sexta-feira, 5 de setembro de 2008

5 de setembro: qual o presente ideal para a Amazônia?

Hoje, 5 de setembro, é comemorado o Dia da Amazônia. Instituída em 2007 pelo presidente Lula, a homenagem, que lembra a data em que foi criada a Província do Amazonas por D. Pedro II, em 1850, é mais uma oportunidade para refletir sobre políticas e ações de desenvolvimento sustentável, que possam garantir e valorizar a preservação da natureza e as necessidades socioeconômicas dos povos que habitam a floresta.

Assim como em outras datas comemorativas no Brasil, nas quais é costume presentear o homenageado (pais, mães, crianças etc.), a Amazônia também merece ser presenteada. Por isso, o site Amazônia.org.br perguntou a diversos ambientalistas que atuam na região: qual é o melhor presente para acabar com os problemas que atingem a Amazônia? Veja abaixo quais as opiniões dos especialistas.

Dê a sua opinião: Clique aqui e escreva qual é o melhor presente para a Amazônia.

Presente dos especialistas:

"No dia da Amazônia, a região mereceria um presente de retribuição: um fundo para zerar o desmatamento da região. Esse fundo financiaria duas ações principais: o combate ao desmatamento ilegal e a compensação daqueles que deixam de desmatar, embora tivessem o direito legal de poder fazê-lo. Dessa forma, a região continuaria a presentear o mundo com benefícios ambientais e produtos florestais das áreas florestadas e produtos agropecuários daquelas já desmatadas. O Brasil e o planeta que recebem esses benefícios deveriam "fazer uma vaquinha" para financiar o fundo pelo desmatamento zero" - Paulo Barreto, pesquisador sênior do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon)


"Eu presentearia a Amazônia com a decretação do Desmatamento Zero até que seja realizado um Zoneamento Ecológico Econômico regional" - Sarney Filho, senador e ex-ministro do meio ambiente

"Eu daria algo muito simples: as reservas extrativistas que já têm um processo de criação concluído e estão emperradas na Casa Civil. Porque o reconhecimento da terra e dos direitos da floresta dessa gente que lá vive, e que é a grande responsável por manter a floresta em pé, esbarra no interesse de usinas e minerações. É muito simples, o decreto está pronto e elaborado, só falta assinar" - Mauricio Torres, pesquisador do departamento de geografia humana da Universidade de São Paulo (USP)

"O presente perfeito para a Amazônia seria um pacto nacional para desmatamento zero, firmado entre setor agropecuário, empresas madeireiras, governos estaduais e federal, bem como movimentos sociais e ambientais do Brasil. Seria um presente para a Amazônia que ela fosse protegida e envolvida num projeto de desenvolvimento econômico sustentável. Como a região tem um papel fundamental para a manutenção do equilíbrio hídrico mundial e a purificação do ar, combatendo a ação do efeito estufa, esse presente não seria somente para a nossa floresta, mas para todo o mundo" - Paulo Adário, coordenador da Campanha de Amazônia do Greenpeace

"O melhor presente seria garantir que daqui pra frente a Amazônia tenha de gerar riqueza em primeiro lugar para os amazônidas, em vez que para o resto do Brasil ou do mundo. Isso se deu até hoje com minério, energia, carne, madeira, grãos, terra para reforma agrária, e pode continuar também no futuro com biodiversidade e carbono, sempre deixando a população local marginalizada." - Roberto Smeraldi, diretor da organização Amigos da Terra - Amazônia Brasileira

"O melhor presente para a floresta e os seus povos seria o reconhecimento, por parte do governo e do setor empresarial, de que a Amazônia não deveria virar uma grande mina, uma mega-turbina -para gerar energia para as fábricas de alumínio- nem um reservatório (com águas estagnadas e peixes mortos), muito menos uma hidrovia industrial. Para isso acontecer, não poderemos contar com a altruísmo das autoridades e investidores - precisaria uma evolução de consciência em todos os brasileiros, o povo mostrando a sua indignação com clareza e firmeza" - Glenn Switkes, diretor do Programa da International Rivers na América Latina

"Daria a capacidade de 'Produzir sem destruir', fazendo com que toda a riqueza que a Amazônia possui e todo o potencial de suas comunidades fossem usadas, sem que fosse preciso destruir a floresta" - Bertha Becker, geógrafa e pesquisadora

"Um presente seria ver um dia um processo participativo e democrático para a inclusão econômica e social dos povos da Floresta e, com este dia, ver a nossa sociedade percebendo o valioso serviço prestado por este exército de bons brasileiros e brasileiras, sejam as populações locais, tradicionais ou os povos indígenas, estes que cuidam, manejam e protegem o nosso maior manancial de riqueza" - Rubens Gomes, presidente do Grupo de Trabalho Amazônico (GTA)

"Eu quero dar de presente para a Amazônia o cumprimento da legislação ambiental brasileira, principalmente a resolução 01/1986 do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama) e a paralisação das obras de rodovias até que sejam feitos os estudos de alternativas" - Marcos Mariani, presidente da Associação Preserve a Amazônia

"Um presente perfeito para a Amazônia seria um cuidado especial com os jovens da floresta, que são os gestores da Amazônia do futuro. Escolas técnicas de qualidade, formação de gestores, desenvolvimento de lideranças, educação profissional em florestas, advocacia, antropologia, medicina, enfermagem, biologia e tantas outras áreas necessárias para a profissionalização de quem mora na floresta - seria o melhor presente que a região poderia receber" - Mary Helena Allegretti, antropóloga


Fonte: http://www.amazonia.org.br

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Globo contra o diploma

Recebi um e-mail da companheira jornalista Lesia Aguiar, que merece ser dividido com todos aqueles (jornalistas ou não) que defendem a formação acadêmica para termos uma boa informação. Assino embaixo:

"Meus amigos, fiquei pasma ao ver a Rede Globo levar ao ar um capítulo da novela A Favorita, onde um grande empresário contrata uma ex-presidiária, ex-cantora sertaneja, sem formação nenhuma (Patrícia Pillar, linda como sempre), para ser chefe da área de Comunicação Social da empresa! Justamente agora, quandoa categoria dos jornalistas está em campanha para que seja mantida a obrigatoriedade do diploma de curso superior para o exercício da profissão de jornalista.
É o recado que a Rede Globo manda para a população brasileira: "Nós não gostamos de jornalista diplomado!" Continua, portanto, a loira platinada a mandar suas mensagens subliminares ao povão em um país onde a concessão de TV é feita por compadrio e ninguém tem força nem coragem de enfrentar o poder da família Marinho."

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Fernandão escreve seu amor ao Inter no seu site

MUITO OBRIGADO !

Foram quatro anos maravilhosos. Inesquecíveis. Desde o meu primeiro jogo no Inter, tive uma certeza: a passagem por Porto Alegre me marcaria muito. E, temporada após temporada, foi isso o que vi e vivi. Do GOL 1000 em Grenais ao título do Mundial de Clubes da FIFA, experimentei o sentido mais amplo do que todos costumam falar muito no futebol: espírito de grupo. Jogadores, dirigentes e torcedores absorveram um sentimento único: juntos, seríamos praticamente imbatíveis.

E assim foi. O Beira-Rio virou um caldeirão para os adversários. Nós tínhamos confiança suficiente para fazer o resultado que fosse preciso. Isso vai ficar para sempre na minha memória.

Estou me encaminhando para viver uma fase diferente. Longe do país que amo e da torcida que aprendi a ter ao meu lado. Mas a minha relação com os colorados vai continuar a mesma. Mesmo não defendendo mais o Inter, seguirei acompanhando, vibrando com as conquistas.

E a identificação vai estar sempre comigo. Na minha primeira ida ao Catar, ainda no aeroporto, antes de embarcar para São Paulo, me perguntaram se eu tinha a intenção de voltar ao clube como jogador ou como dirigente. Respondi que, se não voltasse como jogador ou como dirigente, seria como torcedor, porque me considero um colorado.

Obrigado por tudo.

Beijos e abraços do Fernandão

Direito à verdade

As violações dos Direitos Humanos na América Latina têm relação direta com as ditaduras militares articuladas pela Operação Condor. Para debater o tema “Direito à Memória e à Verdade” estarão reunidos dois ministros – Paulo de Tarso Vannuchi, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República e Eduardo Duhalde, que ocupa a mesma pasta no governo argentino – além do procurador da República Domingos Sávio Silveira, o embaixador paraguaio Mário Sandoval e os jornalistas Roger Rodriguez (La República, Uruguai) e Nilson Mariano (Zero Hora, Brasil). O painel acontece hoje, 2 de setembro, às 19h30min, no auditório Dante Barone da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul e tem entrada franca.
Integrado à programação da Reunião das Altas Autoridades em Direitos Humanos e Chacelaria do Mercosul, o evento é promovido pela Faculdade de Direito da Universidade Federal do RS (Ufrgs), Fundação Luterana de Diaconia e Agência Livre para Informação, Cidadania e Educação (Alice). Painéis como este estão acontecendo em diversas capitais brasileiras. Eles complementam o projeto “Direito à Memória e à Verdade”, inaugurado pela publicação do livro homônimo, em agosto de 2007, e que relata as conclusões dos processos envolvendo mortos e desaparecidos durante a ditadura brasileira. O projeto também envolve exposições fotográficas sobre o tema e memoriais instalados em locais públicos de grande circulação. O objetivo é resgatar esta passagem histórica, fundamental para a formação do pensamento crítico do cidadão.

O que – Debate “Direito à Memória e à Verdade”
Quando – hoje, 2 de setembro, às 19h30min
Onde – Auditório Dante Barone da Assembléia Legislativa do RS

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Uma obra com a cara do autor


O colega jornalista Renato Dornelles está lançando um livro que certamente traduz com perfeição os seus anos de labuta no jornalismo policial. Não li Falange Gaúcha, mas já garanto que é uma obra indispensável. O lançamento é na quarta-feira, dia 4 de setembro, conforme o anúncio acima. Estarei lá.

Justiça Criminal condena Mainardi, mas grande mídia absolve

Paulo Henrique Amorim, no Conversa Afiada

O PiG (Partido da Imprensa Golpista) não deu uma única linha sobre a condenação de Diogo Mainardi na Justiça Criminal de São Paulo. Diogo Mainardi foi condenado a três meses de cadeia. Se tiver dinheiro, pode converter a pena em dinheiro.

O mais importante, porém, foi Mainardi perder a “primariedade”. O que significa que, se for condenado de novo, por não ser mais primário, vai ter que ir, obrigatoriamente, em cana. Do ponto de vista das instituições, a decisão por 3 x 0 manda um sinal a todos os colonistas e “jornalistas” do PiG.

A “liberdade de imprensa” não é escudo para se “censurar pela calúnia”, como disse um dos juízes da ação. A “liberdade de imprensa” não é escudo para cometer crimes. A “liberdade de imprensa” não é “liberdade DA imprensa” — ou seja, não é só o PiG que tem direito à liberdade.

O PiG e a Associação Nacional dos Jornais — seu lobby em Brasília — tentam impor a doutrina de que a liberdade de imprensa é ilimitada. A dupla condenação de Mainardi no Crime — já tinha sido condenado no Cível, também em segunda instância e também por unanimidade — fixa limites legais à liberdade do PiG.

Tanto assim que o PiG preferiu ignorar a condenação. Mainardi escreve na revista de maior circulação do país, a Veja, a última flor do Fascio, uma revista inescrupulosa, em que o leitor não distingue comércio de informação.

Mainardi escreveu um livro best-seller, que, no título, chama o Presidente da República de anta. Mainardi participa de um programa na tevê a cabo, de alcance nacional. Não é um desconhecido. Ele é um símbolo dessa imprensa que flagela o Brasil. E, por isso, por ela foi absolvido.

Folha é condenada por erro na publicação de fotografia

A empresa Folha da Manhã Ltda. deve pagar indenização de R$ 250 mil por erro na publicação de fotografia. Numa de suas edições de domingo, em 2001, o jornal Folha de S. Paulo publicou a matéria intitulada “Bairro de São Paulo atrai vizinhança homossexual”, na qual incluiu a foto de um advogado numa suposta insinuação de se tratar de público gay.

A foto foi publicada no caderno Cotidiano e fazia referência aos gays “de armário” que agendavam encontros noturnos pela internet. A foto, segundo a defesa, foi tirada furtivamente, no momento em que o advogado abraçava um conhecido em frente a um café. Havia indicação de que o fotógrafo eliminou do enquadramento as respectivas esposas, que se encontravam no local. Apesar da imagem escura, era plenamente possível a identificação.

O jornal foi condenado em primeira instância a pagar RS 90 mil. Esse valor foi reduzido no Tribunal de Justiça de São Paulo para R$ 60 mil, valor considerado irrisório pelo STJ, que fixou a indenização em R$ 250 mil. A intervenção da Corte Superior no arbitramento do valor da indenização por danos morais só se dá por exceção, quando, por exemplo, o valor é considerado irrisório.

Para o ministro Ari Pargendler, relator do processo, a despeito de nenhum preconceito, ser identificado como homossexual pode, em determinados setores, ser extremamente negativo à imagem pública de um homem. O advogado, que sustentou a defesa no STJ, ressaltou que até hoje responde a piadas em tom jocoso a respeito do assunto. A fotografia, aliada ao teor da reportagem, levava a crer, segundo o advogado, que ele pertencia ao público GLS.

Fonte: Coordenadoria de Editoria e Imprensa do Superior Tribunal de Justiça

Mainardi é condenado a três meses de prisão

O colunista Diogo Mainardi foi condenado, por injúria e difamação, a uma pena de três meses e 15 dias de detenção, mas pode revertê-la em multa de três salários mínimos (R$ 1.245) e 11 dias-multa. A decisão é da 13ª Câmara Criminal do TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo), em ação movida pelo jornalista Paulo Henrique Amorim contra o colunista da revista Veja. A informação é do site Última Instância.

O motivo da condenação foi a publicação do texto "A voz do PT", em 6 de setembro de 2006, no qual afirmou, sem provar, que o jornalista Paulo Henrique Amorim mantinha sua página no portal IG com dinheiro de fundos de pensão estatais. Amorim, que havia perdido em primeira instância, recorreu e ganhou no TJ.

Agressivo

O Ministério Público de São Paulo apresentou parecer pela condenação de Mainardi, ao considerar que as afirmações do colunista de Veja ultrapassam o limite razoável do "jornalismo agressivo". A argumentação do MP-SP foi acolhida pelo relator do caso, desembargador Miguel Marques e Silva, acompanhado pelos outros dois desembargadores da 13ª Câmara, Sanjuan França e França Carvalho.

A defesa de Mainardi, feita pelo advogado Alexandre Fidalgo, alegou liberdade de opinião para sustentar a inexistência de crime. Haverá recurso contra a decisão do TJ-SP, infoma o site jurídico.

sábado, 30 de agosto de 2008

Competição desleal

Jornalismo impresso e online dão mais satisfação a jornalistas

Pesquisa realizada pela FSB Comunicações constatou que profissionais que trabalham com jornalismo impresso e online são os mais felizes com as carreiras entre os entrevistados, com mais de 50% de satisfação. As informações são do Comunique-se.

De acordo com o estudo realizado com 509 jornalistas de todo o Brasil, os que atuam em rádio e TV são menos satisfeitos: apenas 38,2% afirmaram estar felizes. Do total de entrevistados, 44% informaram que as condições de vida melhoraram no último ano.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

O que te falta, Inter?

Mesmo vibrando com as desilusões adversárias, não me furto de avaliar os problemas do próprio Inter. O time estava ganhando de 2 a 0, e jogo seguia para o seu final. O treinador Tite, mais uma vez, mexeu errado. Adotou o esquema "chama adversário", colocando Edinho em campo e sacando D´Alessandro. Em tese, com três zaqueiros e três volantes, o time seguraria o resultado. A prática tem mostrado o contrário, mas o técnico colorado insistiu no erro. Resultado: os dois gols do rival aconteceram pelo miolo da zaga colorada. Onde estavam os seis jogadores encarregados de conter os avanços gremistas? A bola, nesta altura do campeonato, deveria estar na frente, longe da nossa área. Foi com este mesmo argumento que o ex-presidente Fernando Carvalho esbravejou aos microfines das rádios no final da partida. Vai ter que dar uma carraspana no Tite da mesma forma como fez com Abel em 2006, nos garantindo o título da Libertadores da América.

Adeus, tricolor. Avante, Inter!


O Internacional empatou ontem com o Grêmio em 2 a 2 e garantiu a continuidade na Copa Sul-Americana. Os gremistas ficaram, mais uma vez, pelo caminho neste ano. Aliás, em cinco meses, o chamado "imortal tricolor" foi eliminado de uma competição pela terceira vez em pleno Olímpico. Vejam a trajetória do Grêmio:
04 de abril - cai fora do Gauchão ao perder para o Juventude por 3 a 2

10 de abril - é eliminado da Copa do Brasil pelo "poderoso" Atlético-GO, que o bate nos pênaltis por 4 a 3

28 de agosto - não segue na Copa Sul-Americana depois de empatar com o Sport Club Internacional em 2 a 2

Este é o tricolor treinado pelo "insuperável" Celso Roth, que ainda tem um campeonato para perder este ano. Mas, como sempre, a mídia evidencia a garra do clube da Azenha. Que continue assim, e as quedas se acumulem.


Na foto acima, de Alexandre Lops, do site do Internacional, a festa colorada no estádio do rival.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Presidente da AMB defende a exigência do diploma de Jornalismo

O presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Airton Mozart Valadares Pires, declarou na tarde de terça-feira (26 de agosto), total simpatia e apoio à luta dos jornalistas em defesa da formação específica como critério de acesso à profissão. “Tenho defendido o exame da Ordem porque acho fundamental a qualificação do exercício profissional no direito, seria no mínimo incoerência propor o contrário para os jornalistas”, afirmou.
Com 18 anos de magistratura, Mozart Valadares lutou pelo fim do nepotismo, denunciando casos praticados no Judiciário de Pernambuco. Conseguiu grandes vitórias no Conselho Nacional de Justiça, como a recente determinação de demissão de casos de nepotismo-cruzado. Também recentemente, a AMB protagonizou uma polêmica nacional com a divulgação da “lista suja” com os candidatos a prefeito e vice-prefeito das capitais que respondem a ações penais, de improbidade administrativa e eleitoral.
Mozart Valadares pretende formalizar o apoio da AMB à campanha em defesa do diploma no começo do próximo mês. “Dia 09 temos reunião do Conselho Executivo em São Paulo e vou encaminhar um posicionamento da nossa Associação”, informou. Participaram da audiência os diretores da FENAJ, Sérgio Murillo de Andrade e José Carlos Torves.

Fonte: FENAJ

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Receitas dos jornais crescem quase 20%. E os salários?

Os proprietários de jornais têm dois discursos. Quando estão à mesa de negociação para discutir o acordo coletivo com seus empregados dizem que a situação é difícil, o que dificulta a concessão de aumentos reais além da inflação. Contudo, para exibir a boa performance do setor aos seus leitores, não hesitam em usar títulos como 'Receita publicitária de jornais cresce 20%' nas páginas de seus diários. Foi assim que Zero Hora exaltou na edição de segunda-feira, 25 de agosto, o desempenho da venda de espaço para anúncios e classificados no primeiro semestre deste ano na comparação com 2007. Usando dados do grupo Meio & Mensagem, ZH destaca que, de janeiro a junho passado, a receita foi 19,8% maior do que na primeira metade de 2007.
Detalhe importante apontado pelo veículo - a fatia dos jornais no bolo publicitário passou a ser de 17,25%, acima dos 16,3% em dezembro e dos 16,7% em junho de 2007. Zero Hora diz ainda, "os dados do Meio & Mensagem confirmam um processo de recuperação dos jornais, que começou no ano passado, quando o setor voltou a ampliar a fatia no bolo publicitário nacional". Tem mais notícia boa para o meio empresarial. "Além do faturamento com anúncios em alta, o bom momento do setor revela-se também nos números de circulação", propaga a matéria de ZH. Dados do Instituto Verificador de Circulação - IVC - mostram que, no primeiro semestre, a média diária dos 103 jornais filiados - incluindo o jornal da RBS e a maioria dos diários gaúchos - cresceu 8,1% ante à média de igual período em 2007.
Em 2007, ainda de acordo com o IVC, o jornal Zero Hora ocupava o sétimo lugar em circulação paga no Brasil, enquanto o Diário Gaúcho aparecia em oitavo e o Correio do Povo em nono. A expectativa é de um crescimento ainda maior do setor para este ano, sempre atrelado ao mercado publicitário. A realidade também é de otimismo nos veículos com circulação fora de Porto Alegre. O Grupo de Diários aponta um crescimento de 58,09% no faturamento comercial dos jornais do interior.
Portanto, se as fatias do bolo cresceram para o lado empresarial, é justo que elas sejam divididas com os empregados que produzem os jornais diariamente. O discurso da mesa de negociação serve apenas para que os salários fiquem estacionados, enquanto as receitas evoluem de forma acelerada. Repor a inflação não repassa os altos lucros do setor. Tampouco serve de consolo a oferta de 1% de aumento real para o piso da Capital e de 2% para o Interior. Ou então o investimento em mão-de-obra é pequeno na comparação com outros custos de uma empresa jornalística. Está na hora de aumentar esta fatia!
Diante de tanta fartura pelo lado empresarial, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul convoca a categoria a se mobilizar e lutar por um aumento real de salário. Os profissionais precisam recuperar seus ganhos, defasados nos últimos anos em função das constantes perdas.

Regulamentação é destaque no 33º Congresso Nacional dos Jornalistas

Com mais de 300 participantes, o 33º Congresso Nacional dos Jornalistas, realizado em São Paulo de 20 a 24 de agosto, definiu a pauta política do movimento sindical nacional da categoria para o próximo período. Entre as prioridades destacam-se a manutenção e atualização da regulamentação profissional, a qualidade da formação acadêmica, a liberdade de expressão e de Imprensa, e a luta pela democratização da Comunicação. Um dos momentos marcantes do evento foi o lançamento da Comenda da Fenaj. No final do congresso foi aprovada a Carta de São Paulo.
No campo da formação acadêmica, o Congresso atualizou o programa de estímulo à qualidade de ensino de Jornalismo e reafirmou-se a reivindicação que vem sendo feita ao MEC desde 2004, de suspender a abertura de novos cursos de Jornalismo. Tal proposta deve-se à necessidade de reavaliar os cursos existentes ou em implantação, buscando assegurar melhorias na qualidade do ensino. A idéia é envolver entidades profissionais e acadêmicas do campo do Jornalismo e da Comunicação para reforçar tal pleito junto ao Governo Federal.
Os delegados do 33º Congresso aprovaram, também, a proposta de Programa de Estágio Acadêmico, formulada no Seminário Nacional realizado em março em Florianópolis. Seu objetivo é acabar com os estágios irregulares nas empresas de comunicação. Uma comissão vai negociar uma proposta geral junto ao Fórum dos Professores de Jornalismo e Enecos.
Já quanto à regulamentação profissional do jornalista, além de defender sua manutenção a proposta aprovada foi de buscar aperfeiçoá-la com o reconhecimento das novas funções surgidas no meio profissional nos últimos trinta anos - inclusive com o advento das novas tecnologias, dialogando com radialistas e relações públicas para superar conflitos nas legislações das três categorias, atuando junto ao grupo de estudos formado pelo Ministério do Trabalho e Emprego com tal objetivo e estabelecendo critério nacional único para o encaminhamento de registro de funções jornalísticas que não requeiram diploma. Nesse debate, foi relevante a presença, no Congresso, do ministro do Trabalho, Carlos Lupi que reafirmou a disposição do Governo de atualizar a regulamentação da profissão de jornalista.
A ampliação do movimento pela realização da Conferência Nacional de Comunicação também foi uma das diretrizes aprovadas. Os delegados presentes ao 33º Congresso Nacional consideram que a democratização da comunicação passa por uma discussão ampla da sociedade com o governo, empresários, parlamento e judiciário sobre a legislação das comunicações diante das novas tecnologias e da Internet, os critérios para concessões de rádio e de televisão e o fortalecimento do Conselho de Comunicação Social, entre outras medidas.
Resgatando um histórico dos 200 anos de Imprensa no Brasil e luta pelas liberdades de expressão e de imprensa, os congressistas apontaram os caminhos centrais do movimento sindical dos jornalistas. Entre eles está a luta pela revogação da atual Lei de Imprensa e aprovação de uma nova legislação, de caráter democrático, o combate à censura e medidas para proteger os jornalistas nas coberturas de risco e quanto ao assédio judicial, que ainda dificultam o livre exercício do Jornalismo no País. Definiram também propor à sociedade uma ampla campanha em defesa do Jornalismo como necessidade social.

Lançamento de livro e homenagem a jornalistas

A noite de sexta-feira, 22, foi um dos momentos de maior emoção do 33º Congresso Nacional dos Jornalistas. Primeiro com o lançamento do livro 'Formação Superior em Jornalismo - Uma exigência que interessa à sociedade', editado pela Fenaj com contribuições de acadêmicos, juristas e profissionais. O livro terá, agora, lançamentos estaduais, constituindo-se em importante reflexão sobre a formação específica para o exercício da profissão.
Em seguida, houve o lançamento da Comenda da Fenaj, com homenagens a dois profissionais com longa trajetória de dedicação à profissão e à organização da categoria: a cearense Adísia Sá e José Hamilton Ribeiro. Adísia, que esteve presente no Congresso, foi a primeira mulher a atuar na Imprensa daquele Estado, fundadora do Curso de Comunicação Social da Universidade Federal do Ceará e é jornalista atuante no Sindicato do Ceará e na Fenaj. Já o paulista José Hamilton Ribeiro, premiado repórter há 52 anos e ex-diretor do Sindicato de São Paulo e da Fenaj, não pôde comparecer por motivo de viagem profissional. Jorge dos Santos, repórter cinematográfico da TV Globo, recebeu a comenda representando José Hamilton.
O 33º Congresso Nacional homenageou, em sua abertura, o jornalista Délio Rocha, um dos grandes guerreiros das lutas da categoria nas últimas décadas, que faleceu no dia 16 de agosto. Délio era vice-presidente do Sindicato dos Jornalistas de Minas Gerais e ex-vice-presidente Regional Sudeste da Fenaj. O congresso foi dedicado à memória deste incansável batalhador.

Fonte: Fenaj

Mulher...

Um homem simples

"Eu não quero fazer-me nem de mártir, nem de herói.
Creio ser um simples homem comum, que tem suas convicções profundas, e que não as renega por nada ao mundo..."

Antônio Gramschi

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Um dia você aprende que ...

Pesquisas e pesquisas...


Estava acompanhando de longe a campanha às eleições municipais. Só agora me interesso, especialmente aqui em Porto Alegre, onde moro e voto. E minha motivação é provocada pela indignação. Mais uma vez, as pesquisas eleitoriais estão sendo usadas como fator de indução ao eleitor, como já aconteceu em anos anteriores (mostro isso no fac-simile acima e por meio de exemplos práticos no final desta postagem). Três pesquisas, divulgadas no fim de semana em jornais da capital, dão margem a dúvidas.

A mais recente pesquisa do Datafolha, encomendada pela TV Globo e jornal Folha de S.Paulo, divulgada neste domingo (24), revela que Maria do Rosário venceria o atual prefeito no 2º turno. Pela simulação, Maria tem 44% contra 42% de Fogaça. Na pesquisa espontânea, a taxa dos que citam Maria do Rosário subiu, de 8% para 13%. Fogaça tem 17% e Manuela, a terceira colocada, tem 8%. Na induzida, Maria do Rosário também está em segundo lugar, com 20%. Fogaça tem 31% e Manuela tem 19%. Contudo, outra pesquisa de intenção de voto também foi divulgada na Capital, realizada por aquele instituto que tem errado em todas eleições no Estado, nos últimos anos. E errado feio. Pelo levantamento do Ibope, divulgado também no domingo em Zero Hora, Fogaça tem 33%, Manuela 21% e Maria do Rosário 16%.
Já a pesquisa do Instituo Methodus, divulgada hoje pelo Correio do Povo, mostra uma reviravolta, em relação ao trabalho mostrado no dia 11 de agosto. Fogaça cai de 27,8% para 23,4% e Rosário de 21,1% para 19%. Manuela sobe de 15,4% para 20,4%.
Dependendo da origem da pesquisa, o atual prefeito vai de 27,8% a 33%, Maria do Rosário de 16% a 20% e Manuela de 20,4% para 23,4% (é a que menos oscila).

Para recordar

Na última eleição para o governo do Estado, em 2006, este mesmo instituto colocava Rigotto em primeiro lugar. Foram para o 2º turno os candidatos Olívio e Yeda. O diretor geral de um grande grupo de comunicação disse na época: “Quem acredita em Papai Noel, Coelhinho da Páscoa e no Ibope?”
Em 2002, o Ibope colocou Rigotto com 15% de diferença sobre Tarso. No final, Rigotto venceu por cerca de 5%. Entrevistado pela TV Com, o diretor do Ibope, Carlos Montenegro, disse sobre mais um erro grotesco: “Acho que escapou da margem de erro e tivemos um problema no final”.
Mas os erros deste instituto não param por aí. Em 1998, o jornal Zero Hora deu de manchete, três dias antes da eleição, pesquisa do Ibope dando uma vantagem de dez pontos para Antonio Britto sobre Olívio Dutra. O resultado todos conhecemos: Olívio governador!
Uma verdade é inconteste: pesquisas não ganham eleições e nada substitui o nosso voto na urna. Mas elas induzem, sim, parcela da população indecisa. É nisso que joga a mídia em relação aos seus candidatos preferenciais.

domingo, 24 de agosto de 2008

Os ianques não sabem perder

Historicamente, o EUA sempre rivalizaram com o URSS em Olimpíadas. Com a queda do regime comunista no último país, a hegemonia norte-americana foi total nos últimos jogos. E ninguém constestava que a posição na tabela leva em conta, primeiramente, o número de medalhas de ouro. Bastou a China avançar e conquistar o maior número de "douradas" nos jogos de Pequim, encerrados hoje, para que boa parte da mídia dos EUA passasse a valorizar a classificação pelo número total de medalhas.
Estes ianques não sabem perder. Por isso, levam tombos como no Vietnã e no Iraque.

Em tempo: o número de medalhas dos dois países:
1º - China - 51 ouros, 21 pratas e 28 bronzes. Total: 100
2º - EUA - 36 ouros, 38 pratas e 36 bronzes. Total: 110

Olimpíadas: o valor de cada um

Detesto generalizações a como a que o site Terra costuma fazer.
Hoje, depois de encerrada a
Olímpiada de Pequim, a melhor de todos os tempos, eles fazem um enquete seca e direta, com três opções:

No geral, os atletas brasileiros...
- Decepcionaram - 22.235% (61,12%)
- Surpreenderam - 2.079 (5,71%)
- Fizeram o esperado - 12.066 (33,17%)

No meu entendimento, não vale para os brasileiros esta pergunta que inclui "no geral". Os torcedores pensam sempre no futebol, o esporte preferido da maioria. Na opinião de boa parcela da população, se não ganhamos ouro com a bola nos pés, as Olimpíadas foram um fracasso para nossos atletas em geral. Esquecem da grande Maurren Maggi no salto em distância, das incansáveis meninas do vôlei e do jovem César Cielo na natação (campeões olímpicos) e das quatro medalhas de prata e das oito de bronze. Totalizamos 15 pódios. Eles concordarão com o termo "decepção"?
É pouco? Concordo que o desempenho do Brasil deveria ser melhor levando em consideração o investimento realizado, mas ficamos à frente de Cuba, Argentina e México. Não podemos nos comparar comparar com países como Quênia, Etiópia e Jamaica, que dependem de valores individuais como o Usain Bolt, que ganhou sozinho metade das medalhas do seu país. Imaginem se o Michael Phelps fosse boliviano: a Bolívia teria 8 medalhas de ouro... É que a natação, atletismo e outros esportes dão dezenas de medalhas. Até a peteca e o tiro oferece as suas.
Gente, o futebol da multidões só dá duas medalhas de ouro no masculino e no feminino. Entendo que, em Olimpíadas, o segundo e o terceiro lugar não são sinônimos de fracasso. Ganhamos prata no feminino e bronze no masculino. E já querem a cabeça do técnico...
Porém, também não concordo com o intragável
e "eterno" presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, ao declarar que esta foi a "melhor participação do País na história dos Jogos". Tem é que parar de fazer discurso e preparar os atletas para fazerem o melhor em suas modalidades nas próximas edições. O Brasil conquistou três medalhas de ouro (natação, salto em distância e vôlei feminino), quatro de prata (vôlei de quadra e praia masculino, vela e futebol feminino) e oito de bronze (três no judô, taekwondo, natação, futebol masculino, vôlei de praia masculino e feminino) durante a competição. Muitas foram inéditas, e outras virão nos próximos jogos.
O problema é que os donos da mídia e o mundo que os rodeia querem um desempenho à altura de seus investimentos. Sabemos que toda a aposta é de risco. Isso acontece aqui e em outros países. Ou será que a Argentina, eterna rival do Brasil em tudo, está satisfeita com as suas duas medalhas de ouro e quatro de bronze? Pode ser. Mas lá deve estar acontecendo o contrário do Brasil. Eles ganharam o ouro no futebol pela segunda Olimpíca consecutiva. O resto não deve interessar.

Moradores lutam pela manutenção da identidade da Cidade Baixa em Porto Alegre




Entre idas e vindas, moro na Cidade Baixa, em Porto Alegre, há mais de 20 anos. É o bairro do meu coração, onde tenho familiares, amigos e conhecidos. Este pedaço de Porto Alegre sofreu modificações ao longo de duas décadas. Era um bairro familiar, com moradores tomando chimarrão ou batendo papo nas calçadas. A gurizada jogava bola em ruas como a Alberto Torres entre a passavam e um ou outro carro.
Mudou! A Cidade Baixa, da Rua Lima e Silva e adjacências, foi tomada por um comércio efervecente, especialmente de bares noturnos. O movimento cresceu, a alegria é vista dia e noite em todos os cantos. Com isso, aumentou o interesse dos empreendedores imobiliários. Edifícios novos foram construídos, mas sempre obedecendo um certo limite.
A mudança aconteceu no final do primeiro semestre deste ano. Começou a surgir o zum-zum-zum de que a Lima e Silva abrigaria um espigão com 18 andares, o que certamente tiraria a luz dos quintais de muitas casas e das janelas de alguns prédios. O primeiro sinal foi a transferência do bar cubano Sierra Maestra - muito freqüentado - para outro lugar da cidade. Inclusive, no dia 15 de julho, tirei uma foto do prédio (imagem 3), muito bonito por fora, por dentro e no seu quintal, que abriga árvores e dezenas de pássaros.
Ontem, 23 de agosto, fizemos um ato em frente aos destroços de dois prédios - falta derrubar ainda o posto de gasolina/garagem - e recebemos apoio de moradores e de motoristas que transitavam pela Lima e Silva. Ninguém é contra o progresso e desenvolvimento, mas a favor da preservação e da qualidade de vida. A Lima e Silva, rua estreita, já não agüenta tanto trânsito e ficará pior com o espigão. O sol não nos iluminará. O ato foi o primeiro de uma série que visa impedir a construir ou, pelo menos diminuir o número de andares da prédios. Um abaixo-assinado circulará por estabelecimentos contrários à construção. Participe desta luta de moradores e freqüentares da Cidade Baixa, bairro que quer sobrevir como ponto de encontro e lazer.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Maurren, a mulher que pulou 7,04 metros


Como as medalhas para o Brasil são escassas em Olimpíadas, foi muito bom acompanhar o salto dourada da brasileira Maurren Maggi no salto em distância. A atleta de 32 anos pulou 7,04 metros, superando por um centímetro a russa Tatyana Lebedeva, campeã olímpica em Atenas. Foi uma disputa emocionante que quebrou mais um tabu para o esporte brasileiro em Pequim. Maurren é a primeira medalha de ouro de uma mulher em esporte individual, além do País voltar a ocupar o lugar mais alto do pódio no atletismo desde a conquista dos 800 m por Joaquim Cruz em Los Angeles 1984. Ao vencer, a brasileira pegou uma grande bandeira brasileira e outra pequena da China e fez a volta olímpica no estádio, sendo ovacionada pelo público. Daqui a pouco, receberá a sua medalha e o hino brasileiro ecoará pelo estádio.
Suspensa pela Associação Internacional de Federações de Atletismo (Iaaf) após ser flagrada em exame antidoping, em 2003, Maurren foi casada com o piloto Antônio Pizzonia, com quem teve uma filha, Sophia. Mais madura e experiente, um ano depois de retornar ao esporte, em 2007, ela levou a medalha de ouro no Pan do Rio de Janeiro e foi segunda colocada no Mundial Indoor de Valência, na Espanha.
Valeu, Maurren. Tu enfrentaste problemas, paraste e voltaste com garra.

Foto de Marcelo Pereira/Terra


terça-feira, 19 de agosto de 2008

Apoios ao diploma em Ijuí e Frederico Westphalen








O reitor da Unijuí, Gilmar Antonio Bedin, garantiu nesta terça-feira, 19 de agosto, apoio oficial da instituição à manutenção da exigência da formação acadêmica para exercício do Jornalismo. Em reunião com o segundo vice-presidente Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul, Jorge Correa (foto 1), e com o diretor Arfio Mazzei, em Ijuí, deixou expresso que a informação de qualidade só é possível com profissionais graduados. Na próxima semana, deverá encaminhar ofício ao Sindicato ratificando esta posição.
Também presidente do Consórcio das Universidades Comunitárias Gaúchas - Comung, Bedin prometeu defender a redação de um documento em defesa do diploma na próxima reunião da entidade, marcada para o dia 5 de setembro. Participam do consórcio a Unijuí, UFP, Unisc, Unicruz, Unisinos, PUC, UCS, Feevale, Univates, Católica de Pelotas, URI e Urcamp. Da reunião na reitoria da Unijuí, também participaram a vice-reitora Antonia Carvalho Busmann, o coordenador do curso de Comunicação Social, Celestino Perin, e o presidente do Diretório Acadêmico da Comunicação, Fernando Goettems.
Na noite de segunda-feira, 18 de agosto, os dirigentes do Sindicato (fotos 2 e 3) se encontraram com alunos de algumas turmas de Jornalismo da Unijuí, com professores e com profissionais em atividade na cidade e região. Correa detalhou a polêmica em torno do diploma, que já dura sete anos, e debateu com os universitários as formas de mobilização. No final, recebeu um documento onde estudantes e profissionais criticam a concorrência de 'irregulares' no mercado e defendem um Jornalismo de qualidade no Interior gaúcho. "Nós optamos por sermos jornalistas de fato e, por isso, somos favoráveis à exigência do diploma. Defendemos uma aproximação maior com o Sindicato nas regiões Noroeste, Missões e Norte", afirmam no documento. Correa pediu que profissionais e estudantes se organizem para reativação da Delegacia Regional do Sindicato na região.
Uma centena de acadêmicos de Jornalismo do campus da Universidade Federal de Santa Maria - UFSM - em Frederico Westphalen, no Norte do Rio Grande do Sul, transformou a primeira aula do segundo semestre em debate sobre a regulamentação da profissão (foto 4). Na segunda-feira, 18 de agosto, ouviram com atenção a palestra do segundo vice-presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul, Jorge Correa, sobre a votação do Recurso Extraordinário no Supremo Tribunal Federal em torno do diploma. Os jovens, em sua maioria dos semestres iniciais do curso, prometeram se engajar na defesa da regulamentação. "Esta luta é de vocês e dos professores, mas interessa também a toda sociedade, que quer uma informação de qualidade", disse Correa.
"Estes universitários brigaram para trazer a unidade da UFSM para cá e recém começam a tomar pé da situação. Não é justo que agora tenham o sonho interrompido por uma decisão contrária ao diploma", explicou a coordenadora do curso de Jornalismo, Cláudia de Moraes, lembrando que os alunos têm origem em diversas cidades da região e até em Santa Catarina. O campus de Frederico Westphalen abriga 140 acadêmicos de Jornalismo, e Cláudia prometeu apoio total à luta. Além de Correa, esteve presente no evento o diretor do Sindicato Arfio Mazzei.

Leia mais no site do Sindicato dos Jornalistas/RS

http://www.jornalistas-rs.org.br/

Fotos de Arfio Mazzei

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

A luta dos jornalistas gaúchos está na rua







Jornalistas gaúchos foram à rua na tarde desta quarta-feira, 13 de agosto, em Porto Alegre. O ato, ponto alto da Semana Nacional de Luta em Defesa da Formação e Regulamentação, reuniu dezenas de profissionais, estudantes, professores e dirigentes de entidades de classe. Vestidos de preto ou com a camiseta da campanha, os manifestantes se concentraram na Praça da Matriz a partir das 13h30min, recebendo apoio de parlamentares e populares. Dali, portando faixas e cartazes, acompanhados pelo carro de som do Sindicato dos Bancários, seguiram pela Jerônimo Coelho, Borges de Medeiros, Aureliano de Figueiredo Pinto, Augusto de Carvalho e Otávio Francisco Caruso da Rocha, sede do Tribunal Regional Federal da 4ª Região.
No trajeto, os jornalistas entregaram panfletos à população, explicando os motivos da passeata. Entre as palavras de ordem, entoadas em coro, destacaram-se 'Diploma na mão é boa informação', 'Diplomado sim, precário não', 'É ou não é piada de salão? Patrão se metendo na nossa profissão' e 'Sou jornalista, com muito orgulho, no coração'.
No TRF, representantes de jornalistas, professores e estudantes foram recebidos pela juíza Sílvia Maria Gonçalves Goraieb, presidente do órgão, que prometeu ser porta-voz das reivindicações da Federação Nacional dos Jornalistas - Fenaj, e dos sindicatos, no encontro que terá com o ministro do Supremo Tribunal Federal - STF, Gilmar Mendes, no dia 25 de agosto, em Brasília. Também se dispôs a conversar sobre a questão do diploma com os presidentes dos demais Tribunais Federais.
"Defendo um Jornalismo correto e com responsabilidade social. Para isso, a formação é essencial", disse a magistrada após receber documentos relativos ao processo sobre a regulamentação profissional das mãos do presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS, José Maria Rodrigues Nunes.

Mais informações no site do Sindicato:


Fotos de Arfio Mazzei e Roberto Santos



quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Lute pela obrigatoriedade do diploma

Lute por esta causa. Ela interessa a vocês, jornalista. E também interessa à sociedade, que busca a boa informação. Hoje, tem passeata em Porto Alegre. Você deve estar!

É hoje a marcha pelo diploma em Porto Alegre. Participe, lute!


Hoje, acontece o ponto alto da Semana Nacional de Luta em Defesa da Formação e Regulamentação, em Porto Alegre. Após concentração na Praça da Matriz a partir das 13h30min, jornalistas, diretores do Sindicato, professores, estudantes de Jornalismo e simpatizantes saem às 14h em caminhada rumo ao prédio da Justiça Federal.
O roteiro inicia na Praça da Matriz, segue pela Borges de Medeiros em direção à rua Coronel Fernando Machado, virando à direita na avenida Aureliano de Figueiredo Pinto, na rotatória seguindo pela avenida Augusto de Carvalho, virando à esquerda na rua Otávio Francisco Caruso da Rocha, seguindo em direção ao prédio da Justiça Federal. Ao todo, serão 2,1 quilômetros de trajeto, e o Sindicato já recebeu autorização da EPTC.
Solicita-se que os participantes usem roupa preta. A camiseta da campanha está à venda no Sindicato e no local, por R$ 7. Mais informações no site do Sindicato:
www.jornalistas-rs.org.br

Mobilização pelo diploma em Santa Cruz do Sul



Estudantes de Jornalismo da Universidade de Santa Cruz vestiram a camiseta da campanha em defesa da manutenção da formação acadêmica para o exercício da profissão na noite desta segunda-feira, 11 de agosto, após palestra de dirigentes do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul. E prometeram participar das mobilizações marcadas para as próximas semanas até que o Supremo Tribunal Federal decida sobre a exigência ou não do diploma. Antes, o segundo vice-presidente da entidade, Jorge Correa, e o primeiro tesoureiro, Marco Antônio Chagas, explicaram para cerca de 120 acadêmicos e docentes os detalhes da disputa que mobiliza a categoria desde 2001, e os convocaram a participarem das ações. Previamente, os dirigentes conseguiram o apoio oficial do reitor da Unisc, Vilmar Thomé, à campanha em defesa da regulamentação profissional do Jornalismo. Além de garantir que a instituição está solidária com Federação Nacional dos Jornalistas e com sindicatos filiados, Thomé prometeu buscar apoio junto à Associação Brasileira das Universidades Comunitárias, que se reunirá nesta quarta-feira, 13, em São Paulo. "O Jornalismo não pode prescindir da formação acadêmica, como qualquer outra profissão que exija qualidade e ética", defendeu o reitor da Unisc. Para a coordenadora do curso de Comunicação Social da instituição, Ângela Felippi, a atual motivação dos estudantes se assemelha às lutas que vêm sendo travadas pelos jornalistas brasileiros desde que conseguiram regulamentação, em 1969.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Mais universidades gaúchas apóiam o diploma


A peregrinação dos dirigentes do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS continua em todo o Estado. Já é madrugada de sexta-feira e estou chegando de Lajeado, onde eu e o colega de diretoria da entidade Marco Antônio Chagas estivemos reunidos com o o reitor e professores da Univates no meio da tarde de ontem. Ganhamos o apoio formal da instituição para a luta em defesa do diploma. À noite, o encontro foi mais amplo e reuniu mais de cem alunos do curso de Comunicação Social da universidade. Explicamos a pendenga em torno da regulamentação do Jornalismo e os próximos passos da nossa mobilização. O interesse e a motivação dos estudantes e dos professores foi contagiante. Novas ações foram acertadas em Lajeado e Porto Alegre.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Diploma: o calendário gaúcho de lutas

Companheiros jornalistas e estudantes de todos os cantos do Rio Grande do Sul estão convidados a participarem das diversas ações programadas pelo Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul, programadas para estes mês. É o período em que a exigência da formação acadêmica estará em jogo, em julgamento do STF. Participe desta luta porque ela é tua e da sociedade.

Veja a programação dos gaúchos:

6 de agosto - quarta-feira
14h - Reunião na Universidade Católica de Pelotas - UCPel - em Pelotas, com Salvador Tadeo, primeiro secretário do Sindicato, e Carlos Machado, delegado regional.
7 de agosto - quinta-feira
17h - Reunião com o reitor da Univates e palestra sobre a obrigatoriedade do diploma em Lajeado, com Jorge Correa, segundo vice-presidente, e Marco Antônio Chagas, primeiro tesoureiro.
11 de agosto - segunda-feira
19h - Palestra e mobilização na Ulbra, em Canoas, com José Maria Rodrigues Nunes, presidente do Sindicato, Antônio Barcelos, diretor, e Celso Schröder, vice-presidente da Fenaj.
18h - Reunião com o reitor da Unisc e palestra sobre a obrigatoriedade do diploma em Santa Cruz do Sul, com Jorge Correa, segundo vice-presidente, e Marco Antônio Chagas, primeiro tesoureiro.
12 de agosto- terça-feira
19h - Palestra e mobilização na Unisinos, em São Leopoldo, com José Maria Rodrigues Nunes, presidente do Sindicato, Antônio Barcelos, diretor, e Celso Schröder, vice-presidente da Fenaj.
19h30min - Palestra no Centro Universitário Metodista / IPA, em Porto Alegre, com Léo Nuñez, segundo secretário do Sindicato.
13 de agosto - quarta-feira
14h - Ato público e caminhada em Porto Alegre. Concentração às 14h na Praça da Matriz e caminhada rumo ao prédio da Justiça Federal, com presença da diretoria do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS, UEE, universidades, centros e diretórios acadêmicos.
14h - Ato público em Pelotas, com com Salvador Tadeo, primeiro secretário, e Carlos Machado, delegado regional.
19h - Palestra e mobilização na Feevale, em Novo Hamburgo, com presidente José Maria Rodrigues Nunes, segundo secretário Léo Nuñez e diretor Antônio Barcelos.
19h30min - Palestra sobre a obrigatoriedade do diploma na UPF, em Passo Fundo, com Marco Antônio Chagas, primeiro tesoureiro, e Gilda Pinheiro, delegada regional.
18 de agosto - segunda-feira
19h - Palestra sobre a obrigatoriedade do diploma na unidade da UFSM em Frederico Westphalen, com o segundo vice-presidente Jorge Correa.

Gremistas e gremistas

Existem dois tipos de gremistas.
O primeiro é aquele pelutante, arrogante e cheio de ódio. Em razão da posição atual na tabela - primeiro colocado - acredita que o título do Brasileirão já está ganho. Recentemente, o Porto-Alegrense já levou rasteiras enormes - Libertadores de 2007 e Gauchão de 2008. Mas ele continua esnobando, fazendo pose e festa a cada vitória no campeonato.
O segundo gremista é aquele com quem falei ao telefone hoje pela manhã. Entrei de mansinho, dizendo que o Celso Roth estava indo longe e já daria para sonhar com uma boa posição no certame. Modesto e consciente das carências de seu time, meu amigo gremista confessou que não acredita em título e tem uma vaga esperança de que o time vá para Libertadores de 2009. "É cavalo paraguaio. No máximo, vamos brigar pela Sul-Americana", admitiu. Eu sei que ele foi sincero.

Criança: proridade absoluta



Antônio Coquito *

Comprometa os candidatos a prefeito e a vereador de sua cidade! O Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA- é mais que um ordenamento jurídico! É o convite à proteção integral, com prioridade absoluta, dos destinos de meninos e meninas do Brasil. Estejam onde estiverem, seja nas regiões metropolitanas ou nas pequenas cidades, na zona rural ou na zona urbana, a infância deve estar em primeiro lugar na agenda de preocupações dos gestores do Executivo, Legislativo e Judiciário. Também de organizações não governamentais, empresas e indivíduos socialmente responsáveis.
Avançamos no campo da efetivação e garantia de direitos nas mais diversas áreas. Porém, esta constatação não foi o bastante para vermos um quadro digno para nossa infância. Após 18 anos, de sua promulgação, em muitas cidades, os dispositivos e mecanismos previstos no E.C.A. não foram implantados e implementados. Desta realidade, vivenciamos a fragilidade resolutiva por parte das entidades governamentais e não governamentais que compõem o Sistema de Garantia dos Direitos. Esta situação produz Conselhos de Direitos e Tutelares pouco ágeis em sua função de órgãos deliberadores, fiscalizadores e protetores.
Crianças e vulnerabilidades
A constatação desta conjuntura de negação contribui para promover uma radiografia social perversa. O sofrimento é maior para crianças pobres, negras e indígenas. Os indicadores sociais apontam a não compreensão da condição de prioridade absoluta por parte de muitos governantes, mas também no exercício cidadão de toda a sociedade brasileira. Dados do Relatório da Situação Mundial da Infância 2008, do Fundo das Nações Unidas para a Infância, UNICEF, apontam a existência de cerca de 60 milhões de crianças e adolescentes no Brasil. Eles e elas correspondem a aproximadamente a um terço da população, sendo que muitos vivem em situações críticas e acometidas por todos os tipos de violência.
Nossas crianças e adolescentes convivem com um conjunto de vulnerabilidades que se agrupam em abandono, agressões, maus tratos, trabalho infantil, violência e exploração sexual, pedofilia na internet, contexto de drogas e criminalidade, negação do devido acesso à educação etc. Somando-se a estes, a conjuntura de seu desenvolvimento acontece, muitas vezes, em regiões de miserabilidade e desprovidas de equipamentos sociais como saneamento básico, postos de saúde, áreas de esportes e lazer etc. Esta condição é relatada no documento do UNICEF, ou seja, 50% das crianças estão vivendo em famílias pobres. A gravidade dos números revelam outra agressão à infância; as crianças negras têm 70% mais chances de viverem na pobreza do que as brancas. Indo mais, 70% da infância da zona rural, onde estão 13 milhões de crianças, são classificadas como pobres.
O quadro de desestruturação da infância compromete o seu desenvolvimento e tem conseqüências nos índices sociopolíticos das localidades onde vive. Os números de infrações que acometem nossas cidades e chegam a incomodar muitas pessoas refletem desatenção e a fragilidade da ação preventiva e dos programas e projetos sociais. Crianças, adolescentes e suas famílias e comunidades são a resultante da vulnerabilidade a que são submetidos. Quando os indicadores são graves e preocupantes estão nos mostrando que as crianças não forram entendidas como primeiras nos orçamentos e, portanto, nas políticas públicas.
Estamos em condições melhores, mas nossa divida social com nossa infância ainda é alta. A reversão de situações incômodas está em atitudes concretas. O Estatuto da Criança e do Adolescente em toda sua extensão, nos seus 267 artigos, aponta os caminhos. Para isso, é preciso Conselhos de Direito e Tutelar fortes e funcionando de forma efetiva. Gestores públicos comprometidos com os rumos das políticas sociais. Também nós, sociedade, precisamos ampliar nossa consciência cidadã, sendo co-responsável pela realidade da infância que se apresenta diante de nossos olhos.
Criança e adolescentes nas eleições 2008
Coordenado por diversas Organizações Governamentais, Organizações Não Governamentais, Parlamentares Federais e Organismos Internacionais e diversos movimentos entidades pelos direitos da criança e do adolescente, está em curso um ação que pretende colocar na agenda dos candidatos aos cargos de vereadores e prefeitos a preocupação com as crianças e adolescentes. Esta iniciativa une-se às comemorações dos 18 anos do ECA, pensando nas eleições 2008 e na gestão pública atenta aos direitos da infância.
O movimento tem convocado as cidades brasileiras a promoverem debates com os candidatos ao legislativo e executivo. O resultado desta ação é a compreensão da prioridade absoluta pelos futuros administradores com a assinatura do documento denominado Estatuto da Criança e do Adolescente: 18 anos, 18 Compromissos.
Informações sobre a adesão, participação e mobilização na Secretaria Executiva do Fórum Nacional DCA no fone : (61) 3323-6992 ou 3322-6444 ou no e-mail: forumdca@forumdca.org.br
Clique e baixe as Cartas Compromisso para o seu candidato a prefeito e a vereador com os direitos das crianças e adolescente:

Carta Compromisso para Prefeitos
Carta Compromisso para Vereadores

* Jornalista socioambiental com especialização em Marketing e Comunicação com ênfase em temáticas sociais -Terceiro Setor- Responsabilidade Social - Políticas Públicas. Também em Comunicação e Direitos Humanos com ênfase em Educação e Cidadania

Retirado do site www.adital.com.br

domingo, 3 de agosto de 2008

As boas notícias de sábado para o Inter



A noite de sábado foi boa para o Internacional, que jogou contra o Fluminense no Maracanã. O conjunto de notícias excelentes começa pelo próprio resultado: 2 a 1 para o colorado, para vibração da grande torcida presente no histórico (foto acima, de Alexandre Lops, do site do Inter). Foi a primeira vitória fora de casa no atual campeonato brasileiro, que chegou à décima sétima rodada. No primeiro tempo, o Inter foi preciso e utilizou com inteligência a velocidade de Nilmar. O jogador fez dois gols em cima do ex-gremista Roger e garantiu uma boa vantagem sobre o time de intragável Renato (outro oriundo da Azenha).
No segundo tempo, o time cedeu espaço, tomou um gol e deixou o jogo dramático. De um destes sustos, surgiu outra boa notícia da noite. O zaqueiro uruguaio Sorondo, voltando de mais uma lesão, deu segurança e salvou um gol dos tricolores cariocas em cima da linha. Tomara que permaneça assim.
Tanto quanto a vitória a outra notícia de grande impacto veio no final do segundo tempo. O raçudo Guiñazu, que a mídia já estava mandando para os Emirados, fica no Inter. O próprio presidente colorado, Victorio Piffero, garantiu que o jogador argentino não irá, apesar a proposta excelente recebida pelo Inter. Que este episódio sirva de lição para alguns colegas da imprensa, que já anunciavam em suas matérias e colunas que a partida de sábado seria a última de Guiñazu. Valeram-se apenas das informações do empresário do jogador, nem sempre a melhor fonte. Estas especulações estão se tornando chatas e demonstram a dificuldade de quem não consegue uma pauta no dia-a-dia do futebol.

Os corruptos e seus partidos

Materinha do Globo Online registra que, de 2000 até agora, 623 políticos tiveram o mandato cassado por denúncias de corrupção no País, segundo balanço divulgado hoje pelo Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE ou o diabo que seja).

Do total, quatro eram governadores e vices. Entre eles, Flamarion Portela (PSL), de Roraima, e o TUCANO (pronto, frisei) Cássio Cunha Lima, da Paraíba, mantido no cargo por força de liminar do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Os demais são senadores e suplentes (seis), deputados federais (oito), deputados distritais (13), prefeitos e vices (50 e vereadores (84).

Curiosamente, o líder da corrupção - ao contrário do que querem fazer crer Veja, Folha de S.Paulo e Cansei - NÃO é o PT.

Quem lidera o ranking, com 69 políticos cassados (20,4% do total), é o famigerado DEM (ex-PFL, ex-PDS, ex-Arena etc etc). O PMDB, com 66, aparece logo depois, seguido por PSDB (5, PP (26), PTB (24), PDT (23), PR (17), PPS (14) e - tcharam! - o PT (10). E ainda tem PV, PHS, Prona e PRP, com um político cassado cada.

No ranking dos estados, Minas é que concentra o maior número de cassações (71), o equivalente a 11% do total. Em seguida, vem Rio Grande do Norte (60), São Paulo (55) e Bahia (54). O Rio de Janeiro está na 12ª posição, com 18 cassações neste período.

Por José Lopes no amigosdopresidentelula - Do Noticia Básica

http://portaldenuncia.blogspot.com/2008/07/u-mas-o-pt-no-o-partido-mais-corrupto.html

quinta-feira, 31 de julho de 2008

ARI apóia o diploma para o exercício do Jornalismo

A exemplo do que já fizera a Associação Brasileira de Imprensa (ABI), a Associação Riograndense de Imprensa (ARI) divulgou nota hoje apoiando a exigência da formação superior para o exercício do Jornalismo. A entidade reúne em seu corpo de associados jornalistas e proprietários de veículos de comunicação (muitos destes são contra o diploma). É mais uma força na luta que estamos empreendendo em todo o país para que o Supremo Tribunal Federal (STF) mantenha a exigência em votação que acontecerá nas próximas semanas.

"A Associação Riograndense de Imprensa sempre foi defensora de formação superior para o exercício da profissão de jornalista. A exigência do diploma de curso superior é uma conquista histórica dos jornalistas e da sociedade, que mudou profundamente a qualidade do Jornalismo brasileiro. A posição da entidade está assentada no trabalho intenso de alguns de seus dirigentes, que também foram professores e diretores de faculdades de Comunicação. É em nome deles e da diversidade de pensamento e opinião que a ARI defende a exigência de formação superior para o exercício da atividade de jornalista".

Ercy Pereira Torma, presidente da ARI

Lançar tantos jovens é suicídio

Passei o dia tentando não falar ou escrever sobre a derrota do Inter para o Santos em pleno Beira-Rio na noite de quarta-feira. O jogo foi tão chato, enfadonho, nojento... Não quero me precipitar porque o colorado jogou muito descaracterizado e poderá em breve ter à disposição os jogadores contratados, de inegável qualidade. No entanto, é preciso dizer que um time campeão não se forma somente com veteranos e tampouco com gurizada. Lançar jovens em demasia nunca deu resultado. É suicídio. Foi o que aconteceu ontem, quando o time sucumbiu com três garotos no ataque: Taison, Walter e Guto. Culpa deles: não. Do treinador: em parte, porque tinha gente mais experiente no banco. Da direção: em parte, porque lançou mão de Fernandão e Iarley com o discurso de abrir espaço para os jovens. Com as ausências de Nilmar e Alex, os multicampeões fizeram falta. Agora, é torcer para que Daniel Carvalho, D´Alessandro, Rosinei, Gustavo Nery e Bolívar joguem o fino para que o Inter não perca mais e chegue, pelo menos, à Libertadores de 2009.

Quem gosta de história e de imagens de nosso passado tem uma boa oportunidade de matar a saciedade lendo Memória Visual de Porto Alegre . O livro apresenta mais de 230 imagens selecionadas das coleções do Museu de Comunicação Social Hipólito José da Costa e reunidas nos núcleos temáticos: Transformações da Cidade, Manifestações Políticas, Cidade e Trabalho, Lazer e Sociabilidade e História da Fotografia. A publicação reúne várias linguagens fotográficas, oferecendo importantes subsídios à pesquisa histórica sobre a cidade de Porto Alegre e sobre as transformações da linguagem fotográfica.

Todos os recursos arrecados com a comercialização do livro serão investidos para melhorias da Reserva Técnica Fotográfica do Museu. O leitor pode comprá-lo na Livraria Bamboletras, na Cidade Baixa, o bairro mais cultural da capital gaúcha.


O livro


Organização de Denise Stumvoll e Naida Menezes


104 páginas


230 imagens


Impressão colorida em papel couchê


Preço: R$ 47,00


Curso de português para jornalistas sindicalizados

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS firmou convênio com o professor Landro Oviedo para a turma única do Curso Básico de Português, a ser ministrado aos sábados, entre os dias 16 de agosto e 27 de setembro. O curso terá 40 horas-aula e os sindicalizados pagarão R$ 150, desconto de R$ 100 no valor total, até 8 de agosto. Já está estão incluídos a apostila exclusiva e material didático, com CD-ROM gramatical, dicionário mais livro de tira-dúvidas.
O programa inclui fonologia e ortografia, morfologia, sintaxe e texto, e o ministrante é Landro Oviedo, Licenciado em Letras, especialista em Língua Portuguesa, advogado e consultor de Português do Correio do Povo. Contatos pelo 9201-3065 ou landrooviedo@uol.com.br.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Unisinos e Feevale dizem sim ao diploma de Jornalismo



É com satisfação que eu e meus colegas da direção do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul recebemos a adesão oficial da Universidade do Vale do Sinos (Unisinos), de São Leopoldo, e a Feevale, de Novo Hamburgo, à campanha nacional em defesa do diploma e da manutenção da regulamentação do Jornalismo. Na terça-feira (fotos acima), fomos recebidos pelo pró-reitor acadêmico da Unisinos, Pedro Gilberto Gomes, pelo reitor da Feevale, Ramon Fernando da Cunha, que garantiram apoio à formação acadêmica e incentivaram as ações dos cursos de Comunicação Social de suas instituições na campanha em curso pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e pelos sindicatos associados.
Mais do que a apoio, vale ressaltar as suas palavras:
"Sempre defendi a formação acadêmica e mantenho esta postura, desde que não se faça um apanágio da mediocridade. As universidades são responsáveis pela formação de profissionais éticos e sérios", ponderou Gomes.
"Sem a formação, quem perde é a sociedade. Quero que todos os profissionais, em qualquer área de atuação, tenham formação. Tanto a Feevale como instituição de ensino, quanto eu, como cidadão, apoiamos a mobilização dos jornalistas", enfatizou Cunha.
Dos encontros, o presidente da entidade, José Nunes, o segundo secretário, Léo Nuñes, e eu, segundo vice-presidente, saímos com a certeza de que outras instituições, educacionais ou não, vão aderir à campanha. Que não é somente nossa, mas de toda a sociedade.

terça-feira, 29 de julho de 2008

O perigo do empresário de futebol

Não faz um mês um dirigente do Internacional expulsou um empresário de futebol das cercanias do estádio Beira-Rio. Diziam que teria dado um "cascudo" no metido. Não sei, mas deve ter suas razões. O fato é que esta "figura" criada com o profissionalismo de principal esporte brasileiro está exagerando e pensando no próprio bolso antes de olhar para o jogador que assessora. Ontem, foi a vez do empresário do jogador Nilmar mostrar a cara. O atleta já tinha dito no domingo que não lhe interessava se transferir para a Europa porque queira cumprir um ciclo inteiro no clube. No entanto, sob o "apoio" do empresário, mudou o discurso na segunda, dizendo que seria interessante a proposta do Real Zaragoza (ESP) e que esta seria a hora de voltar à Europa. Chamado de mercenário em outros clubes, Nilmar alimenta a fama por conta de um conselho "amigo" do empresário. Espero que o dirigente colorado expulse este e outros metidos que se aproximarem do estádio do Inter. Senão, este câncer vai se alastrar...

Lição de vida

Gandhi

Se eu pudesse deixar algum presente a você, deixaria aceso o sentimento de amar a vida.
A consciência de aprender tudo o que foi ensinado pelo tempo afora.
Lembraria os erros que foram cometidos para que não mais se repetissem.
Daria a capacidade de escolher novos rumos, novos caminhos.
Deixaria, se pudesse, o respeito àquilo que é indispensável.
Além do pão, o trabalho.
Além do trabalho, a ação.
Além da ação, o cultivo à amizade.
E, quando tudo mais faltasse, deixaria um segredo:
O de buscar no interior de si mesmo a resposta e a força para encontrar a saída”.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

Daniel Carvalho: eu já sabia...

Sou amigo da Ilone, mãe do Daniel Carvalho, que está sendo repatriado pelo Internacional.
Sou jornalista, não atuo no esporte e não tenho obrigação de passar a notícia adiante. Mas é difícil para um profissional da mídia segurar uma informação.
A Ilone confiou em mim e me informou da negociação com o Inter antes que qualquer veículo de comunicação especulasse sobre o assunto. Mantive minha palavra com esta mãe que estava de malas prontas para visitar o filho na Rússia. Ficou aqui esperando pela conclusão da negociação.


21 de junho de 2008:

Ilone carvalho!!:

OI JORGE!! estou muito feliz hoje.....vc é a primeira pessoa com quem vou comentar, até pq ainda não tá 100% certo. Segunda-feira vai ter uma reunião do presidente do Inter com o do CSKA. Vão tratar da volta do Daniel em agosto para o Inter no lugar do Ramon que o clube queria contratar! Vamos torcer que tudo dê certo... Se depender dele, tudo certinho. Ele tá radiante com a noticia e eu, como mãe e colorada, mais ainda!! Deus ouviu as minhas preces. Hehehe! Jorge, um bom final de semana, eu to pegando a estrada, vou para Rio Grande assistir o meu filho que joga salão pelo estadual!!! bjus e fica com Deus!

Foi difícil guardar segredo desde então porque as notícias eram controversas, mas a Ilone sempre dizia que tinha certeza na volta do guri. Ria de informações de que ele poderia ir para o São paulo e para o Flamengo. Agora está confirmado.

E hoje, 28 de julho de 2008, recebi um recado dela:

Ilone carvalho!!:

Bom dia, meu querido amigo!! Daniel de volta ao nosso time....agora é oficial a notícia!! bju! Deverá chegar amanhã!

Parabéns, Ilone. Teu Daniel agora estará conosco e ao lado do filho João Paulo, de quem tinha tanta saudade lá na Rússia.

Lição de vida

"Fracassei em tudo o que tentei na vida.
Tentei alfabetizar as crianças brasileiras, não consegui.
Tentei salvar os índios, não consegui.
Tentei fazer uma universidade séria e fracassei.
Tentei fazer o Brasil desenvolver-se autonomamente e fracassei.

Mas os fracassos são minhas vitórias.
Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu".

Darcy Ribeiro