segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Jornalistas reafirmam defesa do diploma e decisão de não sindicalizar não diplomados

A defesa do Jornalismo como essencial à democracia e dos jornalistas como categoria fundamental para garantir o direito da sociedade à informação marcaram o 34º Congresso Nacional dos Jornalistas, realizado de 18 a 22 de agosto em Porto Alegre. Destacaram-se entre as resoluções as lutas pela aprovação das PECs dos Jornalistas, pela democratização da comunicação, criação do Conselho Federal dos Jornalistas e por uma nova e democrática Lei de Imprensa, além da manutenção da decisão de não sindicalizar não diplomados. A nova diretoria da FENAJ, presidida por Celso Schröder, tomou posse no evento.
Durante os quatro dias de debates, painéis e miniconferências abordaram temas como o Jornalismo como necessidade social e a conjuntura nacional, a política e os conflitos sociais na América Latina, a desregulamentação das profissões no Brasil, a defesa da profissão de Jornalista e o ensino do Jornalismo, novas tecnologias e direitos autorais. Houve, também, oficinas sobre gênero, raça e etnia e enconros para tratar da organização internacional da categoria, particularmente na perspectiva dos jornalistas latinoamericanos e dos países que falam a língua portuguesa.
Já em três plenárias deliberativas foram aprovadas dezenas de propostas que compõem o Plano de Lutas da Federação Nacional dos Jornalistas para o próximo período. Dentre elas destaca-se a luta pela restituição do diploma de curso superior de Jornalismo como requisito para o exercício da profissão, com mais mobilizações pela aprovação das Propostas de Emenda Constitucional que tramitam na Câmara dos Deputados e no Senado com este objetivo. Este será, também, o centro de um Termo de Compromisso que as entidades sindicais dos jornalistas encaminharão aos candidatos à Presidência da República e aos governos estaduais com as principais reivindicações da categoria.
Também compõe eixos centrais do plano de ação da FENAJ para o próximo triênio as lutas pela democratização da comunicação com a implementação das resoluções da 1ª Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), pela aprovação de uma nova e democrática Lei de Imprensa, pela criação do Conselho de Comunicação Social e do Conselho Federal de Jornalistas (CFJ) e pela definição de um piso salarial e contrato coletivo nacional para os jornalistas.
O 34º Congresso Nacional dos Jornalistas aprovou, também, a manutenção da decisão de não sindicalizar e não emitir carteiras para não diplomados. Uma comissão formada por representantes dos sindicatos da categoria e da FENAJ sistematizará, até março de 2011, propostas de enfrentamento dos problemas surgidos após a fatídica decisão do STF de extinguir com a exigência do diploma para o exercício da profissão, particularmente quanto ao registro profissional.
No sábado (21/08), ao final dos trabalhos, houve solenidade de entrega da Comenda de Honra da FENAJ aos jornalistas Nilson Lage e Daniel Herz (in memorian) e a posse das diretorias recém eleitas do Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul e da FENAJ, presididas respectivamente por José Nunes e Celso Schröder. Os trabalhos do Congresso de Porto Alegre foram encerrados no domingo com reunião da nova direção da FENAJ.
As principais resoluções do 34º Congresso Nacional dos Jornalistas estão sintetizadas na “Carta de Porto Alegre”, cuja íntegra segue abaixo. O conjunto das resoluções do Congresso está sendo sistematizado e será disponibilizado no site da FENAJ nos próximos dias. Deliberou-se, ainda, que o 35º Congresso Nacional da categoria, a realizar-se em 2012, será em Rio Branco, no Acre.



Carta de Porto Alegre

Os jornalistas brasileiros, reunidos em seu 34º Congresso Nacional, realizado em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, de 18 a 22 de agosto de 2010, dirigem-se à Nação Brasileira para reafirmar a defesa do Jornalismo como bem público essencial à democracia e a defesa dos jornalistas como categoria profissional responsável pela efetiva produção jornalística, dentro do princípio do direito da sociedade à informação.
Há no país uma ação permanente patrocinada pelos grandes grupos de comunicação para desqualificar o Jornalismo, confundindo propositadamente a produção de informação jornalística com entretenimento, ficção e mera opinião. Igualmente, a categoria dos jornalistas sofre ataques à sua constituição e organização.
Por isso, mais uma vez, os jornalistas brasileiros afirmam a defesa da regulamentação da profissão e conclamam a sociedade a apoiar a luta pela aprovação das Propostas de Emendas Constitucionais (PECs), em tramitação no Congresso Nacional, que restituem a exigência da formação de nível superior específica para o exercício da profissão.
Os jornalistas brasileiros entendem que a luta pela regulamentação da profissão e pela democratização da comunicação é de interesse público. Por isso, pedem a continuidade da Conferência Nacional de Comunicação (Confecom) como instância democrática e plural de discussão e deliberação das políticas públicas para o setor.
Em seu 34º Congresso Nacional, os jornalistas brasileiros afirmam a necessidade de dar consequência às decisões da 1ª Confecom e destacam como prioridade a criação do Conselho Nacional de Comunicação como instância deliberativa, a criação do Conselho Federal de Jornalistas (CFJ) e do Código de Ética do Jornalismo e a aprovação de uma nova e democrática Lei de Imprensa para o país.
Não por acaso, no mesmo período de realização do 34º Congresso dos Jornalistas, a Associação Nacional dos Jornais (ANJ) reuniu-se no Rio de Janeiro para defender seus interesses empresariais, antagônicos aos da grande maioria do povo brasileiro. Falsamente, a ANJ afirma defender a liberdade de expressão e de imprensa, mas aponta para uma autorregulamentação do setor, sob o controle do patronato, em contraposição às propostas de regulação e regulamentação, por lei, defendidas pelos trabalhadores.
Os jornalistas brasileiros denunciam a exploração a que são submetidos pelos donos dos veículos de comunicação, que violam abertamente os mais comuns direitos trabalhistas. Reafirmam sua luta por melhores condições de salário e trabalho, pelo respeito à jornada diária, pela aplicação do Código de Ética da profissão, pela garantia de segurança no exercício profissional e contra a precarização das relações de trabalho. Tomam, ainda, a iniciativa de fortalecer a posição dos jornalistas no âmbito da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e de outras centrais sindicais.
Além das lutas sindicais específicas, os jornalistas brasileiros se comprometem a trabalhar no combate ao racismo e pela promoção de políticas de equidade de gênero, raça e etnia na organização da categoria e na produção jornalística. Também destacam a importância de fortalecer os veículos públicos de comunicação e seus serviços noticiosos, como a Voz do Brasil, ameaçada atualmente por um projeto de lei apoiado pelas empresas jornalísticas.
As lutas da categoria no Brasil somam-se às dos jornalistas de outros países da América Latina e do Caribe, do continente africano e dos demais países reunidos na Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ), que estiveram presentes no 34º Congresso Nacional.
Por fim, às vésperas de eleições gerais no país, os jornalistas brasileiros conclamam os candidatos, em nível nacional e estadual, a se comprometerem com as bandeiras da democratização dos meios de comunicação e com a defesa do Jornalismo e da regulamentação profissional dos jornalistas.
Porto Alegre, 21 de agosto de 2010
Mais informações no site da FENAJ:
http://www.fenaj.org.br/

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

34º Congresso dos Jornalistas começa com críticas a empresários e defesa do diploma



Começou nesta quarta-feira (18/8), em Porto Alegre, o 34º Congresso Nacional dos Jornalistas. A solenidade de abertura, prestigiada por representantes de entidades internacionais da categoria, foi marcada pela crítica ao modelo de jornalismo privado-comercial que está em crise e pela defesa da aprovação da PEC dos Jornalistas. O congresso se estende até o dia 21 de agosto.


Devidamente pilchado ao estilo gaúcho, o presidente do Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul, José Nunes (foto), saudou os presentes com um discurso em prosa acompanhado de uma milonga ao fundo. Ele resgatou que, pilchado, defendeu, no congresso anterior, em São Paulo, a candidatura do Rio Grande do Sul para sediar o 34º Congresso Nacional dos Jornalistas. “Nada mais justo do que agora, que estamos em casa, nos indumentarmos devidamente para recepcionar calorosamente, com a força da cultura gaúcha, os colegas de todo o país”, disse, destacando a importância deste evento para a definição das estratégias de luta para fortalecimento da categoria nos próximos anos.
Gustavo Granero, vice-presidente da Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ), Younouss Mjahed, vice-presidente Sênior da Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ) e presidente do Sindicato dos Jornalistas do Marrocos, e Celso Schröder, na condição de presidente da Federação dos Periodistas da América Latina e Caribe (Fepalc), deram o tom internacionalista deste 34º Congresso Nacional dos Jornalistas brasileiros, registrando que este evento está sendo acompanhado com grande expectativa pelo movimento sindical internacional da categoria, em função da crise conjuntural que também afeta o Jornalismo. Delegações de 15 países estão participando do 34º Congresso Nacional dos Jornalistas.
Entre os diversos discursos da solenidade de abertura, o do presidente da FENAJ, Sérgio Murillo de Andrade, foi o que mais emocionou a platéia. Interrompido por aplausos em diversos momentos de sua fala, ele criticou a postura dos empresários de comunicação que insistem em um modelo mercantilista e falido de Jornalismo e na postura empresarial de promover demissões em massa a cada indício de dificuldades financeiras. “A culpa dessas crises não é dos trabalhadores e dos jornalistas, mas sim dos que sacrificam a função pública do jornalismo em detrimento de seus lucros”, disse.
Murilo também rebateu críticas da Associação Nacional dos Jornais (ANJ), de que “setores obscurantistas” insistem na proposta de criação do Conselho Federal dos Jornalistas. “Eles é que promovem o obscurantismo ao classificarem de ameaça à liberdade de imprensa qualquer iniciativa de organização dos jornalistas e de fiscalização do exercício regular da profissão”, disparou o presidente da FENAJ.
Mais adiante, Sérgio Murillo criticou, também, visões pessimistas sobre a irreversibilidade da decisão do STF que, em junho de 2009, derrubou a exigência do diploma para o exercício da profissão. “Irreversível é a morte”, sentenciou. Ele destacou movimentos como o dos jornalistas gaúchos, que conseguiram, junto ao legislativo riograndense, a derrubada do veto da então governadora Yeda Crusius e aprovar um projeto que assegura a exigência do diploma para a contratação de jornalistas no serviço público e as duas PECs que tramitam na Câmara e no Senado prevendo o retorno da exigência do diploma para o exercício da profissão. “A decisão do STF foi equivocada e desastrada. Mas as duas PECs estão prontas para votação e, com nossa luta, até o final deste ano teremos as duas aprovadas no Congresso Nacional”, previu.

Mais informações no site da FENAJ:  http://www.fenaj.org.br/

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Nota oficial da Reebok

A Reebok do Brasil S/A avisa a todos os seus consumidores que as próximas camisas do Sport Club Internacional não sairão mais de fábrica com estrelas ou coroas. A partir de agora, o consumidor receberá, junto com a camiseta, um pacote contendo diversas estrelas e coroas autocolantes, a fim de que o próprio consumidor possa atualizar as conquistas conforme elas vão acontecendo. Tal providência é tomada em virtude de a produção desta empresa não conseguir acompanhar o ritmo de conquistas coloradas.
Att.
Reebok do Brasil S/A

Gremistas...

Eu pensei que eles tinham ido ao cinema e, na madrugada, colocaram algodão nos ouvidos para não ouvir a nossa festa. Mas ainda existem alguns gremistas prepotentes, que postam mensagens desmerecedoras. 
São pobres de espírito.
Somos maiores do que isso!

É bom ser colorado....

A imagem diz tudo e está eternizada.
Obrigado, Internacional!!!!

Novo Roth, nova postura

Em tempos não tão remotos, o técnico Celso Roth seria chamado de burro pelos mais de 50 mil colorados  quando chamou Damião. O guri mostrou o acerto do técnico, fazendo um belo gol. E o Sobis, fora de forma, marcou na base do amor à camiseta. Isso é Inter. Isso é coisa de mortal.

É bicampeãooooooo


O meu colorado é bicampeão da América. Venceu da forma como aprendi a amá-lo: com luta, garra e futebol bem jogado. Fiz parte dos mais de 50 mil colorados que gritaram o tempo todo no Beira-Rio e dos milhões espalhados pelo mundo, que festejaram o título na madrugada de hoje. 
Vibremos muito, colorados. O nosso Internacional honra seu nome e é o clube brasileiro mais vitorioso na primeira década deste século.
Novas glórias à vista! 

Este guri contribuiu para o primeiro titulo e voltou para nos dar o segundo. Valeu, Sobis.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

A taça chegou...


A taça da Libertadores da América já está no Beira-Rio.
Confio que amanhã será entregue ao General Bolívar, capitão colorado.
Avante, Inter.

Dilma sobe mais


A candidata da Coligação Para o Brasil Seguir Mudando, Dilma Rousseff, ampliou a vantagem e poderia ganhar a eleição para presidente da República já no primeiro turno. Segundo pesquisa Ibope divulgada pelo Jornal Nacional, da TV Globo, a candidata petista tem 51% das intenções de votos válidos.

Na simulação de primeiro turno, Dilma recebeu 43% das intenções de voto e está 11 pontos percentuais à frente do adversário José Serra (PSDB), que tem 32%. Já a candidata Marina Silva (PV) continuou com 8% da preferência do eleitorado.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Congresso dos Jornalistas faz de Porto Alegre centro dos debates sobre a profissão



Porto Alegre será um pólo mundial de debates sobre jornalismo, com a realização do 34º Congresso Nacional dos Jornalistas – Encontro Latino Americano de Jornalistas, com o tema "O Jornalismo a Serviço da Sociedade'' que acontece de quarta (18) a domingo (22), no Hotel Plaza São Rafael. A promoção ocorre em parceria da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) com o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul.

Cerca de 400 jornalistas estão confirmados, com destaque para representantes de oito países de língua portuguesa Angola, Macau, Moçambique, Guiné Bissau, Marrocos, Cabo Verde, Portugal, Santo Tomé e Príncipe, além de outros paises como Estados Unidos, Espanha e Alemanha.
O último grande evento de Jornalismo realizadoo em Porto Alegre foi há 14 anos. Neste tempo, aconteceram mudanças no cenário para profissionais de comunicação e, mesmo que os postos de trabalho tenham se mantido estáveis nos veículos de comunicação, houve uma ampliação nas assessoria de imprensa e outras mídias. Diante desta situação, cresce a busca por novos mercados, que apontam para necessidade de se alterar a formação universitária, mas prezando sempre a ética na cobertura jornalística.
Discutir este cenário, debater a formação de empresas de prestação de serviços em comunicação, analisar a formação em novas mídias e alertar estudantes e profissionais sobre as mudanças do mercado são tarefas que se pretende concretizar por meio do 34º Congresso Nacional dos Jornalistas, sempre pensando o “Jornalismo a Serviço da Sociedade”.

Mais informações:

E-mail: jornalistasrs@jornalistasrs.brte.com.br

Site: http://www.jornalistas-rs.org.br

Telefones: (51) 3228-8146 / 3226-0664 / 3226-1735

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Época Colorada

O Marcelo Barreto, do SporTV, publicou em seu blog um belo texto sobre o Internacional. De imediato, blogs colorados, gaúchos e jornais o reproduziram. Eu farei o mesmo porque mexeu com o meu coração rubro. Obrigado, Marcelo. Leia do início ao fim porque vale a pena.

Marcelo Barreto

Eu nunca tinha ido a Porto Alegre até começar a trabalhar no SporTV. Hoje, a capital gaúcha talvez seja uma das cidades que mais visitei no Brasil. Uma vez, foi por causa do Grêmio, naquela final de Libertadores sob o comando de Mano Menezes. Outra, a seleção, num joguinho muquirana contra o Peru, pelas Eliminatórias. Todas as outras, quem me levou foi o Inter. No Beira-Rio, vi jogos decisivos pela Libertadores, pela Sul-Americana, pela Supercopa. E assisti às festas de todas essas conquistas, além da maior de todas, a que recebeu os jogadores campeões mundiais. Sempre voltei de lá pensando a mesma coisa: estamos vivendo uma época em que é muito bom ser colorado.
Muitos times brasileiros viveram épocas mágicas. Todos conhecemos os exemplos clássicos, recitados sempre com o nome do clube e o do seu principal jogador: o Santos de Pelé, o Botafogo de Garrincha, o Flamengo de Zico, o Inter de Falcão. Todos construíram times vencedores que – era outra época, no futebol e na economia – em torno de um grupo especial, que se manteve e criou uma cultura vencedora. A partir dos anos 90, com o comércio da bola num ritrmo mais frenético, passou a ser mais difícil fazer essa associação. O São Paulo que conquistou o mundo era o de Telê Santana. O Palmeiras vencedor era o de Wanderley Luxemburgo ou da Parmalat. Os astros em campo raramente eram os mesmos de uma temporada para outra.
No século 21, a coisa já tomou uma proporção que a gente não consegue mais acompanhar. Hoje, num papo no almoço, um colega jornalista falava sobre a situação do Flamengo e se empolgava na comparação do time atual com o que foi campeão brasileiro no ano passado: "Aquele time tinha ataque, tinha Adriano, tinha Vágner Love..." E aí caiu a ficha: não tinha. Love é representante de um novo fenômeno do futebol brasileiro, o jogador semestral. Chegou e saiu em 2010.
Como explicar, então, que o Inter, num cenário desses, se mantenha competitivo e muitas vezes vencedor durante tanto tempo?
As explicações vão parecer repetitivas. Não é nenhuma novidade citar a administração de Fernando Carvalho, o projeto sócio-torcedor (que já garantiu a lotação do Beira-Rio para o segundo jogo da final), o bom trabalho nas divisões de base. E sempre haverá quem bote defeito, quem diga que ainda falta um Campeonato Brasileiro para provar que o trabalho é mesmo vitorioso. Mas, vendo o Inter virar um jogo na casa do adversário, hoje, o que me veio à cabeça foi que todos esses assuntos, que muito torcedor acham chatos, merecem nossa atenção.
Já não se faz mais um time vitorioso só com a descoberta de um craque, mesmo que seja o maior de todos. Nem com a manutenção de um técnico, ainda que muitos o considerem também o melhor que já houve. Manter-se competitivo e vitorioso, no futebol, exige cada vez mais. O Inter não ganha todas, mas está sempre entre os candidatos. O time que virou o segundo tempo de uma final na casa do adversário tinha jogadores acostumados a grandes decisões, mas tinha também jovens promissores. Para nenhum deles, porém, aquilo era novidade. Eu acredito em cultura vencedora no futebol.
Na semana que vem, o SporTV News vai a Porto Alegre para duas edições especiais. E é bem provável que eu volte de lá pensando o que sempre penso: vivemos numa época em que é muito bom ser colorado.



quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Ospa apresenta a Nona Sinfonia de Mahler‏

A Orquestra Sinfônica de Porto Alegre apresenta, no dia 17 de agosto, às 20h30min, no Salão de Atos da UFRGS, a Sinfonia nº9 em ré maior, de Gustav Mahler. É a primeira vez, em seus 60 anos de história, que a Ospa executa esta obra, que representa um grande desafio técnico tanto para os músicos como para o regente. E Karabtchevsky, diretor artístico da Ospa, é reconhecido mundialmente por ser um especialista em Mahler – será a primeira vez que ele regerá a obra à frente da Ospa, pois já a executou com outras orquestras, em Viena e Veneza, por exemplo.
Será uma das maiores formações da orquestra sobre o palco: mais de cem músicos, incluindo músicos da Ospa e convidados, que já ensaiam há cerca de um mês para esse concerto. Os músicos se organizaram em naipes e ensaiaram em diversos locais da cidade. Agora, chega o momento de reunir toda a orquestra. As sinfonias são as obras que mais destacam no legado de Mahler: são complexas e enormes, tanto na duração quanto na quantidade de músicos necessários para sua execução. A Nona Sinfonia de Mahler tem duração de 80 minutos. Mahler costumava dizer que suas sinfonias deviam representar o mundo. A Nona Sinfonia foi composta no decorrer do ano de 1909 e estreada em 1912, pouco mais de um ano após a morte e Mahler. “O final dessa sinfonia sempre me leva às lágrimas, e eu já a regi mais de cem vezes”, disse o maestro Isaac Karabtchevsky, ao término do ensaio da manhã desta quinta-feira, 12 de agosto, no Salão de Atos da UFRGS. A sinfonia tem quatro movimentos, agrupados de modo pouco ortodoxo: dois movimentos lentos emolduram dois movimentos rápidos. Esses movimentos são todos em tonalidades diferentes, coisa que jamais se ouvira em qualquer sinfonia de quatro movimentos. “Mahler estava gravemente doente quando a compôs, tanto que morreu sem tê-la ouvido. Ela é uma obra que expressa toda a tristeza do compositor, é profunda, desafiadora e exige que os músicos façam mais do que apenas ler as notas. Ela exige que a orquestra entenda o que se passa por trás das notas”, diz Karabtchevsky.
Informações da Assessoria de Imprensa da OSPA: imprensa@ospa.org.br


Uma pequena flauta

Não é irônico ver o Renato chegar a Porto Alegre para treinar o Grêmio na mesma semana em que o Internacional - de quem se diz desafeto - encaminhou o bi da América?

Vamos conquistar a América, Inter!

Vencemos, Inter! Te vi  grandioso, meu colorado. Dominamos o jogo no México, ganhamos de virada. Mostraste que és grande e estamos em vantagem para o jogo da próxima quarta-feira, no Beira-Rio.
Não ganhamos nada, mas acredito que, em casa e com apoio da torcida, vamos rumar para a conquista da América.
Vamos, Inter!!!!
A vibração de Bolívar, Índio e Sandro é justa. O time foi soberbo no México
Giuliano é predestinado. Marcou o primeiro gol da virada contra o Chivas

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Vamos, Inter, tu és Brasil

Meu coração colorado está acelerado. Falta uma hora para o primeiro jogo do Internacional na final de Libertadores, contra o Chivas, no México. Estou em casa, teclo rapidamente, mas com um pé na rua. Ouça folia na rua, foguetério, buzinas e gritos aqui na Cidade Baixa, zona festeira de Porto Alegre. Vou sair, me reunir com outros colorados e torcer para que Inter vença o time mexicano e a grama sintética do novíssimo estádio Omnilife.
Vamos Inter, acredito em ti. Depois é completar a dose no nosso Beira-Rio.

Inverno doido

Hoje, sai cedo de casa coberto por um casacão, uma blusa de lã e um moleton. Estava menos frio do que nos demais dias, mas me precavi. Ao longo do dia, entre uma atividade e outra, fui tirando a roupa. Ou melhor, parte de dela. No meio da tarde, quando alguns termômetros marcavam 21ºC, já estava só com o moleton. Soube pela Internet que esta foi a temperatura máxima na capital gaúcha. Mas, em algumas cidades do Interior, fizera 25ºC. Agora, a temperatura é agradável: 16º C em Porto Alegre.
Uma loucura para para uma população que, há poucos dias, convivia com temperaturas abaixo de zero. Até neve graúda andou caindo. A consequência do calor em pleno inverno será a chegada de ventos e temporais amanhã e sexta-feira. E novas quedas na temperatura. Haja saúde!

A liberdade de imprensa e a liberdade de empresa

Liberdade de Expressão X Liberdade de Imprensa – Direito à Comunicação e Democracia , de Venício A. de Lima, 159 pp., Editora Publisher Brasil, São Paulo, 2010

As ideias centrais do livro de Venício A. de Lima não são muitas, mas são fundamentais e foram expostas de maneira bastante profunda, detalhada e didática. Ele defende a tese de que atualmente há uma diferença entre liberdade de imprensa e liberdade de empresa. Demonstra que, quando afirmam que a liberdade de imprensa está em risco, as empresas de comunicação brasileiras estão apenas reafirmando sua liberdade empresarial. Os conservadores barões da mídia querem continuar a moldar consciências e ditar a agenda política. A informação crucial do livro é a seguinte:
"Nos anos 1990, cerca de nove grupos de empresas familiares controlavam a grande mídia. As famílias eram Abravanel (SBT) Bloch (Manchete), Civita (Abril), Frias (Folhas), Levy (Gazeta), Marinho (Globo), Mesquita (O Estado de S. Paulo), Nascimento Brito (Jornal do Brasil) e Saad (Band). Hoje, este número está reduzido a cinco. As famílias Bloch, Levy, Nascimento Brito e Mesquita já não exercem mais o controle sobre seus antigos veículos."
No Brasil, os monopólios de mídia sempre dizem que o Estado coloca em risco a liberdade de expressão (confundindo, portanto, liberdade de imprensa com liberdade de expressão). Entretanto, quem na verdade coloca em risco a liberdade de expressão são as próprias empresas monopolistas. A inexistência de pluralidade de informação reduz a liberdade de consciência, expressão e informação do cidadão brasileiro, obrigando o Estado a agir para corrigir as distorções impostas pelo mercado. Venício desfaz a confusão criada e divulgada pelos barões da mídia esclarecendo quem são os titulares da liberdade de imprensa, quem são os destinatários desta liberdade e quem são os verdadeiros titulares da liberdade de expressão. Explica, também, como e por que a Constituição brasileira já possibilita combater o monopólio e limitar o poder das empresas de comunicação que exploram bandas de transmissão públicas.
"Dentro da realidade histórica globalizada do nosso tempo a censura foi em parte privatizada (cf. capítulo 4) e a origem do cerceamento da liberdade de expressão não pode ser atribuída ao Estado. Muitas vezes ela tem sua origem no poder econômico privado ou na autocensura."

Contribuição para a modernização da imprensa

A única censura que existe no Brasil é de natureza empresarial. É a censura praticada pelas próprias empresas monopolistas, que sempre procuram preservar os interesses (e os lucros) de seus anunciantes privados. Além disto, os monopólios de mídia impedem que vários grupos sociais tenham voz pública e possam, desta forma, interferir na agenda política. É através da autocensura, por exemplo, que os monopólios de mídia impedem o debate público sobre a regulamentação do art. 220, da Constituição Federal vigente:
"Art. 220. A manifestação do pensamento, a criação, a expressão e a informação, sob qualquer forma, processo ou veículo não sofrerão qualquer restrição, observado o disposto nesta Constituição.
§ 1º – Nenhuma lei conterá dispositivo que possa constituir embaraço à plena liberdade de informação jornalística em qualquer veículo de comunicação social, observado o disposto no art. 5º, IV, V, X, XIII e XIV.
§ 2º – É vedada toda e qualquer censura de natureza política, ideológica e artística.
§ 3º – Compete à lei federal:
I – regular as diversões e espetáculos públicos, cabendo ao Poder Público informar sobre a natureza deles, as faixas etárias a que não se recomendem, locais e horários em que sua apresentação se mostre inadequada;
II – estabelecer os meios legais que garantam à pessoa e à família a possibilidade de se defenderem de programas ou programações de rádio e televisão que contrariem o disposto no art. 221, bem como da propaganda de produtos, práticas e serviços que possam ser nocivos à saúde e ao meio ambiente.
§ 4º – A propaganda comercial de tabaco, bebidas alcoólicas, agrotóxicos, medicamentos e terapias estará sujeita a restrições legais, nos termos do inciso II do parágrafo anterior, e conterá, sempre que necessário, advertência sobre os malefícios decorrentes de seu uso.
§ 5º – Os meios de comunicação social não podem, direta ou indiretamente, ser objeto de monopólio ou oligopólio.
§ 6º – A publicação de veículo impresso de comunicação independe de licença de autoridade."

O livro em questão é precioso, pois dá um amplo panorama histórico do debate sobre a liberdade de imprensa no mundo e no Brasil e contribui para desfazer os mitos que têm sido criados e divulgados pelas empresas monopolistas de mídia brasileiras. Apesar de tratar de questões filosóficas e jurídicas delicadas, o autor adotou uma linguagem acessível. Portanto, este livro é uma grande contribuição teórica e prática para a modernização da imprensa no Brasil.

Por Fábio de Oliveira Ribeiro, no Observatório de Imprensa

domingo, 8 de agosto de 2010

Filho, também és responsável

Marco, meu filho querido, me fazes sentir pai de verdade.
Obrigado por existires, por rires e chorares comigo.
Sinal de que estamos vivendo.
Te amo!

PAZ

Em passeata que cruzou a minha rua, crianças e jovens do Colégio Mãe Admirável, da Cidade Baixa, em Porto Alegre, erguem faixas, cartazes e vozes em torno da PAZ, palavrinha mágica muitas vezes esquecida em todos os cantos de nosso planeta. Parabéns à gurizada!

Boa sacada do Bessinha

O cartum do Bessinha acerta o alvo. A mídia tupiniquim só vê as agressões lá fora. Não as suas...

Meu pai

Pai, não estás mais entre nós. Sinto saudade dos bons momentos que partilhamos. Por isso e muito mais, tens uma presença constante no meu coração. Foste um grande homem, carinhoso, de caráter reto e lutador.
Sei que aí do céu, teu lugar desde 2006, zelas por nós.
Te amo, velho Otacílio!

* Meu abraço a todos os pais e aos pais de meus amigos e amigas. Valorizem eles acima de tudo!

Vão apostar no Plínio?

A mídia não aprende. Depois do debate dos presidenciáveis na Band, apressou-se em dizer que a candidata petista Dilma Rousseff foi mal (preferiu a linguagem técnica, abusou de números, cometeu alguns erros). Como o tucano José Serra não sai do marasmo de sempre, os colegas dos grandes veículos escolheram o vencedor: Plínio de Arruda Sampaio. Não vi para concordar ou discordar, apesar de admitir que o ex-petista tem o dom da retórica e do sarcasmo. Pergunta: virou o queridinho da mídia, a ponto de alcançar um ponto nas próximas pesquisas. Pode até que consiga, tirando vantagem sobre Marina Silva, do PV, que não decola. Mas este é o teto do Plínio, e os jornalistas continuarão procurando defeitos na Dilma. Os de Serra já são visíveis e não são de hoje. Até a eleição, muita vai rolar...

Alegria colorada

Sabem as razões de o Inter estar jogando solto, alegre? Pois vejam os meninos Taison e Dale com os bumbos da popular no final do jogo contra o São Paulo no Morumbi...


sábado, 7 de agosto de 2010

Dilma, mais alguns passos na frente


Pesquisa Sensus dá 10 pontos de vantagem para a Dilma. O Ibope, cinco. Como fica o Datafolha, que apresenta o tucano um ponto na frente? Terá que ajustar.

Fantasia

Votação da PEC dos Jornalistas é adiada para setembro

O Senado adiou para setembro a votação da Proposta de Emenda à Constituição 33/09, mais conhecida como PEC dos Jornalistas. Os senadores Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) e Inácio Arruda (PC do B-CE), autor e relator da proposta, retiraram a matéria da pauta na sessão desta quarta-feira (04/08) por não terem certeza da aprovaçã
A PEC continua na pauta do plenário e deverá ser votada no próximo esforço concentrado, previsto para a primeira semana de setembro. Mesmo com o adiamento da votação, o presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), Sérgio Murillo de Andrade, acredita que a proposta poderá ser aprovada e sancionada até o final de 2010.
"É difícil, mas estou confiante que a exigência do diploma para profissão, algo que nos foi furtado pelo Supremo Tribunal Federal, volte a valer ainda este ano", disse Andrade.
Ele também diz que a Fenaj está lutando para mobilizar sindicatos e jornalistas sobre a importância da aprovação da PEC. Andrade informou que o site da entidade vai disponibilizar, a partir desta quinta-feira (05/08), uma tabela com a tendência de voto dos 81 senadores, além de divulgar o e-mail de cada um. O objetivo é fazer com que estudantes e jornalistas entrem em contato com os parlamentares para cobrar apoio ao projeto.

Fonte: site Comunique-se

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Isso é Inter...


Isso foi o Inter no Morumbi, território do São Paulo. Será assim no México e em Abu Dhabi. Sem falar na nossa casa, o Beira-Rio...

Este time é INTERNACIONAL


Jogadores vibram com passagem à final da Libertadores e ida ao Mundial de clubes. Esta camiseta honra o Brasil, seja no México ou nos Emirados Árabes, palcos das próximas disputas internacionais do colorado. Aliás, o time honra o nome...

Foto: Ricardo Matsukawa/Terra

Estamos no Mundial. Mas vamos ganhar a Libertadores...


Inter, nós somos campeões.
Vamos disputar a Libertadores da América e o Mundial. 
Vamos, Inter!!!!

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Sangue vermelho

Lembre-se, torcedor. A soberba sempre vestiu três cores. Não façamos que ela mude de camisa nesse momento. É preciso termos os pés no chão. Nada está ganho. Nosso adversário é de um valor mundialmente reconhecido. Se faz necessária toda consideração à sua qualidade e tradição. Respeitando sempre. Temendo, nunca. Somos Farrapos de um novo tempo.
Eu jamais vivi noites como aquelas de 2006. Parecia que o Gigante havia guardado sua mística por anos e resolvera libertá-las, de uma só vez. Pela Padre Cacique, nos dias de guerra, era possível sentir a estrutura viva urrando, como um titã alvi-rubro. E nada podia contra ele. Erguida por asas vermelhas, a mágica que emanava das margens do Guaíba ganhou os céus e pintou a América. Depois, brincando de Deus, mudou a cor do mundo. E nós dormimos chorando o domingo mais feliz da história. Mas chegou a hora de acordar. Abre teus olhos, guerreiro!
Hoje é dia de guerra outra vez. E eu vou pelear contigo. Porque eu sou um seguidor. E nada me separa. Nessa madrugada, meu povo fingiu ser Zeus e, munido de trovões, fez o sono deles virar um estrondoso pesadelo. Como as bombas de Waldomiro, os fogos explodiram nas nuvens e deram o recado: “Essa é a terra do Internacional, dono da América e do Mundo. Bem vindo ao inferno”. No crepúsculo do dia, o céu e o chão serão rubros como um demônio. A sinfonia ensurdecedora, a gritaria intermitente, o brado enlouquecedor e sem fim provará que, nas horas ruins, eu estou contigo. E os charruas dobrarão a espinha. Uma, duas, três vezes! Ou quantas forem necessárias. 
Tal qual Jorge, eu vestirei minhas armas. Meu manto escarlate é mil vezes bendito. Purificado com o suor de Tesourinhas, Larrys e Figueroas. Imaculado pelo sangue de Índios, Bodinhos e Caçapavas. Eu trarei no peito o escudo que identifica o meu destino, traçado antes do berço. Por onde eu andar, nesse ou em qualquer mundo, ele estará comigo. É meu maior dever. Minha maior honraria. Eu não quero orações. Não preciso delas. Vou rezar meu grito, não importa a religião. Vou gritar minha reza, não importa o meu pulmão.
Embaixo do placar, sob a benção das barras. Na curva sul, tocado pelas bandeiras de quase quatro décadas. Não interessa o que passou. Não interessa o que disseram. A essência é sempre Inter. E nada mais.
Eu não quero milagres. Não preciso deles. Quem ergue um Gigante sobre as águas pode tudo. Eu não quero santos. Não preciso deles. Minha divindade é vermelha e feita de concreto. É só nela que eu creio. À sua frente, eu me ajoelho e reverencio sua grandeza infinita. Eu não quero promessas. Não preciso delas. Meu juramento de colorado é eterno e irrevogável. Enquanto o pendão encarnado e branco dançar no sopro do Minuano, eu sei que o Impossível duvidará de si mesmo.
Faz tua parte, guerreiro. Abre teus olhos. Porque hoje é dia de guerra outra vez.
E eu vou pelear contigo.

Emanuel Neves

Vamos, vamos, Inter!!!!

 
Meu Internacional, eu acredito na garra e na determinação do jogadores que vestem tua camiseta. 
Hoje, é dia de superação e garra contra o São Paulo no Morumbi. 
Eu quero conquistar mais uma Libertadores e rumar em busca do título mundial. 
Vamos, vamos, Inter!!!!!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Onda vermelha pelo bi da América

Vamos lá, colorados. 
Entremos nesta onda, em busca do bi da América!

Passado e presente

A compreensão do passado do homem é uma importante ajuda para entendermos as pessoas de hoje. 
O presente não nos basta. 
Muita coisa seria diferente se percebêssemos isso.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Até o cusco...

Frio gaúcho, segundo o traço do sempre criativo Piti. É de renguear cusco!

domingo, 1 de agosto de 2010

Sol e Inter: boa combinação

O Sol volta a iluminar Porto Alegre, depois de um sábado chuvoso e chato. 
É prenúncio de Beira-Rio lotado no Gre-Nal das 16 horas.
Acredito em vitória colorada, mesmo com o misto que entrará em campo.
Vamos, Inter!

sábado, 31 de julho de 2010

Chuva sem cheiro de terra molhada.

Chove em Porto Alegre neste sábado.
Abro a janela, vejo os pingos e, para meu desgosto, não sinto cheiro de terra molhada.
Quem mandou morar rodeado de asfalto.

Mulheres filósofas?

Estou lendo "O que os filósofos pensam sobre as mulheres", coletânea organizada por Maria Luísa Ribeiro Ferreira. Muito interessante para ambos os sexos. É polêmico porque inclui, entre outros pensamentos, a seguinte pergunta: "Por que não há mulheres filósofas". Meu questionamento: será que eles - homens filósofos - deixariam? 
Vale a pena ler a obra...

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Celso Schröder é o primeiro gaúcho a presidir a FENAJ


O gaúcho Celso Schröder foi eleito presidente da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ). Em votação realizada em todo o Brasil, junto a 29 sindicatos, a Chapa 1 – Virar o Jogo – Em Defesa do Jornalismo e do Jornalista recebeu 2.944 votos, obtendo um percentual de 68,25% dos votos válidos (4.313). A Chapa 2 – Luta Fenaj recebeu 1.369 votos, com 31,75%. Os números do pleito, realizado de 27 a 29 de julho, são extra-oficiais e serão divulgados assim que a Comissão Eleitoral receber as atas de todos os Estados.
Schröder é o primeiro jornalista nascido no Rio Grande do Sul a presidir a FENAJ. Entre 1966 e 1969, o paiuiense Lucídio Castello Branco, que construiu carreira profissional e sindical no Rio Grande do Sul, comandou a entidade. Schröder teve um apoio sólido dos gaúchos, tendo recebido 296 votos, com um percentual expressivo de 90,24% sobre os votos válidos. “Nossa votação confirma que a opção da Federação em defesa dos jornalistas e do Jornalismo é a mais acertada”, destaca o presidente eleito, lembrando que sua escolha é uma distinção a todos os profissionais gaúchos. “Isso evidencia a qualidade da militância dos jornalistas do Rio Grande do Sul. O Estado sempre produziu grandes quadros”, ressalta.
Os projetos de Schröder já estão delineados e não fogem do que já vinha sendo adotado, como a luta pela aprovação das PECs dos Jornalistas no Congresso Nacional, permitindo a retomada da exigência do diploma para o exercício da profissão. “Mas não basta apenas a aprovação. Queremos que a opinião pública assimile a idéia de que a formação é imprescindível para um bom Jornalismo”, diz.
O novo presidente, que assumirá durante o 34º Congresso Nacional dos Jornalistas, de 18 a 22 de agosto, em Porto Alegre, aponta que outra meta será o encaminhamento de um projeto para criação do Conselho Federal dos Jornalistas (CFJ). A criação de um piso nacional de seis salários mínimos também é prioridade. 

Além de Schröder, outros gaúchos integram a composição da chapa vencedora. O presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul, José Nunes, foi eleito vice-presidente Regional Sul. José Carlos Torves é o segundo suplente da Executiva e Luiz Armando Vaz integra a Comissão de Mobilização dos Jornalistas de Produção e Imagem. 

Foto: Arfio Mazzei
Obs: texto originalmemte publicado no site do Sindicato - http://www.jornalistas-rs.org.br/

Chapa Orgulho de ser Jornalista recebe mais de 90% dos votos na eleição do Sindicato dos Jornalistas/RS

O presidente do Sindicato dos Jornalistas do Rio Grande do Sul, José Nunes, foi reeleito na eleição encerrada na noite de ontem (29 de julho) com 306 votos, representando 92,44% dos eleitores votantes (331). Vitoriosa, a Chapa Orgulho de ser Jornalista elegeu ainda 29 diretores e os membros da Comissão de Ética do Sindicato. O primeiro colocado foi Antônio Hohlfeldt, com 227 votos, seguido de Erci Torma (214), Cristiane Finger (167), Carlos Bastos (138) e Flávio Porcello (132). São suplentes José Antônio Vieira da Cunha, Sandra de Deus, Marcos Santuário, Edelberto Behs e Celestino Meneghini.
Para Nunes, a votação evidenciou o papel desempenhado pela direção do Sindicato na gestão iniciada em 2007, junto à categoria, aos professores de Jornalismo e aos estudantes. “Estivemos na linha de frente em defesa do diploma e isso valorizou a entidade como instituição. É compromisso de todos os eleitos dar continuidade a esta luta”, destaca.
O dirigente ressalta que, no novo triênio, serão priorizados projetos que fortaleçam o sindicato junto aos jornalistas e à sociedade. “No âmbito da categoria, vamos promover uma campanha de sindicalização e trazer de volta quem já foi associado. Durante a eleição, percebemos esta disposição de muitos colegas”, explica Nunes.
“Estamos bastante satisfeitos, pois cumprimos com 70% das metas propostas em 2007. Nosso desafio é ampliar este percentual na próxima gestão”, diz o dirigente, sabendo que o índice de aprovação mostrado na eleição transforma-se em compromisso. A posse da nova diretoria será realizada durante o 34º Congresso Nacional dos Jornalistas, que se realiza em Porto Alegre, de 18 a 22 de agosto. “É uma satisfação ser reconduzido à presidência durante um evento que bancamos no início da gestão e vamos realizar com sucesso”, afirma.
Nunes também destaca a eleição de Celso Schröder na presidência da FENAJ como uma demonstração da força da militância dos gaúchos. Também eleito vice-presidente da Regional Sul da Federação, diz que pretende resgatar o espírito de unidade entre os sindicatos dos três Estados do Sul, além do de Londrina.

Confira os diretores eleitos:

Executiva
Presidente - José Nunes
Primeiro vice-presidente - Milton Simas
Segundo vice-presidente - José Carlos Torves
Primeiro secretário - Salvador Tadeo
Segundo secretário - Jorge Correa
Primeiro tesoureiro - Antônio Barcellos
Segundo tesoureiro - Marco Antônio Chagas

Suplentes da Executiva
- Cláudio Fachel - Vera Daisy Barcellos

Diretoria geral
- Celso Sgorla
- Ludwig Larré
- César Augusto
- Renato Bohusch
- Mauro Saraiva Jr
- Léo Nuñes
- João Silvestre
- Robinson Estrasulas
- Cláudio Garcia
- Luiz Armando Vaz
- Márcia Carvalho
- Márcia Martins
- Pedro Luiz Osório
- Elisa Pereira
- Alan Bastos

Conselho Fiscal
- Celso Schröder
- Neusa Nunes
- Arfio Mazzei
- Jeanice Ramos
- Cleber Moreira
- Thaís D´Ávila 

Obs: texto originalmente publicado no site do Sindicato - http://www.jornalistas-rs.org.br/

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Vamos votar, companheiros jornalistas!

Vamos às urnas, companheiros. 
Hoje é o último dia para votação nas eleições da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e do Sindicato dos Jornalistas/RS. 
O voto de todos é importante!

Inter faz um gol e tem vantagem na Libertadores


O Internacional dominou o São Paulo e mal foi ameaçado pelo time tricolor no confronto desta quarta-feira, no Estádio do Beira-Rio, pelo jogo de ida das semifinais da Copa Libertadores. Porém, o massacre colorado só representou em vantagem mínima - foi 1 a 0 . Com isso, o colorado levou para a partida de volta, no Morumbi um boa vantagem, graças a um gol de Giuliano na segunda etapa (foto).
Com o resultado, o Inter joga pelo empate na capital paulista e pode até perder por um gol, desde que balance as redes do São Paulo no Morumbi. A partida de volta acontece no dia 5 de agosto, quinta-feira da próxima semana. Quem passar enfrenta Chivas Guadalajara ou Universidad de Chile na decisão da competição continental. 
Vamos, Inter.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Ser jornalista é...

Eles são meus amigos, são jornalistas e defendem as causas da categoria. Têm o meu voto pelas razões expostas abaixo:


terça-feira, 27 de julho de 2010

A lua cheia....

Sozinho, olho a lua cheia. Sozinha, olhas a lua cheia. Será que ela não merece a nossa companhia?

Em busca de votos e de reencontros...

Hoje, estou feliz por reencontar amigos (as) queridos (as) nas redações durante as eleições da Fenaj e do Sindicato dos Jornalistas. A democracia também promove isso. 
O dia foi longo e cansativo, em busca de votos, mas o abraço e o carinho de colegas que não eu via faz tempo me deixou mais leve. E com a certeza de que, unidos, somos mais fortes. 
Ouvi críticas à atuação do movimento sindical. Algumas justas, outras improcedentes. Mas respeitei-as todas. Em nome de uma categoria que precisa, mais do que nunca, se fortalecer.
Amanhã e na quinta-feira-feira tem mais eleição. Com satisfação, estarei na luta. Em busca da vitória de nosso grupo político no Sindicato e na Fenaj...

Hoje é dia de democracia entre os jornalistas. Vote nas eleições!

De hoje a quinta-feira, os jornalistas brasileiros darão um exemplo de democracia direta. As urnas circularão em redações, assessorias e nas sedes das entidades de todo o Brasil para a escolha dos novos dirigentes da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ). Alguns sindicatos, como o gaúcho, realizam eleição paralela.

No pleito da FENAJ, concorrem dois grupos.
A Chapa 1 – Virar o jogo: em defesa do Jornalismo e do Jornalista, é liderada pelo gaúcho Celso Schröder, atual vice-presidente da entidade. É a chapa que tem o meu apoio.

A Chapa 2 – Luta Fenaj tem como candidato à presidência o paulista Pedro Pomar.

A eleição no Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul tem chapa única e é liderada pelo atual presidente, José Nunes. Integro a nominata como segundo secretário. As urnas estarão na sede da entidade e circularão em Porto Alegre e nas delegacias do Sindicato em Pelotas, Santa Maria, Caxias do Sul, Passo Fundo e Vale do Sinos.

Não deixe de votar, mostrando a força dos profissionais em todo o Brasil no momento em que a Câmara dos Deputados aprovou em comissão especial a PEC dos Jornalistas, que torna o diploma universitário uma exigência para o exercício da profissão. No ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) cassou esta obrigatoriedade, depois de 40 anos de regulamentação do Jornalismo no Brasil.

domingo, 25 de julho de 2010

Inter continua 100% depois da Copa

 O Internacional chegou hoje à quarta vitória consecutiva pós-Copa do Mundo. Venceu o Flamengo com um time misto (praticamente reserva). O Taison (foto) continua em alta, tendo marcado um belo gol de fora da área e levado perigo constante à zaga flamenguista.  Agora, o colorado pega o São Paulo, pela Libertadores. Que as vitórias do time de Celso Roth continuem, especialmente porque o adversário está em baixa. Vamos, Inter!!!! 
Foto: Jefferson Bernardes/Vipcomm/Divulgação

Vergonha na Fórmula 1



 Foto: AFP

Mais uma vez, um piloto brasileiro precisou ceder a liderença por ordem de sua equipe. Felipe Massa era líder do GP da Alemanha de Fórmula 1 desde a largada, mas na volta 49 precisou deixar sua posição para o companheiro de Ferrari, Fernando Alonso, a mando da escuderia. A alegação era de que Alonso estava mais rápido. Trata-se do mesmo jogo de equipe protagonizado por Rubens Barrichello e Michael Schumacher na mesma Ferrari há oito anos na GP da Áustria. Este tipo de atitude é proibida, mas onde estão os fiscais para coibi-la?

sábado, 24 de julho de 2010

Fenaj: chapa 1, para virar o jogo

Dilma amplia vantagem


A candidata do PT à presidência da República, Dilma Rousseff, ampliou a vantagem sobre o rival do PSDB, José Serra, na pesquisa Vox Populi, divulgada ontem pela rede Bandeirantes. Agora, tem 41%, contra 33% do segundo colocado e 8% da terceira, a candidata Marina Silva, do PV. Surge a tendência de que a eleição possa ser decidida no primeiro turno, se for mantida a atual tendência. 
Este é o primeiro cenário depois que a campanha iniciou oficialmente. Cresce também a possibilidade de ampliação dos ataques de Serra e de seus companheiros à candidata apoiada pelo presidente Lula. Ninguém duvide disso... A ligação do PT às Farcs e ao narcotráfico foi o ponta-pé inicial da baixaria que está sendo orquestrada. Mas também pode representar um tiro no pé dos tucanos e de seus aliados.

Jornalistas acreditam no fim da comunicação convencional

Pesquisa feita com mais de 750 jornalistas de 21 países revelou que cerca de 50% deles acreditam no fim do veículo em que atua em algum ponto do futuro, seja publicação impressa, canal de rádio ou TV. Em outras palavras, acreditam que os veículos offline serão extintos. O levantamento do instituto Oriella PR Network revelou também que 25% dos entrevistados acredita que a mídia - seja ela digital ou não - irá diminuir drasticamente.
Em relação às novas mídias, a opinião dos participantes do estudo se divide. No geral, creem que elas devem oferecer novas oportunidades, o que não significa necessariamente que o Jornalismo será beneficiado. Segundo informa o site Blue Bus citando o Social Times, a pesquisa mostra que os jornalistas apostam nos novos meios digitais. Apenas 15% dos entrevistados não estão presentes em redes sociais; melhora substancial se comparado ao ano passado, quando 25% deles não faziam.

Fonte: portal IMPRENSA

Criei gosto pela História

No semestre passado, resolvei estudar História na PUCRS. Era um curso sonhado pela sua proximidade com a minha profissão, o Jornalismo. Sabia das dificuldades, pois tinha saído do meio acadêmico em 1983, quando me colei grau na Unisinos. Vinte e sete anos é uma distância grande. Mas consegui aproximar o tempo... 
A experiência foi gratificante, pois exercitei duas coisas que amo: a leitura e a escrita. E mergulhei no passado, frequentando disciplinas como Pré-História e a Antiguidade Clássica. Também potencializei meu gosto pela argumentação teórica, como nas aulas de Filosofia e Ética. Ontem, me matriculei para o segundo semestre, que começa em 2 de agosto, com uma vontade de guri. Ou seja, louco para começar. 
Novamente, o passado estará ao meu alcance, por meio de matérias como História da Antiguidade Oriental, História Medieval e Prática da Pesquisa Histórica. Ao mesmo tempo, tendo que cursar matérias eletivas e fora do currículo do curso, vou exercitar meu espanhol. Será mais uma semestre de muito conhecimento e vivência com professores e alunos de diversas faixas etárias. Este é o outro ponto positivo de muita volta à academia. Que cheguem logo as aulas!

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Vamos votar nas eleições da FENAJ e dos sindicatos

De 27 a 29 de julho os jornalistas brasileiros estão convocados a fortalecer o movimento sindical nacional da categoria. Única Federação a realizar eleição direta, a FENAJ terá processo eleitoral para renovação de sua direção e da Comissão Nacional de Ética nos dias 27, 28 e 29 de julho. O processo conta com a participação de duas chapas.

O envolvimento da categoria no fortalecimento de suas entidades é fundamental neste momento em que tramitam no Congresso Nacional duas Propostas de Emenda Constitucional prevendo o retorno da exigência do diploma de curso superior em Jornalismo como requisito para o exercício da profissão. Considerado um dos pilares da regulamentação profissional dos jornalistas, após vigir por 40 anos no Brasil este requisito foi derrubado pelo STF que, no ano passado, acatou recurso impetrado por entidades patronais.

Urnas fixas e volantes estarão presentes nas capitais e principais cidades dos 26 estados e do Distrito Federal para coletar votos da categoria. Poderão votar os jornalistas em dia com seus sindicatos até o mês de junho, como também jornalistas aposentados.

Em reunião realizada no dia 14 de julho, a Comissão Eleitoral Nacional definiu que o quorum mínimo para validação da eleição em primeira convocação é de 30% dos jornalistas sindicalizados e em dia com suas obrigações sindicais. Disputam o pleito para a FENAJ a chapa 1, “Virar o jogo: em defesa do Jornalismo e do Jornalista”, liderada por Celso Schröder, e a chapa 2, “Luta Fenaj”, liderada por Pedro Pomar. Cinco candidaturas estão inscritas para as cinco vagas da Comissão Nacional de Ética dos Jornalistas.

Os Sindicatos dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro, Bahia, Rio Grande do Sul, Sergipe, Ceará, Londrina e Goiás realizarão eleição para renovação de suas direções simultaneamente à eleição para a FENAJ.

Jornal do Brasil: sugestões para sobreviver e críticas ao monopólio

Na manifestação desta quarta-feira (21) em protesto contra o fechamento do JB, políticos, sindicalistas e jornalistas falaram sobre alternativas para que o jornal impresso continue a circular. Além do deputado federal Fernando Gabeira e de Suzana Blass, presidente do Sindicato dos Jornalistas do Rio, outras lideranças expressaram suas opiniões, como Chico Alencar, Alessandro Molon, Aspásia Camargo, Beth Costa, Mario Augusto Jakobskind e Darby Igayara.

Crítico e criativo
Professor de História, o deputado federal Chico Alencar (Psol) contou que o livro de sua autoria, Brasil Vivo, fala de primeiras páginas históricas do Jornal do Brasil, como ao noticiar a edição do AI-5 no Brasil em 1968 e no dia seguinte ao golpe no Chile em 1973, quando estampou um texto corrido e único sobre o assunto, sem foto.
Com o livro nas mãos, falou sobre a reação do jornal. “No período mais obscurantista da ditadura, o jornal driblava a censura com textos sobre a previsão do tempo: ‘a temperatura está sufocante ou o ar está irrespirável’. O JB era sempre muito crítico e criativo”, disse.
As queixas dos manifestantes se referem ao fato de os jornais da chamada grande imprensa serem muito semelhantes em suas linhas editoriais e excessivamente opinativos nas páginas do noticiário. “O pensamento único vigora nas bancas, os jornalões estão iguais”, segundo Alencar.

Alternativa ao monopólio
Para atestar que o JB ainda é uma alternativa à pluralidade de opiniões, o deputado do Psol lembrou que o jornal realizou um debate entre os candidatos a prefeito no período que antecedeu as últimas eleições para prefeito no Rio.

“Até o Eduardo Paes (eleito e atual prefeito), que já avançava nas pesquisas, compareceu, e a edição do dia seguinte foi muito boa. Foi outra edição histórica. É lamentável o monopólio no Rio de Janeiro. Quanto menos jornais no País, mais obscurantista ele fica”, explicou.

O deputado estadual Alessandro Molon (PT) concorda que o fim do JB representa um golpe contra a pluralidade de opiniões e está preocupado com o risco das demissões e os empregados não serem indenizados corretamente.

Ajuda a um patrimônio
A intervenção do governo seria uma solução para evitar o fechamento da versão impressa do Jornal do Brasil, segundo a vereadora Aspásia Camargo (PV). A nova lei de falência, na sua opinião, abre muitas alternativas para preservar o jornal. Citou o exemplo do auxílio financeiro que o governo dá a bancos, financeiras e grandes indústrias em situação de insolvência.

“Até frigorífico quebra e o governo ajuda. Mas a gente nunca sabe por que eles foram ajudados. Agora, se houver intervenção no caso do JB aí saberemos que ela está sendo feita em nome da cultura e da preservação de capítulos importantes de nossa história. O JB está vivo e pela sua importância precisa até ser tombado. Esta é uma luta política e não devemos deixar que seja jogado fora”, completou a vereadora.

Exemplo do Le Monde
Segundo pesquisas do Dieese, os empresários mais retrógrados e menos transparentes com relação aos seus negócios são os donos dos veículos de comunicação, garantiu a jornalista Beth, diretora da Fenaj.

“A exemplo dos demais empresários, o Tanure (Nelson Tanure, dono do JB) se recusa a abrir suas contas, a chegar a um acordo com os trabalhadores. Claro que existem saídas. O Le Monde na França é um exemplo de que os jornalistas podem administrar um veículo com linha editorial independente. Mas falta transparência e eles preferem acabar com tudo, como se fosse impossível negociar”, disse Beth Costa, lembrando o fechamento recente da Gazeta Mercantil, também ligado ao grupo liderado por Tanure.

Claudia Duarte, em nome da chapa 2, Luta Fenaj!, também defendeu a possibilidade de criação de uma cooperativa formada pelos empregados do JB. “Não podemos deixar morrer esta idéia”, alertou.

Jornalismo de mercado
Nos últimos 10 anos, vários jornais faliram por inoperância administrativa, entre os quais o Monitor Campista, com 175 anos de fundação e circulação no Norte Fluminense, lembrou o jornalista Mario Augusto Jakobskind, diretor do Sindicato dos Jornalistas do Estado do Rio de Janeiro.

“Os empresários decidem que é hora de acabar e não tem jeito. Essa postura é produto do jornalismo de mercado em que prevalece a ótica do pensamento único”, queixou-se.

O “clima de unidade política” da manifestação, que reuniu pessoas de variadas correntes ideológicas do pensamento, foi ressaltado por Chico Alencar e pelo presidente da CUT do Rio de Janeiro, Darby Igayara, que também criticou o risco de monopólio e de demissões e referiu-se ao caso da falência da Manchete e de Bloch Editores em 2001.

“Mais de 3 mil ex-empregados só foram indenizados 10 anos depois e muitos ainda nem receberam”, criticou Igayara.

“A parte mais trágica dessa história é o risco de haver demissões, dezenas de trabalhadores ficarem sem emprego”, observou a jornalista Paula Máiran, representante do deputado estadual Marcelo Freixo (Psol), presidente da Comissão de Direitos Humanos da Alerj.

“O que não se pode é defender o negócio do Tanure”, sugeriu.

Fonte: site do Sindicato dos Jornalistas do Município do Rio de Janeiro
Foto: Alberto Jacob Filho

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Jornalistas vão às urnas. Mostremos a nossa força!

Nos dias 27, 28 e 29 de julho - na próxima semana - os jornalistas brasileiros vão escolher os novos dirigentes da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ). Duas chapas disputam a eleição em todo o Brasil. A chapa 1, de situação, é liderada pelo companheiro gaúcho Celso Schröder, e tem o meu apoio como dirigente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul. Em nome da democracia, entretanto, é importante divulgar que a chapa de oposição é liderada pelo jornalista Pedro Pomar, de São Paulo.
Também o Sindicato gaúcho fará sua eleição nos mesmos dias, com chapa única, liderada por José Nunes, atual presidente. Integro a chapa como segundo secretário.
É importante a participação dos colegas no pleito, especialmente no período em que lutamos pela retomada do diploma para o exercício da profissão, via Legislativo. Vamos mostrar a nossa força.

Jornal do Brasil: adeus ao papel

Não se trata da morte de um jornal, mas sim, do prenúncio de um novo tempo para a imprensa brasileira e para a sociedade. É impossível esconder a tristeza ou encontrar meios de disfarçá-la. Porém, depois de algumas cacetadas da vida, já aprendi que devemos achar sempre os aspectos positivos dos acontecimentos – embora, convenhamos, pareça piada achar algo de positivo numa crise financeira com mais de 100 milhões acumulados em passivos e que leva ao fim a versão impressa daquele que é, sem dúvida, um patrimônio da sociedade, este JB, como é carinhosamente conhecido o nosso Jornal do Brasil.
Depois de 119 anos (começou a circular em 1891) registrando em tinta e papel a nossa história, através das penas dos mais importantes nomes da imprensa brasileira, teremos que, de uma hora para outra, nos acostumar a ir às bancas de jornal e não mais ver ali, entre os principais diários, as páginas sempre pioneiras do JB. Isto significa que os cafés da manhã não serão mais o mesmo, sem o papel do JB sobre nossas mesas, ali entre o leite e o açucareiro. Não mais teremos as colunas do Villas-Bôas durante a travessia da barca entre Rio e Niterói e vice-versa. Não mais as análises políticas de Mauro Santayana, lidas em mesa de escritórios; não mais, também, o refino cultural dos textos do Caderno B, sempre devorado em preguiçoso sofá, numa biblioteca ou cafeteria. JB, a partir do dia 1º de setembro, só mesmo nas telas pixadas do computador, do notebook, do iPod e dos leitores digitais.
É, será uma virada abrupta de página. Mas engana-se, contudo, quem pensa que o JB virará uma página de história para uma página em branco. Não se trata da morte de um jornal, mas sim, do prenúncio de um novo tempo para a imprensa brasileira e para a sociedade. Está aí o tal aspecto positivo de que falava lá em cima.
Um parâmetro, um modeloO fim da versão impressa do JB, por mais doloroso que nos possa parecer, já era uma mudança pré-anunciada, tanto pela crise do mercado jornalístico em todo o mundo – o francês Le Monde também foi posto à venda recentemente –, quanto pelas mudanças provocadas pela comunicação social pós-internet. Esta – ainda que os jornalões resistam por cinco ou mais décadas, como nos querem fazer crer as associações do setor – vem forçando um ajoelhar desses que outrora eram sócios majoritários da notícia (e da publicidade).
O que acontece com o JB hoje é um exemplo do que virá para muitos outros periódicos e um reflexo da transformação do produto notícia, cada vez mais abundante, cada vez mais veloz, cada vez mais democrático e gratuito – devo dizer, graças à internet. A diferença é que muitos só enxergam isso diante do extremo de uma crise financeira já em estado avançado.
O JB foi pioneiro em muitas coisas. Contadas as suas histórias, faltaria papel para tanta tinta a ser escrita. Fez grandes coberturas, nacionais e internacionais, formou opiniões e comportamentos na sociedade, escreveu e reescreveu a história deste país e, especialmente, a do Rio de Janeiro. Isso fez dele um parâmetro, uma escola, um modelo, pois, afinal, que jornalista em sã consciência um dia não desejou trabalhar no Jornal do Brasil? Eu sempre quis, e continuo querendo, mesmo que este venha a ser só eletrônico.
Uma reticência, sim, mas nunca ponto finalO JB, é bom lembrar, foi o primeiro jornal brasileiro a incluir seu conteúdo no mundo virtual. Essa é outra mostra de seu pioneirismo. Agora, mesmo que visto por grande parte da imprensa como um gigante que joga a toalha, ele mais uma vez tenta transformar adversidade em inovação. Dá adeus ao papel, mas não à sua missão. Será o primeiro grande jornal a manter-se apenas de seu conteúdo em campo virtual. Rende-se a um novo tempo, mas moderno, rende-se à nova realidade que, com algum tempo (dez anos, quem sabe), será vista por outro ângulo e melhor aceita, querendo ou não. Ser um órgão de imprensa apenas na web não é algo ruim, tendo em vista um catálogo de exemplos de sites de notícia que já surgiram desta forma e esbanjam fôlego financeiro – o meio ambiente agradece.
Ao longo se sua história, junto de leitores, colaboradores, jornalistas e demais funcionários, o JB já enfrentou todo tipo de adversidade. E as superou. Esta é apenas mais uma. E desejamos que não seja a última, uma vez que se trata de um patrimônio vivo, imaterial e, portanto, livre daquilo que chamamos de morte. O JB será sempre o JB. E as páginas de sua história podem conter até uma reticência, mas nunca um ponto final.

Fonte: Thiago Mercier, Observatório da Imprensa

terça-feira, 20 de julho de 2010

Canção da América

 Amigo é coisa para se guardar
Debaixo de sete chaves
Dentro do coração
Assim falava a canção que na América ouvi
Mas quem cantava chorou
Ao ver o seu amigo partir

Mas quem ficou, no pensamento voou
Com seu canto que o outro lembrou
E quem voou, no pensamento ficou
Com a lembrança que o outro cantou

Amigo é coisa para se guardar
No lado esquerdo do peito
Mesmo que o tempo e a distância digam "não"
Mesmo esquecendo a canção
O que importa é ouvir
A voz que vem do coração

Pois seja o que vier, venha o que vier
Qualquer dia, amigo, eu volto
A te encontrar
Qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar.


Composição: Fernando Brant e Milton Nascimento

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Sobis, Tinga e Renan na Libertadores

A FIFA antecipou a janela de transferência de jogadores repatriados do exterior. Com isso, Sobis, Tinga e Renan serão inscritos pelo Internacional para jogar a semifinal da Libertadores contra o São Paulo. Acredito ainda mais no colorado. Acima, bela montagem do blog Beco do Sapulha.

A chuva e o amor

Já que chove em Porto Alegre desde sexta-feira, lembrei de uma frase, cujo autor desconheço:
"Ame como a chuva fina, que cai silenciosa, mas faz transbordar rios."

domingo, 18 de julho de 2010

Encanto

Tu sabes o que é o encanto? 
É ouvir um sim como resposta sem ter perguntado nada.

Um pouco de Galeano

Casualidade. Ontem, ganhei de presente o livro "Dias e Noites de Amor e de Guerra", do escritor uruguaio Eduardo Galeano e um dos maiores do mundo. Hoje, a companheira Raquel Aguirre recomendou o blog Bolívariana, de Alex Dancini, que trata da obra de Galeano. É um texto tão bom quando o do escritor em suas obras. Vale a pena acessar o blog:
http://alexdancini.blogspot.com/


Ler Eduardo Galeano é viajar pelo continente americano sem sair do lugar. Seja uma obra com característica mais teórica como é o caso de “As veias abertas da América Latina”, ou uma obra que reúne contos, poemas em prosa e relatos de sua vida, percorrendo a América Latina, escondendo-se das torturas da ditadura como é o caso de “Dias e Noites de Amor e de Guerra”.
 A primeira obra acima citada mostra-nos a história de uma América assaltada, escravizada. Tomada do povo que tão bem cuidou destas terras e que não tinha outro objetivo senão cultivá-la numa relação de divinização. A história de colonização e exploração da América Latina pelos europeus num primeiro momento, e depois pelos Estados Unidos, perde-se no eco das perfurações em busca de prata na Ilha de Potosí, na Bolívia. E está presa também no silêncio dos oito milhões de cadáveres de índios da sociedade potosiana, que morreram para sustentar o desenvolvimento econômico europeu e estadunidense. Apenas para citar um minúsculo exemplo da devastação natural e humana aqui deixada pelos invasores.
A herança deixada pelos nobres colonizadores, como assim os tratam inúmeros nobres professores de história, foi o esgotamento de riquezas naturais como o ouro, a prata e o diamante; o atraso econômico; a subserviência à hegemonia capitalista; e a miséria, na qual vivem milhões de latinos americanos que pouco se diferem dos índios domesticados, quando da colonização, que segundo Galeano, “comiam as sobras da comida do cachorro, com quem dormiam lado a lado”. Pouco mudou. Ainda segundo Galeano, “até hoje, podem ver-se, por todo altiplano, carregadores aimarás e quéchuas, levando fardos até os dentes em troca de um pão duro”.
A pobreza latina americana ao menos encanta os turistas, em sua maioria latinos também, que “adoram fotografar os indígenas no altiplano vestidos com suas roupas típicas”, ou mesmo fechar os olhos à pobreza paraguaia, se o que mais importante é que nesse país podemos nos sentir sujeitos tipicamente pós-modernos com “poder de compra”. Após tirar fotos e comprar mercadorias, jamais podemos deixar de saudar a Virgem de Guadalupe. Afinal, estamos no continente que reúne o maior número de cristãos do mundo, e a pobreza do povo paraguaio alivia-nos a alma.
“Dias e Noites de Amor e de Guerra” é uma viagem pelos países latinos a bordo da imaginação e da memória de Eduardo Galeano, que resolveu reunir num livro, as histórias por ele vividas nos anos de chumbo deste continente. As ditaduras militares, nos países em que tal regime foi instalado, forraram o fundo do mar com cadáveres de homens e mulheres inconformados com a injustiça social e com a nossa dependência econômica e política dos Estados Unidos.  Elas faziam brotar das águas dos rios o perfume de uma vida rebelde ceifada da pior maneira possível. Levaram-nos operários, jornalistas e artistas. Sempre nos tomaram o que de melhor existiu por essas bandas. Ainda continuam tomando, roubando, expropriando quem não tem mais o que oferecer a não ser a liberdade, a sua humanidade.
 
 

sábado, 17 de julho de 2010

Memória de 1989

A foto mostra uma cena da campanha presidencial de 1989. Uma passeata pelas ruas de Porto Alegre é liderada pelo prefeito de Porto Alegre, Olívio Dutra, pelo candidato à presidência Luiz Inácio Lula da Silva e pelo vice-prefeito da capital, Tarso Genro. Depois desta cena, Olívio ainda foi governador dos gaúchos, Lula foi eleito duas vezes presidente da República e Tarso foi prefeito de Porto Alegre em duas ocasiões e agora é candidato ao governo gaúcho.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Assassinarem o meu ipê amarelo


 Este ipê amarelo era meu vizinho. Ficava em frente da janela de meu apartamento e suas flores amarelas brotavam ainda no inverno. Veja a foto abaixo e acompanhe a minha tristeza... 
  Assassinaram o meu ipê. Nesta semana, um caminhão de mudança chegou imponente e avançou sobre o árvore que estava aí, neste buraco. Ela ficou torta, com as raízes de fora. Ontem à noite, cheguei e o pé de ipê não estava mais ali. Uma equipe da Secretaria Muncipal do Meio Ambiente acabou com o que restava dele. Não verei mais as suas flores amarelas na primavera. Este é um exemplo típíco de total desprezo pela natureza.