Blog destinado ao Jornalismo, com informações e opiniões nas seguintes áreas: política, sindical, econômica, cultural, esportiva, história, literatura, geral e entretenimento. E o que vier na cabeça... Leia e opine, se quiseres!
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
Ato-show Fora Yeda reúne movimentos sociais e músicos em Porto Alegre
No domingo (04 de outubro), a partir das 15h, o Comitê Estadual Fora Yeda, composto por um conjunto de organizações da sociedade civil gaúcha, convida para Ato-Show pelo Fora Yeda, em frente ao shopping Praia de Belas, em Porto Alegre.
Entre as principais atrações estão confirmadas as presenças de Nei Lisboa, Leonardo, Sombrero Luminoso, Família Sarará, Nelson Coelho de Castro, Pedro Munhoz, Nancy Araújo, Eduardo Solari, Lolipop, Mariposa e Bandinha de Dá Dó. Os artistas participam em apoio a causa.
Os principais jornais da capital negaram-se a publicar nota paga convidando a população para o ato. Portanto, contamos com a sua solidariedade para divulgar o evento.
Pingos da chuva na vidraça e torrentes nas ribanceiras
No Twitter, o colega jornalista, partidário e amigo Adroaldo Bauer Corrêa postou um pequeno e comovente texto, que vale por um tratado. Divido, por obrigação, com vocês:
"Se apenas visse a chuva na vidraça e os pingos dágua rolarem no vidro, como poesia; mas é que bate nas ribanceiras e rolam barracos e gente."
Se estás, como eu, junto à vidraça e observas fascinado os pingos da chuva, pense nisso!
"Se apenas visse a chuva na vidraça e os pingos dágua rolarem no vidro, como poesia; mas é que bate nas ribanceiras e rolam barracos e gente."
Se estás, como eu, junto à vidraça e observas fascinado os pingos da chuva, pense nisso!
Notícias que saem por descuido
A CRISE EM HONDURAS E A SURRA DOS FATOS
Por André Borges Lopes
Roseann Kennedy é uma comentarista da rádio CBN que – como sabem todos os que ouvem diariamente sua “Crônica do Planalto” – pode ser acusada de qualquer coisa menos de “lulismo”. Ontem, 30 de setembro, Roseann estava na Bélgica, cobrindo como convidada uma reunião do Parlamento Europeu. Entrou ao vivo com o Sardenberg no Jornal do Meio-Dia contando que na reunião só se falava de Honduras. E, vejam só que ironia, Roseann só ouviu elogios à posição brasileira e ao papel que o presidente Lula está assumindo na crise.
A moça foi tão enfática, que o Sardenberg encerrou logo a conversa, sem o ping-pong e a troca de ironias – que são usuais quando o comentário é negativo em relação ao governo. Deve ser porque ligação internacional custa muito caro…
Quem quiser escutar o áudio, basta acessar o link abaixo no site da CBN:
http://cbn.globoradio.globo.com/colunas/roseann-kennedy/ROSEANN-KENNEDY.htm
Pelo visto, as críticas ácidas ao “grave erro da diplomacia brasileira” e à “nova gafe internacional” do presidente Lula estão restritas ao PIG tupiniquim e à direita hidrófoba da Fox News. E depois essa gente ainda fala que é o Lula quem nos envergonha no exterior…
Por André Borges Lopes
Roseann Kennedy é uma comentarista da rádio CBN que – como sabem todos os que ouvem diariamente sua “Crônica do Planalto” – pode ser acusada de qualquer coisa menos de “lulismo”. Ontem, 30 de setembro, Roseann estava na Bélgica, cobrindo como convidada uma reunião do Parlamento Europeu. Entrou ao vivo com o Sardenberg no Jornal do Meio-Dia contando que na reunião só se falava de Honduras. E, vejam só que ironia, Roseann só ouviu elogios à posição brasileira e ao papel que o presidente Lula está assumindo na crise.
A moça foi tão enfática, que o Sardenberg encerrou logo a conversa, sem o ping-pong e a troca de ironias – que são usuais quando o comentário é negativo em relação ao governo. Deve ser porque ligação internacional custa muito caro…
Quem quiser escutar o áudio, basta acessar o link abaixo no site da CBN:
http://cbn.globoradio.globo.com/colunas/roseann-kennedy/ROSEANN-KENNEDY.htm
Pelo visto, as críticas ácidas ao “grave erro da diplomacia brasileira” e à “nova gafe internacional” do presidente Lula estão restritas ao PIG tupiniquim e à direita hidrófoba da Fox News. E depois essa gente ainda fala que é o Lula quem nos envergonha no exterior…
Rotina colorada no ano do Centenário: saiu fora de mais uma disputa.
A eliminação do Internacional da Copa Sul-Americana, ontem, em Santiago do Chile, estava anunciada. As últimas participações em torneios foram marcadas por derrotas, e o time vinha de quatro partidas consecutivas sem ter o gosto da vitória. Contra o Universidad chegou ao quinto insucesso. Esta é a rotina do Inter no ano do Centenário, em que a direção anunciava que ganharia todos os seis campeonatos ou torneiros em disputa em 2009. Obteve vitória nos mais fáceis - Gauchão e Copa Suruga (!) - e deixou escapar a Copa do Brasil (perdeu as finais para o Corrinthians), a Recopa (foi atropolado pela LDU, do Equador) e a Sul-Americana (caiu na segunda partida, jogando contra um único e fraco adversário).
Agora, resta o Brasileirão, onde o time patina e dá sinais de que não terá fôlego para chegar ao título, tão almejado nas três últimas décadas. Tem 12 partidas pela frente, suficiente para salvar o ano. Como colorado, torcerei até o fim, mas estou consciente de que o caminho é tortuoso. Mudou o sonho: de tetra brasileiro para a vaga na Libertores de 2010. Se nada disso ocorrer, a tal maldição do centenário - que atinge os clubes brasileiros - estará materializada.
Agora, resta o Brasileirão, onde o time patina e dá sinais de que não terá fôlego para chegar ao título, tão almejado nas três últimas décadas. Tem 12 partidas pela frente, suficiente para salvar o ano. Como colorado, torcerei até o fim, mas estou consciente de que o caminho é tortuoso. Mudou o sonho: de tetra brasileiro para a vaga na Libertores de 2010. Se nada disso ocorrer, a tal maldição do centenário - que atinge os clubes brasileiros - estará materializada.
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
FIJ condena ataques do governo de Honduras contra jornalistas
A Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) condenou os ataques contra a Rádio Globo e a televisão Canal 36, de Tegucigalpa, capital de Honduras, por forças policiais e militares a mando do governo golpista de Roberto Micheletti. Além dos constantes toques de recolher, no domingo (28), o governo hondurenho baixou decreto que autoriza o fechamento de veículos de comunicação, dissolução de atos públicos e prisão de pessoas que incitem reações e oposição às suas ações.
Em documento encaminhado a veículos de comunicação e autoridades internacionais, o secretário geral da FIJ, Aidan White, condenou as ações do governo de Roberto Micheletti contra os veículos de comunicação que informam o quadro de crise no país e as atividades do presidente deposto, Manuel Zelaya, que está abrigado na Embaixada do Brasil. "O livre exercício do jornalismo não pode ser condicionado”, disse, defendendo o retorno às atividades normais dos veículos que foram atacados pelo governo.
White defendeu as ações das filiais da FIJ na região e da Federação de Jornalistas na América Latina e Caribe (FEPALC) com vista à cessação de todos os ataques contra a mídia, como a proposta feita por Celso Schröder, Vice-presidente da FENAJ e presidente da FEPALC, de envio urgente de uma missão das organizações sindicais da América Latina para apoiar os jornalistas hondurenhos. A entidade pede que a Organização dos Estados Americanos (OEA) tome medidas para assegurar as liberdades de expressão e de imprensa em Honduras.
O comunicado da FIJ registra que outros meios de comunicação hondurenhos, como a Radio Progresso, encerraram suas atividades na cobertura da crise em função das ameaças dos militares. O diretor da estação, o padre Ismael Moreno, teria sido ameaçado de morte.
Há informações, também, de que repórteres das agências internacionais Reuters e Associated Press foram forçados a sair da área próxima à embaixada brasileira em função da repressão contra manifestantes que se aglomeraram no local, e de que um jornalista da Rádio Liberdade, foi barbaramente espancado e preso, sem que lhe permitam receber os devidos cuidados médicos na prisão.
Para a FIJ os ataques cada vez maiores contra o livre exercício do jornalismo só agravam a crise política e impedem qualquer possibilidade de um acordo com mediação internacional para a superação dos conflitos.
Fonte: FENAJ - http://www.fenaj.org.br
Em documento encaminhado a veículos de comunicação e autoridades internacionais, o secretário geral da FIJ, Aidan White, condenou as ações do governo de Roberto Micheletti contra os veículos de comunicação que informam o quadro de crise no país e as atividades do presidente deposto, Manuel Zelaya, que está abrigado na Embaixada do Brasil. "O livre exercício do jornalismo não pode ser condicionado”, disse, defendendo o retorno às atividades normais dos veículos que foram atacados pelo governo.
White defendeu as ações das filiais da FIJ na região e da Federação de Jornalistas na América Latina e Caribe (FEPALC) com vista à cessação de todos os ataques contra a mídia, como a proposta feita por Celso Schröder, Vice-presidente da FENAJ e presidente da FEPALC, de envio urgente de uma missão das organizações sindicais da América Latina para apoiar os jornalistas hondurenhos. A entidade pede que a Organização dos Estados Americanos (OEA) tome medidas para assegurar as liberdades de expressão e de imprensa em Honduras.
O comunicado da FIJ registra que outros meios de comunicação hondurenhos, como a Radio Progresso, encerraram suas atividades na cobertura da crise em função das ameaças dos militares. O diretor da estação, o padre Ismael Moreno, teria sido ameaçado de morte.
Há informações, também, de que repórteres das agências internacionais Reuters e Associated Press foram forçados a sair da área próxima à embaixada brasileira em função da repressão contra manifestantes que se aglomeraram no local, e de que um jornalista da Rádio Liberdade, foi barbaramente espancado e preso, sem que lhe permitam receber os devidos cuidados médicos na prisão.
Para a FIJ os ataques cada vez maiores contra o livre exercício do jornalismo só agravam a crise política e impedem qualquer possibilidade de um acordo com mediação internacional para a superação dos conflitos.
Fonte: FENAJ - http://www.fenaj.org.br
Clube do povo, Inter vencedor
A torcida colorada está preparando novas faixas para exibição nos jogos do Internacional. Uma delas vai ao encontro de meus anseios. Este clube sempre se orgulhou com o status de clube do povo. E este povo está afastado do estádio hoje por conta da ideia mercantilista da direção, que montou um clube-empresa, com mais de 100 mil sócios e com ideia fixa na venda de jogadores. Defendo a existência dos sócios, redução no preço dos ingressos e espaço cativo para os torcedores carentes, como o que tínhamos com a antiga "coreia". O clube forma jogadores para negociá-los e não para montar um time vencedor, ganhador de títulos.
Eu queria o Brasileirão, mas venderam Alex, Nilmar e Magrão... Outros postulantes ao troféu, como o líder Palmeiras, comprou e não vendeu. Assim eu quero o Inter. Não adianta ficar "deitado" em cima dos títulos da Libertadores e do Mundial Fifa de 2006.
Eu queria o Brasileirão, mas venderam Alex, Nilmar e Magrão... Outros postulantes ao troféu, como o líder Palmeiras, comprou e não vendeu. Assim eu quero o Inter. Não adianta ficar "deitado" em cima dos títulos da Libertadores e do Mundial Fifa de 2006.
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Fellini, sempre Fellini
Recebi e-mail da colega e amiga Rita Escobar e repasso a vocês pela relevância da dica:
Para quem gosta de Fellini (eu adoro) tem um ciclo com seus filmes no Instituto NT de Cinema e Cultura. O endereço é Marques do Pombal, 1111, fone: 3361.3111.
Mais informações no site: http://www.institutont.com.br/circofellini/instituto_nt.php.
Para quem gosta de Fellini (eu adoro) tem um ciclo com seus filmes no Instituto NT de Cinema e Cultura. O endereço é Marques do Pombal, 1111, fone: 3361.3111.
Mais informações no site: http://www.institutont.com.br/circofellini/instituto_nt.php.
Senado debate PEC que restitui exigência do diploma de Jornalismo
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado realiza, na quinta-feira, audiência pública para debater a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), que restitui a exigência do diploma no Jornalismo.
Foram convidados a participar do debate os presidentes da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Sérgio Murillo; da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Daniel Pimentel Slaviero; da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Maurício Azedo; da Associação Nacional de Jornais (ANJ), Judith Brito; e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, além de representantes do Fórum Nacional dos Professores de Jornalismo (FNPJ) e da Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor).
A proposta do senador exige o diploma para o exercício do trabalho jornalístico, mas abre espaço aos colaboradores - que, por não terem vínculo empregatício com os veículos, poderão ser originados de outras formações. A PEC isenta ainda a necessidade da graduação aos profissionais que já obtiveram registro junto ao Ministério do Trabalho e Emprego.
Na defesa da PEC, Valadares argumenta que a destituição do diploma pode vir a desqualificar o conteúdo produzido no país. "Empresas jornalísticas de fundo de quintal poderiam proliferar contratando, a preço de banana, qualquer um que se declare como jornalista".
O senador frisa, ainda, que o trabalho do jornalista, diferente do articulista - cargo que não exige formação - não expõe opinião, pautando-se pela imparcialidade. Segundo Valadares, exige-se do profissional de imprensa "a apuração criteriosa de fatos, que são então transmitidos à população segundo critérios éticos e técnicas específicas que prezam a imparcialidade e o direito à informação, o que requer estudo e profissionalismo". A informação é da Agência Câmara.
Redação Portal IMPRENSA
Foram convidados a participar do debate os presidentes da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Sérgio Murillo; da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), Daniel Pimentel Slaviero; da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Maurício Azedo; da Associação Nacional de Jornais (ANJ), Judith Brito; e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto, além de representantes do Fórum Nacional dos Professores de Jornalismo (FNPJ) e da Associação Brasileira de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJor).
A proposta do senador exige o diploma para o exercício do trabalho jornalístico, mas abre espaço aos colaboradores - que, por não terem vínculo empregatício com os veículos, poderão ser originados de outras formações. A PEC isenta ainda a necessidade da graduação aos profissionais que já obtiveram registro junto ao Ministério do Trabalho e Emprego.
Na defesa da PEC, Valadares argumenta que a destituição do diploma pode vir a desqualificar o conteúdo produzido no país. "Empresas jornalísticas de fundo de quintal poderiam proliferar contratando, a preço de banana, qualquer um que se declare como jornalista".
O senador frisa, ainda, que o trabalho do jornalista, diferente do articulista - cargo que não exige formação - não expõe opinião, pautando-se pela imparcialidade. Segundo Valadares, exige-se do profissional de imprensa "a apuração criteriosa de fatos, que são então transmitidos à população segundo critérios éticos e técnicas específicas que prezam a imparcialidade e o direito à informação, o que requer estudo e profissionalismo". A informação é da Agência Câmara.
Redação Portal IMPRENSA
Com um ou dois Y, o Inter não tem volante
O tormento da torcida do Internacional é a indecisão do técnico Tite. Ainda buscando o ponto de equilíbrio, terá que escolher entre Maycon e Glaydson para a primeira posição do meio-de-campo colorado amanhã contra o Universidad de Chile, pela Copa Sul-Americana. Os dois jogadores guardam duas semelhanças: têm o nome americanizado e sofrem no trato com a bola, matéria-prima de um jogo de futebol. A dúvida que paira é se, juntando os dois, será possível obter-se um volante. E venderam o Magrão por uns trocados...
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
SIP ignora censura em Honduras
A Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), organização que se diz preocupada com a liberdade de imprensa nas Américas, está praticamente ignorando as medidas todas que o regime golpista de Roberto Michelleti está tomando para censurar a mesmíssima liberdade de imprensa que a organização diz defender.
Neste momento, no site da entidade, ao listar as notícias ali veiculadas por ordem cronológica, aparecem notícias sobre supostas “ameaças” à liberdade de imprensa no Equador, na Bolívia, na Venezuela e até no Brasil, ao passo que a censura estabelecida pelo regime de facto de Honduras é solenemente ignorada.
Detalhe: ao listar as notícias do site da SIP por país, a última notícia que aparece sobre Honduras é de 2007.
Neste momento, no site da entidade, ao listar as notícias ali veiculadas por ordem cronológica, aparecem notícias sobre supostas “ameaças” à liberdade de imprensa no Equador, na Bolívia, na Venezuela e até no Brasil, ao passo que a censura estabelecida pelo regime de facto de Honduras é solenemente ignorada.
Detalhe: ao listar as notícias do site da SIP por país, a última notícia que aparece sobre Honduras é de 2007.
Honduras: emissora é tirada do ar. A grande mídia brasileira protestará?
O Exército de Honduras invadiu e tirou do ar emissora de rádio local.
E agora? A grande mídia vai protestar, vai atacar o governo golpista como costuma fazer com os governos democráticos latino-americanos? A entidade de direita Repórteres Sem Fronteiras (RSF) fará o mesmo?
Afinal, se alegam atentado à liberdade de expressão na Venuzuela, na Bolícia, no Equador e na Argentina, devem fazer o mesmo no país em que o presidente foi derrubado por um golpe.
Ou o governo golpista da Honduras lhes convém?
E agora? A grande mídia vai protestar, vai atacar o governo golpista como costuma fazer com os governos democráticos latino-americanos? A entidade de direita Repórteres Sem Fronteiras (RSF) fará o mesmo?
Afinal, se alegam atentado à liberdade de expressão na Venuzuela, na Bolícia, no Equador e na Argentina, devem fazer o mesmo no país em que o presidente foi derrubado por um golpe.
Ou o governo golpista da Honduras lhes convém?
Direção vibra com desempenho dos colorados na Sub-20. As verdinhas fazem os olhos dos dirigentes brilharem
Colorados brilham na estreia da Sub-20 no Mundial do Egito.
Este é o título de uma matéria no site do Internacional e reflete com precisão o pensamento da direção. O colorado tinha engatado uma recuperação no Brasileirão, tendo como principal artífice o garoto Giuliano. A direção ensaiou um protesto pela convocação dele para a seleção brasileira, que está disputando o Mundial sub-20. Tudo para consumo externo. Internamente, os clubes de hoje sonham em formar jogadores para depois vendê-los a peso de euros para a Europa. É o que acontecerá com o meia revelado no Paraná e que chegou no ano passado ao Inter ainda com 19 anos.
Para os dirignetes, é importante vender "estrelas" em ascensão para formar um time que ganhe competições. Mas, no caso do Giuliano, esta opção pode ter feito com que o Inter se afaste da disputa do campeonato brasileiro, título que não ganha desde 1979 e é almejado pela massa colorada. Mas as verdinhas...
Este é o título de uma matéria no site do Internacional e reflete com precisão o pensamento da direção. O colorado tinha engatado uma recuperação no Brasileirão, tendo como principal artífice o garoto Giuliano. A direção ensaiou um protesto pela convocação dele para a seleção brasileira, que está disputando o Mundial sub-20. Tudo para consumo externo. Internamente, os clubes de hoje sonham em formar jogadores para depois vendê-los a peso de euros para a Europa. É o que acontecerá com o meia revelado no Paraná e que chegou no ano passado ao Inter ainda com 19 anos.
Para os dirignetes, é importante vender "estrelas" em ascensão para formar um time que ganhe competições. Mas, no caso do Giuliano, esta opção pode ter feito com que o Inter se afaste da disputa do campeonato brasileiro, título que não ganha desde 1979 e é almejado pela massa colorada. Mas as verdinhas...
A inércia de Tite e o discurso surrado da direção colorada
Eu juro que li o texto abaixo em diversas ocasiões neste Brasileirão:
"Neste momento, não temos como mudar. Compreendemos a angústia do torcedor. O trabalho é bom e temos condições de chegar ao título."
O autor é o vice-presidente de futebol do Inter, Fernando Carvalho, e foi dito ao final do empate de ontem contra o Flamengo na "piscina" do Beira-Rio.
Minhas observações:
1 - Até aceitei tal afirmação quando aconteceram os primeiros tropeços no início do campeonato.
2 - Se compreendesse a angústia do torcedor, Carvalho já teria mandado o pastor se enclausurar em alguma igreja.
3 - O trabalho não é bom. Mesmo que tenha perdido jogadores importantes em meio ao campeonato - Nilmar e Magrão vendidos, e Giuliano e Sandro nas seleções - o treinador demonstra cabalmente que ainda não encontrou o equilíbrio. Este não será conseguido nas partidas finais.
4 - É claro que temos condições de chegar ao título, especialmente porque a tabela é mais favorável do que negativa daqui para frente. Mas não dá para acreditar que o treinador conseguirá tirar mais deste time - a culpa não é dos jogadores, é dele.
5 - Detalhe: os clubes que disputam o G-4 e até alguns que estão abaixo se reforçaram. Nós enfraquecemos, infelizmente.
Sou colorado e torço até o último jogo (Santo André, em casa). Mas será que estaremos vivos para o título ou mesmo para uma vaga à Libertadores em 2010? Torço muito para que esteja errado. É preciso, contudo, ter os pés nos chão e saber, por conhecimento de mais de 30 anos acompanhando diretamente o colorado do meu coração, que a situação está difícil.
"Neste momento, não temos como mudar. Compreendemos a angústia do torcedor. O trabalho é bom e temos condições de chegar ao título."
O autor é o vice-presidente de futebol do Inter, Fernando Carvalho, e foi dito ao final do empate de ontem contra o Flamengo na "piscina" do Beira-Rio.
Minhas observações:
1 - Até aceitei tal afirmação quando aconteceram os primeiros tropeços no início do campeonato.
2 - Se compreendesse a angústia do torcedor, Carvalho já teria mandado o pastor se enclausurar em alguma igreja.
3 - O trabalho não é bom. Mesmo que tenha perdido jogadores importantes em meio ao campeonato - Nilmar e Magrão vendidos, e Giuliano e Sandro nas seleções - o treinador demonstra cabalmente que ainda não encontrou o equilíbrio. Este não será conseguido nas partidas finais.
4 - É claro que temos condições de chegar ao título, especialmente porque a tabela é mais favorável do que negativa daqui para frente. Mas não dá para acreditar que o treinador conseguirá tirar mais deste time - a culpa não é dos jogadores, é dele.
5 - Detalhe: os clubes que disputam o G-4 e até alguns que estão abaixo se reforçaram. Nós enfraquecemos, infelizmente.
Sou colorado e torço até o último jogo (Santo André, em casa). Mas será que estaremos vivos para o título ou mesmo para uma vaga à Libertadores em 2010? Torço muito para que esteja errado. É preciso, contudo, ter os pés nos chão e saber, por conhecimento de mais de 30 anos acompanhando diretamente o colorado do meu coração, que a situação está difícil.
"Estourando" a obviedade
Acordei cedo, ouvi o barulho da chuva e cumpri minha rotina: ler as capas e contracapas de jornais que recebo. Em um deles, fiquei suspreso com a chamada para uma coluna. Dizia: "Espumantes darão impulso ao crescimento no setor neste fim de ano". Obviedade que não mereceria uma linha em espaço de quem entende de Jornalismo. Todo mundo sabe que os espumantes "estouram" as vendas para as festas de final de ano. Mereceria manchete se o dito impulso ocorrese em outra época. Do jeito que está, é apenas reprodução de release do setor de vinhos.
domingo, 27 de setembro de 2009
Internacional "nada" e não sai do lugar na "piscina" do Beira-Rio
Em "piscina", é impossível jogar futebol. O empate entre o Internacional e o Flamengo no Beira-Rio foi justo. Ninguém poderia fazer gol num campo encharcado. Os dois times só nadaram e não saíram do lugar. Mas chama a atenção é a ausência de um jogador diferenciado no colorado, o que poderia desequilibrar a favor de um time que joga em casa.
Agora, o Inter está a seis pontos do líder Palmeiras e na quarta colocação, a última do grupo que poderá ir à Libertadores. Precisará melhorar muito nas rodadas finais do Brasileirão. É necessário elogiar os mais de 12 mil corajosos colorados, que enfrentaram a chuva e a umidade para não ver jogo de futebol.
Agora, o Inter está a seis pontos do líder Palmeiras e na quarta colocação, a última do grupo que poderá ir à Libertadores. Precisará melhorar muito nas rodadas finais do Brasileirão. É necessário elogiar os mais de 12 mil corajosos colorados, que enfrentaram a chuva e a umidade para não ver jogo de futebol.
Giuliano faz sucesso na seleção Sub-20. Preferia vê-lo com a camiseta vermelha
As imagens de televisão do jogador Giuliano, capitão da seleção brasileira sub-20, geram sentimentos dúbios nos colorados. Ele aparece festejando o golaço, os dois passes para outros e a atuação perfeita nos 5 x 0 contra Costa Rica. Importante para confirmar a revelação do Inter no Brasileirão. Mas é exatamente o Giuliano que está fazendo falta ao colorado na competição, especialmente hoje contra o Flamengo. Preferia tê-lo aqui, com a camiseta vermelha.
O quereres
Na manhã chuvosa de Porto Alegre, recluso em meu apartamento, revirei meus CDs. Lá encontrei o maravilhoso Maricotinha ao Vivo, de Maria Bethânia. E me tocou a composição O Quereres, de Caetano. Fui no You Tube e encontrei o Caê e o Chico interpretando esta extensa, mas bela e definitiva canção. Divido, portando, com vocês, o meu achado. Curtam cada palavra, cada estrofe. São lindas...
O Quereres
Caetano Veloso
Composição: Caetano Veloso
Onde queres revólver, sou coqueiro
E onde queres dinheiro, sou paixão
Onde queres descanso, sou desejo
E onde sou só desejo, queres não
E onde não queres nada, nada falta
E onde voas bem alto, eu sou o chão
E onde pisas o chão, minha alma salta
E ganha liberdade na amplidão
Onde queres família, sou maluco
E onde queres romântico, burguês
Onde queres Leblon, sou Pernambuco
E onde queres eunuco, garanhão
Onde queres o sim e o não, talvez
E onde vês, eu não vislumbro razão
Onde o queres o lobo, eu sou o irmão
E onde queres cowboy, eu sou chinês
Ah! Bruta flor do querer
Ah! Bruta flor, bruta flor
Onde queres o ato, eu sou o espírito
E onde queres ternura, eu sou tesão
Onde queres o livre, decassílabo
E onde buscas o anjo, sou mulher
Onde queres prazer, sou o que dói
E onde queres tortura, mansidão
Onde queres um lar, revolução
E onde queres bandido, sou herói
Eu queria querer-te amar o amor
Construir-nos dulcíssima prisão
Encontrar a mais justa adequação
Tudo métrica e rima e nunca dor
Mas a vida é real e de viés
E vê só que cilada o amor me armou
Eu te quero (e não queres) como sou
Não te quero (e não queres) como és
Ah! Bruta flor do querer
Ah! Bruta flor, bruta flor
Onde queres comício, flipper-vídeo
E onde queres romance, rock’n roll
Onde queres a lua, eu sou o sol
E onde a pura natura, o inseticídio
Onde queres mistério, eu sou a luz
E onde queres um canto, o mundo inteiro
Onde queres quaresma, fevereiro
E onde queres coqueiro, eu sou obus
O quereres e o estares sempre a fim
Do que em mim é de mim tão desigual
Faz-me querer-te bem, querer-te mal
Bem a ti, mal ao quereres assim
Infinitivamente pessoal
E eu querendo querer-te sem ter fim
E, querendo-te, aprender o total
Do querer que há e do que não há em mim
O Quereres
Caetano Veloso
Composição: Caetano Veloso
Onde queres revólver, sou coqueiro
E onde queres dinheiro, sou paixão
Onde queres descanso, sou desejo
E onde sou só desejo, queres não
E onde não queres nada, nada falta
E onde voas bem alto, eu sou o chão
E onde pisas o chão, minha alma salta
E ganha liberdade na amplidão
Onde queres família, sou maluco
E onde queres romântico, burguês
Onde queres Leblon, sou Pernambuco
E onde queres eunuco, garanhão
Onde queres o sim e o não, talvez
E onde vês, eu não vislumbro razão
Onde o queres o lobo, eu sou o irmão
E onde queres cowboy, eu sou chinês
Ah! Bruta flor do querer
Ah! Bruta flor, bruta flor
Onde queres o ato, eu sou o espírito
E onde queres ternura, eu sou tesão
Onde queres o livre, decassílabo
E onde buscas o anjo, sou mulher
Onde queres prazer, sou o que dói
E onde queres tortura, mansidão
Onde queres um lar, revolução
E onde queres bandido, sou herói
Eu queria querer-te amar o amor
Construir-nos dulcíssima prisão
Encontrar a mais justa adequação
Tudo métrica e rima e nunca dor
Mas a vida é real e de viés
E vê só que cilada o amor me armou
Eu te quero (e não queres) como sou
Não te quero (e não queres) como és
Ah! Bruta flor do querer
Ah! Bruta flor, bruta flor
Onde queres comício, flipper-vídeo
E onde queres romance, rock’n roll
Onde queres a lua, eu sou o sol
E onde a pura natura, o inseticídio
Onde queres mistério, eu sou a luz
E onde queres um canto, o mundo inteiro
Onde queres quaresma, fevereiro
E onde queres coqueiro, eu sou obus
O quereres e o estares sempre a fim
Do que em mim é de mim tão desigual
Faz-me querer-te bem, querer-te mal
Bem a ti, mal ao quereres assim
Infinitivamente pessoal
E eu querendo querer-te sem ter fim
E, querendo-te, aprender o total
Do querer que há e do que não há em mim
Inter, com ou sem chuva, precisa vencer o Flamengo
É hoje.
Tudo ou nada.
Ou vai ou racha.
O Internacional encara o Flamengo no Beira-Rio. Será que teremos chuva e pouco público? Isso é muito ruim. Seria mais um pretexto para um eventual novo fracasso.
Mas, como colorado confiante, acredito que a chuva dará um tempo, o público vai comparecer em massa (e apoiar) e o colorado vai ganhar. Ah, parece que o Adriano não jogará. Vi-o ontem em recuperação enquanto os demais jogadores do rubro-negro carioca treinavam.
Não podemos deixar o Palmeiras - que ganhou em casa, no sufoco, do Atlético-PR ontem - abrir mais a sua já folgada liderança.
Vamos, Inter. Eu acredito...
Tudo ou nada.
Ou vai ou racha.
O Internacional encara o Flamengo no Beira-Rio. Será que teremos chuva e pouco público? Isso é muito ruim. Seria mais um pretexto para um eventual novo fracasso.
Mas, como colorado confiante, acredito que a chuva dará um tempo, o público vai comparecer em massa (e apoiar) e o colorado vai ganhar. Ah, parece que o Adriano não jogará. Vi-o ontem em recuperação enquanto os demais jogadores do rubro-negro carioca treinavam.
Não podemos deixar o Palmeiras - que ganhou em casa, no sufoco, do Atlético-PR ontem - abrir mais a sua já folgada liderança.
Vamos, Inter. Eu acredito...
sábado, 26 de setembro de 2009
Mais de 20 milhões de brasileiros saíram da condição de miséria
Pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV), divulgada nesta semana, mostra que a melhoria do mercado de trabalho, o aumento real do salário mínimo e os programas sociais do Governo Lula, como o Bolsa Família, tiraram da condição de miséria cerca de 20 milhões de brasileiros desde 2003. Segundo os cálculos da Fundação, sem as políticas de desenvolvimento econômico sustentável e de distribuição de renda, o País estaria hoje com 50 milhões de pobres.
Ibsen Pinheiro sustenta que Senado deve manter o diploma de Jornalista
O deputado federal Ibsen Pinheiro (PMDB-RS) afirmou na quarta-feira (23/09), em sessão ordinária da Câmara dos Deputados, que o Senado deve manter a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista. Ao se dirigir ao presidente da Câmara, Michel Temer, Ibsen invocou o art. 131 do Regimento Comum do Congresso Nacional e os arts. 386, 387 e 388 do Regimento do Senado Federal e solicitou questão de ordem de matéria, que segundo ele, é de competência do Congresso Nacional.
“Entendo que se impõe a manifestação do Congresso Nacional com fundamento no inciso X do art. 52 da Constituição Federal, que estabelece a competência do Congresso Nacional, por meio do Senado da República, para suspender a execução de lei considerada inconstitucional, por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal. Exclui-se, é claro, a decisão em ação direta, uma vez que esta produz o efeito imediato. Qualquer outra decisão, como esta que ocorre no bojo de uma ação civil pública, não se completa sem apreciação pelo Congresso Nacional, através do Senado Federal". Ibsen pediu que a solicitação fosse encaminhada à Mesa Diretora do Congresso Nacional. O deputado gaúcho informou ainda que a fundamentação tem apoio dos deputados Aldo Rebelo e Edgar Moury e dos senadores Valter Pereira e Inácio Arruda.
“Imaginamos que a segurança jurídica se estabelecerá com manifestação do Senado Federal sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal, que nos autos e no recurso extraordinário proclamou a desnecessidade do diploma de jornalismo para o exercício da profissão. Entendemos que essa norma só perderá a eficácia se assim entender o Senado Federal”, explicou Ibsen.
O presidente da Câmara, deputado Michel Temer, acolheu a questão de ordem solicitada por Ibsen Pinheiro. “A Presidência acolhe a questão de ordem de V.Exa. tão adequadamente formulada e encaminhará à Presidência do Congresso Nacional as razões escritas, seguidas das notas taquigráficas, que reproduzem a fala de V.Exa”., explicou Temer.
“Entendo que se impõe a manifestação do Congresso Nacional com fundamento no inciso X do art. 52 da Constituição Federal, que estabelece a competência do Congresso Nacional, por meio do Senado da República, para suspender a execução de lei considerada inconstitucional, por decisão definitiva do Supremo Tribunal Federal. Exclui-se, é claro, a decisão em ação direta, uma vez que esta produz o efeito imediato. Qualquer outra decisão, como esta que ocorre no bojo de uma ação civil pública, não se completa sem apreciação pelo Congresso Nacional, através do Senado Federal". Ibsen pediu que a solicitação fosse encaminhada à Mesa Diretora do Congresso Nacional. O deputado gaúcho informou ainda que a fundamentação tem apoio dos deputados Aldo Rebelo e Edgar Moury e dos senadores Valter Pereira e Inácio Arruda.
“Imaginamos que a segurança jurídica se estabelecerá com manifestação do Senado Federal sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal, que nos autos e no recurso extraordinário proclamou a desnecessidade do diploma de jornalismo para o exercício da profissão. Entendemos que essa norma só perderá a eficácia se assim entender o Senado Federal”, explicou Ibsen.
O presidente da Câmara, deputado Michel Temer, acolheu a questão de ordem solicitada por Ibsen Pinheiro. “A Presidência acolhe a questão de ordem de V.Exa. tão adequadamente formulada e encaminhará à Presidência do Congresso Nacional as razões escritas, seguidas das notas taquigráficas, que reproduzem a fala de V.Exa”., explicou Temer.
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