande imprensa” virou moleque de recados de Valério


Suzana Singer, via Folha

A imprensa vem reproduzindo, com pouco cuidado e acriticamente, os recados ameaçadores de Marcos Valério, apontado como o operador do “mensalão”.
Começou em setembro, quando a Veja publicou que o empresário mineiro disse a amigos e familiares que o ex-presidente Lula “comandava tudo”. E advertiu: “Mas agora vai todo mundo para o ralo”. As declarações foram reproduzidas nos jornais, inclusive na Folha, antes mesmo de a direção da revista dizer que estavam gravadas.
Há dez dias, foi a vez de O Estado de S.Paulo noticiar que Valério, em depoimento ao Ministério Público Federal, “citou Lula, Palocci e Celso Daniel”, prefeito de Santo André assassinado em 2002. Mesmo sem saber bem o que ele disse, o jornal deu o assunto na manchete.
O depoimento é mantido em sigilo. O Estado explicou ter obtido as informações graças a investigadores. Revelou, em seguida, que Valério contou ter dado dinheiro para que o PT calasse pessoas que ameaçavam fazer revelações sobre o caso de Santo André.
No domingo passado, a Veja, sem citar a fonte, acrescentou que os chantageados eram o ex-presidente Lula e o ministro Gilberto Carvalho. Só que na versão da revista, Valério se recusou a ajudar: “Eu falei assim: nisso aí eu não me meto”. Ele seria uma testemunha inocente.
Há quatro dias, um novo recado foi enviado, desta vez para os tucanos. Marcelo Leonardo, advogado de Valério, lembrou que seu cliente também fez revelações importantes sobre o mensalão mineiro, que não teriam sido devidamente investigadas em 2007.
No contexto do julgamento do “mensalão”, seria preciso muito sangue-frio para ignorar os petardos do “homem-bomba”. Mais ainda para esperar por provas.
Mas dá para fazer uma cobertura muito mais crítica, explicitando os interesses de Marcos Valério e investigando se as suas denúncias fazem algum sentido.
É fundamental também deixar claro para o leitor que o empresário mineiro não falou com a imprensa – a Veja não diz que o entrevistou, o Estado não publicou transcrições do depoimento e a Folha reproduziu os concorrentes.
É muito diferente da entrevista que Roberto Jefferson deu à jornalista Renata Lo Prete, na Folha em 2005, e que deu origem ao escândalo do “mensalão”. O então deputado federal, mesmo tendo muito a perder, descreveu o esquema de corrupção de parlamentares. Jefferson foi gravado e fotografado.
O que está sendo divulgado agora é o que Marcos Valério teria dito a terceiros. Numa espécie de “telefone sem fio”, a imprensa amplifica as ameaças de um homem já condenado a 40 anos de prisão.

Esses galhos...


Os ganhos pendem
e na água refletem...
É na Redenção,
parque meu e nosso.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Histórias política e das ideias

Amig@s, começa hoje na PUCRS este evento de suma importância nas áreas da história política e das ideias, com participação de especialistas incontestes.
Eu vou e espero vê-l@s lá.
É um debate profícuo.


Gozação dupla

Durante a semana, colorados festejaram eleição sem torcida.
Ontem, gremistas festejaram vaga sem taça.
Cada um com seus problemas...

Ou melhor, seus festejos!

Chuva de segunda

Uma chuva miúda e persistente me acordou às 5h45min.
Ainda tive tempo de recolher a roupa estendida lá fora.
Só não ousei gritar para a vizinhança que tinha as suas no varal.
Estão agora molhadas.
Bom dia, amig@s!

Tronco milenar na Redenção

 Muitas vezes não notamos, mas a Redenção tem este tronco fóssil com cerca de 200 milhões de anos.

Domingo na Redenção

Aproveitei o tempo ameno para caminhar no meu quintal. Fui visitar minhas amigas tartarugas, mas nenhum,a botou a cabeça para fora d´água. Não perdi a oportunidade de trazer algumas imagens do Parque da Redenção para vocês. 
Ficaram um pouco escuras, pois o tempo estava nublado e caíram alguns pingos de chuva em alguns momentos. 
Aproveitem!










Domingo sem sol

Domingo chegando
de mansinho vem
o pássaro cantando
e sol escondido.

Bom dia, amig@s!

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Justiça!

Os 9 x 0 no STJD ficaram melhor do que os 2 x 1 no Beira-Rio.
Eles não levam todas...

Quero votar

Eu queria votar, mas fui impedido. Ontem, o Conselho Deliberativo do Inter reelegeu, em primeiro turno, o atual presidente.
Cerca de 75 mil associados não terão o direito de escolha no dia 15 de dezembro por causa da famigerada cláusula de barreira que impediu a ida do segundo colocado para o voto direto.
Agora, resta votar na renovação do Conselho, para democratizar mais o meu clube.
Eu queria votar

domingo, 4 de novembro de 2012

Domingo nascendo


Ouço múltiplas vozes,
cantos muitos ouço.
Gente na calçada,
pássaros nos galhos.
É madrugada que vai,
sol que desperta no
meio dos espigões
do domingo nascendo.

Grande Gramsci

Ele morreu há mais de 70 anos. Mas suas sábias palavras são bem atuais...

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Nossos índios, nossa vida


Vamos apoiar este movimento. Não queremos mais genocídio de índios neste país.

Mídia parcial


O furacão Sandy, antes de atingir os EUA, passou pelo Caribe atingindo principalmente Cuba e o Haiti, deixando pelo menos 55 mortos, milhares de desabrigados e um rastro de destruição.
O fato não foi noticiado pela mídia, ao contrário das intermináveis reportagens apresentadas sobre a situação em Nova Iorque.
Até quando a mídia será tão parcial
?

Desperto

Maldito despertador
toca na hora errada.
Quando eu precisar,
grite na hora certa.
Agora, te cale!

Sempre

Pense sempre,
sempre fale.
Olhe sempre,
sempre ouça.
Sinta sempre,
sempre toque.
Então, feliz serás...

Te dizer

Quero um dia te dizer
o que meus olhos expressam
e teimas em não entender.

Encontros, reencontros

Pense no dia que te reencontrei.
Era praia, não era temporada,
A areia por onde andamos era lisa,
a água que os pés molhamos fervia.
Serão reencontros assim: quentes
até não evitarmos o doce beijo,
não resistirmos o forte abraço?
Se assim for, não quero encontros.
Buscarei sempre os reencontros.
Parque é melhor que desencontros.

Assado de domingo


No domingo passado, estive em Barra do Ribeiro, minha terra.
Era aniversário da sobrinha Carol, mas aproveitei para botar uma costela na brasa.
Saiu buenaço o assado.

Canto

Ah, meu canto, cantoria.
Quero vê-lo no teu canto
para te provocar encanto.

domingo, 21 de outubro de 2012

Koff bate Odone no Grêmio

Bah, não deu Odone na eleição do Grêmio. Koff é o campeão...

Flu e Galo brigarão pelo título

O Fluminense e o Atlético Mineiro exibiram hoje as razões de ocuparem as melhores posições no Brasileirão. Depois de um primeiro tempo de estudos, com o Galo tendo melhores chances, os times voltaram para a segunda etapa dispostos a lutar pelos espaços e chegar no gol adversário. O resultado - 3 x 2 para os mineiros - foi uma demonstração disso. Agora, o Fluminense não é tão campeão como era, embora ainda tenha uma vantagem de seis pontos. O Atlético vai brigar pelo título nas seis rodadas restantes

Inter: sem revés no fim de semana

Tenho convicção, absoluta certeza, de que meu time não perderá neste fim de semana.
Estou certo de que o Inter tampouco empatará...
Só jogará na quarta-feira.

Abaixo o assassinato de índios



Mais de 500 anos depois da chegada das frotas portuguesas, os índios continuam sendo assassinados por brancos. O objetivo é o mesmo de outrora: terra. Eles colocaram cinco mil cruzes no gramado da Esplanada dos Ministérios para chamar atenção para a situação do seu povo no Brasil: 503 índígenas foram assassinados no país entre 2003 e 2011.

sábado, 20 de outubro de 2012

Mandala da natureza

Esta imagem rendeu bons comentários no Facebook.
Caminhando na vasta mata do sítio Terra e Magia, observei uma nesga de sol entre as árvores.
Preparei a máquina e disparei.
O resultado, surpreendente, é este aí...

A força das águas

Fui na cachoeira Sol da Terra, no sítio Terra e Magia. Só captei esta foto e molhei as canelas. A água gelada não me encorajou a nadar até as quedas.


 Água da cachoeira corre sobre pedras aqui no sítio Terra e Magia. Sólido e líquido mantém a identidade, mesmo que um entre no terreno do outro. Caminho vagarosamente neste espelho e penso: de fato, diferentes se atraem...
 
 

As companhias na mata

Além da natureza, as companhias fazem bem numa trilha. Aqui, com as amigas Emília e Sandra junto a uma figueira exuberante da Mata Atlântica.


Posando no mirante Campo dos Ventos, encravado na Mata Atlântica.



Amigas Sandra, Bebel e Emília se refrescam num córrego no meio da mata...


Eu, Emília e Bebel com cajados na mata. Para equilibrar nas subidas e descidas...
E olha a bromélia ao lado



Imagens rurais

A cabrita exibe carinho no trato com o filhote nascido na quarta-feira...


Nas caminhadas no sítio, encontramos ambientes bucólicos como este...


Imagem da janela... Aqui no Morro da Borússia venta bastante, mas o sol brilha forte e o céu é de brigadeiro. Domingo de trilhar na mata...


Este recanto do sítio Terra e Magia propicia descanso e boas lembranças lá de fora...


A quinta-feira já exibe um céu claro aqui no sítio Terra e Magia. Venta forte no morro, mas nada tira a solidez da guardiã deste espaço. Visitei-a bem cedo...




A bela natureza

Acordei cedo, caminhei alguns metros e desfrutei desta paisagem.

Magias da terra

No dia 11, rumei para o sítio Terra e Magia, no morro da Borússia, em Osório. Mais uma vez, em busca de uma vivência antiestresse e de emagerecimento. Tive belos dias no local. Registro-os por meio de fotos.
No amenhecer do dia 12, o sol apareceu e o vento forte embalou a vegetação exuberante no morro.


O clima era este nos aparece na parede nos dias em que lá fiquei.



Na outra vez, apareceu uma. Era a Jasmin. Depois, veio outra. Chamava-se Maria Clara. Hoje, pela primeira vez, chegaram juntas para o meu lado no Sítio Terra e Magia. E ficaram...

Ao acordar hoje, abri a janela de meu quarto no sítio Terra e Magia, no Morro da Borússia, e fui brindado com este paredão verde. Os galos cantavam, gansos e patos agitavam e dezenas de pássaros entoavam cânticos que pareciam sinfonia. Ah, o cheiro desta natureza contagia...

Beleza vermelha na trilha da mata...




O mugido da vaca


Era noite de domingo no sítio Terra e Magia, no Morro da Borússia. Os hóspedes que tinham ficado no local conversavam animadamente ao redor do fogão de lenha da cozinha, mas já sinalizavam que o dia fora corrido. Uns começavam a bocejar, outros caminhavam, tentavam esconder o sono. Chegou a hora em que não deu mais e todos rumaram para seus quartos. A noite prometia: seria agradável e propícia para belos sonhos.
Nem bem deitaram, perceberam que sonho viria sob forma de pesadelo. Uma vaca leiteira, de raça mista, se aboletou entre o Espaço Fênix (casa principal) e o templo redondo destinado a atividades físicas e mentais. Chegou devagar e deu o primeiro mugido, mais parecido com um choro. Veio o segundo, o terceiro e não parava mais. Cada mugido rompia as grossas paredes rústicas e se instalava nos ouvidos de cada um. Ninguém dormiu até que os gritos da vaca ficaram distantes. Passavam duas horas da meia-noite.
Pela manhã, na hora do café, Sônia, a dona do espaço, comentou que já estava acostumada com os mugidos noturnos, que surgiam quando a fêmea estava no cio. O casal hospedado no aposento junto ao templo chegou, explicando o sumiço dos sons bovinos. Sabedores de que precisavam fazer alguma coisa, sob pena de não dormir, Emílio e Andréa abriram uma cancela e viram a vaca sair em disparada descomunal em direção à mata. Riva, funcionário faz-tudo no sítio, chegou, trazendo nova surpresa: a vaca estava de volta e acompanhada. Em plena madrugada, avançara uma propriedade vizinha e trouxera de arrasto um touro da raça nelore. Um animal que lhe dobrava o tamanho. Pela manhã, estavam calmos no potreiro. Só não permitiam qualquer aproximação. “Minha vaquinha ficou delgada perto deste macho”, brincou a proprietária.
À tarde, tudo parecia normal no sítio. Isso até até a vaca se cansar do parceiro, que passou a andar a esmo. “Jorgeeeeeeee, olha o touro!, gritou Sônia, dando de cara com o enorme animal no janelão de vidro da cozinha. Foi uma gritaria danada de funcionários e hóspedes para espantar o macho, que seguiu procurando a fêmea. Até desistir e sumir na mata. No outro dia, pastava com outros bovinos em seu território. Representava o fim de uma aventura que só acontece com quem ruma para os prazeres do interior e desfruta da companhia de animais tão ou mais sensíveis que os humanos.

terça-feira, 9 de outubro de 2012

A força das ideias de um revolucionário

Faz 46 anos que Ernesto Che Guevara foi executado nas selvas da Bolívia. As imagens e, especialmente, ideais e ideias do médico revolucionário continuam vivas. 

 Algumas de suas frases:
- "O verdadeiro revolucionário é movido por grandes sentimentos de amor."
- "Há que endurecer-se, mas sem jamais perder a ternura."
- "A reforma agrária radical é a única forma de dar a terra ao camponês."
- "A revolução acontence através do homem, mas o homem tem de forjar, dia a dia, o seu espírito revolucionário."
- "A argila principal de nossa obra é a juventude. Nela depositamos todas as nossas esperanças e a preparamos para receber idéias para moldar o futuro."

Cutucão nas redações

A ombudsman da Folha, Susana Singer, faz os elogios de praxe ao veículo, mas toca em muitas feridas de uma redação jornalística hoje. O seu texto vale para o diário paulista ou para qualquer jornal do Brasil. Vejamos algumas constatações preciosas delas:

"O que esse monte de teses de vida curta mostra é que falta reportagem. As pesquisas ganharam tanta importância na cobertura eleitoral que "dispensaram" os jornalistas de correr a cidade, ouvir eleitores e tentar captar mudanças de humor."


"Quanto mais se afasta do centro da cidade, mais evidente fica a fragilidade da reportagem. A Folha não entende e não conhece a periferia de São Paulo, que responde por 40% dos votos. Talvez seja um reflexo da própria Redação, formada majoritariamente por brancos (e brancas), de alta escolaridade, que vivem no cinturão privilegiado de São Paulo - composição que se repete nas grandes redações."


Perfeito! Só precisa colocar em prática..
.
Sorry, periferia

Susana Singer*

O que prometia ser uma cobertura sem emoção, com o veterano José Serra confortavelmente à frente dos concorrentes, acabou se mostrando um grande desafio. A primeira fase da corrida eleitoral em São Paulo termina hoje sem que tenha ficado claro o que motivou o sobe-desce dos candidatos.
A cada reviravolta nas pesquisas, surgia uma nova teoria. Celso Russomanno se desidrataria quando começasse o horário eleitoral gratuito na televisão, já que tinha bem menos tempo que o PT e o PSDB. Não aconteceu.
A rejeição a Serra era condenatória porque traduzia o descontentamento com a gestão de Kassab na prefeitura. Nas últimas semanas, o tucano recuperou vários pontos.
O crescimento de Fernando Haddad estava lento, muito inferior ao desempenho dos candidatos petistas do passado. Agora, ele tem chance de passar para o segundo turno.
Uma vez na liderança, Russomanno era explicado como representante do novo consumidor da classe C. Sem que nenhum escândalo surgisse, despencou dez pontos.
O que esse monte de teses de vida curta mostra é que falta reportagem. As pesquisas ganharam tanta importância na cobertura eleitoral que "dispensaram" os jornalistas de correr a cidade, ouvir eleitores e tentar captar mudanças de humor.
A forte rejeição a Kassab, que pode ter contaminado Serra, surpreendeu a todos. Por que a população está tão insatisfeita? Para entender isso, a Folha oferece mais pesquisa, numa série de seis cadernos, chamados de "DNA paulistano". É um levantamento rico, cheio de dados de cada região da cidade, mas não ajuda a entender o macro.
Para medir a influência da religião, do mensalão, do Lula, da Dilma, dá-lhe pesquisa. É verdade que nem um exército de repórteres conseguiria ouvir tanta gente a ponto de concluir algo estatisticamente relevante. Só que a frieza dos índices não é suficiente.
A queda de Russomanno, por exemplo, pode estar ligada à sua proposta para a tarifa de ônibus (cobrar proporcionalmente ao trecho percorrido). Quando isso foi divulgado, a Folha deu pouco destaque, sem se dar conta de que esse é um tema sensível aos mais pobres.
Quanto mais se afasta do centro da cidade, mais evidente fica a fragilidade da reportagem. A Folha não entende e não conhece a periferia de São Paulo, que responde por 40% dos votos. Talvez seja um reflexo da própria Redação, formada majoritariamente por brancos (e brancas), de alta escolaridade, que vivem no cinturão privilegiado de São Paulo -composição que se repete nas grandes redações.
O sucesso de um artigo publicado em julho no "Tendências/Debates" mostra o tamanho do buraco a ser preenchido (http://migre.me/b1mRc). Leandro Machado, que contribui para o site "Mural", descreveu, em primeira pessoa, o que é ser da nova classe C. "Sou ex-pobre. Todos querem me vender geladeira agora. O trem ainda quebra todo dia, o bairro alaga. Mas na TV até trocaram um jornalista para me agradar", contou.
Para entender o que está acontecendo na cidade e decifrar o que dizem os números das pesquisas, é preciso dar voz à periferia.
BEM NA FOTO
O trabalho dos fotógrafos na campanha eleitoral está difícil. Os candidatos não se expõem, nem nos passeios de rua. Os assessores chegam primeiro, mantêm à distância os inconvenientes e apressam o passo se acham que o cenário renderá uma foto duvidosa.
Até os incidentes têm razão de existir. Serra caiu de um skate e perdeu o sapato ao chutar uma bola, porque precisava mostrar jovialidade. Russomanno aderiu às carreatas, que rendem sempre a foto de um aceno de longe.
Com tanta limitação, nenhum veículo se destacou. Do primeiro turno, as imagens que ficaram na memória são o encontro petista-malufista, o beijo inesperado em Serra e Russomanno provando uva, na mesma semana em que circulou um vídeo antigo no qual ele apalpava uma modelo fantasiada com a fruta.

sábado, 6 de outubro de 2012

Sem comentário

Não farei qualquer comentário sobre o jogo do Inter, o rei dos empates. Seria repetitivo...

Inteligência política

Tenho convicção em todas as minhas ações e não sou sou de fugir da raia em momentos difíceis. No Facebook, fui obrigado a deletar os comentários agressivos de uma pessoa em relação à minha preferência na eleição de amanhã. Ela disse que pensava que eu fosse inteligente e que jornalista tem que ter espírito crítico, coisa que eu não teria. Quem me conhece sabe que sempre fui profissional no meu trabalho, mas nunca me dobrei aos ditames de qualquer empresa. Não preciso rezar a cartilha do grupo para realizar um bom trabalho profissional. Tenho vida própria fora, sou político na essência. Poderia deixar os comentários, que seriam rebatidos pelas pessoas que me conhecem. Mas ia gerar uma animosidade desnecessária. Ah, eu considero ela inteligente, apesar da posição política diferente da minha.