Chegou a véspera. Como sempre, ela carrega incertezas, dúvidas. Mesmo eu, confiante eterno, fico nervoso, sinto o coração bater mais acelerado, vejo minha testa franzir. Sei tenho que relaxar e pensar que, nos últimos anos, o dia depois da véspera foi melhor e cheio de glórias. Mas eu fico assim na véspera desde que gritei pela primeira vez: Interrrrrrr. Passei pelos três títulos nacionais nos anos 70, pela Copa do Brasil, pelas duas Libertadores, pelo Mundial, pelo título da Sul-Americana, pelas Recopas. Por muitos Gauchões, que antes valiam muito.
Mas agora é outro Gre-Nal, com o adversário de sempre. Perigo: ele vale muito para nós, nada para eles. Bah, já vi este filme. Não existe favorito neste clássico. Minhas mãos tremem ao escrever isso. É véspera. Dá uma vontade danada de ir logo para o Beira-Rio, pegar um banquinho e ficar lá, na espreita. Sentir o clima, que amanhã será quente.
Amanhã, eu falo nisso novamente. Deixa eu cuidar dos nervos, do coração, da testa, das mãos. Porque hoje é véspera.
Um comentário:
amigo existe o sofrimento que é para purificar a nossa alma. Esse "sofrimento" por jogo de futebol é coisa nossa e do povo Brasileiro. Sou Corinthiana e estou super aniosa até que se define se o título é nosso. Estamos perto. Esse sofrimento é uma escolha maquiavelica até certo
ponto. concorda!!! abraços. boa sorte. eny prestes. O corinthians é penta campeão.
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