Não te ausentes de mim
Para que os dias não se façam vazios
Para que as tardes não se esmoreçam
Deixando as prímulas da janela em pálida cor
Não te ausentes...
Pois o escuro da noite traz um
Silêncio que me assusta
Me pondo em sobressalto constante
Deixando meu corpo em febre
Deixa comigo sua presença
E com ela, o azul celeste a colorir
As manhãs do meu viver
Sentindo o brilho do teu olhar
A me conduzir em rumo certo
Te quero próximo!
Caminhando no solo firme dos meus sonhos
Onde te busco em cada ponto do universo
Procurando teu rosto com carícias de seda
Não te ausentes!
Para que eu não viva a tatear tua imagem
Sentindo-me como constante sol a buscar-te
Te vendo como eterna sombra a fugir-me.
(Simplesmente Teresa)
© Proteja os direitos autorais
Blog destinado ao Jornalismo, com informações e opiniões nas seguintes áreas: política, sindical, econômica, cultural, esportiva, história, literatura, geral e entretenimento. E o que vier na cabeça... Leia e opine, se quiseres!
segunda-feira, 1 de junho de 2009
Colunismo: os melhores
O Blog do Emir, sempre criativo em suas propostas, publicou uma lista das melhores e das piores colunas da imprensa brasileira. Boa análise.
Piores
Editoriais da Folha
Editoriais do Estadão
Editoriais do Globo
Painel da Folha
Radar da Veja
Dora Kramer
Miriam Leitão
Merval Pereira
Clovis Rossi
Eliane Catanhede
Arnaldo Jabor
Ali Kamel
Lucia Hipólito
FHC
Diogo Mainardi
Melhores
Verissimo
Zé Simão
Tutty Vasquez
Mauro Santayana
Mino Carta
Luis Nassif
Paulo Henrique Amorim
Agora, eu acrescento as minhas, concordando com todas do Emir.
Piores: Arnaldo Jabor, Ana Amélia Lemos, Ricardo Noblat, Alexandre Garcia, Carta do Editor de alguns jornais, Augusto Nunes, Claudio Humberto
Melhores: Leandro Fortes, Ancelmo Gois, Janio de Freitas, Eduardo Guimarães, Emir Sader, Marcos Nobre, Gilson Caroni Filho, Altamiro Borges, Mario Marcos de Souza, Juremir Machado da Silva, Denise Nunes
Quem quiser, pode acrescentar outros.
Piores
Editoriais da Folha
Editoriais do Estadão
Editoriais do Globo
Painel da Folha
Radar da Veja
Dora Kramer
Miriam Leitão
Merval Pereira
Clovis Rossi
Eliane Catanhede
Arnaldo Jabor
Ali Kamel
Lucia Hipólito
FHC
Diogo Mainardi
Melhores
Verissimo
Zé Simão
Tutty Vasquez
Mauro Santayana
Mino Carta
Luis Nassif
Paulo Henrique Amorim
Agora, eu acrescento as minhas, concordando com todas do Emir.
Piores: Arnaldo Jabor, Ana Amélia Lemos, Ricardo Noblat, Alexandre Garcia, Carta do Editor de alguns jornais, Augusto Nunes, Claudio Humberto
Melhores: Leandro Fortes, Ancelmo Gois, Janio de Freitas, Eduardo Guimarães, Emir Sader, Marcos Nobre, Gilson Caroni Filho, Altamiro Borges, Mario Marcos de Souza, Juremir Machado da Silva, Denise Nunes
Quem quiser, pode acrescentar outros.
domingo, 31 de maio de 2009
Sol, Copa do Mundo e Inter
Publicações da mídia indicavam chuva ao longo do dia em Porto Alegre. Acompanhada do frio, que chegou aqui na sexta-feira. No entanto, no momento em que escrevo, olho pela janela, e não contenho o sorriso ao avistar o sol brilhando sobre a capital gaúcha. Tomara que a chuva se mantenha nas zonas de produção do Rio Grande do Sul, onde ela faz muita falta. Mas aqui em Porto Alegre é dia de festa e o sol é bem-vindo.
No início da tarde, no Parque da Redenção, começam os preparativos para comememorar a indicação de Porto Alegre como uma das sedes do Mundial de 2014, a ser anunciada por volta das 15h30min pela Fifa. Mais tarde, às 19h30min, o Internacional, recheado de reservas, enfrenta o Avaí em sua quarta partida pelo Brasileirão. Vai em busca da quarta vitória consecutiva e da liderança absoluta no campeonato que todos os colorados almejam no ano do Centenário.
Portanto, que fique o sol e que venham a Copa do Mundo e a vitória colorada.
No início da tarde, no Parque da Redenção, começam os preparativos para comememorar a indicação de Porto Alegre como uma das sedes do Mundial de 2014, a ser anunciada por volta das 15h30min pela Fifa. Mais tarde, às 19h30min, o Internacional, recheado de reservas, enfrenta o Avaí em sua quarta partida pelo Brasileirão. Vai em busca da quarta vitória consecutiva e da liderança absoluta no campeonato que todos os colorados almejam no ano do Centenário.
Portanto, que fique o sol e que venham a Copa do Mundo e a vitória colorada.
Coxas ameaçam torcida do Inter em Curitiba
Leio em diversos espaços da internet que as torcidas organizadas do Coritiba estão ameaçando os torcedores colorados que irão ao Couto Pereira, em Curitiba, na quarta-feira, quando o Inter e o time da cidade decidem um vaga para a final da Copa do Brasil. Um dos argumentos utilizados é que eles foram "maltratados" no Beira-Rio, na primeira partida, vencida pelo Inter por 3 a 1.
Estas informações não são verdadeiras. Eu estava nas cadeiras e pude ver que a torcida deles estava com bom espaço, com muita folga. Não havia ninguém apertado, como alegam. Mais: havia proteção nas laterais e na parte de cima da arquibancada destinada ao Inter. E mais a Brigada Militar separando as duas torcidas, a ponto de ali serem vistos os únicos clarões em um estádio lotado.
Sobre os banheiros químicos, de que não gostaram, já sabemos as razões que levaram a direção a colocá-los lá. Se não fizesse isso, eles iriam destruir os banheiros tradicionais. Aliás, como a torcida amiga deles em Porto Alegre - do Grêmio - costuma fazer.
Mais: eles tiveram todo o acompanhamento de BM em Porto Alegre. E os caras legais deles circularam livremente pela cidade. Sentei ao lado de um grupo coritibano no Shopping Praia de Belas, na tarde do jogo, e até trocamos algumas ideias. Ao final do jogo, três caras da torcida deles entraram em um bar na frente do Beira-Rio - onde eu estava - e foram bem recebidos. Nos cumprimentaram, agradecemos e eles foram embora com as cervejas. Na maior paz. Me espanta que estejam armando este clima.
Estas informações não são verdadeiras. Eu estava nas cadeiras e pude ver que a torcida deles estava com bom espaço, com muita folga. Não havia ninguém apertado, como alegam. Mais: havia proteção nas laterais e na parte de cima da arquibancada destinada ao Inter. E mais a Brigada Militar separando as duas torcidas, a ponto de ali serem vistos os únicos clarões em um estádio lotado.
Sobre os banheiros químicos, de que não gostaram, já sabemos as razões que levaram a direção a colocá-los lá. Se não fizesse isso, eles iriam destruir os banheiros tradicionais. Aliás, como a torcida amiga deles em Porto Alegre - do Grêmio - costuma fazer.
Mais: eles tiveram todo o acompanhamento de BM em Porto Alegre. E os caras legais deles circularam livremente pela cidade. Sentei ao lado de um grupo coritibano no Shopping Praia de Belas, na tarde do jogo, e até trocamos algumas ideias. Ao final do jogo, três caras da torcida deles entraram em um bar na frente do Beira-Rio - onde eu estava - e foram bem recebidos. Nos cumprimentaram, agradecemos e eles foram embora com as cervejas. Na maior paz. Me espanta que estejam armando este clima.
sábado, 30 de maio de 2009
As escolhas de Tite
É de domínio público que o time reserva - ou misto - do Internacional não tem o mesmo poder de fogo do grupo titular. No entanto, o colorado tem um jogo decisivo na quarta-feira contra o Coritiba, em Curitiba, e não pode correr o risco de perder jogadores por lesão. Já não contará com Nilmar e Kléber, cedidos para a Seleção Brasileira, e mais ausências poderão ser decisivas.
Criaram agora um teste de sangue capaz de medir a condição física do atleta e sua propensão para lesões. Não discordo desta estratégia, mas ela não pode ser usada para que o Inter entre em campo com jogadores que podem comprometer o desempenho contra o Avaí amanhã, às 18h30min, no Beira-Rio. O Brasileirão é tão ou mais importante que a Copa do Brasil e pontos perdidos em casa agora poderão fazer a diferença lá em dezembro, quando buscaremos o tetracampeonato. Por isso, defendo que o Inter vá a campo com um time misto. Não dá para abrir mão de Guiñazu, Magrão, Taison e Alecsandro. Nada de Maycon e Leandrão.

Tite, na foto da assessoria de imprensa do Inter, parece carregado de dúvidas. Tanto que respondeu desta forma no site do colorado:
"Estamos analisando caso a caso, individualizando ao máximo. A minha vontade era de usar a equipe titular, mas sei que alguns jogadores estão mais desgastados do que os outros e podem correr o risco de lesão".
Criaram agora um teste de sangue capaz de medir a condição física do atleta e sua propensão para lesões. Não discordo desta estratégia, mas ela não pode ser usada para que o Inter entre em campo com jogadores que podem comprometer o desempenho contra o Avaí amanhã, às 18h30min, no Beira-Rio. O Brasileirão é tão ou mais importante que a Copa do Brasil e pontos perdidos em casa agora poderão fazer a diferença lá em dezembro, quando buscaremos o tetracampeonato. Por isso, defendo que o Inter vá a campo com um time misto. Não dá para abrir mão de Guiñazu, Magrão, Taison e Alecsandro. Nada de Maycon e Leandrão.

Tite, na foto da assessoria de imprensa do Inter, parece carregado de dúvidas. Tanto que respondeu desta forma no site do colorado:
"Estamos analisando caso a caso, individualizando ao máximo. A minha vontade era de usar a equipe titular, mas sei que alguns jogadores estão mais desgastados do que os outros e podem correr o risco de lesão".
Nossa fala
Quando falares, cuida para que tuas palavras sejam melhores do que o teu silêncio,
e lembre-se que alto deve ser o valor de suas idéias, não o volume de sua voz.
Falar sem pensar é disparar sem apontar"
(George Herbert)
e lembre-se que alto deve ser o valor de suas idéias, não o volume de sua voz.
Falar sem pensar é disparar sem apontar"
(George Herbert)
sexta-feira, 29 de maio de 2009
Devolvam o auxílio-moradia, senadores
É um absurdo esta informação de que senadores recebiam auxílio-moradia de R$ 3,8 mil mensais, mesmo que tenham residência em Brasília ou morem em residências funcionais da casa. O presidente da casa, José Sarney (PMDM-AP), chega a dizer que não sabia que estava recebendo. Mas ele não olhava o seu comprovante de pagamento a cada mês? Esta não cola, senador!
Outros que estão na mesma situação são os senadores João Pedro(PT-AM), Cícero Lucena (PSDB-PB) e Gilberto Gollner (DEM-MT). Ou seja, de cores partidárias diferentes. Não há ideologia na hora da falcatrua.
Outros que estão na mesma situação são os senadores João Pedro(PT-AM), Cícero Lucena (PSDB-PB) e Gilberto Gollner (DEM-MT). Ou seja, de cores partidárias diferentes. Não há ideologia na hora da falcatrua.
Lula não quer terceiro mandato, apesar das mentiras da mídia
Parlamentares obscuros em busca de notoriedade e mídia ávida para detonar o governo formam um componente explosivo. É o que está acontecendo na questão do propalado terceiro mandato. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva já afirmou, de forma clara e definitiva, que é contra esta proposta por considerá-la casuística. Tem, inclusive, a candidata a sua sucessão: a ministra-chefe da Casa Civil Dilma Roussef.
No entanto, já circula no Congresso proposta para um terceiro mandato para presidente da República, governadores e prefeitos, inclusive com apoio de parlamentares da oposição. Não prospera porque líderes do PT já orientaram seus deputados a votarem contra. Afinal, o partido sempre foi contra. Quem apresentou a proposta foi um parlamentar do PMDB. Mas o que tenho lido em muitos veículos - jornais, revistas, sites - é que Lula e o PT querem dar o golpe. Na verdade, são eles - colunistas e repórteres alinhados com o Partido da Imprensa Golpista (PIG) - que querem ver a casa caindo, jogando tudo no colo de Lula. Definitivamente: o presidente não quer um terceiro mandato. Ponto final.
No entanto, já circula no Congresso proposta para um terceiro mandato para presidente da República, governadores e prefeitos, inclusive com apoio de parlamentares da oposição. Não prospera porque líderes do PT já orientaram seus deputados a votarem contra. Afinal, o partido sempre foi contra. Quem apresentou a proposta foi um parlamentar do PMDB. Mas o que tenho lido em muitos veículos - jornais, revistas, sites - é que Lula e o PT querem dar o golpe. Na verdade, são eles - colunistas e repórteres alinhados com o Partido da Imprensa Golpista (PIG) - que querem ver a casa caindo, jogando tudo no colo de Lula. Definitivamente: o presidente não quer um terceiro mandato. Ponto final.
terça-feira, 26 de maio de 2009
O petróleo é nosso

A gente vê com os olhos que Deus nos deu e a terra há de comer, mas enxerga com a alma que o diabo pode prender.
O senador zapeava seu telecinevisor de 52”, imagem digital de última geração. Na mão direita, o controle remoto; na esquerda, fino scotch em finíssimo copo de cristal; na bunda, couro lustrado de bisão abafando os flatos. Cansado de procurar alguma coisa que valesse a pena assistir, o senador parou de clicar o controle e deixou rolar na tela um comercial da Petrobras, no qual um frentista da BR Distribuidora convida um freguês a conferir a tecnologia da empresa espiando através do duto de abastecimento do tanque de combustível de um carro. O cliente se inclina e olha pelo bocal. Surgem imagens de laboratórios, plataformas offshore, plantas petroquímicas, técnicos e trabalhadores em geral em atividade.
Delirando sob o efeito das doses de scotch e de alguns papelotes que cafungara, o senador saltou bruscamente do sofá e se pôs a ziguezaguear pela sala vociferando colérico:
– O apedeuta está enganando o povo! Isso é enganação! Propaganda enganosa! Marketing eleitoreiro!
O fleumático mordomo se aproxima e tenta acalmar o patrão:
– Tranquilize-se, Sirrr... Lembre-se do seu colesterol, tenha calma, excelência...
– Calma?! Como posso ficar tranquilo diante de tão ardiloso embuste?!
– Do que vossa excelência está falando?
– Não lhe interessa, seu pachorrento! Avise ao motorista que vou sair.
– Sim, meu amo, já estou indo... – diz o mordomo deixando a sala.
Minutos depois o senador entra na limusine blindada.
– Pra onde vamos, excelência? – pergunta o motorista.
– Toca para o posto BR mais próximo.
– Mas eu já abasteci o carro hoje, senhor...
– Não lhe perguntei nada, dei apenas uma ordem!
– Perdão, excelência...
Chegando a um posto de bandeira BR, o motorista estacionou ao lado de uma das bombas e, atendendo orientação do senador, mandou completar o tanque.
Durante o trajeto, o senador havia cheirado mais um papelote e bebericado seu scotch preferido. Sua mente atingiu um pico de devaneio somente experimentado no dia em que, discursando na tribuna do Senado, ameaçou dar uma surra no presidente da República.
Concluído o abastecimento, o frentista se preparava para colocar a tampa no bocal do tanque, o senador saiu do carro e ordenou:
– Segura aí, ô da bomba, quero dar uma espiadinha nesse fosso...
“?!”, “!?”, pensaram o motorista e o frentista.
Com o olho colado no bocal do tanque, o senador sentiu a limusine tremer... Alucinante espetáculo projetou-se em sua mente: gigantesco meteoro se choca contra a Terra provocando catastrófico terremoto de amplitude global e abrindo gigantesca cratera, pela qual manadas de dinossauros vão sendo tragadas! Ele vê terópodes, saurópodes, anquilossauros, estegossauros, ceratopsídeos, ornitópodes, paquicefalossauros, enfim, todas as jurássicas famílias que se pode encontrar na Wikipédia, despencando no rombo provocado pelo asteroide na crosta terrestre. Sob efeitos especiais e ao som de “Abertura 1812”, de Tchaikovsky, que serve de trilha sonora para o alucinogênico flashback do senador, em câmera lenta as monstruosas criaturas vão se contorcendo e derretendo, como numa surrealista pintura de Salvador Dali, até se transformarem em viscosa substância hidrocarbônica...
Súbito, o senador se ergue e urra qual jurássico animal feroz:
– Incrível! Fantástico! Extraordinário!
O frentista fala para o motorista:
– É isso aí, companheiro, o petróleo é nosso, meu!
Ao que o alucinado senador rebate:
– Nosso?! Muito mais que isso, seu protegido do apedeuta! – batendo no peito, berra a plenos pulmões: – O petróleo somos nós!
Fortaleça a imprensa independente do Brasil e a Livre Expressão ao disseminar este artigo para sua rede de relacionamento. Imprima ou envie por e-mail.
Utopia
"A utopia está lá no horizonte. Me aproximo dois passos, ela se afasta dois passos. Caminho dez passos e o horizonte corre dez passos. Por mais que eu caminhe, jamais alcançarei. Para que serve a utopia, então? Serve para isso: para caminharmos".
Eduardo Galeano
Eduardo Galeano
segunda-feira, 25 de maio de 2009
Goiás é colorado, com Chico no comando

Esta é a caricatura do Francisco Martins, gaúcho de Ijuí e morador em Goiânia(GO). A troca de ares não mudou o coração do Chico, que é o grande incentivar do Internacional no Estado localizado no Centro-Oeste do Brasil. No fim de semana, a sua felicidade foi grande, tanto que ele enumera as razões do júbilo em sua página no Orkut.
- 700 colorados presentes no CTG Saudade dos Pampas no sábado, quando os colorados festajam o Centenário do clube.
- Mais de 3 mil colorados no Serra Dourada no domingo, quando o Inter ganhou por 1 a 0 do Goiás.
- A oficialização do Consulado do Inter pela Diretoria comandada pelo presidente Victorio Piffero.
- O reconhecimento da Confraria do Inter em Goiás como representante oficial do colorado.
- Chico reproduz as palavras de Piffero: "Eu nunca havia visto uma torcida assim do nosso colorado em todo o Brasil(na festa e no estádio), tirando a região Sul (Rio Grande do Sul,Paraná e Santa Catarina). Em quantidade e em entusiasmo, vocês estão de parabéns!
- O colorado goiano saiu gratificado do fim de semana, especialmente com a vitória do seu Inter, a invencibilidade, a liderança isolada no campeonato brasileiro e a classificação para as semifinais da Copa do Brasil.
Assim como ele e eu, todos os colorados querem mais. Com futebo, força e humildade, vamos subir ainda mais. Vamos, Chico. Vamos, Inter.
MATANDO A SAUDADE

No CTG Saudade dos Pampas, a direção do Inter foi representada pelo presidente Vitorio Piffero, pelo assessor de futebol, Cuca Lima, pelo vice-presidente Mario Sergio Martins e pelo vice-presidente de Comunicação Social, Gelson Pires. Cerca de 700 olorados vibraram com a presença da comitiva do Inter em Goiânia. O evento contou com sorteio de brindes e um grande almoço para todos os presentes. O ex-zagueiro do Inter Nena, único representante vivo do lendário Rolo Compressor, também esteve no local e foi homenageado. Antes do cerimonial, todos cantaram os hinos do Rio Grande do Sul e do Internacional.
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Colorado Dunga tira dois jogadores do Internacional de partidas importantes
A convocação da Seleção Brasileira ainda mexe com os colorados. O argumento utilizado pelo técnico Dunga é que, em partidas oficiais, os clubes são obrigados a ceder seus jogadores, mesmo que estejam disputando campeonatos importantes. É o caso do Inter, que teve Nilmar e Kleber convocados para a Seleção Brasileira, mesmo que o colorado esteja na semifinal da Copa do Brasil, disputará a final da Recopa e tem o Brasileirão em que todas as partidas são importantes. Três competições.
Pois o Dunga, colorado declarado, resolver desfalcar o Inter neste momento. A seu favor pode-se argumentar que ele já vinha chamando Kleber e Nilmar é, de fato, o melhor atacante brasileiro do momento. Porém, existem outros bons atacantes que jogam em clubes europeus e que poderiam ser convocados. Detalhe: faz tempo que um clube brasileiro não tem dois jogadores convocados simultaneamente. Poderia ser motivo de orgulho, mas neste momento penso no meu clube. Afinal, a tal Copa das Confederações, travestida de oficial, é um verdadeiro caça-níquel para a CBF.
Faz bem a direção do Inter em querer atrasar a apresentação dos dois jogadores para que possam atuar na segunda partida da semifinal da Copa do Brasil. Afinal, estarão fazendo apenas exames médicos e treinando leve dois dias após se apresentarem.
Pois o Dunga, colorado declarado, resolver desfalcar o Inter neste momento. A seu favor pode-se argumentar que ele já vinha chamando Kleber e Nilmar é, de fato, o melhor atacante brasileiro do momento. Porém, existem outros bons atacantes que jogam em clubes europeus e que poderiam ser convocados. Detalhe: faz tempo que um clube brasileiro não tem dois jogadores convocados simultaneamente. Poderia ser motivo de orgulho, mas neste momento penso no meu clube. Afinal, a tal Copa das Confederações, travestida de oficial, é um verdadeiro caça-níquel para a CBF.
Faz bem a direção do Inter em querer atrasar a apresentação dos dois jogadores para que possam atuar na segunda partida da semifinal da Copa do Brasil. Afinal, estarão fazendo apenas exames médicos e treinando leve dois dias após se apresentarem.
Petrobrax para iniciantes

A manchete da Folha de S.Paulo estampa: "Petrobras gastou R$ 47 bi sem licitação em seis anos". Tiro à queima roupa. Vamos, portanto, à CPI. Quem for brasileiro que siga Arthur Virgílio. Mas, aí, vem o maldito segundo parágrafo: "Amparada por decreto presidencial editado por Fernando Henrique Cardoso em 1998 e em decisões do Supremo Tribunal Federal, a petroleira contratou sem licitação....". Entre 2001 e 2002, no governo FHC, a empresa contratou cerca de R$ 25 bilhões sem licitações, em valores não atualizados. O artigo é de Leandro Fortes, no blog Brasília, eu vi.
Leandro Fortes
Do blog Brasília, eu vi
Eu estava mesmo querendo falar sobre essa incrível cruzada ao fundo do poço que a oposição, PSDB à frente, decidiu empreender contra a Petrobras, justo no momento em que a empresa se posiciona como uma das grandes do planeta. Sim, a inveja é uma merda, todo mundo sabe disso, mas mesmo a mais suntuosa das privadas tem um limite de retenção. Como não se faz CPI no Brasil sem um acordo prévio com publishers e redações, fiquei quieto, aqui no meu canto, com meus olhos de professor a esperar por um bom exemplo para estudo de caso, porque coisa chata é ficar perdido em conjecturas sem ter um mísero emblema para oferecer aos alunos ou, no caso, ao surpreendente número de pessoas que vem a este blog dar nem que seja uma olhada. Pois bem, esse dia chegou.
Assinante do UOL há cinco anos, é com ele que acordo para o mundo, o que não tem melhorado muito o meu humor matutino, diga-se de passagem. De cara, vejo estampada, em letras garrafo-digitais, a seguinte manchete:
Petrobras gastou R$ 47 bi sem licitação em seis anos
Teca, minha cocker spaniel semi-paralítica, se aninha nos meus pés, mas eu não consigo ficar parado. Piso nas patas traseiras dela, mas, felizmente, ela nada sente. A dedução, de tão lógica, me maltrata o ânimo. Se tamanha safadeza ocorreu nos últimos seis anos, trata-se da Era Lula, redondinha, do marco zero, em 2003, até os dias de hoje. Nisso, pelo menos, a matéria não me surpreende. Está lá:
"Desde a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a Petrobras gastou cerca de R$ 47 bilhões em contratos feitos sem licitação, informa reportagem de Rubens Valente, publicada na Folha desta quarta-feira" (íntegra disponível para assinantes do UOL e do jornal).
Pá-pá-pá. Preto no branco. Tiro à queima roupa. Um lead jornalístico seco como biscoito de polvilho. Desde que chegou ao Planalto, Lula deixou a Petrobrás gastar 47 bilhões de reais em contratos sem licitação. Vamos, portanto, à CPI. Nada de chiadeira. Demos e tucanos, afinal, têm razão. Bilhões delas. Dane-se o Pré-Sal e o mercado de ações. Quem for brasileiro que siga Arthur Virgílio!
Mas, aí, vem o maldito segundo parágrafo, o sublead, essa réstia de informação que, pudesse ser limada da pirâmide invertida do texto jornalístico, pouparia à oposição tocar a CPI sem o constrangimento de ter que bolar malabarismos retóricos em torno das informações que se seguem. São elas, segundo a Folha On Line:
Amparada por decreto presidencial editado por Fernando Henrique Cardoso em 1998 e em decisões do STF (Supremo Tribunal Federal), a petroleira contratou sem licitação serviços como construção, aluguel e manutenção de prédios, vigilância, repasses a prefeituras, gastos com advogados e patrocínios culturais, entre outros. O valor corresponde a 36,4% do total de gastos com serviços (R$ 129 bilhões) da petroleira de janeiro de 2003 a abril de 2009.
A prática não começou com Lula. Somente entre 2001 e 2002, sob a administração de Fernando Henrique (PSDB-SP), a petroleira contratou cerca de R$ 25 bilhões sem licitações, em valores não atualizados.
Parem as rotativas digitais! Contenham as massas! Abatam os abutres! Como é que é? Volto à minha sala de aula imaginária (só poderia ser, porque hoje eu nem dou aula). Vamos fazer uma análise pontual do texto jornalístico, menos pelo estilo, impecável em sua dureza linear, diria até cartesiana, mas pela colocação equivocada das informações. Depois caem de pau em cima de mim porque defendo a obrigatoriedade do diploma. Vamos lá:
1) Na base da pirâmide invertida, há uma informação que deveria estar no lead e, mais ainda, no título da matéria. Senão, vejamos. Se entre 2001 e 2002 a Petrobras gastou 25 bilhões, “em valores não atualizados” (???), em contratos sem licitações, logo, a matéria deveria começar, em seu parágrafo inicial, com a seguinte informação: “Nos últimos oito anos, a Petrobras gastou R$ 72 bilhões (R$ 47 bilhões + R$ 25 bilhões, “em valores não atualizados”) em contratos sem licitações. Então, CPI nessa cambada! Mas que cambada? Sigamos em frente.
2) O mesmo derradeiro parágrafo informa que a “prática” se iniciou “sob a administração” de Fernando Henrique Cardoso, aquele presidente do PSDB. Aliás, reflito, só é “prática” porque começou com FHC. Se tivesse começado com Lula, seria bandalha mesmo. Mas sou um radical, não prestem atenção em mim. Continuemos a trabalhar dentro de parâmetros técnicos e jornalísticos. Logo, a CPI tem que partir para cima do PT e do PSDB. Um pouco mais em cima do PSDB. Por quê? Explico.
3) Ora, até eu que sou jornalista e, portanto, um foragido da matemática, sou capaz de perceber que se a Petrobrax de FHC gastou R$ 25 bilhões (em valores não atualizados!) em contratos sem licitação em apenas dois anos, e a Petrobras de Lula gastou R$ 47 bilhões em seis anos, há um desnível de gastos bastante razoável entre um e outro. Significa, por exemplo, que FHC gastou R$ 12,5 bilhões por ano. E Lula gastou R$ 7,8 bilhões por ano. Ação, segundo a reportagem da Folha, “amparada por decreto presidencial editado por Fernando Henrique Cardoso, em 1998, e em decisões do STF (Supremo Tribunal Federal)”. Poderia até acrescentar que a Petrobras vale no mercado, hoje, R$ 300 bilhões, e que valia R$ 54 bilhões quando FHC deixou o governo. Mas é preciso manter o foco jornal
4) Temos, então, uma lógica primária. Com base em uma lei de FHC, amparada pelo STF, a Petrobras tem feito contratos sem licitações, de 2001 até hoje. A “prática” é irregular? CPI neles! Todos. Mas, antes, hora de refazer o título e o lead!
Petrobrás gastou R$ 72 bi em contratos sem licitação, em oito anos
Desde 2001, durante o segundo mandato do presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), até abril deste ano, a Petrobras gastou cerca de R$ 72 bilhões em contratos feitos sem licitação. Os gastos foram autorizados, em 1998, por um decreto presidencial assinado por FHC e, posteriormente, amparados por decisões do Supremo Tribunal Federal (STF). Entre 2001 e 2002, a empresa, sob administração tucana, gastou R$ 25 bilhões em contratos do gênero, em valores não atualizados, uma média de R$ 12,5 bilhões por ano. No governo Lula, esses gastos chegaram a R$ 47 bilhões, entre 2003 e abril de 2009, uma média de R$ 7,8 bilhões anuais.
Bom, não sei vocês, mas eu adoro jornalismo. Em valores atualizados, claro.
CPI já
quinta-feira, 21 de maio de 2009
PSDB x DEM
Quem não é gaúcho deve estar pasmo com as últimas notícias políticas do Rio Grande do Sul. O vice-governador Paulo Afonso Feijó (DEM) já protagonizou diversas denúncias contra assessores da governadora Yeda Crusius (PSDB). Inclusive, apóia a formação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para julgar o governo. Pois o PSDB faz o mesmo. Parlamentares do partido estão avaliando o pedido de impeachment contra o vice. Detalhe: Feijó é um empresário que não é político, e Yeda é uma política que admite ingerência no seu governo. Por isso, estamos assistindo à maior baixaria no Estado que se considerava o mais polítizado e ético do Brasil. Sinal dos tempos!
Colorado acredita sempre

Eu estava no estádio e assisti a mais uma partida dramática do meu Inter contra o Flamengo. O gol de falta do Andrezinho aos 44 minutos do segundo tempo foi um prêmio para um equipe que tem um pegador como o Guiñazu, que desmarca como ninguém e arma com qualidade. Foi uma justiça para um clube que tem um trio como D´Alessandro, Nilmar e Taison (os dois últimos foram artífices do primeiro gol). E um prêmio para um grupo que é realidade e não está apenas no papel. Afinal, o reserva Andrezinho entra, surge uma falta e pede ao líder D´Alessandro para bater. O argentino tinha confiança no carioca. E não deu outra: 2 a 1 para o colorado. Aí foram comemorar juntos (foto acima, de Edu Andrade/Futura Press).

O resto foi explosão da massa presente no Beira-Rio e em todo o Brasil. Na foto acima (Alexandre Lops/Inter), o guri Taison comemora com parte dos 50 mil colorados que estavam no estádio. Estamos na semifinal da Copa do Brasil, mas não devemos baixar a guarda. O Coritiba não é time morto.
Mas eu acredito no Inter, como acreditei ontem nos minutos finais do jogo. O jogo foi uma espécie de eletrocardiograma para mim e para milhares de colorados. Passamos!
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Agora, a CRISE é amenizada pelo empresariado que DEMITIU em nome dela
O empresariado é o avalista da economia brasileira. É ele quem é chamado a opinar na grande mídia sobre o crescimento ou queda do PIB, da inflação, do emprego. Ao trabalhador é destinado um papel secundário. Ou nenhum. Mesmo que ele tenha sido o maior prejudicado por uma crise superdimensionada, que resultou em desemprego e congelamento de salários.
Nos últimos dias, contudo, tenho lido nos grandes jornais que o pior da crise já passou porque houve estabilização na taxa do desemprego, o consumo aumentou e o número de pobres continua diminuindo. Pergunta: será que houve um motivo real para que muitos grupos promovessem demissões em massa? Outra: será que o consumo caiu muito nos últimos meses? Pois agora os mesmos empresários que demitiram estão dizendo que a economia brasileira está recuperando o seu fôlego.
Dois dados publicados recentemente chamam a atenção por terem acontecido em meio à suposta crise. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), no período de outubro de 2008 a março deste ano, 316 mil pessoas saíram da pobreza nas seis principais regiões metropolitanas do Brasil em relação ao fim de setembro de 2008. Isso aconteceu em plena "crise".
Outra informação que valoriza atuação do Governo brasileiro. Estudo da escola suíça de negócios IMD, em parceria com a Fundação Dom Cabral, mostra que o Brasil ficou em este ano em 40º lugar entre as 57 nações analisadas. No ano passado, estava em 43º lugar. A pesquisa mostrou a melhora na performance econômica brasileira, que ganhou 10 posições nesses item e ocupa agora o 31º lugar.
Pois é, tudo isso em plena crise. Ou seja, o Brasil do presidente Lula estava preparado para a crise e foi afetado menos do que grandes potências. Algo que muitos analistas da grande mídia e opositores tradicionais não reconhecem.
Nos últimos dias, contudo, tenho lido nos grandes jornais que o pior da crise já passou porque houve estabilização na taxa do desemprego, o consumo aumentou e o número de pobres continua diminuindo. Pergunta: será que houve um motivo real para que muitos grupos promovessem demissões em massa? Outra: será que o consumo caiu muito nos últimos meses? Pois agora os mesmos empresários que demitiram estão dizendo que a economia brasileira está recuperando o seu fôlego.
Dois dados publicados recentemente chamam a atenção por terem acontecido em meio à suposta crise. Segundo o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), no período de outubro de 2008 a março deste ano, 316 mil pessoas saíram da pobreza nas seis principais regiões metropolitanas do Brasil em relação ao fim de setembro de 2008. Isso aconteceu em plena "crise".
Outra informação que valoriza atuação do Governo brasileiro. Estudo da escola suíça de negócios IMD, em parceria com a Fundação Dom Cabral, mostra que o Brasil ficou em este ano em 40º lugar entre as 57 nações analisadas. No ano passado, estava em 43º lugar. A pesquisa mostrou a melhora na performance econômica brasileira, que ganhou 10 posições nesses item e ocupa agora o 31º lugar.
Pois é, tudo isso em plena crise. Ou seja, o Brasil do presidente Lula estava preparado para a crise e foi afetado menos do que grandes potências. Algo que muitos analistas da grande mídia e opositores tradicionais não reconhecem.
terça-feira, 19 de maio de 2009
À vitória, Inter!
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Governo Yeda será avaliado em CPI
Com o surgimento de novas denúncias, a tendência é que a CPI do Governo Yeda seja instalada e todas as denúncias feitas na mídia sejam analisadas com rigor. Os parlamentares do PDT - fiel da balança - tendem a colocar suas assinaturas no requerimento proposto pelo PT. As irregularidades são tantas que não dá mais para segurar. Nem mesmo a mídia apoiadora poderá freiar o desejo que não é da oposição, mas da população gaúcha, cansada de ver o Estado dito politizado ser transformado em símbolo de falcatruas, caixas dois e corrupções. Os atores já estão prontos para entrarem no palco e apontarem os desvios. Tomara que o palanque não seja eleitoreiro, como é o da CPI da Petrobrás criada em Brasília.
Inter volta a ser o Inter contra o Palmeiras
Gostei de ver o Internacional diante do Palmeiras. Hoje, o time iniciou a partida sem alguns titulares que estarão em campo na próxima quarta-feira, na decisão com o Flamengo por vaga às semifinais da Copa do Brasil. Magrão, lesionado, e os zagueiros Índio e Álvaro ficaram de fora da partida. D'Alessandro, Guiñazu, Nilmar e Kléber também ficaram no banco. Com isso, o Inter começou o jogo com apenas quatro titulares: Lauro Bolívar, Sandro e Taison. E deu conta do recado, fazendo um gol logo no início - com Danny Moraes, após jogada magistral de Taison, o melhor em campo. Obviamente, o Palmeiras completo foi para cima no segundo tempo, mas encontrou a fortaleza defensiva do Inter, que não leva gol a mais de 500 minutos.

Criticados nos dois últimos jogos, D´Alessandro e Taison foram importantes hoje
Contudo, com o perigo rondando a área, Tite fez Guiñazu, D´Alessandro e Nilmar entrarem em campo na metade final do segundo tempo e não deu outra. Uma jogada iniciada pelo cholo argentino no meio de campo foi parar nos pés de Taison na ponta esquerda. O guri cruzou, Nilmar chutou à queima-roupa para defesa parcial de Marcos e D´Ale estufou as redes, selando o marcador e colocando o Inter na liderença do Brasileirão. Agora, é repetir - ou melhorar - a atuação contra o Flamengo que estaremos a quatro partidas do título da Copa do Brasil e com passaporte garantido para a Libertadores 2010.
Eu confio e estarei lá apoiando meu time centenário.

Criticados nos dois últimos jogos, D´Alessandro e Taison foram importantes hoje
Contudo, com o perigo rondando a área, Tite fez Guiñazu, D´Alessandro e Nilmar entrarem em campo na metade final do segundo tempo e não deu outra. Uma jogada iniciada pelo cholo argentino no meio de campo foi parar nos pés de Taison na ponta esquerda. O guri cruzou, Nilmar chutou à queima-roupa para defesa parcial de Marcos e D´Ale estufou as redes, selando o marcador e colocando o Inter na liderença do Brasileirão. Agora, é repetir - ou melhorar - a atuação contra o Flamengo que estaremos a quatro partidas do título da Copa do Brasil e com passaporte garantido para a Libertadores 2010.
Eu confio e estarei lá apoiando meu time centenário.
quinta-feira, 14 de maio de 2009
Inter: chega de oba-oba
O Internacional não é o mesmo time que levantou do Gauchão 2009, com algumas léguas de distância sobre os demais participantes. O conjunto que enfrentou o Corinthians, ganhando graças ao golaço de Nilmar, e empatou no sufoco com o Flamengo está sentindo falta dos craques D´Alessandro e Taison. Sim, os jogadores que brilharam no Gauchão e em alguns jogos da Copa do Brasil não apareceram em campo nos últimos jogos. Marcação? Cansaço? Lesão? Não sei quais as razões, mas está na hora de chamar os dois a um canto e cobrar mais atitude Caso contrário, o Inter pode parar no Flamengo em pleno Beira-Rio. Afinal, o alardeado trio de ouro do Inter, que o colocara como principal time do País fazem dez dias, não pode ser desmanchado. Viver só de Nilmar não dá.
O empate em 0 a 0 no Maracanã não foi ruim pois transfere a decisão para o caldeirão do Beira-Rio na próxima quarta-feira. Pode até ter ajudado porque acaba com o oba-oba em cima do Inter, cantado em prosa e verso como o bicho-papão do ano. Não é! O negócio é voltar a jogar bem como vinha fazendo anteriormente, especialmente em sua casa.
O empate em 0 a 0 no Maracanã não foi ruim pois transfere a decisão para o caldeirão do Beira-Rio na próxima quarta-feira. Pode até ter ajudado porque acaba com o oba-oba em cima do Inter, cantado em prosa e verso como o bicho-papão do ano. Não é! O negócio é voltar a jogar bem como vinha fazendo anteriormente, especialmente em sua casa.
Pediatra e jornalista...
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Desabafo em Paraíso
Li ontem no Observatório de Imprensa um belo texto produzido pela colega Emanuelle Najjar, São José do Barreiro (SP). Ela fala de novelas e de Jornalismo. Ou seja: personagens falando da nossa bela profissão e fazendo comparações entre os jovens que chegavam ontem às redações e os que estão entrando hoje. Pura realidade!
Emanuelle Najjar
Ontem, quarta feira (6/5), me surpreendi assistindo a uma novela.
Não, não foi a atual menina dos olhos Caminho das Índias. A surpresa que eu tive ficou por conta de Paraíso, novela de Benedito Ruy Barbosa. E meu espanto não tem nada a ver com algo que chame a atenção na história, ou atitudes questionáveis de personagens. Pelo contrário, me surpreendi com a função social do texto apresentado em uma das cenas. Não uma função comum, ou merchandising social, como já é hábito de alguns autores. Mas a força do que foi dito e a quem essas palavras possam ter sido dirigidas.
Em uma cena, um antigo jornalista conversa com um novato recém-saído da faculdade. O jovem é sócio de um amigo na criação de uma rádio para a pequena cidade de Paraíso, cenário da trama. Não tenho a transcrição dos diálogos, mas posso oferecer algo bem próximo disso. Talvez o bastante para entender, já que prestei bastante atenção na cena, quando percebi o que ia acontecer.
As três premissas da profissão
Houve comparações...
"No meu tempo, os novatos começavam limpando o chão da redação enquanto viam os mestres trabalhando. (…) Os de hoje saem da faculdade cheios de sonhos e planos, achando que sabem tudo e querendo mudar o mundo... e no primeiro tombo, acabam desistindo."
E lamentos...
"O problema é que os outros não querem saber de mudar o mundo. Dá muito trabalho. Esse povo quer é pão e circo."
"Mas não precisamos dar o que eles querem. Podemos oferecer mais. Podemos oferecer discernimento."
"Discernimento? Mas será que esse povo sabe o que é discernimento?"
"Não sei, mas nós podemos ensinar. Ensinar é uma das funções do jornalista, não é?"
Quando eu estava na faculdade, tinha um professor que falava isso. E como ouvi. Durante dois anos, ouvi que a profissão tinha três premissas: educar, criar memória, e transformar a realidade. Essas seriam as obrigações dos jornalistas. E era justamente nessa tecla que os personagens estavam batendo.
Um desafio e tanto
E é a verdade. Parece romântico, mas a realidade é dura.
A princípio, os recém-formados saem mesmo das salas de aula com a cabeça cheia de teorias e sonhos. E no primeiro obstáculo acabam emperrando. Às vezes, por encarar como primeira função uma cobertura de crimes de rua, obituários ou plantonistas de delegacia.
E nessa profissão, os que se destacam são aqueles que não desistem ao descobrir que muito do que pensavam sobre salário, respeito e glamour eram ilusórios. Ser jornalista exige paciência e persistência. É, sim, uma profissão bela, mas é bem mais que ler notícias no JN ou apresentar a previsão do tempo.
Jornalista ganha pouco, engole muito sapo, trabalha muito e sem hora marcada. Carrega responsabilidades imensas. Mudar o mundo não é uma coisa fácil, mas faz parte das nossas funções. Por ela passamos por grandes dificuldades. Os sonhos dos novatos são necessários. Mas ter os pés no chão também é o requisito.
Ensinar, não é fácil. Oferecer discernimento idem. Transformar a realidade em plena era de "pão e circo"? Um desafio e tanto.
Quem se habilita?
Emanuelle Najjar
Ontem, quarta feira (6/5), me surpreendi assistindo a uma novela.
Não, não foi a atual menina dos olhos Caminho das Índias. A surpresa que eu tive ficou por conta de Paraíso, novela de Benedito Ruy Barbosa. E meu espanto não tem nada a ver com algo que chame a atenção na história, ou atitudes questionáveis de personagens. Pelo contrário, me surpreendi com a função social do texto apresentado em uma das cenas. Não uma função comum, ou merchandising social, como já é hábito de alguns autores. Mas a força do que foi dito e a quem essas palavras possam ter sido dirigidas.
Em uma cena, um antigo jornalista conversa com um novato recém-saído da faculdade. O jovem é sócio de um amigo na criação de uma rádio para a pequena cidade de Paraíso, cenário da trama. Não tenho a transcrição dos diálogos, mas posso oferecer algo bem próximo disso. Talvez o bastante para entender, já que prestei bastante atenção na cena, quando percebi o que ia acontecer.
As três premissas da profissão
Houve comparações...
"No meu tempo, os novatos começavam limpando o chão da redação enquanto viam os mestres trabalhando. (…) Os de hoje saem da faculdade cheios de sonhos e planos, achando que sabem tudo e querendo mudar o mundo... e no primeiro tombo, acabam desistindo."
E lamentos...
"O problema é que os outros não querem saber de mudar o mundo. Dá muito trabalho. Esse povo quer é pão e circo."
"Mas não precisamos dar o que eles querem. Podemos oferecer mais. Podemos oferecer discernimento."
"Discernimento? Mas será que esse povo sabe o que é discernimento?"
"Não sei, mas nós podemos ensinar. Ensinar é uma das funções do jornalista, não é?"
Quando eu estava na faculdade, tinha um professor que falava isso. E como ouvi. Durante dois anos, ouvi que a profissão tinha três premissas: educar, criar memória, e transformar a realidade. Essas seriam as obrigações dos jornalistas. E era justamente nessa tecla que os personagens estavam batendo.
Um desafio e tanto
E é a verdade. Parece romântico, mas a realidade é dura.
A princípio, os recém-formados saem mesmo das salas de aula com a cabeça cheia de teorias e sonhos. E no primeiro obstáculo acabam emperrando. Às vezes, por encarar como primeira função uma cobertura de crimes de rua, obituários ou plantonistas de delegacia.
E nessa profissão, os que se destacam são aqueles que não desistem ao descobrir que muito do que pensavam sobre salário, respeito e glamour eram ilusórios. Ser jornalista exige paciência e persistência. É, sim, uma profissão bela, mas é bem mais que ler notícias no JN ou apresentar a previsão do tempo.
Jornalista ganha pouco, engole muito sapo, trabalha muito e sem hora marcada. Carrega responsabilidades imensas. Mudar o mundo não é uma coisa fácil, mas faz parte das nossas funções. Por ela passamos por grandes dificuldades. Os sonhos dos novatos são necessários. Mas ter os pés no chão também é o requisito.
Ensinar, não é fácil. Oferecer discernimento idem. Transformar a realidade em plena era de "pão e circo"? Um desafio e tanto.
Quem se habilita?
terça-feira, 12 de maio de 2009
Grande mídia assume papel de situação no Escândalo Yeda
Ao ler os jornais, ver e escutar programas de televisão e rádio nos últimos dias, não é difícil concluir que parte da mídia gaúcha assumiu o papel de situação no escândalo envolvendo a governadora Yeda Crusius e seus assessores. O objetivo é diminuir o papel dos denunciantes e oferecer espaço generoso para a turma que está no poder. O caso do "marido" da governadora é um exemplo. Quem pautou e continua informando com mais isenção o caso é a grande imprensa do Centro do País. O escândalo virou assunto nacional, mas parte da mídia local o trata como "denuncismo da oposição". Não foi assim que agiu no Governo Olívio Dutra, quando comentaristas vociferavam nas rádios e televisões contra o petista. Alguns canais chegaram a transmitir ao vivo, por longas horas, da Assembléia Legislativa. Agora, os interesses são outros...
Finalmente a chuva "deu o ar da graça"

Da janela de meu apartamento, em Porto Alegre, vislumbrei um grande espetáculo hoje pela manhã. Depois de uma estiagem que fez secar pastos e provocou estragos significativos na agricultura, ocorreram precipitações em todo o Estado. Nada que possa ajudar o campo, mas já é um sinal de que a seca pode estar indo embora. Fala-se que amanhã choverá novamente. Tomara que aconteça isso, para o bem dos agricultores e para nós, consumidores. Falta de água prejudica lavouras e pastagens, provocando escassez em série de alimentos (arroz, feijão, milho, carne, frango, leite, queijo, etc) e, consequentemente, aumento nos preços.


Entidades pedem retratação de deputado
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul e a Associação Riograndense de Imprensa (ARI) manifestaram, em nota oficial conjunta, a exigência de uma retratação imediata do deputado federal Sérgio Moraes (PTB-RS). Na semana passada, o parlamentar classificou o trabalho dos jornalistas como de "pouca vergonha" e insinuou que muitos profissionais fazem “falsas afirmações” em suas reportagens. As duas entidades exigem também que, se for o caso, o parlamentar gaúcho que aponte quais são os profissionais que falseiam a verdade no exercício da profissão.
O artigo 11º do Código de Ética do Jornalista aponta que o profissional não pode divulgar informações obtidas de maneira inadequada que visam interesse pessoal ou vantagem econômica. Isto é, reproduzir reportagens com o uso de identidades falsas, câmeras escondidas ou microfones ocultos, salvo em casos de incontestável interesse público e quando esgotadas todas as outras possibilidades de apuração. O sindicato e a ARI afirmam ser contra o uso desta prática e esclarecem que, no caso do deputado, ele fez questão de fazer todas as ofensas sem qualquer resguardo público e decoro parlamentar.
A nota oficial ainda aponta que “por ser uma profissão de caráter social, os jornalistas brasileiros têm obrigação de mostrar a toda população o trabalho de seus representantes, mesmo que estes tenham atitudes como a do parlamentar, que faz questão de dizer que ‘se lixa para a opinião pública’”. As entidades defendem que o deputado terá que ser responsabilizado pelos seus atos, sendo prioritária a sua saída da relatoria do processo de cassação do deputado Edmar Moreira e consequentemente do Conselho de Ética da Câmara.
O artigo 11º do Código de Ética do Jornalista aponta que o profissional não pode divulgar informações obtidas de maneira inadequada que visam interesse pessoal ou vantagem econômica. Isto é, reproduzir reportagens com o uso de identidades falsas, câmeras escondidas ou microfones ocultos, salvo em casos de incontestável interesse público e quando esgotadas todas as outras possibilidades de apuração. O sindicato e a ARI afirmam ser contra o uso desta prática e esclarecem que, no caso do deputado, ele fez questão de fazer todas as ofensas sem qualquer resguardo público e decoro parlamentar.
A nota oficial ainda aponta que “por ser uma profissão de caráter social, os jornalistas brasileiros têm obrigação de mostrar a toda população o trabalho de seus representantes, mesmo que estes tenham atitudes como a do parlamentar, que faz questão de dizer que ‘se lixa para a opinião pública’”. As entidades defendem que o deputado terá que ser responsabilizado pelos seus atos, sendo prioritária a sua saída da relatoria do processo de cassação do deputado Edmar Moreira e consequentemente do Conselho de Ética da Câmara.
segunda-feira, 11 de maio de 2009
E se o seu time fosse uma banda?
Muito boa esta. Meu time está bem colocado....
Grêmio = Sepultura
Um de nossos sucessos internacionais.
Mas na terra do molejo e do samba faceiro, muitos acham que
eles pegam pesado demais.
Internacional = Led Zeppelin
Reinou nos anos 70 e morreu nos 80.
Seus líderes conseguiram juntar os cacos e voltar nos anos 2000, com uma inesquecível turnê mundial.
Corinthians = Michael Jackson
Um dos mais populares da história, envolveu-se em escândalos e até mudou de cor.
Têm apostado em criancinhas como Lulinha e Dentinho.
Palmeiras = Aerosmith
A banda tem enorme tempo de estrada.
Mas suas músicas só atingem o estrelato quando faz alguma parceria.
São Paulo = Queen
Já foi eleita a melhor do mundo uma quantidade de vezes.
E um dos seus integrantes é assumidamente homossexual.
Santos = Beatles
Nos anos 60, não tinha pra ninguém.
Só que até hoje é lembrado no mundo inteiro pelos sucessos de 40 anos atrás.
Vasco = Oasis
Banda de qualidade e importância inquestionáveis.
Todo mundo quer gostar dela quando ouve, mas a imagem do ex-líder faz muita gente ainda sentir aversão.
Fluminense = Titãs
Banda charmosa e simpática e, no Brasil, é querida por muitos.
O problema é que ninguém nunca ouviu falar fora de nossas fronteiras.
Botafogo = Rolling Stones
Seria o maior da década de 60, se não houvesse um rival mais popular.
Teve seu Satisfaction em Garrincha. Há alguns anos retomou o rumo e está feliz da vida.
Cruzeiro = Paralamas do Sucesso
Na América do Sul é respeitado e campeão de vendas.
Mas quando participa de um festival com bandas européias é café com leite.
Flamengo = Jorge Ben Jor
Há muito tempo não produz um grande sucesso.
Mas é incrível como segue popular e nunca sai da moda.
Coritiba = Banda Blitz & Ewandro Mesquita
Um raro sucesso nos anos 80, que os seus fãs ainda cantam nos dias atuais, por falta de outras músicas boas...
Ponte Preta & Guarani = Chitãozinho e Xororó
Quando apareceram, ganharam muitos fãs pelo Brasil, viraram febre, mas nunca foram unanimidade.
Depois de um tempo, e de tantas imitações, se relegaram aos seus poucos fãs do interior.
Goiás = Leonardo
Tomou espaço de outros similares, e vez ou outra emplaca um sucesso, mas nunca chegando ao topo como seus inspiradores.
América-RJ = Erasmo Carlos
Parceiro na panela Jovem (RJ) da década de 60, hoje em dia vive só de nome e de lembranças dos saudosistas e dos poucos fãs malucos que são diretores de TV.
Remo = Calypso
Orgulho do Pará, e só do Pará.
Atlético Paranaense = Amy Winehouse
Já foi muito badalada e considerada a estrela mais promissora dos últimos tempos.
Mas atualmente é boçal, desperta ódio em todos e está para morrer a qualquer momento.
Paraná Clube = Los Hermanos
Seus poucos fãs juram que a banda é muito boa.
Mas, fora eles, ninguém mais no mundo sabe que ela existe.
Grêmio = Sepultura
Um de nossos sucessos internacionais.
Mas na terra do molejo e do samba faceiro, muitos acham que
eles pegam pesado demais.
Internacional = Led Zeppelin
Reinou nos anos 70 e morreu nos 80.
Seus líderes conseguiram juntar os cacos e voltar nos anos 2000, com uma inesquecível turnê mundial.
Corinthians = Michael Jackson
Um dos mais populares da história, envolveu-se em escândalos e até mudou de cor.
Têm apostado em criancinhas como Lulinha e Dentinho.
Palmeiras = Aerosmith
A banda tem enorme tempo de estrada.
Mas suas músicas só atingem o estrelato quando faz alguma parceria.
São Paulo = Queen
Já foi eleita a melhor do mundo uma quantidade de vezes.
E um dos seus integrantes é assumidamente homossexual.
Santos = Beatles
Nos anos 60, não tinha pra ninguém.
Só que até hoje é lembrado no mundo inteiro pelos sucessos de 40 anos atrás.
Vasco = Oasis
Banda de qualidade e importância inquestionáveis.
Todo mundo quer gostar dela quando ouve, mas a imagem do ex-líder faz muita gente ainda sentir aversão.
Fluminense = Titãs
Banda charmosa e simpática e, no Brasil, é querida por muitos.
O problema é que ninguém nunca ouviu falar fora de nossas fronteiras.
Botafogo = Rolling Stones
Seria o maior da década de 60, se não houvesse um rival mais popular.
Teve seu Satisfaction em Garrincha. Há alguns anos retomou o rumo e está feliz da vida.
Cruzeiro = Paralamas do Sucesso
Na América do Sul é respeitado e campeão de vendas.
Mas quando participa de um festival com bandas européias é café com leite.
Flamengo = Jorge Ben Jor
Há muito tempo não produz um grande sucesso.
Mas é incrível como segue popular e nunca sai da moda.
Coritiba = Banda Blitz & Ewandro Mesquita
Um raro sucesso nos anos 80, que os seus fãs ainda cantam nos dias atuais, por falta de outras músicas boas...
Ponte Preta & Guarani = Chitãozinho e Xororó
Quando apareceram, ganharam muitos fãs pelo Brasil, viraram febre, mas nunca foram unanimidade.
Depois de um tempo, e de tantas imitações, se relegaram aos seus poucos fãs do interior.
Goiás = Leonardo
Tomou espaço de outros similares, e vez ou outra emplaca um sucesso, mas nunca chegando ao topo como seus inspiradores.
América-RJ = Erasmo Carlos
Parceiro na panela Jovem (RJ) da década de 60, hoje em dia vive só de nome e de lembranças dos saudosistas e dos poucos fãs malucos que são diretores de TV.
Remo = Calypso
Orgulho do Pará, e só do Pará.
Atlético Paranaense = Amy Winehouse
Já foi muito badalada e considerada a estrela mais promissora dos últimos tempos.
Mas atualmente é boçal, desperta ódio em todos e está para morrer a qualquer momento.
Paraná Clube = Los Hermanos
Seus poucos fãs juram que a banda é muito boa.
Mas, fora eles, ninguém mais no mundo sabe que ela existe.
Chuva é alimento...
Os corredores e as pessoas que caminham ou passeiam nos parques estão felizes da vida. Não chove faz tempo e isso é bom para o cultivo de seus prazeres. Contudo, lembro que temos que comer para nos manter vivos. E a falta de chuva aqui no Sul do Brasil significa quebras nas produções de arroz, feijão, soja, milho, carne, leite, hortigranjeiros e outros alimentos.
Ontem, passei rapidamente pelos campos onde o gado pasta e onde o milho deveria estar bonito para ser colhido. É uma desolação. As pastagens estão secas, e o gado tenta arrancar o ralo alimento amarelado.
Por tudo isso, torço para que os meteorologistas estejam certos e que, a partir de amanhã, chova muito forte nas regiões produtoras gaúchas. E que continue chovendo nos próximos dias. Azar da nossa caminhada ou do passeio no parque. Temos outros dias ao longo do ano para isso. A consciência é mais importante neste momento.
Ontem, passei rapidamente pelos campos onde o gado pasta e onde o milho deveria estar bonito para ser colhido. É uma desolação. As pastagens estão secas, e o gado tenta arrancar o ralo alimento amarelado.
Por tudo isso, torço para que os meteorologistas estejam certos e que, a partir de amanhã, chova muito forte nas regiões produtoras gaúchas. E que continue chovendo nos próximos dias. Azar da nossa caminhada ou do passeio no parque. Temos outros dias ao longo do ano para isso. A consciência é mais importante neste momento.
Nilmaravilha, Nilmaradona...

O atacante colorado Nilmar já entrou para a história do Estádio Pacaembu (São Paulo), dos conflitos contra o Corinthians, do campeonato brasileiro de 2009 e, quem sabe, de todas a competições já realizadas no Brasil. O gol que fez ontem foi uma pintura, uma obra de gênio. Se fosse Ronaldo o autor, já estaria canonizado. Mas a turma do eixo Rio/São Paulo não costumava tratar da mesma forma jogadores que atuam em clubes periféricos, como eles consideram os grandes do Rio Grande do Sul e de Minas Gerais.
Bem, o gol foi demais. A ponto de me deixar vibrando como se tivesse ganho mais um campeonato. Nilmar recebeu um lançamento de D´Alessandro para Nilmar e partiu da ponta direita em alta velocidade, sua caracterísitca. Passou por um, dois, três, quatro, cinco marcadores. Entrou na área, deu um corte no sexto defensor e chutou rasteiro e colocado no canto do goleiro Felipe. Um gol antológico deste guri criado no Beira-Rio, de onde nunca deveria ter saído. Nilmar é Inter. O Inter é candidato ao título. Basta jogar um pouco mais do que ontem. Eu acredito que na quarta-feira contra o Flamengo, pela Copa do Brasil, D´Alessandro e Taison acordem e voltem a desenvolver o grande futebol das partidas anteriores. Vamos, Inter.

Mexicanos excluídos garante dois WO na Libertadores
Sempre achei um absurdo que clubes mexicanos que participem da Copa Libertadores da América e, se ganharem a competição, não disputem o Campeonato Mundial Interclubes no final do ano. Não concordo que eles sejam convidados porque estão filiados à Concacaf, – a Confederação que reúne os clubes das Américas Central e do Norte e do Caribe. Esta disputa já dá o passaporte para a competição da FIFA. Então, se não podem ir ao Mundial, não deveriam disputar a Libertadores. Erro da Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol).
Agora, a entidade comete nova bobabem. Na definição dos 16 clubes que passaram para a fase de mata mata do torneio, os mexicanos Chivas e San Luis estão incluídos. Com justiça, na bola e na competência. Aí surge a gripe que começou em território mexicano e assusta o mundo. Como agiu a Conmebol? Primeiro, adiou em uma semana a realização das primeiras partidas em território mexicano. Depois, tentou marcar os jogos, mas São Paulo e Nacional (URU) avisaram que não viajariam para o México, exitando expor suas delegações ao vírus.
Com intenção de agradar seus afiliados sul-americanos - os mexicanos não são - a Conmebol sugeriu que fossem realizadas uma partida única nos territórios brasileiro e uruguaio, valendo a classificação para as quartas de final do torneio. A Federação Mexicana de Futebol não aceitou e anunciou a retirada dos clubes mexicanos da Copa Libertadores da América. São Paulo e Nacional se classificam automaticamente para a próxima fase.
Pergunta que faço, para não me alongar mais: por que a Conmebol agiu rapidamente, desclassificando os mexicanos - que são convidados - e convocando os terceiros colocados para substituí-los? Isso impediria as vitórias por WO de São Paulo e Nacional e não levantaria dúvidas sobre o torneio. Agora, se um destes clubes for campeão, sempre vai pairar uma dúvida sobre a legalidade das ações da Confederação. Ou, no mínimo, legitimidade.
Agora, a entidade comete nova bobabem. Na definição dos 16 clubes que passaram para a fase de mata mata do torneio, os mexicanos Chivas e San Luis estão incluídos. Com justiça, na bola e na competência. Aí surge a gripe que começou em território mexicano e assusta o mundo. Como agiu a Conmebol? Primeiro, adiou em uma semana a realização das primeiras partidas em território mexicano. Depois, tentou marcar os jogos, mas São Paulo e Nacional (URU) avisaram que não viajariam para o México, exitando expor suas delegações ao vírus.
Com intenção de agradar seus afiliados sul-americanos - os mexicanos não são - a Conmebol sugeriu que fossem realizadas uma partida única nos territórios brasileiro e uruguaio, valendo a classificação para as quartas de final do torneio. A Federação Mexicana de Futebol não aceitou e anunciou a retirada dos clubes mexicanos da Copa Libertadores da América. São Paulo e Nacional se classificam automaticamente para a próxima fase.
Pergunta que faço, para não me alongar mais: por que a Conmebol agiu rapidamente, desclassificando os mexicanos - que são convidados - e convocando os terceiros colocados para substituí-los? Isso impediria as vitórias por WO de São Paulo e Nacional e não levantaria dúvidas sobre o torneio. Agora, se um destes clubes for campeão, sempre vai pairar uma dúvida sobre a legalidade das ações da Confederação. Ou, no mínimo, legitimidade.
sábado, 9 de maio de 2009
Mãe
Todos que estão lendo esta mensagem sabem o imenso valor de uma pequena palavra na vida de cada um.
Com a MÃE, há sempre a garantia de colo, de um dengo, de uma ternura em sua voz, de um toque de amor e da doação que acalma e nos deixa em paz.
Estou consciente que este dia, sempre marcado no segundo domingo de maio, é prioritariamente comercial. É hora de dar presente. Que seja assim, mas que tenha a companhia do carinho.
Que este dia sirva de reflexão para os demais dias do ano. Afinal, MÃE é para sempre e não pode apenas de um dia. Lembrando minha mãe Suely, com quem vou estar neste domingo, quero abraçar a todas as minhas amigas que são avós, mães e filhas. Todas são especiais.
Beijão e bom domingo!
Com a MÃE, há sempre a garantia de colo, de um dengo, de uma ternura em sua voz, de um toque de amor e da doação que acalma e nos deixa em paz.
Estou consciente que este dia, sempre marcado no segundo domingo de maio, é prioritariamente comercial. É hora de dar presente. Que seja assim, mas que tenha a companhia do carinho.
Que este dia sirva de reflexão para os demais dias do ano. Afinal, MÃE é para sempre e não pode apenas de um dia. Lembrando minha mãe Suely, com quem vou estar neste domingo, quero abraçar a todas as minhas amigas que são avós, mães e filhas. Todas são especiais.
Beijão e bom domingo!
quinta-feira, 7 de maio de 2009
Algumas verdades sobre Lula
Lula, que não entende de sociologia, levou 32 milhões de miseráveis e pobres à condição de consumidores...
Lula, que não entende de economia, e pagou a conta do entreguista FHC, zerou a dívida externa e ainda dá algum aos ricos…
Lula, que não entende de educação, pois é analfabeto, criou mais escolas e universidades que seus antecessores juntos e ainda criou o PROUNI, que permite que filho de pobre vá à universidade…
Lula, que não entende de finanças, nem de contas públicas, elevou o salário mínimo de 64 para mais de 200 dólares e não quebrou a Previdência, como dizia FHC…
Lula, que não entende de psicologia, levantou o moral da nação e disse que o Brasil está melhor que o mundo… Mas o Partido da Imprensa Golpista – PIG (Folha de S. Paulo, Estado de S. Paulo, O Globo, Veja, Época, Rede Globo), que entende de tudo, acha que não… (Monopolizada por meia dúzia de famílias aristocráticas, essa imprensa, que tanto distorce a imagem do governo Lula perante a nação, está a cada dia mais desacreditada e, para felicidade geral, já entrando em falência.)
Lula, que não entende de pesquisa, nem de engenharia, nem de mecânica, nem de nada, reabilitou o Pró-Álcool, acreditou no biodisel e levou o país à liderança mundial em combustíveis renováveis…
Lula, que não entende de política, mudou os paradigmas mundiais e colocou o Brasil na liderança dos países emergentes, e ainda enterrou o G8…
Lula, que não entende de política externa nem de conciliação, pois foi sindicalista brucutu, mandou a Alca às favas, olhou para os parceiros do Sul e especialmente para os vizinhos da América Latina, onde exerce liderança sem ser imperialista, e tem trânsito livre com Chaves, Fidel, Obama, Evo etc…
Lula, que não entende de mulher nem de preto, colocou o primeiro negro no Supremo (desmoralizado por brancos), pôs uma mulher no cargo de primeira-ministra e deu a eles todo o poder que seus cargos lhe conferem, sem preconceito...
Lula, que não entende de etiqueta, foi colocado sentado ao lado da rainha do Reino Unido e afrontou nossa fidalguia branca de olhos azuis...
Lula, que não entende de desenvolvimento e nunca ouviu falar de Keynes, criou o PAC, antes mesmo que o mundo inteiro dissesse que é hora de o Estado investir, e hoje o PAC é um amortecedor da crise…
Lula, que não entende de crise, mandou baixar o IPI e levou a indústria automobilística a bater recorde no trimestre…
Lula que não entende de português nem de outra língua, tem fluência entre os líderes mundiais, é respeitado como uma das pessoas mais poderosas e influentes no mundo atual…
Lula não entende nada de nada mais ainda é melhor que os outros…
Lula, que não entende de respeito a seus pares, pois é um brucutu, já tinha uma empatia e uma relação direta com Bush, notada até pela imprensa norte-americana, e agora já tem a simpatia do Obama...
Lula, que não entende nada de sindicato, pois era apenas um agitador, é amigo do tal John Sweeny e entra na Casa Branca com credencial de negociador, lá nos States...
Lula, que não entende de geografia, pois nunca viu um mapa, é ator da mudança geopolítica das Américas...
Lula, que não entende nada de diplomacia internacional, pois nunca estará preparado, age com sabedoria em todas as frentes e se torna interlocutor universal...
Lula, que não entende nada de história, pois é apenas um locutor de bravatas, faz história e será lembrado por um grande legado dentro e fora do Brasil...
Lula, que não entende nada de conflitos armados nem de guerra, pois é um pacifista ingênuo, já é cotado pelos palestinos para dialogar com Israel...
Lula, que não entende de economia, e pagou a conta do entreguista FHC, zerou a dívida externa e ainda dá algum aos ricos…
Lula, que não entende de educação, pois é analfabeto, criou mais escolas e universidades que seus antecessores juntos e ainda criou o PROUNI, que permite que filho de pobre vá à universidade…
Lula, que não entende de finanças, nem de contas públicas, elevou o salário mínimo de 64 para mais de 200 dólares e não quebrou a Previdência, como dizia FHC…
Lula, que não entende de psicologia, levantou o moral da nação e disse que o Brasil está melhor que o mundo… Mas o Partido da Imprensa Golpista – PIG (Folha de S. Paulo, Estado de S. Paulo, O Globo, Veja, Época, Rede Globo), que entende de tudo, acha que não… (Monopolizada por meia dúzia de famílias aristocráticas, essa imprensa, que tanto distorce a imagem do governo Lula perante a nação, está a cada dia mais desacreditada e, para felicidade geral, já entrando em falência.)
Lula, que não entende de pesquisa, nem de engenharia, nem de mecânica, nem de nada, reabilitou o Pró-Álcool, acreditou no biodisel e levou o país à liderança mundial em combustíveis renováveis…
Lula, que não entende de política, mudou os paradigmas mundiais e colocou o Brasil na liderança dos países emergentes, e ainda enterrou o G8…
Lula, que não entende de política externa nem de conciliação, pois foi sindicalista brucutu, mandou a Alca às favas, olhou para os parceiros do Sul e especialmente para os vizinhos da América Latina, onde exerce liderança sem ser imperialista, e tem trânsito livre com Chaves, Fidel, Obama, Evo etc…
Lula, que não entende de mulher nem de preto, colocou o primeiro negro no Supremo (desmoralizado por brancos), pôs uma mulher no cargo de primeira-ministra e deu a eles todo o poder que seus cargos lhe conferem, sem preconceito...
Lula, que não entende de etiqueta, foi colocado sentado ao lado da rainha do Reino Unido e afrontou nossa fidalguia branca de olhos azuis...
Lula, que não entende de desenvolvimento e nunca ouviu falar de Keynes, criou o PAC, antes mesmo que o mundo inteiro dissesse que é hora de o Estado investir, e hoje o PAC é um amortecedor da crise…
Lula, que não entende de crise, mandou baixar o IPI e levou a indústria automobilística a bater recorde no trimestre…
Lula que não entende de português nem de outra língua, tem fluência entre os líderes mundiais, é respeitado como uma das pessoas mais poderosas e influentes no mundo atual…
Lula não entende nada de nada mais ainda é melhor que os outros…
Lula, que não entende de respeito a seus pares, pois é um brucutu, já tinha uma empatia e uma relação direta com Bush, notada até pela imprensa norte-americana, e agora já tem a simpatia do Obama...
Lula, que não entende nada de sindicato, pois era apenas um agitador, é amigo do tal John Sweeny e entra na Casa Branca com credencial de negociador, lá nos States...
Lula, que não entende de geografia, pois nunca viu um mapa, é ator da mudança geopolítica das Américas...
Lula, que não entende nada de diplomacia internacional, pois nunca estará preparado, age com sabedoria em todas as frentes e se torna interlocutor universal...
Lula, que não entende nada de história, pois é apenas um locutor de bravatas, faz história e será lembrado por um grande legado dentro e fora do Brasil...
Lula, que não entende nada de conflitos armados nem de guerra, pois é um pacifista ingênuo, já é cotado pelos palestinos para dialogar com Israel...
sexta-feira, 1 de maio de 2009
Quinze anos sem Ayrton Senna do Brasil

O homem que aparece acima, erguendo um troféu, é meu ídolo. Morreu trabalhando no Dia do Trabalhador. Faz hoje 15 anos da morte de Ayrton Senna, para mim o piloto mais talentoso, brilhante e destemido que conduziu um Fórmula 1. Lembro como se fosse hoje. Diferentemente do que sempre ocorria em algumas manhãs de domingo ao longo de uma década, naquele lº de maio de 1994 eu não estava em frente ao televisor. Fora visitar meus pais em Barra do Ribeiro (RS), minha terra natal, e me encontrava no interior de um ônibus. Se não tinha televisão, havia o radinho de pilha. Foi através das ondas radiofônicas que ouvi as palavras assustadas do locutor ao informar do grave acidente com Senna.
Cheguei na casa dos meus "velhos" e sintonizei o canal de televisão. Bastaram alguns minutos para que eu ouvisse o Reginaldo Leme dizer, com voz embargada: "Ayrton Senna está morto". Foi um choque para todos, que se olhavam sem entender nada.
Aquele 1º de maio foi dedicado totalmente a Senna. Ou melhor: aquele dia e os demais, até que fosse enterrado, depois de uma despedida emocionante e justa pelas ruas de São Paulo.
Importante lembrar: Senna disputava o GP de San Marino, na pista italiana de Ímola, e o quadro era estranhamente desfavorável para ele. Schumacher, com a Benetton, ganhara as duas primeiras corridas da temporada, e o brasileiro, favorito ao título, não tinha qualquer ponto. Precisa vencer aquela prova de qualquer maneira. Entretanto, alguma coisa dizia que o fim-de-semana seria diferente, e trágico. Começou com um acidente violento de Rubens Barrichello nos treinos de sexta-feira e foi marcado tragicamente pela morte do austríaco Roland Ratzenberger no sábado. No domingo, dia da corrida, o ambiente era pesado. Senna parecia tenso. A partida teve logo um acidente com Pedro Lamy como protagonista. No recomeço, Senna era líder e, inesperadamente, na curva Tamburello, o seu Williams guinou e foi bater no muro de betão a 300 quilômetros/hora. O resto da história é conhecido: o caso seguiu para os tribunais, nasceu um mito. Não haverá outro.
E as manhãs de domingo nunca mais foram as mesmas...
Em tempo
É importante e necessário informar que consegui entregar minha declaração do Imposto de Renda. Nos minutos finais, quase na prorrogação...
Desta vez, porém, não me aventurei a fazer sozinho o trabalho. Um anjo da guarda - a contadora Adelina - se encarregou da tarefa e me colocou em dia com o Leão.
Até o ano que vem!
Desta vez, porém, não me aventurei a fazer sozinho o trabalho. Um anjo da guarda - a contadora Adelina - se encarregou da tarefa e me colocou em dia com o Leão.
Até o ano que vem!
FIJ denuncia Governos europeus que "vigiam" jornalistas
O secretário-geral da Federação Internacional de Jornalistas (FIJ), Aidan White, denunciou hoje que Governos de países europeus vigiam o trabalho dos jornalistas do Velho Continente, o que, segundo sua opinião, "põe em perigo" o importante papel que esses informadores desempenham na democracia.
White defendeu que se generalizou na Europa a vigilância por parte das autoridades policiais de contas de e-mail e de ligações telefônicas de profissionais de comunicação sob o pretexto da segurança nacional e da luta contra o terrorismo.
Em entrevista coletiva realizada por ocasião do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, que será celebrado domingo (3 de maio), o secretário-geral citou, concretamente, Dinamarca, Itália, Reino Unido e Alemanha, embora tenha dito que essa é uma tendência com registros em toda a Europa.
Além disso, acrescentou que os meios de comunicação europeus enfrentam vários desafios, como a crise econômica, as mudanças na forma de transmitir e receber a informação e a queda na venda de jornais.
Para White, estão ocorrendo "mudanças históricas" no mundo da imprensa que devem servir para "restaurar o papel dos meios de comunicação europeus" e, desse modo, "evitar que as democracias sofram um dano real".
No entanto, disse que, em todo o mundo, os Governos caem na "hipocrisia, na censura e na negligência", já que assumem compromissos e declarações para garantir a liberdade de imprensa que, finalmente, não cumprem.
A FIJ também apresentou durante a coletiva de imprensa de hoje seu relatório anual sobre a situação do jornalismo no mundo árabe.
O relatório lamenta a situação da região como consequência dos diferentes conflitos locais, assim como as legislações de determinados países que, em geral, limitam e inclusive, "castigam", os jornalistas.
A FIJ também anunciou que não participará das celebrações pelo Dia Mundial da Liberdade de Imprensa que a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) organizará na próxima semana no Catar.
Fonte: EFE
White defendeu que se generalizou na Europa a vigilância por parte das autoridades policiais de contas de e-mail e de ligações telefônicas de profissionais de comunicação sob o pretexto da segurança nacional e da luta contra o terrorismo.
Em entrevista coletiva realizada por ocasião do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, que será celebrado domingo (3 de maio), o secretário-geral citou, concretamente, Dinamarca, Itália, Reino Unido e Alemanha, embora tenha dito que essa é uma tendência com registros em toda a Europa.
Além disso, acrescentou que os meios de comunicação europeus enfrentam vários desafios, como a crise econômica, as mudanças na forma de transmitir e receber a informação e a queda na venda de jornais.
Para White, estão ocorrendo "mudanças históricas" no mundo da imprensa que devem servir para "restaurar o papel dos meios de comunicação europeus" e, desse modo, "evitar que as democracias sofram um dano real".
No entanto, disse que, em todo o mundo, os Governos caem na "hipocrisia, na censura e na negligência", já que assumem compromissos e declarações para garantir a liberdade de imprensa que, finalmente, não cumprem.
A FIJ também apresentou durante a coletiva de imprensa de hoje seu relatório anual sobre a situação do jornalismo no mundo árabe.
O relatório lamenta a situação da região como consequência dos diferentes conflitos locais, assim como as legislações de determinados países que, em geral, limitam e inclusive, "castigam", os jornalistas.
A FIJ também anunciou que não participará das celebrações pelo Dia Mundial da Liberdade de Imprensa que a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) organizará na próxima semana no Catar.
Fonte: EFE
Aos que vierem depois de nós

Bertolt Brecht
(Tradução de Manuel Bandeira)
Realmente, vivemos muito sombrios!
A inocência é loucura. Uma fronte sem rugas
denota insensibilidade. Aquele que ri
ainda não recebeu a terrível notícia
que está para chegar.
Que tempos são estes, em que
é quase um delito
falar de coisas inocentes.
Pois implica silenciar tantos horrores!
Esse que cruza tranqüilamente a rua
não poderá jamais ser encontrado
pelos amigos que precisam de ajuda?
É certo: ganho o meu pão ainda,
Mas acreditai-me: é pura casualidade.
Nada do que faço justifica
que eu possa comer até fartar-me.
Por enquanto as coisas me correm bem
[(se a sorte me abandonar estou perdido).
E dizem-me: "Bebe, come! Alegra-te, pois tens o quê!"
Mas como posso comer e beber,
se ao faminto arrebato o que como,
se o copo de água falta ao sedento?
E todavia continuo comendo e bebendo.
Também gostaria de ser um sábio.
Os livros antigos nos falam da sabedoria:
é quedar-se afastado das lutas do mundo
e, sem temores,
deixar correr o breve tempo. Mas
evitar a violência,
retribuir o mal com o bem,
não satisfazer os desejos, antes esquecê-los
é o que chamam sabedoria.
E eu não posso fazê-lo. Realmente,
vivemos tempos sombrios.
Para as cidades vim em tempos de desordem,
quando reinava a fome.
Misturei-me aos homens em tempos turbulentos
e indignei-me com eles.
Assim passou o tempo
que me foi concedido na terra.
Comi o meu pão em meio às batalhas.
Deitei-me para dormir entre os assassinos.
Do amor me ocupei descuidadamente
e não tive paciência com a Natureza.
Assim passou o tempo
que me foi concedido na terra.
No meu tempo as ruas conduziam aos atoleiros.
A palavra traiu-me ante o verdugo.
Era muito pouco o que eu podia. Mas os governantes
Se sentiam, sem mim, mais seguros, — espero.
Assim passou o tempo
que me foi concedido na terra.
As forças eram escassas. E a meta
achava-se muito distante.
Pude divisá-la claramente,
ainda quando parecia, para mim, inatingível.
Assim passou o tempo
que me foi concedido na terra.
Vós, que surgireis da maré
em que perecemos,
lembrai-vos também,
quando falardes das nossas fraquezas,
lembrai-vos dos tempos sombrios
de que pudestes escapar.
Íamos, com efeito,
mudando mais freqüentemente de país
do que de sapatos,
através das lutas de classes,
desesperados,
quando havia só injustiça e nenhuma indignação.
E, contudo, sabemos
que também o ódio contra a baixeza
endurece a voz. Ah, os que quisemos
preparar terreno para a bondade
não pudemos ser bons.
Vós, porém, quando chegar o momento
em que o homem seja bom para o homem,
lembrai-vos de nós
com indulgência.
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Esqueci do "leão"
Hoje, 29 de novembro, estou em movimentação intensa para fazer a minha declaração do Imposto de Renda. Todo o ano é assim. Deixo para a última hora e tudo fica um atropelo. Segundo a Receita Federal, um em cada quatro gaúchos ainda não fez a declaração. Sou, lamentavelmente, um deles...
Agora, não tem jeito de postergar. Amanhã, meia-noite, é o prazo fatal. Depois, só com multa.
Agora, não tem jeito de postergar. Amanhã, meia-noite, é o prazo fatal. Depois, só com multa.
Imprensa cínica
"Com o tempo, uma imprensa cínica, mercenária, demagógica e corrupta formará um público tão vil como ela mesma."
(Joseph Pulitzer)
(Joseph Pulitzer)
domingo, 26 de abril de 2009
Rendas dos jogos lá e aqui
É impressionante a diferença das rendas nas partidas realizadas no Beira-Rio com as do campeonato paulista. Ontem, 17.259 pessoas pagaram ingresso para ver o clássico entre Santos e Corinthians, resultando em um montante de R$ 1,044 milhão. No jogo entre Inter e Guarani pela Copa do Brasil, 21.410 pagaram ingresso, o que rendeu apenas R$ 286 mil. Não sei o preço dos ingressos lá, mas aqui os valores subiram em relação aos cobrados no Gauchão. A diferença pode estar na questão dos sócios colorados. Uma parcela não paga, e outra desembolsa a metade. Sobram poucos ingressos à venda para não-sócios. De qualquer forma, chama a atenção o fato de que, no jogo paulista, a arredação foi três vezes superior com público menor.
O marketing de Ronaldo e do Corinthians, com apoio da mídia
Não há qualquer dúvida de que o gol de Ronaldo marcado hoje pelo Corinthians contra o Santos foi bonito e fruto de sua imensa intimidade com a bola. Entretanto, é preciso ressaltar que o jogador não é mais um atleta e dificilmente voltará a sê-lo. No jogo, fez duas jogadas: o primeiro gol e o segundo, ambos fruto de sua natural vocação para o chute. Foi o suficiente para programas esportivos e sites já decidissem que o segundo gol foi o mais bonito do ano, esquecendo que outros jogadores já fizerem outros tão ou mais belos que o de Ronaldo. Também não levam em conta que o goleiro do Santos, Fábio Costa, estava perdido no meio da área. Se estivesse em baixo dos paus, como era de se esperar, o gol não seria marcado.

Então, é necessário dizer que Ronaldo (na foto acima, de Adriano Vizoni, do Futura Press, publicada pelo site Terra) e o Corinthians são frutos do marketing, com a parceria da mídia. Com certeza, a imagem da jogada será repetida à exaustão durante toda a semana. Até que Ronaldo faça outro. Os gols de Ronaldo valem mais do que os de outro jogador em atividade no Brasil. Afinal, o investimento que fizeram Corinthians e a mídia parceira precisa de retorno.
Preocupa-me o momento em que esta parceria se estander aos árbitros. Estamos todos lembrados de 2005, quando o time queridinho da mídia foi favorecido por uma ridícula decisão do desembargador Luiz Zveiter, então proprietário do STJD e torcedor fanático do...Corinthians. Fiquemos de olhos bem abertos nos próximos meses, quando o time paulista, recém chegado da segunda divisão, estará disputando jogos da Copa do Brasil e do Brasileirão.

Então, é necessário dizer que Ronaldo (na foto acima, de Adriano Vizoni, do Futura Press, publicada pelo site Terra) e o Corinthians são frutos do marketing, com a parceria da mídia. Com certeza, a imagem da jogada será repetida à exaustão durante toda a semana. Até que Ronaldo faça outro. Os gols de Ronaldo valem mais do que os de outro jogador em atividade no Brasil. Afinal, o investimento que fizeram Corinthians e a mídia parceira precisa de retorno.
Preocupa-me o momento em que esta parceria se estander aos árbitros. Estamos todos lembrados de 2005, quando o time queridinho da mídia foi favorecido por uma ridícula decisão do desembargador Luiz Zveiter, então proprietário do STJD e torcedor fanático do...Corinthians. Fiquemos de olhos bem abertos nos próximos meses, quando o time paulista, recém chegado da segunda divisão, estará disputando jogos da Copa do Brasil e do Brasileirão.
A outra luta das mulheres americanas no Iraque
CADELA, PUTA OU LÉSBICA
Eliakim Araújo, blo Direto da Redação
http://www.diretodaredacao.com/
As mulheres que servem ao exército norte-americano no Iraque têm que enfrentar dois inimigos: os iraquianos , que querem matá-las, e os próprios americanos, que querem violentá-las se elas não os atendem em seus instintos sexuais. Leia o relato de Mickiela Montoya, que passou onze meses na guerra.
Montoya conta que, certa noite, quando terminava sua guarda, o companheiro que veio substitui-la lhe disse:
"Sabe de uma coisa, eu poderia te possuir agora mesmo e ninguém te ouviria gritar ou ficaria sabendo do que aconteceu".
Com presença de espírito, Montoya respondeu: "se você tentar, eu mato você com o meu punhal ".
Ela não tinha o punhal, mas daquele dia em diante passou a andar com um punhal amarrado à perna. Não para se defender dos iraquianos, mas dos próprios companheiros.
Montoya termina seu depoimento com uma afirmação que é, ao mesmo tempo, um desafio aos comandantes militares e ao próprio governo dos EUA: “Só há três coisas que eles deixam a mulher ser no exército: cadela, puta ou lésbica”.
Essa história real está narrada no livro "O soldado solitário: a guerra particular das mulheres que servem no Iraque", da professora de jornalismo Helen Benedict, da Universidade de Columbia, recentemente lançado nos EUA.
No livro, a professora reuniu os depoimentos de quarenta mulheres soldados que foram apresentados no mês de março em teatros de NY, em forma de monólogos. Das quarenta ouvidas pela autora, todas ex-combatentes no Iraque, 28 foram violentadas, agredidas ou assediadas sexualmente.
Este é um dos lados mais sombrios e cruéis da guerra no Iraque, a que reune o maior contingente feminino da história das guerras norte-americanas, numa proporção de uma para cada dez homens.
Além da cultura machista, por si só origem do tratamento diferenciado entre os dois sexos a partir das próprias organizações militares, as mulheres são vítimas da discriminação dos homens que não as respeitam porque a elas são atribuídas tarefas de apoio, embora pelas características próprias da guerra no Iraque elas corram os mesmos riscos que os combatentes homens.
Essa discriminação e o isolamento em que vivem faz com que elas não consigam criar um espírito de camaradagem, o que as torna vulneráveis à perseguição sexual dos companheiros.
A estatística do Departamento de Veteranos, aparentemente mais favorável do que as quarenta ouvidas por Benedict, indica que 30% das mulheres que servem no Iraque foram violentadas por seus próprios companheiros. Em compensação revela que 90% dos casos de ataques não são denunciados por várias razões, a principal delas o medo de denunciar os estupradores e agressores, que são muitas vezes seus superiores hierárquicos. E assim, muito do que acontece nos bastidores da guerra no Iraque não chegam ao conhecimento do público.
Daí a importância do livro de Helen Benedict que é implacável em denunciar os vários tipos de discriminação de que são vítimas as mulheres soldados americanas. Ela aconselha as mulheres a resistirem, a denunciarem os violadores custe o que custar, como única forma de luta pela igualdade de direitos dentro das organizações militares.
Por último, Helen Benedict acusa os recrutadores de serem coniventes e mentirem para as mulheres quando elas se apresentam para o voluntariado. Eles só falam das “vantagens” de se alistar nas forças armadas, tais como carreira, boa remuneração, benefícios de saúde e ensino para ela e a família. Mas não as alertam para os riscos da guerra e a indiferença da burocracia em cumprir os compromissos assumidos.
Certamente o hábito de tratar a mulher como um ser inferior não deve ser um “privilégio” das forças armadas americanas. Penso que essa luta deve ser também das mulheres brasileiras engajadas em organizações militares. Está mais do que na hora delas se unirem e exigirem uma mudança radical na mentalidade e no comportamento masculino, para que não se ouça novamente depoimentos como este, extraido do livro de Helen Benedict:
“Acabei de lutar a minha própria guerra, contra um inimigo vestido com o mesmo uniforme que o meu”.
Eliakim Araújo, blo Direto da Redação
http://www.diretodaredacao.com/
As mulheres que servem ao exército norte-americano no Iraque têm que enfrentar dois inimigos: os iraquianos , que querem matá-las, e os próprios americanos, que querem violentá-las se elas não os atendem em seus instintos sexuais. Leia o relato de Mickiela Montoya, que passou onze meses na guerra.
Montoya conta que, certa noite, quando terminava sua guarda, o companheiro que veio substitui-la lhe disse:
"Sabe de uma coisa, eu poderia te possuir agora mesmo e ninguém te ouviria gritar ou ficaria sabendo do que aconteceu".
Com presença de espírito, Montoya respondeu: "se você tentar, eu mato você com o meu punhal ".
Ela não tinha o punhal, mas daquele dia em diante passou a andar com um punhal amarrado à perna. Não para se defender dos iraquianos, mas dos próprios companheiros.
Montoya termina seu depoimento com uma afirmação que é, ao mesmo tempo, um desafio aos comandantes militares e ao próprio governo dos EUA: “Só há três coisas que eles deixam a mulher ser no exército: cadela, puta ou lésbica”.
Essa história real está narrada no livro "O soldado solitário: a guerra particular das mulheres que servem no Iraque", da professora de jornalismo Helen Benedict, da Universidade de Columbia, recentemente lançado nos EUA.
No livro, a professora reuniu os depoimentos de quarenta mulheres soldados que foram apresentados no mês de março em teatros de NY, em forma de monólogos. Das quarenta ouvidas pela autora, todas ex-combatentes no Iraque, 28 foram violentadas, agredidas ou assediadas sexualmente.
Este é um dos lados mais sombrios e cruéis da guerra no Iraque, a que reune o maior contingente feminino da história das guerras norte-americanas, numa proporção de uma para cada dez homens.
Além da cultura machista, por si só origem do tratamento diferenciado entre os dois sexos a partir das próprias organizações militares, as mulheres são vítimas da discriminação dos homens que não as respeitam porque a elas são atribuídas tarefas de apoio, embora pelas características próprias da guerra no Iraque elas corram os mesmos riscos que os combatentes homens.
Essa discriminação e o isolamento em que vivem faz com que elas não consigam criar um espírito de camaradagem, o que as torna vulneráveis à perseguição sexual dos companheiros.
A estatística do Departamento de Veteranos, aparentemente mais favorável do que as quarenta ouvidas por Benedict, indica que 30% das mulheres que servem no Iraque foram violentadas por seus próprios companheiros. Em compensação revela que 90% dos casos de ataques não são denunciados por várias razões, a principal delas o medo de denunciar os estupradores e agressores, que são muitas vezes seus superiores hierárquicos. E assim, muito do que acontece nos bastidores da guerra no Iraque não chegam ao conhecimento do público.
Daí a importância do livro de Helen Benedict que é implacável em denunciar os vários tipos de discriminação de que são vítimas as mulheres soldados americanas. Ela aconselha as mulheres a resistirem, a denunciarem os violadores custe o que custar, como única forma de luta pela igualdade de direitos dentro das organizações militares.
Por último, Helen Benedict acusa os recrutadores de serem coniventes e mentirem para as mulheres quando elas se apresentam para o voluntariado. Eles só falam das “vantagens” de se alistar nas forças armadas, tais como carreira, boa remuneração, benefícios de saúde e ensino para ela e a família. Mas não as alertam para os riscos da guerra e a indiferença da burocracia em cumprir os compromissos assumidos.
Certamente o hábito de tratar a mulher como um ser inferior não deve ser um “privilégio” das forças armadas americanas. Penso que essa luta deve ser também das mulheres brasileiras engajadas em organizações militares. Está mais do que na hora delas se unirem e exigirem uma mudança radical na mentalidade e no comportamento masculino, para que não se ouça novamente depoimentos como este, extraido do livro de Helen Benedict:
“Acabei de lutar a minha própria guerra, contra um inimigo vestido com o mesmo uniforme que o meu”.
sábado, 25 de abril de 2009
Os "capangas" do ministro Gilmar Mendes
Do Blog do Miro
No recente bate-boca no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Joaquim Barbosa lavou a alma de muitos brasileiros indignados com a postura autoritária e elitista do presidente da casa, Gilmar Mendes. “Vossa Excelência está destruindo a Justiça deste país e vem agora dar lição de moral a mim. Saia à rua, saia à rua... Você Excelência não está na rua, não. Vossa Excelência está na mídia, destruindo a credibilidade do judiciário brasileiro... Vossa Excelência, quando se dirige a mim, não está falando com seus capangas do Mato Grosso, ministro Gilmar”, desabafou.
A atitude corajosa do ministro Joaquim Barbosa alegrou milhões de brasileiros que se revoltaram com o habeas-corpus, cedido em tempo recorde pelo presidente do STF, para libertar o banqueiro Daniel Dantas, acusado de inúmeros crimes financeiros. Ela também animou os lutadores sociais do MST, que sempre foram tratados como “bandidos” por Gilmar Mendes, e os sindicalistas, que até já protocolaram pedido de impeachment contra o ministro. Muitos juízes e agentes da Polícia Federal também deram gargalhadas. Afinal, alguns já foram taxados de “canalhas” e “gangsters” por Gilmar Mendes, na tentativa de desqualificar as investigações contra os crimes de ricaços.
Os advogados do “juristucano”
Mas a reação altiva do ministro Joaquim Barbosa também despertou o ódio dos “capangas” de Gilmar Mendes. Alguns já saíram da tocaia para defendê-lo. Os tucanos exigem uma punição rigorosa ao ministro rebelde. Não é para menos. Afinal, Gilmar Mendes sempre esteve ligado a FHC. Ele foi subchefe de assuntos jurídicos da Casa Civil (1996-2000) e galgou o posto de advogado-geral da União no seu triste reinado (2000-2002). Só chegou ao STF por indicação de FHC e após sofrer forte resistência no Senado. Dos 11 ministros em atividade no Supremo, ele teve o maior número de votos contrários (15) na história recente desta casa legislativa.
Apesar da rejeição, a sua indicação foi confirmada em junho 2002 graças ao apoio da bancada do PSDB, o que justifica o apelido de “juristucano” dado ao ministro Gilmar Mendes pelo jornalista Elio Gaspari. Na véspera da sessão, Dalmo de Abreu Dallari, um dos mais renomados juristas do país, até alertou: “Se essa indicação vier a ser aprovado pelo Senado, não há exagero em afirmar que estarão correndo sérios riscos a proteção dos direitos no Brasil, o combate à corrupção e a própria normalidade constitucional”. Sua advertência mais parece uma profecia!
As desqualificações da mídia
Mas os tucanos não estão sozinhos no seu ódio. Na mídia venal também já surgem os “capangas” para desqualificar Joaquim Barbosa. “O Jornal Nacional da TV Globo interveio depois [do bate-boca], dando a entender que o confronto teria começado porque Barbosa faltou a uma sessão”, registrou uma notinha de Nelson de Sá na Folha. Já Renata Lo Prete, que assina uma coluna no mesmo jornal, destilou o seu veneno: “Encerrada a altercação com Joaquim Barbosa, Gilmar Mendes saiu do plenário do Supremo e, cercado pelos ministros, dirigiu-se ao elevador. Barbosa veio depois... Quando se aproximou, os colegas haviam lotado o espaço e a porta se fechou”.
Os editorais do Estadão e da Folha deixaram ainda mais explícita a solidariedade ao juristucano Gilmar Mendes. Para o jornalão da família Mesquita, Barbosa “carece de toda e qualquer razão quando submete o Poder ao qual pertence a constrangimento”. Já o jornaleco dos Frias afirmou que “o ministro Barbosa abandonou a compostura e rompeu de vez o protocolo”. Como se observa, a elite e mídia não vacilam em acionar seus “capangas” para defender os expoentes da sua classe. Gilmar Mendes parece que realmente vai ocupando o papel do “Berlusconi” tupiniquim.
No recente bate-boca no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Joaquim Barbosa lavou a alma de muitos brasileiros indignados com a postura autoritária e elitista do presidente da casa, Gilmar Mendes. “Vossa Excelência está destruindo a Justiça deste país e vem agora dar lição de moral a mim. Saia à rua, saia à rua... Você Excelência não está na rua, não. Vossa Excelência está na mídia, destruindo a credibilidade do judiciário brasileiro... Vossa Excelência, quando se dirige a mim, não está falando com seus capangas do Mato Grosso, ministro Gilmar”, desabafou.
A atitude corajosa do ministro Joaquim Barbosa alegrou milhões de brasileiros que se revoltaram com o habeas-corpus, cedido em tempo recorde pelo presidente do STF, para libertar o banqueiro Daniel Dantas, acusado de inúmeros crimes financeiros. Ela também animou os lutadores sociais do MST, que sempre foram tratados como “bandidos” por Gilmar Mendes, e os sindicalistas, que até já protocolaram pedido de impeachment contra o ministro. Muitos juízes e agentes da Polícia Federal também deram gargalhadas. Afinal, alguns já foram taxados de “canalhas” e “gangsters” por Gilmar Mendes, na tentativa de desqualificar as investigações contra os crimes de ricaços.
Os advogados do “juristucano”
Mas a reação altiva do ministro Joaquim Barbosa também despertou o ódio dos “capangas” de Gilmar Mendes. Alguns já saíram da tocaia para defendê-lo. Os tucanos exigem uma punição rigorosa ao ministro rebelde. Não é para menos. Afinal, Gilmar Mendes sempre esteve ligado a FHC. Ele foi subchefe de assuntos jurídicos da Casa Civil (1996-2000) e galgou o posto de advogado-geral da União no seu triste reinado (2000-2002). Só chegou ao STF por indicação de FHC e após sofrer forte resistência no Senado. Dos 11 ministros em atividade no Supremo, ele teve o maior número de votos contrários (15) na história recente desta casa legislativa.
Apesar da rejeição, a sua indicação foi confirmada em junho 2002 graças ao apoio da bancada do PSDB, o que justifica o apelido de “juristucano” dado ao ministro Gilmar Mendes pelo jornalista Elio Gaspari. Na véspera da sessão, Dalmo de Abreu Dallari, um dos mais renomados juristas do país, até alertou: “Se essa indicação vier a ser aprovado pelo Senado, não há exagero em afirmar que estarão correndo sérios riscos a proteção dos direitos no Brasil, o combate à corrupção e a própria normalidade constitucional”. Sua advertência mais parece uma profecia!
As desqualificações da mídia
Mas os tucanos não estão sozinhos no seu ódio. Na mídia venal também já surgem os “capangas” para desqualificar Joaquim Barbosa. “O Jornal Nacional da TV Globo interveio depois [do bate-boca], dando a entender que o confronto teria começado porque Barbosa faltou a uma sessão”, registrou uma notinha de Nelson de Sá na Folha. Já Renata Lo Prete, que assina uma coluna no mesmo jornal, destilou o seu veneno: “Encerrada a altercação com Joaquim Barbosa, Gilmar Mendes saiu do plenário do Supremo e, cercado pelos ministros, dirigiu-se ao elevador. Barbosa veio depois... Quando se aproximou, os colegas haviam lotado o espaço e a porta se fechou”.
Os editorais do Estadão e da Folha deixaram ainda mais explícita a solidariedade ao juristucano Gilmar Mendes. Para o jornalão da família Mesquita, Barbosa “carece de toda e qualquer razão quando submete o Poder ao qual pertence a constrangimento”. Já o jornaleco dos Frias afirmou que “o ministro Barbosa abandonou a compostura e rompeu de vez o protocolo”. Como se observa, a elite e mídia não vacilam em acionar seus “capangas” para defender os expoentes da sua classe. Gilmar Mendes parece que realmente vai ocupando o papel do “Berlusconi” tupiniquim.
Folha assume que fez reportagem sobre Dilma com material de um spam
Do Blog do Mello
Sabe aquele spam que corre a internet há vários meses, que diz que Dilma Roussef roubou, matou, sequestrou, derrubou a casa dos Três Porquinhos, deu a maçã envenenada para a Branca de Neve e maltratou a Cinderela? Pois é, foi a ficha fake de Dilma que ilustrava o spam que a Folha usou em sua reporcagem, com reprodução até na primeira página.
É o porcalismo de resultados em ação. Tudo ali era fake. A reporcagem dizia que grupo de Dilma iria sequestrar Delfim Netto, à época ministro da ditadura. O sequestro não houve, Dilma nunca soube dele, nem de várias das outras acusações contidas na até o momento mais forte candidata a Reporcagem do Ano (pau a pau com a de O Globo sobre Brizola).
Hoje a Folha publica um mea culpa compriiiido, que pode ser resumido assim: a reporcagem é falsa, errada da cabeça aos pés, baseada em informações de um spam distribuído por grupos que assumidamente defendem a ditadura de 1964 e se dizem combatentes do terrorismo, quando terroristas são eles, que derrubaram um governo legitimamente eleito, sequestraram, torturaram, mataram, censuraram, colocaram o país nas trevas durante 20 anos.
Eis o texto da Folha, um verdadeiro FEBEAPES (Festival de Besteiras Assumidas Para Eleger Serra):
Autenticidade de ficha de Dilma não é provada
Folha tratou como autêntico documento, recebido por e-mail, com lista de ações armadas atribuídas à ministra da Casa Civil
Reportagem reconstituiu participação de Dilma em atos do grupo terrorista VAR-Palmares, que lutou contra a ditadura militar
DA SUCURSAL DO RIO
A Folha cometeu dois erros na edição do dia 5 de abril, ao publicar a reprodução de uma ficha criminal relatando a participação da hoje ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) no planejamento ou na execução de ações armadas contra a ditadura militar (1964-85).
O primeiro erro foi afirmar na Primeira Página que a origem da ficha era o "arquivo [do] Dops". Na verdade, o jornal recebeu a imagem por e-mail. O segundo erro foi tratar como autêntica uma ficha cuja autenticidade, pelas informações hoje disponíveis, não pode ser assegurada - bem como não pode ser descartada.
A ficha datilografada em papel em tom amarelo foi publicada na íntegra na página A10 e em parte na Primeira Página, acompanhada de texto intitulado "Grupo de Dilma planejou sequestro de Delfim Netto".
Internamente, foi editada junto com entrevista da ministra sobre sua militância na juventude. Sob a imagem, uma legenda ressaltou a incorreção dos crimes relacionados: "Ficha de Dilma após ser presa com crimes atribuídos a ela, mas que ela não cometeu".
O foco da reportagem não era a ficha, mas o plano de sequestro em 1969 do então ministro Delfim Netto (Fazenda) pela organização guerrilheira à qual a ministra pertencia, a VAR-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária Palmares). Ela afirma que desconhecia o plano.
Em carta enviada ao ombudsman da Folha anteontem, Dilma escreve: "Apesar da minha negativa durante a entrevista telefônica de 30 de março (...) a matéria publicada tinha como título de capa "Grupo de Dilma planejou sequestro do Delfim". O título, que não levou em consideração a minha veemente negativa, tem características de "factóide", uma vez que o fato, que teria se dado há 40 anos, simplesmente não ocorreu. Tal procedimento não parece ser o padrão da Folha."
A reportagem da Folha se baseou em entrevista gravada de Antonio Roberto Espinosa, ex-dirigente da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) e da VAR-Palmares, que assumiu ter coordenado o plano do sequestro do ex-ministro e dito que a direção da organização tinha conhecimento dele.
Três dias depois da publicação da reportagem, Dilma telefonou à Folha pedindo detalhes da ficha. Dizia desconfiar de que os arquivos oficiais da ditadura poderiam estar sendo manipulados ou falsificados.
O jornal imediatamente destacou repórteres para esclarecer o caso. A reportagem voltou ao Arquivo Público do Estado de São Paulo, que guarda os documentos do Dops. O acervo, porém, foi fechado para consulta porque a Casa Civil havia encomendado uma varredura nas pastas. A Folha só teve acesso de novo aos papéis cinco dias depois.
No dia 17, a ministra afirmou à rádio Itatiaia, de Belo Horizonte, que a ficha é uma "manipulação recente".
Na carta que enviou ao ombudsman, Dilma escreveu: "Solicitei formalmente os documentos sob a guarda do Arquivo Público de São Paulo que dizem respeito a minha pessoa e, em especial, cópia da referida ficha. Na pesquisa, não foi encontrada qualquer ficha com o rol de ações como a publicada na edição de 5.abr.2009. Cabe destacar que os assaltos e ações armadas que constam da ficha veiculada pela Folha de S. Paulo foram de responsabilidade de organizações revolucionárias nas quais não militei. Além disso, elas ocorreram em São Paulo em datas em que eu morava em Belo Horizonte ou no Rio de Janeiro. Ressalte-se que todas essas ações foram objeto de processos judiciais nos quais não fui indiciada e, portanto, não sofri qualquer condenação. Repito, sequer fui interrogada, sob tortura ou não, sobre aqueles fatos."
A ministra escreveu ainda: "O mais grave é que o jornal Folha de S.Paulo estampou na página A10, acompanhando o texto da reportagem, uma ficha policial falsa sobre mim. Essa falsificação circula pelo menos desde 30 de novembro do ano passado na internet, postada no site www.ternuma.com.br ("terrorismo nunca mais"), atribuindo-me diversas ações que não cometi e pelas quais nunca respondi, nem nos constantes interrogatórios, nem nas sessões de tortura a que fui submetida quando fui presa pela ditadura. Registre-se também que nunca fui denunciada ou processada pelos atos mencionados na ficha falsa."
Fontes
Dilma integrou organizações de oposição aos governos militares, entre as quais a VAR-Palmares, um dos principais grupos da luta armada. A ministra não participou, no entanto, das ações descritas na ficha. "Nunca fiz uma ação armada", disse na entrevista à Folha de 5 de abril. Devido à militância, foi presa e torturada.
Na apuração da reportagem do dia 5, o jornal obteve centenas de documentos com fontes diversas: Superior Tribunal Militar, Arquivo Público do Estado de São Paulo, Arquivo Público Mineiro, ex-militantes da luta armada e ex-funcionários de órgãos de segurança que combateram a guerrilha.
Ao classificar a origem de cada documento, o jornal cometeu um erro técnico: incluiu a reprodução digital da ficha em papel amarelo em uma pasta de nome "Arquivo de SP", quando era originária de e-mail enviado à repórter por uma fonte.
No arquivo paulista está o acervo do antigo Dops, sigla que teve vários significados, dos quais o mais marcante foi Departamento de Ordem Política e Social. Na ditadura, era a polícia política estadual.
Entre as imagens reproduzidas pelo arquivo, a pedido da Folha, não estava a ficha. "Essa ficha não existe no acervo", diz o coordenador do arquivo, Carlos de Almeida Prado Bacellar. "Nem essa ficha nem nenhuma outra ficha de outra pessoa com esse modelo. Esse modelo de ficha a gente não conhece."
Definitivamente, tanto erro assim não pode ser casual, você não acha?
Registro aqui que se a Folha tivesse lido o blog do jornalista Celso Lungaretti, poderia ter evitado esses erros (se é que os pretendia evitar). Pois assim que o spam infame começou a circular, Lungaretti registrou em seu blog, ainda em novembro, em título premonitório:Ficha da ditadura é munição para ataque virtual a Dilma Rousseff.
Sabe aquele spam que corre a internet há vários meses, que diz que Dilma Roussef roubou, matou, sequestrou, derrubou a casa dos Três Porquinhos, deu a maçã envenenada para a Branca de Neve e maltratou a Cinderela? Pois é, foi a ficha fake de Dilma que ilustrava o spam que a Folha usou em sua reporcagem, com reprodução até na primeira página.
É o porcalismo de resultados em ação. Tudo ali era fake. A reporcagem dizia que grupo de Dilma iria sequestrar Delfim Netto, à época ministro da ditadura. O sequestro não houve, Dilma nunca soube dele, nem de várias das outras acusações contidas na até o momento mais forte candidata a Reporcagem do Ano (pau a pau com a de O Globo sobre Brizola).
Hoje a Folha publica um mea culpa compriiiido, que pode ser resumido assim: a reporcagem é falsa, errada da cabeça aos pés, baseada em informações de um spam distribuído por grupos que assumidamente defendem a ditadura de 1964 e se dizem combatentes do terrorismo, quando terroristas são eles, que derrubaram um governo legitimamente eleito, sequestraram, torturaram, mataram, censuraram, colocaram o país nas trevas durante 20 anos.
Eis o texto da Folha, um verdadeiro FEBEAPES (Festival de Besteiras Assumidas Para Eleger Serra):
Autenticidade de ficha de Dilma não é provada
Folha tratou como autêntico documento, recebido por e-mail, com lista de ações armadas atribuídas à ministra da Casa Civil
Reportagem reconstituiu participação de Dilma em atos do grupo terrorista VAR-Palmares, que lutou contra a ditadura militar
DA SUCURSAL DO RIO
A Folha cometeu dois erros na edição do dia 5 de abril, ao publicar a reprodução de uma ficha criminal relatando a participação da hoje ministra Dilma Rousseff (Casa Civil) no planejamento ou na execução de ações armadas contra a ditadura militar (1964-85).
O primeiro erro foi afirmar na Primeira Página que a origem da ficha era o "arquivo [do] Dops". Na verdade, o jornal recebeu a imagem por e-mail. O segundo erro foi tratar como autêntica uma ficha cuja autenticidade, pelas informações hoje disponíveis, não pode ser assegurada - bem como não pode ser descartada.
A ficha datilografada em papel em tom amarelo foi publicada na íntegra na página A10 e em parte na Primeira Página, acompanhada de texto intitulado "Grupo de Dilma planejou sequestro de Delfim Netto".
Internamente, foi editada junto com entrevista da ministra sobre sua militância na juventude. Sob a imagem, uma legenda ressaltou a incorreção dos crimes relacionados: "Ficha de Dilma após ser presa com crimes atribuídos a ela, mas que ela não cometeu".
O foco da reportagem não era a ficha, mas o plano de sequestro em 1969 do então ministro Delfim Netto (Fazenda) pela organização guerrilheira à qual a ministra pertencia, a VAR-Palmares (Vanguarda Armada Revolucionária Palmares). Ela afirma que desconhecia o plano.
Em carta enviada ao ombudsman da Folha anteontem, Dilma escreve: "Apesar da minha negativa durante a entrevista telefônica de 30 de março (...) a matéria publicada tinha como título de capa "Grupo de Dilma planejou sequestro do Delfim". O título, que não levou em consideração a minha veemente negativa, tem características de "factóide", uma vez que o fato, que teria se dado há 40 anos, simplesmente não ocorreu. Tal procedimento não parece ser o padrão da Folha."
A reportagem da Folha se baseou em entrevista gravada de Antonio Roberto Espinosa, ex-dirigente da VPR (Vanguarda Popular Revolucionária) e da VAR-Palmares, que assumiu ter coordenado o plano do sequestro do ex-ministro e dito que a direção da organização tinha conhecimento dele.
Três dias depois da publicação da reportagem, Dilma telefonou à Folha pedindo detalhes da ficha. Dizia desconfiar de que os arquivos oficiais da ditadura poderiam estar sendo manipulados ou falsificados.
O jornal imediatamente destacou repórteres para esclarecer o caso. A reportagem voltou ao Arquivo Público do Estado de São Paulo, que guarda os documentos do Dops. O acervo, porém, foi fechado para consulta porque a Casa Civil havia encomendado uma varredura nas pastas. A Folha só teve acesso de novo aos papéis cinco dias depois.
No dia 17, a ministra afirmou à rádio Itatiaia, de Belo Horizonte, que a ficha é uma "manipulação recente".
Na carta que enviou ao ombudsman, Dilma escreveu: "Solicitei formalmente os documentos sob a guarda do Arquivo Público de São Paulo que dizem respeito a minha pessoa e, em especial, cópia da referida ficha. Na pesquisa, não foi encontrada qualquer ficha com o rol de ações como a publicada na edição de 5.abr.2009. Cabe destacar que os assaltos e ações armadas que constam da ficha veiculada pela Folha de S. Paulo foram de responsabilidade de organizações revolucionárias nas quais não militei. Além disso, elas ocorreram em São Paulo em datas em que eu morava em Belo Horizonte ou no Rio de Janeiro. Ressalte-se que todas essas ações foram objeto de processos judiciais nos quais não fui indiciada e, portanto, não sofri qualquer condenação. Repito, sequer fui interrogada, sob tortura ou não, sobre aqueles fatos."
A ministra escreveu ainda: "O mais grave é que o jornal Folha de S.Paulo estampou na página A10, acompanhando o texto da reportagem, uma ficha policial falsa sobre mim. Essa falsificação circula pelo menos desde 30 de novembro do ano passado na internet, postada no site www.ternuma.com.br ("terrorismo nunca mais"), atribuindo-me diversas ações que não cometi e pelas quais nunca respondi, nem nos constantes interrogatórios, nem nas sessões de tortura a que fui submetida quando fui presa pela ditadura. Registre-se também que nunca fui denunciada ou processada pelos atos mencionados na ficha falsa."
Fontes
Dilma integrou organizações de oposição aos governos militares, entre as quais a VAR-Palmares, um dos principais grupos da luta armada. A ministra não participou, no entanto, das ações descritas na ficha. "Nunca fiz uma ação armada", disse na entrevista à Folha de 5 de abril. Devido à militância, foi presa e torturada.
Na apuração da reportagem do dia 5, o jornal obteve centenas de documentos com fontes diversas: Superior Tribunal Militar, Arquivo Público do Estado de São Paulo, Arquivo Público Mineiro, ex-militantes da luta armada e ex-funcionários de órgãos de segurança que combateram a guerrilha.
Ao classificar a origem de cada documento, o jornal cometeu um erro técnico: incluiu a reprodução digital da ficha em papel amarelo em uma pasta de nome "Arquivo de SP", quando era originária de e-mail enviado à repórter por uma fonte.
No arquivo paulista está o acervo do antigo Dops, sigla que teve vários significados, dos quais o mais marcante foi Departamento de Ordem Política e Social. Na ditadura, era a polícia política estadual.
Entre as imagens reproduzidas pelo arquivo, a pedido da Folha, não estava a ficha. "Essa ficha não existe no acervo", diz o coordenador do arquivo, Carlos de Almeida Prado Bacellar. "Nem essa ficha nem nenhuma outra ficha de outra pessoa com esse modelo. Esse modelo de ficha a gente não conhece."
Definitivamente, tanto erro assim não pode ser casual, você não acha?
Registro aqui que se a Folha tivesse lido o blog do jornalista Celso Lungaretti, poderia ter evitado esses erros (se é que os pretendia evitar). Pois assim que o spam infame começou a circular, Lungaretti registrou em seu blog, ainda em novembro, em título premonitório:Ficha da ditadura é munição para ataque virtual a Dilma Rousseff.
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Até onde tu chegarás, INTER?
Ontem, ouvi algumas vezes a pergunta acima durante a narração do jogo em que o Inter aplicou 5 a 0 no Guarani de Campinas pela Copa do Brasil. Hoje, abro os jornais e leio títulos como "A fábrica de gols" e "Novo show do Inter no Beira-Rio". Na segunda-feira, um dia após o colorado despachar o Caxias por 8 a 1 e conquistar, de forma invicta, o Gauchão, a capa de um jornal anunciava: "Um Rolo Compressor". Fico feliz que meu time esteja mostrando neste início de ano um futebol de alta categoria e aplicação técnica. É emocionante ver que os jogadores jogam como se fossem engrenagens de uma máquina bem azeitada.

Sou torcedor do Inter, mas também tenho os pés no chão. Até o momento, o Inter enfrentou adversários menores no universo do futebol brasileiro. É claro que as goleadas revelam alguma coisa. Afinal, em 2009, o time marcou 76 gols em 25 jogos, o que significa uma média excelente de 3,04 gols por partida. Importante que isso esteja acontecendo, mas precisamos esperar pelos próximos adversários na Copa do Brasil, no Brasileirão e na Sul-Americana.
No ano passado, a campanha não foi tão impressionante, mas todos os críticos nos colocavam como favoritos em todas as competições. Só ganhamos a Sul-Americana. Preciamos de um título brasileiro com urgência. Faz tempo que não ganhamos, apesar dos bons times que montamos. O atual certamente é superior e sobre suas costas já está sendo jogado o peso do favoritismo. É importante que os dirigentes, o técnico Tite e os jogadores saibam administrar a situação e possamos festejar muitas glórias nacionais ao final do ano.

Sou torcedor do Inter, mas também tenho os pés no chão. Até o momento, o Inter enfrentou adversários menores no universo do futebol brasileiro. É claro que as goleadas revelam alguma coisa. Afinal, em 2009, o time marcou 76 gols em 25 jogos, o que significa uma média excelente de 3,04 gols por partida. Importante que isso esteja acontecendo, mas precisamos esperar pelos próximos adversários na Copa do Brasil, no Brasileirão e na Sul-Americana.
No ano passado, a campanha não foi tão impressionante, mas todos os críticos nos colocavam como favoritos em todas as competições. Só ganhamos a Sul-Americana. Preciamos de um título brasileiro com urgência. Faz tempo que não ganhamos, apesar dos bons times que montamos. O atual certamente é superior e sobre suas costas já está sendo jogado o peso do favoritismo. É importante que os dirigentes, o técnico Tite e os jogadores saibam administrar a situação e possamos festejar muitas glórias nacionais ao final do ano.
Ministro Barbosa diz que Gilmar Mendes está destruindo a "credibilidade do Judiciário"
O presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, e o ministro Joaquim Barbosa bateram boca nesta quarta-feira no plenário do tribunal. Barbosa acusou o presidente da Corte de estar "destruindo a credibilidade da Justiça brasileira" durante o julgamento de duas ações - referentes ao pagamento de previdência a servidores do Paraná e à prerrogativa de foro privilegiado. Veja o vídeo da discussão.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u554762.shtml
"Vossa excelência me respeite. Vossa Excelência está destruindo a Justiça deste país e vem agora dar lição de moral em mim. Saia à rua, ministro Gilmar. Faça o que eu faço", afirmou Barbosa.
Em resposta, Mendes disse que "está na rua". Barbosa, por sua vez, voltou a atacar o presidente do STF. "Vossa Excelência não está na rua, está na mídia destruindo a credibilidade do Judiciário brasileiro."
Irritado, Mendes também pediu "respeito" a Barbosa. "Vossa Excelência me respeite", afirmou. "Eu digo a mesma coisa", respondeu o ministro.
Os ministros Carlos Ayres Britto e Marco Aurélio Mello atuaram como "bombeiros" para tentar encerrar o bate boca. "A discussão está descambando para um campo que não coaduna com a disciplina do Supremo", disse Marco Aurélio ao pedir o encerramento da sessão.
Barbosa chegou a afirmar que Mendes não estava falando com os seus "capangas de Mato Grosso". O ministro disse que decidiu reagir depois que Mendes tomou decisões incorretas sobre os dois processos analisados pela Corte.
"É uma intervenção normal, regular. A reação brutal, como sempre, veio de Vossa Excelência. Eu simplesmente chamei a atenção da Corte para as consequências dessa decisão", afirmou Barbosa.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u554762.shtml
"Vossa excelência me respeite. Vossa Excelência está destruindo a Justiça deste país e vem agora dar lição de moral em mim. Saia à rua, ministro Gilmar. Faça o que eu faço", afirmou Barbosa.
Em resposta, Mendes disse que "está na rua". Barbosa, por sua vez, voltou a atacar o presidente do STF. "Vossa Excelência não está na rua, está na mídia destruindo a credibilidade do Judiciário brasileiro."
Irritado, Mendes também pediu "respeito" a Barbosa. "Vossa Excelência me respeite", afirmou. "Eu digo a mesma coisa", respondeu o ministro.
Os ministros Carlos Ayres Britto e Marco Aurélio Mello atuaram como "bombeiros" para tentar encerrar o bate boca. "A discussão está descambando para um campo que não coaduna com a disciplina do Supremo", disse Marco Aurélio ao pedir o encerramento da sessão.
Barbosa chegou a afirmar que Mendes não estava falando com os seus "capangas de Mato Grosso". O ministro disse que decidiu reagir depois que Mendes tomou decisões incorretas sobre os dois processos analisados pela Corte.
"É uma intervenção normal, regular. A reação brutal, como sempre, veio de Vossa Excelência. Eu simplesmente chamei a atenção da Corte para as consequências dessa decisão", afirmou Barbosa.
quarta-feira, 22 de abril de 2009
Altamiro Borges: "TV Globo e jagunços disparam contra o MST"
O Fantástico, da TV Globo, disparou covardemente contra o MST na noite de domingo (19). Ao noticiar os violentos confrontos na Agropecuária Santa Bárbara, na região de Xinguara, no sul do Pará, ele acusou os sem-terra de terem invadido a fazenda, atirado em “seguranças” da empresa e de terem feito jornalistas de “reféns”, usando-os como “escudo humano” no meio de um tiroteio. Num espetáculo deprimente, a emissora exibiu cenas de sangue, agressões e humilhações. Só faltou acusar os líderes do MST de “terroristas” e “bandidos”. As imagens induziram a isto!
Por Altamiro Borges*
A TV Globo só não realçou que a fazenda ocupada desde fevereiro por 120 famílias de sem-terra pertence ao Banco Opportunity, do banqueiro Daniel Dantas, investigado por crimes financeiros e que se jacta da sua influência sobre a mídia. Também não explicou porque os quatro jornalistas chegaram ao local num avião fretado pela Santa Bárbara, o que poderia indicar a encenação de uma emboscada. E não esclareceu que os tiros diante das câmeras de TV foram disparados por jagunços contratados pela empresa — e não meros seguranças. Os jornalistas ficaram sempre atrás dos jagunços. Nem sequer entrevistaram os líderes do MST para entender as razões do conflito.
Uma emboscada televisionada
Diante desta abjeta manipulação, a coordenação do MST-Pará emitiu nota oficial, que também não foi divulgada pela emissora privada. Ela comprova que a violência neste final de semana foi provocada pelos jagunços de Daniel Dantas. “Os sem-terra não pretendiam fazer a ocupação da sede da fazenda e nem fizeram reféns. Nenhum jornalista nem a advogada do grupo foram feitos reféns pelos acampados”. Ela informa que na manhã do sábado, quando 20 sem-terra recolhiam palha para reforçar seus barracos, jagunços chegaram fortemente armados e passaram a provocar. “O trabalhador Djalme Ferreira foi obrigado a deitar no chão, enquanto os outros conseguiram fugir. Ele foi preso, humilhado e espancado pelos seguranças da fazenda de Daniel Dantas”.
No retorno ao acampamento, as sem-terra decidiram em assembléia realizar uma marcha. “Os jornalistas, que estavam na sede da Agropecuária Santa Bárbara, acompanharam o final da caminhada. Não havia a intenção de fazer os jornalistas de ‘escudo humano’, até porque os trabalhadores não sabiam como seriam recebidos pelos seguranças. Aliás, os jornalistas que estavam no local foram levados de avião pela Santa Bárbara, o que mostra que ela tinha tramado uma emboscada”. A própria Polícia Militar negou as notícias sobre “reféns” e “escudo humano”.
Segundo a direção estadual, “os trabalhadores do MST não estavam armados e levavam apenas instrumentos de trabalho e bandeiras do movimento. Apenas um posseiro, que vive em outro acampamento da região, estava com uma espingarda. Quando a marcha chegou à guarita dos seguranças, os sem-terra foram recebidos à bala e saíram correndo — como mostram as imagens veiculadas pela TV Globo. Não houve um tiroteio, mas uma tentativa de massacre. Nove trabalhadores rurais ficaram feridos pelos seguranças da Agropecuária Santa Bárbara. O sem-terra Valdecir Nunes Castro, conhecido como Índio, está em estado grave. Levou quatro tiros. Depois de atirar contra os sem-terra, os seguranças ainda fizeram três reféns”.
Queda de audiência e de credibilidade
Mais esta manipulação grosseira da TV Globo, desta vez a serviço do banqueiro Daniel Dantas, até poderia motivar a abertura de processo jurídico. Os sem-terra foram exibidos como bandidos, enquanto os verdadeiros bandidos permanecem em liberdade — inclusive com a ajuda de habeas-corpus do STF.
A edição do Fantástico, “a revista eletrônica da Globo”, foi totalmente distorcida, um exemplo do pior jornalismo. Isto talvez ajude a explicar a queda constante de audiência deste programa, que perde credibilidade a cada semana. Neste mesmo domingo, ele teve o pior Ibope desde que foi levado ao ar pela primeira vez em 1973. Alcançou apenas 19 pontos em São Paulo.
* Altamiro Borges é jornalista, editor da revista Debate Sindical e autor do livro As encruzilhadas do sindicalismo (Editora Anita Garibaldi, 2ª edição).
Por Altamiro Borges*
A TV Globo só não realçou que a fazenda ocupada desde fevereiro por 120 famílias de sem-terra pertence ao Banco Opportunity, do banqueiro Daniel Dantas, investigado por crimes financeiros e que se jacta da sua influência sobre a mídia. Também não explicou porque os quatro jornalistas chegaram ao local num avião fretado pela Santa Bárbara, o que poderia indicar a encenação de uma emboscada. E não esclareceu que os tiros diante das câmeras de TV foram disparados por jagunços contratados pela empresa — e não meros seguranças. Os jornalistas ficaram sempre atrás dos jagunços. Nem sequer entrevistaram os líderes do MST para entender as razões do conflito.
Uma emboscada televisionada
Diante desta abjeta manipulação, a coordenação do MST-Pará emitiu nota oficial, que também não foi divulgada pela emissora privada. Ela comprova que a violência neste final de semana foi provocada pelos jagunços de Daniel Dantas. “Os sem-terra não pretendiam fazer a ocupação da sede da fazenda e nem fizeram reféns. Nenhum jornalista nem a advogada do grupo foram feitos reféns pelos acampados”. Ela informa que na manhã do sábado, quando 20 sem-terra recolhiam palha para reforçar seus barracos, jagunços chegaram fortemente armados e passaram a provocar. “O trabalhador Djalme Ferreira foi obrigado a deitar no chão, enquanto os outros conseguiram fugir. Ele foi preso, humilhado e espancado pelos seguranças da fazenda de Daniel Dantas”.
No retorno ao acampamento, as sem-terra decidiram em assembléia realizar uma marcha. “Os jornalistas, que estavam na sede da Agropecuária Santa Bárbara, acompanharam o final da caminhada. Não havia a intenção de fazer os jornalistas de ‘escudo humano’, até porque os trabalhadores não sabiam como seriam recebidos pelos seguranças. Aliás, os jornalistas que estavam no local foram levados de avião pela Santa Bárbara, o que mostra que ela tinha tramado uma emboscada”. A própria Polícia Militar negou as notícias sobre “reféns” e “escudo humano”.
Segundo a direção estadual, “os trabalhadores do MST não estavam armados e levavam apenas instrumentos de trabalho e bandeiras do movimento. Apenas um posseiro, que vive em outro acampamento da região, estava com uma espingarda. Quando a marcha chegou à guarita dos seguranças, os sem-terra foram recebidos à bala e saíram correndo — como mostram as imagens veiculadas pela TV Globo. Não houve um tiroteio, mas uma tentativa de massacre. Nove trabalhadores rurais ficaram feridos pelos seguranças da Agropecuária Santa Bárbara. O sem-terra Valdecir Nunes Castro, conhecido como Índio, está em estado grave. Levou quatro tiros. Depois de atirar contra os sem-terra, os seguranças ainda fizeram três reféns”.
Queda de audiência e de credibilidade
Mais esta manipulação grosseira da TV Globo, desta vez a serviço do banqueiro Daniel Dantas, até poderia motivar a abertura de processo jurídico. Os sem-terra foram exibidos como bandidos, enquanto os verdadeiros bandidos permanecem em liberdade — inclusive com a ajuda de habeas-corpus do STF.
A edição do Fantástico, “a revista eletrônica da Globo”, foi totalmente distorcida, um exemplo do pior jornalismo. Isto talvez ajude a explicar a queda constante de audiência deste programa, que perde credibilidade a cada semana. Neste mesmo domingo, ele teve o pior Ibope desde que foi levado ao ar pela primeira vez em 1973. Alcançou apenas 19 pontos em São Paulo.
* Altamiro Borges é jornalista, editor da revista Debate Sindical e autor do livro As encruzilhadas do sindicalismo (Editora Anita Garibaldi, 2ª edição).
domingo, 19 de abril de 2009
Inter impõe mais uma goleada com oito gols na final. Desta vez, campeão invicto.


É campeão! Aliás, bicampeão! Ou melhor, bicampeão invicto.
Assim foi a conquista do Sport Club Internacional na tarde deste domingo, no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre. O time amassou o Caxias por 8 a 1, repetindo o placar do ano passado contra o Juventude, outro rival caxiense. O colorado teve um primeiro tempo de intenso brilho e resolveu descansar no segundo tempo. Senão, teria feito mais de dez gols. O grande capitão, El Cholo Guiñazu, fez gol e levantou a taça, para a alegria da massa colorada, que viu seu time ganhar 18 partidas no campeonato, sendo dez por goleada. Empatou apenas três e registrou um belo aproveitamento de 90,5%.
Este grupo tem muita qualidade

O Inter é o legítimo campeão gaúcho porque fez a melhor campanha entre todos os adversários, venceu três Gre-Nais, fez 67 gols (média 3,2 por partida) e garantiu os dois maiores goleadores do campeonato (Taison com 15 gols e Nilmar com 13). Foi uma campanha notável em que o seu técnico - Tite - alcançou o feito de ter sido campeão do Rio Grande do Sul por três times, jamais alcançado por outro colega.
Grande torcida apoiou o time

Agora, o Inter deve manter a pegada e seguir sua campanha vitoriosa na Copa do Brasil, cujo compromisso seguinte é na quarta-feira contra o Guarani de Campinas. Como é mata-mata, nenhum tropeço é admissível. E a partir de maio vem o longo Campeonato Brasileiro. Confio no Inter, especialmente pela força de sua torcida, da qual sou fiel integrante.
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