Naquela época, comias bergamota
e corrias para a lapiseira à mesa.
Com lápis, escrevias lindos versos
que aos adultos pareciam fábula.
Era teu jeito do mundo belo ver.
Caramelo, elo, libelo, amarelo
Tudo era fonte de teus poemas,
com rima, sem rima, métricos,
mas sempre embalados e ternos.
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