sexta-feira, 20 de abril de 2012

FENAJ convoca mobilização pelo piso dos jornalistas e votação da PEC 33

A Executiva da FENAJ prossegue seus esforços para viabilizar a votação no Senado, em segundo turno, da PEC 33/09, que restabelece o diploma para exercício da profissão. Nesta semana houve reuniões com lideranças partidárias e membros da Mesa Diretora da Casa. A direção da Federação convocou os Sindicatos de jornalistas para novo esforço concentrado no dia 25 de abril, quando também haverá reunião com parlamentares visando o lançamento da Frente Parlamentar em Defesa do Piso Nacional dos Jornalistas.

Solicitações para que a PEC dos Jornalistas seja votada em segundo turno no Senado foram feitas por diversos parlamentares na semana comemorativa ao Dia do Jornalista. E a expectativa de que a matéria fosse colocada na pauta cresceu com a reunião das lideranças, na tarde da última terça-feira (17). Mas o adoecimento do presidente do Senado, José Sarney, e os debates em torno da CPI envolvendo agentes públicos e o bicheiro Carlinhos Cachoeira prejudicaram tal perspectiva.

Para o presidente da FENAJ, Celso Schröder, as possibilidades são mais positivas para os próximos dias. “No dia 25 já teremos a participação de deputados e senadores em uma atividade pelo lançamento da Frente Parlamentar em Defesa do Piso Nacional dos Jornalistas”, lembra, considerando que isto favorecerá, também, a mobilização pela aprovação da PEC 33/09.

Por isso, Schröder convoca os Sindicatos de Jornalistas e a categoria a ampliarem os esforços pela aprovação da PEC. “É importantíssimo que os Sindicatos, além de intensificarem o contato com os senadores em seus estados nos próximos dias, também enviem representantes a Brasília para o ato da Frente Parlamentar do Piso”, diz. A ideia é que, com mais representantes da categoria presentes, se reforce o corpo a corpo pela votação da PEC dos Jornalistas.

Raulzito em Porto Alegre


Eu caminhava pela Lima e Silva, efervecente nesta sexta-feira. Gente conversando, centenas de pessoas nos bares. Meu passo ficou lento quando enxerguei o Raul. Não eram os amigos Pont ou Carrion...
Mas o Raulzito, que chegou hoje a Porto Alegre. No Guion Cinemas, está sendo exibido Raul - O Início, o Fim e o Meio, uma homenagem ao nosso metamorfose ambulante que foi embora em 1989 e deixou um grande legado. Ouvi muitas exclamações de passantes: "Olha o Raul". Eram pessoas de todas as idades querendo saber sobre o documentário cinematográfico do nosso cara.
Eu registrei os horários e amanhã estarei no cinema vizinho para dialogar com o Raul. Eu e um monte de porto-alegrenses..

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Índios, os donos desta terra

 Eles eram 5 milhões na época da colonização do Brasil pelos portugueses. Foram massacrados e hoje estão reduzidos a um contingente inferior a 100 mil. Os índios tem um dia - hoje -, mas ainda não encontraram sossego. A terra do qual já foram donos é constantemente invadida por todos os motivos e por grupos diversos.
Nós ainda não aprendemos a respeitar o direito dessas populações. No Dia do Índio, vamos lembrar do destino deste povo nos últimos 500 e poucos anos. Talvez, assim, possamos achar um destino para eles. É o que pedem os olhos desta menina.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Diário de uma corrida cara

                    Apaguei. Uma tênue luz é mantida graças aos abomináveis diários a que minha mulher me submete quando chego em casa. Prazer dela, desconforto meu. Dia após dia, depois de deixar o carro na garagem, sou obrigado a relatar minhas andanças pelas ruas de Porto Alegre. Não basta enfrentar o tenso trânsito da cidade, que mexe com meus nervos, que me deixa tenso. Vontade de parar. Ela não compreende nada disso. É confissão à mesa da cozinha, no sofá e até na cama. Ela insiste, é teimosa e tem uma justificativa: “Isso dá um livro”. Muitas vezes, sonolento, sou obrigado a concordar. Vinte anos rodando de táxi - aguentando passageiros chatos, conversadores, sorridentes, que querem saber da temperatura ou que levam o roteiro num papel - dá história. Têm os mudos, os de cara amarrada e os que querem entrar no veículo de qualquer jeito. De supetão. Tudo vai para o caderninho dela.

                      Situação desagradável vira folclore no diário. Imposição da dona. Dias destes, 1h da tarde, minha barriga roncava de fome. Pela manhã, sorvera apenas uma xícara de café preto. Estava na Cidade Baixa e queria chegar rápido no Tudo pelo Social, restaurante barato e farto no cardápio. É almoço e janta. Passava pela Lima e Silva quando um sujeito estabanado fez um sinal, dois sinais, três sinais.  Quase se jogou na frente do carro. Ele viu, com olhos furiosos, que eu não levava passageiro. Segui, aumentei a velocidade, reduzi. Pensei que uma síncope poderia estar atingindo o homem. Parecia ter pressa. Dei ré, abri a porta e perguntei:

                 - Para onde o senhor vai?
                 - Vou até a PUC - disse, com respiração entrecortada e já metendo o pé dentro do carro.
                - Espera um pouco, não poderei conduzi-lo. Pensei que fosse uma corrida curta - expliquei, para surpresa dele.
                - Mas... - gritou histericamente.
                - É que eu vou almoçar - justifiquei, com calma.
                - Mas como? Tu estás trabalhando ou não? Vais morrer de fome. Tens que carregar tijolo. Levantar saco à cabeça. Catar merda de vaca – vociferou, emendando outros impropérios que nem lembro mais.
                 Ele desceu rápido, raivoso e impediu que eu lhe devolvesse a gentileza. Ou pior: engatasse uma direita em qualquer olho daquela cara emburrada. Pisei fundo, sem olhar para trás. Mas não esqueci mais do homem, mesmo quando dava boas garfadas na comida que fizera de meu prato um bolo de aniversário. Pensei que recusara uma corrida com valor médio de R$ 20,00 por causa de um almoço. Este dinheiro pagaria até três refeições. Enojei, e metade da comida ficou no prato.
                Segui adiante, circulando a esmo. Levei uma senhora na Cavalhada, Zona Sul de Porto Alegre. Calada entrou, muda saiu. De lá, fiz outra corrida até Ipanema. Era um guri, que também não falou. Não recebi com duas corridas o que ganharia com o cara da PUC. Fiquei me perguntando se ele era professor, aluno ou funcionário. Afinal, devia ter uns 40 e poucos anos. Ou mais quando surtou. Tirei-o do pensamento quando ouvi uma chamada pelo rádio:
                - Preciso de um carro grande, com ar condicionado, no Estádio Beira-Rio.
                - É comigo - avisei, já pensando numa bela corrida que ultrapassasse os limites de Porto Alegre.
                Chegando ao estádio do Internacional, exultei. Dois homens bem vestidos, paletó e gravata, levando pastas James Bond e sacolas de compras, me esperavam. Ao entraram, fiz a pergunta básica:
                - Onde os levo?
                - No Shopping Praia de Belas - disse um deles, para minha decepção.
                Afinal, percorrera cerca de três quilômetros para fazer uma corrida de pouco mais de 500 metros.
                Passados três minutos, estava no shopping anunciando o valor registrado no taxímetro: R$ 6,50. Recebi R$ 10,00 de um deles e pensei que ficaria assim. Não, os homens esperaram o troco. E se enfiaram no centro de compras. Tive prejuízo e não pude discutir ou xingá-los na hora. Desgraçados, filhos da puta, aproveitadores: soltaria o verbo no diário da noite. O homem da PUC ficou pequeno diante dos dois.
                Pensei na vida de taxista. Na minha vida, que se arrasta por duas décadas. Lembrei o que já fiz ou deixei de fazer. Tem motorista que recusa corrida por questão de consciência ou por medo. Em anos passados, me instalei num dos pontos mais concorridos de Porto Alegre, mas troquei de lugar porque recusei fazer trabalhos “sujos”.  Consumidores de drogas rondavam o ponto. Ali, solicitavam que motoristas se deslocassem até locais tradicionais para buscar o produto. A maioria aceitava, mas eu evitei. Não é meu trabalho. E se eu sou pego com o bagulho?
                   Naquele dia, vindo do shopping dos bacanas, passei pelo ponto. Não tinha ninguém e, não sei a razão, decidi estacionar. Não demorou 15 minutos para que um homem bem vestido se aproximasse e fizesse a proposta:
                   - Te dou R$ 20,00 e na volta recebes o dobro. Toma o endereço. No envelope, está apontada a quantidade que preciso e o dinheiro deles – propôs.
                   Pensei, repensei, e nem respondi. Engatei e segui adiante. Pela segunda vez num mesmo dia neguei uma boa corrida.

Ciúmes

Rejeito o ciúme, a marcação cerrada e as conclusões infundadas.
Apoio a confiança, a liberdade e o diálogo.

Busca

Busque intensamente e vais encontrar o vazio que a busca te deixou.
Melhor aguardar o que nunca buscaste.

Eleições e suas nuances

Misturas ideológicas prometem marcar eleições municipais. 
O difícil será explicar aos leitores como aglutinar programas tão díspares. 
Mortos históricos se remexem nos túmulos diante de tais casamentos eleitoreiros e oportunistas. 
É a realidade, contra a qual o povo não tem ingerência. É mero espectador.

sábado, 7 de abril de 2012

7 de abril - Dia Nacional do Jornalista


Jornalista - fora as exceções - ganha mal. Infelizmente, sim. Jornalista, portanto, é pobre? Felizmente, não. Pelo menos, não pobre de espírito, nem de esperança, nem de resistência, nem de determinação. Esperança em dias (inclusive noite, que ninguém é de ferro) melhores para nossa profissão e para nossa sociedade. Resistência ao que julgamos desumano e antiético. Durante minha vida profissional, atuei majoritariamente como repórter, função nobre da profissão, que tem a tarefa de buscar a informação onde ela estiver. Que permite entrevistar a fonte olho no olho, trazendo a informação clara, límpida e original para o leitor, telespectador e ouvinte. Isso apaixona.
Mas, neste Dia Nacional do Jornalista, quero homenagear todos os companheiros presentes nas redações de jornais, revistas, estúdios de rádio e TV, nas mídias eletrônicas, escolas e assessorias de imprensa. A todos que reporteiam, escrevem, editam, pautam, desenham, fotografam, diagramam, revisam, filmam, narram, apresentam notícias, pesquisam e realizam outras funções desta bela profissão. Permitam: a melhor do mundo!
Na foto, um momento sublime do jornalista. Ao lado das/dos colegas Thais D'Avila, Lisiana "Tuca" dos Santos, Adriana Melo Langon, Eduardo Fehn Teixeira e Horst Eduardo Knak (fotografando o grupo), participo da cobertura de um remate em uma cabanha de Uruguaiana, fronteira do Brasil com a Argentina, nos anos 90. Todos com bloco e caneta na mão, ferramentas essenciais do Jornalismo. Estas andanças me emocionam e me fazem sentir orgulho de ser jornalista. Sempre!
Lembrando estes colegas da foto, homenageio todos os jornalistas brasileiros, muitos dos quais conviveram e convivem amiúde comigo. Vou parar por aqui para não me emocionar mais do que estou. Obrigado, companheiros!

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Dupla de peso


Esta fotografia foi feita por Frederico Mendes em 19 de março de 1980, durante a única visita ao Brasil do rei do reggae Bob Marley. A gravadora Ariola organizou às pressas uma partida de futebol para Marley com alguns artistas e jogadores, e assim os times foram formados: Bob Marley, Junior Marvin, Paulo César Caju, Toquinho, Chico Buarque e Jacob Miller, de um lado, e de outro lado Alceu Valença, Chicão, e mais quatro funcionários da gravadora. O time de Bob deu uma goleada de 3 x 0.

© Foto de Frederico Mendes. Chico Buarque e Bob Marley sorriem antes de uma partida de futebol. Rio de Janeiro, 1980.

Foto não publicada em 1968 vira imagem de luta


Em 2007, Evandro Teixeira resgatou dos arquivos do Jornal do Brasil uma fotografia da “Passeata dos Cem Mil”, feita em junho de 1968, e não publicada na época. A foto inspirou Evandro a iniciar naquele momento o projeto “68 Destinos: Passeata dos Cem Mil”, com o intuito de localizar 68 indivíduos presentes na foto da manifestação. Evandro localizou diversas pessoas que contaram suas histórias, lembraram o que os levou até a passeata, como suas vidas transcorreram dali para frente e o que elas fazem hoje. O material foi publicado em um belíssimo livro homônimo em maio de 2008.

© Foto de Evandro Teixeira. "Passeata dos Cem Mil", contra a ditadura. Rio de Janeiro, 1968.
 

Dia do Jornalista é o dia do Jornalismo

A Federação Nacional dos Jornalistas saúda neste 7 de abril, Dia Nacional dos Jornalistas, a todos trabalhadores e trabalhadoras que, nas redações de jornais e revistas, estúdios de rádio e TV, nas mídias eletrônicas, escolas e assessorias de imprensa; escrevendo, editando, desenhando, fotografando, filmando, ensinando, narrando ou apresentando notícias em todos suportes, exercem esta profissão que é um dos pilares mais visíveis da democracia.

A FENAJ homenageia a todos aqueles que, com condições de trabalho quase sempre aquém do necessário, ajudam a consolidar o estado de direito. Lembra, neste dia, a saga heróica de militantes da notícia que arriscaram sua integridade, sua liberdade e sua vida. Exige do estado brasileiro a imediata investigação da morte Wladimir Herzog e de todos os jornalistas que foram presos e torturados pela ditadura militar.

A FENAJ reivindica liberdade, condições de trabalho e remuneração justas e dignas por parte daqueles que enriquecem utilizando a força de trabalho dos jornalistas brasileiros. Para isto propõe um piso salarial nacional para a categoria, de maneira a garantir a qualidade de vida e a independência no exercício de sua profissão.

A FENAJ alerta ao estado brasileiro para o perigoso crescimento dos crimes contra a integridade e a vida dos jornalistas. Exige a apuração dos crimes contra jornalistas no exercício de seu trabalho e o julgamento de todos os envolvidos. Também reivindica a federalização dos crimes contra estes profissionais como medida eficiente contra a impunidade.

A FENAJ compartilha com os cursos de Jornalismo, seus professores e alunos, a certeza que superaremos de uma vez por todas esta situação constrangedora criada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), quando da decisão desastrada e obscurantista da retirada da exigência da formação superior para o exercício do Jornalismo. Agradece, mais uma vez, ao parlamento brasileiro que, sintonizado com a opinião pública, está restituindo a dignidade para o jornalista e a qualidade do Jornalismo para a sociedade.

A FENAJ, finalmente, convida os cidadãos para - ao homenagear seus jornalistas - defenderem um Jornalismo de qualidade: independente, informativo e ético, que assegure a liberdade de expressão contida na constituição brasileira, reconhecendo que esta liberdade não é propriedade privada de jornalistas ou empresas de comunicação e sim propriedade do cidadão brasileiro.

Viva aos jornalistas, lutadores da democracia.

Direção da Federação Nacional dos Jornalistas

Dia do Jornalista, dia de digninidade


Neste 7 de abril, milhares de jornalistas brasileiros festejam o seu dia. Muitos deles, trabalhando. Assim é a vida neste meio fabuloso em que entrei por pura paixão. Parabéns a todos que, como eu, unem trabalho e prazer, gostam de buscar e transmitir a informação de forma clara, imparcial e ética. E, claro, com um diploma na mão!

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Dilma, 77% de aprovação


Parabéns, cara presidenta. A aprovação popular de Dilma cresce, aponta pesquisa CNI/Ibope. O índice de confiança na presidenta também subiu de 68 para 72% em comparação com pesquisa anterior. Pesquisa CNI/Ibope, divulgada nesta quarta-feira (4), mostra que a presidenta Dilma Rousseff, em seu segundo ano de governo, obteve aprovação de 77% dos brasileiros no mês de março.

Abraço

Só vim aqui para espiar quem me espia,
para controlar quem me controla,
para acarinhar quem me acaricia,
para aplaudir quem me aplaude.
Mas, especialmente, para abraçar
quem me nega um abraço!

Empate de um time aguerrido

 Impossível ficar contente com um empate em pleno Beira-Rio. Mas o jogo de ontem entre Inter x Santos foi diferente. Eles, com time completo e campeões da última Libertadores, enfrentaram um colorado desfalcado de três jogadores fundamentais a qualquer clube: D'Alessandro, Oscar e Guiñazu. Praticamente todo o meio de campo, espinha dorsal do Inter.
Mas o meu time foi competidor, aguerrido e forte.
Digno de orgulho para mais de de 35 mil coloradores que gritaram e apoiaram o time o jogo todo. Saí do jogo convicto de que avançaremos para a segunda fase da competição. Possivelmente, dentro de quinze dias, teremos de volta os três ausentes de ontem no jogo do Peru.
Valeu Inter, valeu torcida. Fizemos bonito no dia do aniversário de 103 anos.


Foto da torcida: Alexandre Lops, do site do Internacional.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Torcida decide


Hoje, teremos ruas de fogo no Beira-Rio.
A torcida conduzirá um time guerreiro à vitória
.

A verdade da ditadura


Anistia não significa esquecer das mortes, dos sumiços e das torturas praticadas pelos militares ditadores. Quero a verdade!

Mulheres e povo na luta


Esta imagem é uma relíquia. Muitas atrizes puxaram a passeata contra a ditadura, que naquele momento atingia seu nível máximo de censura. Lembrando para que não aconteça mais. No dia 12 de fevereiro de 1968, na Cinelândia, no Rio, artistas e intelectuais promoveram um protesto contra a censura que proibia tudo. Uma bela comissão de frente feminina encabeçava a passeata. Da esquerda para a direita, Eva Todor, Tonia Carreiro, Eva Wilma, Leila Diniz, Odete Lara e Norma Bengel. Infelizmente, não consegui apurar o nome do autor desta histórica fotografia feita para o Jornal do Brasil.

Orgulho do Brasil


Glória do desporto nacional
Oh, Internacional
Que eu vivo a exaltar
Levas a plagas distantes
Feitos relevantes
Vives a brilhar
Correm os anos surge o amanhã
Radioso de luz, varonil
Segue a tua senda de vitórias
Colorado das glórias
Orgulho do Brasil
É teu passado alvi-rubro
Motivo de festas em nossos corações
O teu presente diz tudo
Trazendo à torcida alegres emoções
Colorado de ases celeiro
Teus astros cintilam num céu sempre azul
Vibra o Brasil inteiro
Com o clube do povo do Rio Grande do Sul

Internacional, 103 anos

Hoje, estou mais vermelho do que nunca. O Internacional, time que amo desde que estava na barriga de minha mãe (ela é colorada, assim como era meu pai), está fazendo 103 anos de glórias. Campeão Mundial Fifa, bicampeão da Libertadores da América, campeão da Copa Sul-Americana, bicampeão da Recopa, tricampeão brasileiro (o único invicto da histórica), campeão da Copa do Brasil e multicampeão gaúcho. E muito mais... Campeão de tudo.
Este clube só me deu alegrias. Comeceu a torcer longe dele, com radinho colocado no ouvido e fui vê-lo pela primeira vez, no Beira-Rio, em 1973. Desde lá, pulo, grito e choro com a nação vermelha. Assisti a todos os títulos no estádio. Hoje, no aniversário do time que vivo a exaltar, estarei lá mais uma vez. O time é o Santos, o mesmo que vi na meu debut no estádio, ainda com Pelé. A tarefa é difícil, mas o meu Inter mostrará a garra e o futebol que o tornou conhecido em todo o mundo. Desfalcado, mas Internacional, orgulho do Brasil. Parabéns colorado, parabéns vermelhos de todos os cantos do Brasil.

domingo, 25 de março de 2012

Manhã outonal


Bom dia, amigos e amigas.
Neste momento, o clima é muito agradável na Porto Alegre aniversariante.
Os termômetros registram 18,1ºC e sopra uma brisa gostosa.
Inclusive, tive que trocar uma regata que vestia por uma camiseta menos cavada. 
Viva o outono!

Uma coisa

Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa, costuma repetir um professor de sociologia. Sua filosofia aplica-se - e muito - em certos momentos de nossas vidas. Não dá para confundir, por exemplo, recuo para reflexão com fuga de afetos. É impossível comparar momentos de silêncio com crises de solidão. Se fugimos do mundo, fugimos da vida. Uma coisa é viver, outra é sobreviver.

Morreu Chico, ficaram os personagens


Na tarde desta sexta-feira, morreu o humorista Chico Anysio, aos 80 anos, no Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro.O Brasil está menos alegre, está triste. No entanto, morreu o homem genial, ficam os mais de 200 personagens que criou ao longo da sua profícua vida. E ninguém no Brasil, em todos os tempos, teve tantos.
A charge do Chico Caruso, publicada no jornal O Globo, espelha a perda do humorista.

Não vejo


Bateu o desespero na VEJA.
Recebi e-mail, onde eles pedem de cara: "Corra para não perder". Fui ver e eles estão oferecendo assinatura com 50% de desconto. Isso mesmo: pela metade do preço.
Retornei o e-mail, dizendo que não aceitaria a oferta nem que fosse de graça, pois VEJA pratica aquilo que não considero Jornalismo. É um planfleto sobre aquilo que defende. Não há imparcialidade e ética na revista dos Civitas.
Por isso, não VEJO.

Sinais


A colega e amiga Lu Vilella, da Livraria Bamboletras, está anunciando a chegada do livro SINAIS & SÍMBOLOS - GUIA ILUSTRADO DAS ORIGENS E DOS SIGNIFICADOS, de Dorling Kindersley, da Editora Martins Fontes. Pelo comentário dela, a obra promete: "Em Sinais e Símbolos", você decifra os segredos e descobre as origens e significados de mais de 2.000 sinais e símbolos, desde hieróglifos antigos até logotipos modernos. Por que o coração flechado é o símbolo clássico do amor? Quais são as antigas raízes dos símbolos da fertilidade? Por que a balança é um símbolo da justiça? Este livro belo e fascinante explora o sentido por trás das imagens".
Portanto, os gaúchos que quiserem mergulhar neste universo é só comparecer na livraria, que fica no Nova Olaria, na Lima e Silva. É minha vizinha.

terça-feira, 20 de março de 2012

Bem-vindo, outono

 Exatamente às 2h14min desta terça-feira começou o OUTONO, estação caracterizada por temperaturas amenas e diminuição da chuva. Neste momento, a temperatura é de 21,6ºC e está bem agradável, com o sol brilhando. Sobe um pouco ao longo do dia, mas nada exagerado.
Gosto muito deste período. Transição entre o verão e o inverno, é mais estável que que a primavera, onde a incidência de ventos não é agradável.
Então, bom dia para o outono e para as pessoas queridas deste Face.
Aproveitem a estação!

segunda-feira, 19 de março de 2012

Crimes de imprensa: Comissão do Senado aprova projeto que regula direito de resposta

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado aprovou, por unanimidade, o Projeto de Lei 141/11. A proposta do senador Roberto Requião (PMDB-PR) tramita em caráter terminativo e, se não houver alterações, seguirá direto para a Câmara dos Deputados. Para a 1ª vice-presidente da FENAJ, Maria José Braga..., em seus princípios o projeto é positivo, mas insuficiente para dar conta da necessidade de regular democraticamente as relações entre os veículos, os jornalistas e a sociedade.
Com a extinção da Lei de Imprensa (Lei 5.250/67) pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em 2009, criou-se um vácuo jurídico onde os chamados “crimes de imprensa” ficaram a mercê da legislação ordinária e do procedimento que cada juiz considerar melhor no julgamento de ações desta natureza.

Leia mais no site da Fenaj: http://www.fenaj.org.br/

O verão se vai

Da minha janela, eu vejo ele. Entre dois prédios estáticos, surge com brilho o sol. Lembro dele porque foi personagem bem-vindo e mal-vindo deste verão, que hoje se despede. Tivemos uma estação tórrida, amaldiçoada por muitos, abençoada por outros, nesta parte meridional do Brasil. Para mim, continua sendo o rei, que promove alegrias, caminhadas, temporadas na praia, etc. Amanhã, teremos o outono. Aí, será um comentário à parte.

Lá no passado


Vendaval de sorte (ou azar): a imagem abaixo ilustra o livro "Ganhou, leva! O jogo do bicho no Rio de Janeiro (1890-1960)", do historiador Felipe Magalhães. Publicada na edição de 1895 da Revista Illustrada, hoje pertence ao acervo da Fundação Casa de Rui Barbosa.

Embriaguez ao volante é crime

Jornais tratam como tragédia o episódio da morte de pai e filho, no desaparecimento de uma pessoa e no ferimento grave de outras na ponte do Rio Tramandaí, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. Na verdade, foi crime. O próprio delegado atestou o grau de embriaguez do motorista que atropelou um carro e pessoas que estavam na ponte. Até quando irresponsáveis vão utilizar veículos como armas?

domingo, 18 de março de 2012

O Gauchão é da dupla

O Gauchão retoma o curso normal. Internacional e Grêmio, com as goleadas do fim de semana, se consolidam na liderança de suas chaves. O primeiro turno, com vitória do Caxias, foi fantasioso, pois a dupla Gre-Nal jogou boa parte com times mistos ou reservas. É abismal a diferença entre os dois clubes e os do Interior. Basta lembrar que ambos estão na primeira divisão e nenhum outro time gaúcho frequenta a segundona. Na terceira divisão, está o Caxias. O restante briga pela quarta... Isso mostra a fraqueza dos demais times. O que for dito de diferente é marketing e jogo de cena.

Jogo

Joguei o jogo ganho. E perdi.
Melhor seria ter jogado o jogo perdido?

O encanto

O momento encanta e assusta no mesmo compasso.
Quero crescer, mesmo tropeçando, em cada passo.
Como é difícil vencer desafios se tenho olhos diversos
para cantos e encantos que ouso conhecer por aí.
Melhor seria me esconder, fugir daqui, pular para ali
e tentar apenas espiar, deixar o rio seguir seu curso.
Não, não quero isso para mim. Prefiro nadar, andar
e, quando te encontrar, me ancantar e amar.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Sem medo da próstata

Meus amigos, tenham coragem.
Fiz hoje meu sétimo exame para verificar a situação da próstata.
Estou ótimo e espero que vocês também.

Dupla - e triste - cozinheira

Furtivamente, como todos os dias, ela sai do calorão que a confinou durante sete horas em um restaurante da Cidade Baixa, em Porto Alegre. Parece o paraíso, especialmente porque o dono do restaurante lhe brinda com uma cerveja. Nada parece melhor em pleno calor beirando os 40 graus. Ela bate-papo com os clientes e logo se levanta para seguir seu rumo. Deixa, porém, uma tristeza:
“Cozinhei o dia todo e agora chego em casa e tenho que cozinhar novamente”.
A frase poderia ficar no ar se alguém não lhe perguntasse:
- Como cozinhar em casa?
- Eu chego lá e tenho que fazer comida para quatro – lamenta, chorosa.
- Mas tem que ser tu? Ninguém mais cozinha? – alguém pergunta, já conhecendo a resposta.
- Não, só eu cozinho – diz, dando uma guinada, como se estivesse insatisfeita com o questionamento ou com uma eventual resposta aterradora.
Ela vai embora e deixa a dúvida. O dono do bar esclarece. Ela mora com o marido, desempregado e envolvido com pequenos delitos, e com dois filhos maiores, que nem sabem o rumo de vida a tomar. Na verdade, ela é a mão de obra da família. E não que ouse voltar sem disposição para preparar a janta.
- Tem dias que eles querem sobremesa – diz, antes de ingressar no corredor de ônibus.

Matança dos EUA

O que a mídia ocidental diria se tivesse ocorrido um massacre nos EUA, com a morte de 17 civis, dos quais nove crianças? Seria manchete durante dias, com a condenação ao terrorismo internacional e ameaça de invasão a alguma nação pelo poderoso país norte-americano.
Mas a matança aconteceu no Afeganistão e foi praticada - versão ianque - por um soldado enlouquecido. A mídia trata o caso como isolado e já assombra, alertando para uma possível reação dos "terroristas afegãos". Por isso, os soldados norte-americanos têm que ficar na nação invadida. Dura realidade.

Os males do verão intenso

O calor intenso no Rio Grande do Sul está chateando os gaúchos. Com razão.
Pior são os males causados pela temperatura. Passei o fim de semana de molho, praticamente sem falar e me medicando. A combinação entre suor e ar condicionado me derrubou. Sem falar na minha crônica rinite alérgica.
Agora, começo a semana mais ou menos inteiro, torcendo para que a temperatura fique mais amena. Bueno, tenham uma bela segunda-feira.

sábado, 10 de março de 2012

Versão dos Jornalistas em circulação

 

Está circulando a edição 116 do jornal Versão dos Jornalistas, publicação oficial do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul.
 Em destaque:
 
- Por mudanças, RBS tem 500 desligamentos 
- Frente pelo Piso Nacional dos Jornalistas será lançada em abril pelo Congresso
- Momento econômico favorece maior ganho real aos trabalhadores
 
- Medidas provisórias adiam votação da PEC dos Jornalistas
 
- Sindicato distribui caderno comemorativo dos 70 anos

Dagoberto na revista, fora do time

Continua rendendo assunto o desastroso jogo do Inter contra o Santos. Inclusive, com novas informações que resultaram na punição do clube. Sabe-se que Tinga e Dagoberto e chegaram atrasados a um treino e ficaram no banco. Com isso, o treinador escalou a famigerado trio de volantes, que puxou o Santos para nosso campo. O resultado todos já sabem. 
Pois, ironia do destino, um dia após o jogo recebi em casa a Revista do Inter, bem editada pela assessoria de comunicação do clube. Na capa, em destaque, aparece Dagoberto, sendo apresentado como o "sangue colorado". Pois bem, este grande reforço foi preterido pelo técnico no principal jogo da temporada do clube. Poderíamos ter perdido com ele, mas certamente teríamos mais forma no ataque e nossa defesa (juntos com os volantes) não teria ficado tão vulnerável. Dorival fragilizou o Inter e abafou o assunto de capa da revista.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Dia da mulher guerreira

Na véspera do Dia Internacional das Mulheres, vejo homens prometendo jóias e flores. Noto mulheres querendo viagens e vestidos. Esquecem que o dia 8 de março é marcado para lembrar a morte de 130 operárias em Nova York. Elas queriam melhores condições de trabalho e não presentes.
As mulheres têm que comemorar sim as conquistas que tiveram nos 155 anos que se passaram daquele episódio. Quando há desvio de propósito e a data vira comercial, não entro nessa. Se for para continuar a luta, garantindo e ampliando direitos, estou dentro.

Escrita movimenta o cérebro

Sábio ensinamento de Charles Kiefer, escritor e meu professor de Escrita Criativa na PUCRS: "Ninguém nasce escritor, torna-se escritor. Vontade sem ação é devaneio. Para de sonhar e age. Escrever é como nadar, como andar de bicicleta - é preciso movimentar os braços, movimentar as pernas. No caso da escrita, é necessário movimentar o cérebro".
De fato, o melhor exercício para o cérebro é a leitura. Além de nos transformar em escritores, ela é importante para a saúde, pois evita o Mal de Alzheimer.

Corpo são, mente sã

Por favor, rapaz, arranca as mãos deste teclado.
Te mexa, vá movimentar pernas, braços, quadris.
A saúde física é tão importante quanto a mental.

domingo, 4 de março de 2012

A luz

Preste atenção na luz que te rodeia.
Ela não está ali por acaso.
Se te ilumina é porque a mereces.
Se estás na penumbra, não vives.
Tentas olhar, procuras e não alcanças.
Dirás que o cego vive assim e bem.
Te digo que ele tem luz própria
e aprendeu a viver com ela.
Desenvolveu um senso só dele.
Mas tu, que tens os raios do sol,
que vive olhando com atenção a lua,
não pode desperdiçar um momento
da luz que te ilumina e brilha.
Brilhe!

sábado, 3 de março de 2012

Respeito

Verdade para mim
pode ser mentira para ti.
Beleza para mim
pode parecer feiura para ti.
Mas, nos dois casos,
respeito é igual
para mim e para ti
.

No meu canto

Quero no meu canto ficar só.
Não quero pena, tampouco dó.
Silêncio almejo, senão fraquejo.
Quem sabe eu possa tirar os nós
da vida que atei, desatei, atei.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Viva o Rio


Parabéns ao Rio de Janeiro, que hoje comemora 447 anos.
A eterna Cidade Maravilhosa me deu encanto nas vezes que lá fui.
Suas belezas são exaltadas, com justiça, em todo mundo.
Parabéns aos cariocas, alegres e sempre receptivos.

Foto: site exotictours.com.br

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Volta às aulas


- Como estás, Paulo? - pergunta a senhora para o menino acompanhado da mãe.
- Mal - respondeu resmungando - Estou sofrendo.
- Mas como? O dia está lindo - devolveu a mulher.
- As aulas recomeçam hoje - justificou o guri, com ar de tristeza.
Ouvi o diálogo acima na manhã de hoje e não posso dizer que fiquei alegre. O garoto tinha aproximadamente 12 anos e já está enojado com as aulas que recém começam. O que chateia mais é que, neste momento, coordenadores de produção de jornais e televisões estão colocando na pauta do dia "a alegria de crianças e adolescentes com a volta às aulas". O trabalho estará nos noticiosos de hoje e nas páginas dos jornais de amanhã.
O exemplo que testemunhei não é a regra. Tampouco, a felicidade que será estampada na mídia.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Minha poesia

Minha poesia brota como o girassol nos campos.
Cresce tal eucalipto, canta como o sabiá,
desloca-se imitando a jibóia
e voa como a gaivota sob a brisa do mar.
Parece com o som da maré em choque com rochedos
e com as ondas que fazem o surfista bailar.
E, se mais comparação for possível,
com o macaco que se embala de galho em galho.
Minha poesia não sossega.

Dia de cinema

Hoje é dia de cinema, que rima com Guion.
Já vi os ótimos Os Descendentes e O Espião que Sabia Demais.
Estou com receio de olhar A Guerra Está Declarada e vou esperar mais um tempo para ir a Faça-me Feliz.
Portanto, é hora de Millennium - Os Homens que não Amavam as Mulheres.
Já encontrei opiniões diferentes a respeito deste filme de suspense.
Hoje, formarei a minha

Sonhos

Abri os olhos, mas não acordei.
Meu olhar fixou o sonho que no sono deixei. 
E agora estou aqui sonhando contigo 
sem nome e sem rosto, que lá ficou. 
Injustos sonhos.

Ouça, fale

Me ouça, por favor. 
Não quero gritar intensamente sem encontrar eco. 
Me fale, por favor. 
Não quero abrir meus ouvidos sem sentir um mínimo sopro.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Oba-oba em fevereiro

Brasil do carnaval,
do Gre-Nal de cinzas.
Semana começa na quarta
para fechar na sexta.
Oba! Oba! É fevereiro,
que até 29 dias tem.
E lá vai, lá vem,
muda o horário
e tudo começa mesmo
no primeiro dia de março.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Bendita chuva


Bom dia com muita chuva em Porto Alegre. Serve para varrer as cinzas das queimadas dos últimos dias. Sei que já existem alagamentos nos lugares que passarei e encharcarei os pés. Não importa. O barulho desta chuva lá fora é sinfonia nos meus ouvidos. Em alguns pontos, como a Rua Salvador França (na foto de Wesley Santos), o alagamento incomoda os motoristas. A mim, não.

Ano novo

Comenta-se que o ano começa hoje.
Não será na segunda-feira?
Ou no primeiro dia de março?
Existem opções para todos os gostos.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Morte prematura

Li em algum lugar um provérbio que diz: "Quando morre um velho é como se uma biblioteca inteira fosse incendiada".
Eu o aproprio ao atual momento nas redações jornalísticas, onde profissionais com pouco mais de 50 anos são considerados dinossauros.
Então, temos: "Quando despedem um experimentado é como se um arquivo inteiro fosse incendiado".
Motivo: parte da memória vai junto.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Suely, minha mãe guerreira

 Peço licença para saudar uma mulher guerreira: minha mãe Suely, que hoje completa 75 anos de uma bela vida. Lembro de tantas histórias dela, mas vou contar uma que não vi. Com 18 anos, ainda menina, ela me trouxe ao mundo. Onze meses depois, chegou meu irmão. Minha irmã veio 13 meses após ele. Ou seja, no intervalo de 24 meses, dona Suely embalava três bebês. Todos nascidos em casa, sob os cuidados da parteira. Mais adiante, vieram outros dois. Por isso e muito mais, seus filhos festejam este dia com rigozijo e alegria. Te amamos, guerreira. Beijão!
Na foto, com Fernanda, neta mais jovem.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Certinhos e chatos

Nada chateia tanto do que o discurso dos 'ex'. Não falo de casais, mas de quem largou o cigarro, de quem comia grandes quantidades de carne e virou vegano. Ou dos alcoolistas que pularam para os alcoólicos anônimos. Que ótimo, estas pessoas adquiriram hábitos verdadeiramente saudáveis. Muitos - não todos - partem partem para a doutrinação ostensiva. Decretam que os apreciadores de carne e de ceva, mesmo que em pequenas do doses, morrerão amanhã. Pior: estão condenados ao inferno.

Na Barra

Lá fora, cantam o galo e o sabiá,
latem os cães
e tagarelam os que saem para trabalhar.
Para ouvi-los melhor,
desliguei o barulhento ventilador
 que amenizou a quente noite.

Mulher

Sonho de mulher, te quero inteiro. 
Melhor do que mulher partida.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Amiga sempre


Conheci a Ilone quando o Daniel Carvalho ainda estava na Rússia. Admirava o filho dela e estreitamos a amizade quando o craque veio jogar no Inter. Não deu certo, voltou para o frio e agora está no Palmeiras, depois de passar pelo Atlético Mineiro. A Ilone é a maior torcedora do Daniel. Tanto que já trocou de time diversas vezes. Mas continua colorada e amiga como antes. Grande, Ilone!

Ando e vivo

Ando de olhos abertos
de cabeça erguida
de passo firme.
Vivo.

Se olhos fecho

se cabeça baixo
se falseio o passo
Arrasto.

Beijo roubado

Beijo beijado de uma noite roubada. 
Abraço apertado de jeito ajeitado. 
Paixão apaixonada de noite aninhada.

Obscuro escuro

No escuro, fujo do obscuro.
Nada do que aturo, juro.
Encaro e aturo o que rejeitava.
Antes andava onde estavas.
Hoje, estou onde não andas.
No escuro, obscuro, estou.
Ando.

Pés na grama

Pés descalços,
pisei a grama úmida
pela madrugada chuvosa.
Sensação agradável
nestes dias de sol danado.
Chuvinha miúda ainda cai,
cheiro de terra molhada,
gosto de beijo roubado.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Em defesa do diploma: FENAJ e parlamentares buscam aprovação da PEC dos Jornalistas no dia 29 de fevereiro


Reunida em Brasília nos dias 7 e 8 de fevereiro, a Executiva da FENAJ cumpriu extensa agenda de contatos no Congresso Nacional pela aprovação de matérias de interesse dos jornalistas, entre elas a PEC dos Jornalistas, que reinstitui a exigência do diploma para o exercício profissional do Jornalismo, o PL 1078/11, sobre a federalização de crimes contra jornalistas, e o PL 2960/11, que propõe a instituição do Piso Nacional dos Jornalistas. A FENAJ e a Frente Parlamentar em Defesa do Diploma trabalham pela votação da PEC dos Jornalistas em 2º turno no Senado no dia 29 de fevereiro.
Leia mais no site da FENAJ: www. fenaj.org.br

Luta pelo piso nacional dos jornalistas será ampliada




 
A Executiva da FENAJ reuniu-se com o deputado federal André Moura (PSC/SE) nesta quarta-feira (08/02) para traçar uma estratégia de luta pela aprovação do Projeto de Lei 2960/11, que propõe a instituição do Piso Nacional dos Jornalistas no valor de R$ 3.270. O autor da proposta já colhe assinaturas pela criação da Frente Parlamentar em defesa do Piso Nacional dos Jornalistas.

Participaram do encontro com o parlamentar os diretores da FENAJ Celso Schröder, Suzana Blass, Guto Camargo, Deborah Lima, Valci Zuculoto e José Carlos Torves. A avaliação consensual foi de que o apensamento do 2960/11 ao PL 3981/08, de autoria do ex-deputado federal Celso Russomanno (PP/SP), que dispõe sobre a criação do Conselho Federal e dos Conselhos Regionais de Jornalismo, poderá prejudicar a tramitação da proposta do piso. “Consideramos que não há correlação entre as duas matérias e que o apensamento pode colocar o debate do piso na dependência da evolução do PL dos conselhos”, conta o presidente da FENAJ, Celso Schröder”.

André Moura comprometeu-se a pedir o desapensamento do PL 2960/11. “Nosso objetivo é concentrar todos os esforços para que esses profissionais de comunicação não fiquem à espera da análise de outros temas”, informa o parlamentar. Com a criação da Frente Parlamentar, a FENAJ e o deputado sergipano pretendem desenvolver debates nos estados e no Legislativo Federal, com representação da Federação Internacional dos Jornalistas (FIJ), oportunizando a possibilidade do melhoramento da proposta.

Com informações da Assessoria de Imprensa do deputado André Moura

Só de radinho

O rádio é meu companheiro inseparável, inclusive no campo de futebol. Mas ontem foi torturante. Não pude ir ao Beira-Rio, onde o Inter venceu por 2 a 0 pela Libertadores. Tampouco vi na TV porque a Fox não transmitiu. Mas cumpri uma liturgia, comparecendo a um bar, sonhando que na última hora um canal abrisse o sinal. A possibilidade foi levantada em debates na internet ao longo do dia. Ilusão. Terminei ficando no local, tomando ceva gelada e engolindo nacos de queijo em meio aos gritos do narrador. Mas não tinha imagem. E o sarcástico locutor não parava de anunciar: "Hoje não tem TV. Hoje é só rádio na ...". Mas os canais transmitiam jogos insignificantes e chatos. Quase defendi a volta do monopólio global.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Jornalismo também é memória

Quem acha que um jornal diário prescinde da memória comete erro histórico. 
Juvenilizar uma redação, eliminando os experientes, é um tiro no pé. 
Pior: o leitor também é atingido.

Canto dos pássaros

Bom dia, gente amiga. Ao acordar aqui em Barra do Ribeiro, ouço mais o canto dos pássaros e o latido da cachorrada e menos o ronco dos motores dos carros. Abro a janela e vejo o verde da árvore no lugar do paredão do edifício que erguem em Porto Alegre. Diferentes sons e imagens do lugar onde nasci daquele que escolhi para morar. Porque trabalhar e estudar é preciso. E descansar necessário.

Adeus a um colega especial

Acordei cedo, como sempre, e resolvi espiar a web, como faço desde que fevereiro chegou. Nada de postar porque manuseio um celular e não o teclado do PC. Hoje, mudo a rotina por uma razão emotiva. No domingo, assassinaram brutalmente o colega Ruy Arteche, que aposentado estava em sua Livramento. Quem trabalhou com ele, como eu, está de luto. Ele era dono de jeito especial de tratar os que o rodeiavam e era um brilhante profissinal. Suas edições do caderno Campo & Lavoura, de Zero Hora, tinham selo especial e seus títulos e legendas exibiam estilo e criatividade. Quando cheguei em ZH em 1986, ele já estava lá. Ficou até o início da década seguinte, rumando para SC, onde pensei que ainda estava. Lamentável o jeito que partiu.

De férias na minha terra

Amigos e amigas, inicio um período de duas semanas ao lado de quem me trouxe ao mundo. Estarei em Barra do Ribeiro com a minha mãe Suely - que aniversaria no dia 16 - e não circularei na internet neste período. Vou caminhar, pedalar e ler alguns livros. Tenham um bom feriado e um excelente Carnaval. Até mais. Beijos e abraços.

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

O mal do pré-julgamento

Meu vizinho faleceu. E não é um qualquer. Trata-se da pessoa que, na sexta-feira, foi motivo de uma nota aqui e no Facebook. Eu reclamava que ele ouvia rádio e televisão em alto volume na madrugada e ao amanhecer. Seu Pedro, com cerca de 90 anos, sofria de surdez, morava sozinho e era visitado ocasionalmente pelas filhas, a quem peço desculpas, mesmo não as conhecendo. O fato revela o mundo louco em que vivemos. Eu morava ao lado de alguém que não conhecia. É que eu entrava por uma porta do prédio e ele por outra. Uma vez reclamei para o síndico e ele disse que a pessoa era idosa e que outros vizinhos já tinham feito reclamação semelhante. Só isso. Até que fiz a nota. Ontem, no meio da manhã, uma vizinha que tradicionalmente batia em seu apartamento, notou silêncio. Como tinha chave, entrou. Ele estava vestido, sentado no sofá. Parecia dormir. A situação serve de lição para mim e para todos nós. Primeiro, conhecer mais as pessoas. Segundo, não fazer pré-julgamentos. Descanse em paz, seu Pedro.

Dois filmes, duas temáticas, dois conceitos


 Apreciador do cinema, no fim de semana fui ver dois filmes no Guion, meu vizinho. Duas temáticas diferentes, sensações diversas. Não gostei de "O Espião que sabia demais", bastante cotado. Mas achei-o lento demais, parece que não vai evoluir. De qualquer forma, não gosto muito do tipo de filme que envolve mistério, tensão e desconfian...ça. Não tem emoção e os personagens são extremamente frios, embora o tema (Guerra Fria) tenha sido bem explorado. Talvez precise ver uma segunda vez.

No domingo, assisti um drama, com boas doses de comédia. Pode? Pode. "Os Descendentes", George Clooney, é um bom filme e trata de um assunto batido nos cinemas. Mas o diretor conseguiu trabalhar bem a temática e o ator principal desempenha bem seu papel. Muitos dizem que o melhor dele. Aliado a isso, tem o cenário maravilhoso do Havaí. Ganhou dois Globos de Ouro e tem cinco indicações ao Oscar, mas para mim isso pouco importa.
Espero que vejam e possamos debater mais aqui.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Comunicado oficial: D'Alessandro segue no Inter




 Agora é oficial. Vejam o comunicado do clube. O Sport Club Internacional anuncia que alcançou um acordo com D’Alessandro e garante, dentro dos padrões do Clube, a permanência do meia no Beira-Rio. O atleta falou sobre a sua satisfação em dar continuidade ao trabalho no Internacional: “Estou feliz em permanecer no Inter. Estou ficando no Clube que me acolheu muito bem, que me deu muito carinho. Sinto um orgulho muito grande por continuar vestindo essa camiseta. Às vezes o futebol te coloca numa situação difícil, pois tem muitos fatores envolvidos, como a família e sentimentos, mas tenho certeza de que fiz a escolha certa. Quero agradecer o apoio do torcedor colorado, as manifestações de carinho que recebi durante este tempo. Nunca tinha vivido ou sentido uma coisa assim. Obrigado, torcedor”, disse D'Ale.
A manutenção de D'Alessandro é mais uma demonstração da ambição do Internacional para a temporada 2012. O Clube, além de permanecer com o grupo forte, se reforça e conta com o apoio do associado e do torcedor para continuar sua senda de vitórias. 

sábado, 28 de janeiro de 2012

Fora preguiça

Passam 22 minutos das 10h de um sábado de puro sol em Porto Alegre.
E eu, preguiçoso, ainda enrolava na cama. Pulei de lá e aqui caí.
Prometo que será por pouco tempo, pois logo vou lá fora e ficarei.
No máximo, me enfiarei numa sala, mas de cinema.
Tenho dois filmes engatados.
De hoje, um deles (ou ambos) não escapa.

Janela aberta

Abri a janela e ninguém entrou. 
Só ouço o bater de asas de alguém que está na espreita. 
Quem?

Meu vizinho

Tenho um vizinho apaixonado por notícias. Morador de um apartamento que faz parede com o meu, deve ter deficência auditiva. O volume que coloca nos aparelhos (televisor e rádio) é tanto que não preciso ligar os meus. O problema são os horários: depois da meia-noite e antes das 6h da manhã. Hoje, o som do Bom Dia Brasil dividia espaço com o canto dos pássaros. Não tenho escolha. Se tivesse, trocaria de vizinho.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Vitória magra do Inter. Mas acredito...

O Inter amassou o Once Caldas no primeiro tempo e poderia ter feito mais do que um gol. Na segunda etapa, o time parou em função do cansaço. Dale teve uma atuação de luxo, secundado por Damião, Bolatti, Guina e Índio. E que torcida (eu junto)! Apesar de não tomar gol, o placar magro não oferece garantias para a partida na Colômbia. O fator local e a altitude pesam. Mas um gol lá muda tudo. Acredito no Inter.