Assinado pelos maiores frigoríficos do país e apoiado pelo grupo internacional de compradores de couro, o compromisso pelo desmatamento zero na cadeia de pecuária da Amazônia completou um ano em outubro. As empresas que participam se comprometem a não comprar mais gado de áreas recém desmatadas na Amazônia, localizadas em unidades de conservação e terra indígenas, ou que estejam na lista negra do trabalho escravo.
A conquista, de importânica inquestionável, está incomodando ruralistas. A senadora Kátia Abreu (DEM-TO), também presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), entrou com pedido de suspensão da campanha "Carne Legal", do Ministério Público Federal. A proposta era incentivar os consumidores a questionarem a origem da carne, para expor ilegalidade que toma conta da cadeia - o que claramente inocomoda a senadora. A Associação de Criadores de Mato Grosso (Acrimat) ameçou boicote aos frigoríficos que aderirem ao compromisso. "Esta reação é uma prova de que o compromisso está sendo executado e incomodando aqueles que se beneciciam do desmatamento", diz Marcio Astrini, da campanha da Amazônia do Greenpeace, em matéria de Laura Fuser, publicada na última edição da revista da entidade.
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