sábado, 26 de maio de 2012

Menos imposto, mais carros

Não vejo com bons olhos a decisão do Governo de reduzir o IPI dos carros. Com isso, mais gente comprará o seu, andará sozinha (um absurdo!), entupirá as ruas e aumentará a poluição. Ah, a cultura do automóvel...
Quem aproveita a situação são os jornais, que estão hoje repletos de anúncios de concessionárias de veículos. A apelo é a medida adotada pelo Governo.

Veto parcial ao Código Florestal agrada pequenos

A manchete do jornal Zero Hora a respeito dos vetos do Governo ao Código Florestal é clara: "Veto irrita grandes e agrada a pequenos." Perfeito. Anistiar desmatadores e não obrigar a recuperação de margens de rios seria absurdo. Foi parcial o veto de Dilma, mas a decisão mostrou que a grande campanha dos brasileiros funcionou. Viva nossas florestas!

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Desrespeito aos direitos humanos não pode abrigar-se na liberdade de imprensa

A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) torna público seu veemente repúdio à produção e exibição, no programa "Brasil Urgente", da TV Band Bahia, de entrevista que expõe à humilhação um jovem negro detido pela polícia, acusado de assalto e estupro. Programas policialescos, irresponsáveis e sensacionalistas não podem ser tolerados pela sociedade por se travestirem de produções jornalísticas. Na verdade, estes programas ferem os princípios e a ética do Jornalismo e configuram abuso das liberdades de expressão e de imprensa, por violarem os direitos constitucionais da cidadania.

A entrevista “Chororô na Delegacia: acusado de estupro alega inocência”, veiculada no programa "Brasil Urgente", foi feita por Mirella Cunha, que não é jornalista profissional, na 12ª Delegacia de Itapoã. As atitudes da entrevistadora, que em nada segue a técnica e a ética jornalísticas, deixam evidente a intenção de constranger e humilhar o jovem detido. Diante da sua alegação de inocência da acusação de estupro e de sua disposição de submeter-se a exame pericial para comprová-lo, a entrevistadora debocha do jovem por ele não saber o nome do exame que poderia ser feito para compravar sua inocência e dá gargalhadas.

A entrevista ganhou repercussão nacional pelo YouTube, onde foi postada sob o título “Acusado de estupro quer fazer exame de próstata”. A Band, diante da repercussão negativa na rede mundial de computadores, divulgou nota em que anuncia que “a postura da repórter fere o código de ética do jornalismo da emissora". Informações extraoficiais dão conta de que ela foi demitida.

A FENAJ defende, quando couber, a aplicação de medidas disciplinares aos profissionais do Jornalismo. Entretanto, a Federação dos Jornalistas alerta a sociedade brasileira para a necessidade de responsabilização das empresas da mídia, que definem os formatos de seus programas e os impõem aos profissionais e ao público.

Infelizmente, o caso em voga, registrado na Bahia, não se esgota em si. Práticas semelhantes ocorrem cotidianamente na produção pseudojornalística da grande imprensa – principalmente em programas popularescos de cobertura policial transmitidos em rádios e TVs –, ferindo a dignidade humana.

Diante de tamanho desrespeito aos direitos humanos e transgressão aos princípios do Jornalismo e à ética jornalística, cometidos não só pelos profissionais que se sujeitam a tais práticas, como também pelas empresas que as promovem e pelos agentes do Estado que cometem abuso de poder, a FENAJ reivindica do governo da Bahia a apuração dos fatos e das responsabilidades, no âmbito dos órgãos de segurança pública, e do Conselho Estadual de Comunicação medidas para coibir práticas semelhantes, acionando, no que couber, o Ministério Público Estadual e os poderes constituídos.

Brasília, 23 de maio de 2012.

Diretoria da FENAJ

Sofrimento de secador

O futebol é fascinante até para o secador (eu, ontem).
Os dois jogos da Libertadores foram decididos nos minutos finais e gostei de um resultado.
No outro, passou quem eu menos queria.
Coisas do futebol ...

Verdades e mentiras

Quantas verdades já golpeaste?
Quantas mentiras já acolheste?
Verdade de uns, mentira de outros.

Sem trabalho escravo

Por que será que parlamentares da bancada ruralista resistiram tanto à emenda constitucional que estabelece punição para quem ainda pratica o trabalho escravo?
Afinal, quem não o pratica não deve temer nada...

Nuvens sem pingos

Na vida tua de cada dia,
passam nuvens escuras,
temporais que anunciam,
pingos que não caem.

A verdade

No jornalismo, na história e na literatura não existe apenas uma verdade.
Os bons profissionais perseguem múltiplas versões.
A sociedade agradece.

Planícies e alturas

Ando na planície à procura
de um lugar para sentar
e garantir silêncio.
Depois, com certeza,
poderei gritar por liberdade
nas alturas da vida.

Sem amarras

Livrei-me das amarras. Tirei a tala que imobilizava meu braço esquerdo por conta de uma tendinite. Sou canhoto e não conseguia fazer nada com a mão direita. Tortura!
Agora, seguirei outros tratamentos..

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Mais uma "ite"


E mais uma "ite" me atinge. Desta vez, trata-se de uma tendinite nos tendões do braço esquerdo. Estava sendo tratado com antiinflamatórios, que não resolveram. Agora, imobilizaram meu braço e devo ficar longe do computador e de atividades físicas por pelo menos uma semana. Pior: a mão esquerda é a do mouse. Este post está sendo escrito de forma horrível com a mão direita, como se eu estivesse catando milho. Agora, vou me ausentar. Fiquem bem e até breve.

domingo, 20 de maio de 2012

Minha mãe e a neta caçula


Encontro de gerações na casa de minha mãe Suely, 75 anos, em Barra do Ribeiro (RS). Na foto, ela é toda sorriso ao lado da neta caçula Fernanda, dois anos e dez meses. A guria sapeca, minha sobrinha e afilhada , fez pose.

Inter joga bem e Damião é destaque

Estou retornando do Beira-Rio, onde torrei com o sol no primeiro tempo e vi dois belos gols do meu time. O Inter jogou bem, teve atuações individuais importantes e o coletivo também funcionou. Leandro Damião fez um golaço, deu assistência para o de Dagoberto e infernizou a zaga do Coritiba. Uma bola na trave, após um petardo do atacante, foi outro destaque. Ele merecia o gol.


Enfim, o Inter iniciou bem o Brasileirão e fez o dever de casa. Agora, vamos ver como se comporta sem Damião e Oscar (ambos na foto) no domingo. Ambos estarão de seleção e farão imensa falta. Vamos, Inter! Rumo a tetra nacional.

Foto: Jefferson Bernardes/ Preview.com/Gazeta Press

Distância

Por que esta distância?
Minha proximidade te afasta.
Deveria agregar, unir.

O dom

O dom, sabe o dom?
Não é para todos.
Insista, porém não canto.
Mas guardo no canto
olhar, toque e sentido
do lindo encanto teu.
Que não é para todos.

Feira ecológica

Feira ecológica na Redenção ferve, pois o dia é propício. Já fiz parte de meu rancho de legumes, grãos e sementes, inclusive quinoa, que me indicaram. Tomo um cafezinho num local bacana e retorno às compras. Até!

Na hora certa

Um dia, no momento certo, na hora exata, estarás aqui para desatar os nós que, naquela noite de péssimas lembranças e desatino teu, amarraste as possibilidades se seguir em frente.

Vou ao jogo, quero título

O Internacional, meu clube, lança campanha para mobilizar a torcida nos jogos do Brasileirão.
Eu, torcedor, lanço campanha para que o clube não venda jogadores e contrate peças para posições carentes.
Alguma coisa está errada quando um clube com mais de 100 mil associados precisa contratar uma agência de publicidade para chamar o torcedor. Nos anos 70, sem este montante de sócios, o Beira-Rio botava 80 mil, 90 mil, 100 mil pessoas nos jogos. Agora, é 23 mil no Gre-Nal e na final do Gauchão. Minha crítica é construtiva, até porque eu estarei no estádio hoje, apoiando o time.

Mundo insano

É triste abrir o jornal no início do dia e levar um soco no estômago.
Uma menina do interior gaúcho é morta com várias facadas no caminho para a escola.
Um sonho interrompido e a sensação de impotência diante de um mundo insano.
Mentes doentes.

Tua imagem

Pintei tua imagem bela e cheia de luz.
Um dia, ela sumiu sem pista deixar.
Quando a reencontrei tempos depois,
estava desfocada e sem o brilho teu.
Terei chance de te pintar novamente?
Ou será fantasia de uma noite insone?

Perdi o sol

Eu já sabia, mas fui conferir. Há dois anos, no outono, uma Nogueira centenária e frondosa - além de outras árvores menores - garantiam o sol na minha janela até 18h.
Hoje, com a eliminação das vegetações e a construção de um espigão de 19 andares no lugar, o sol é escondido às 16h. No meio da tarde, fica escuro e mais triste na minha janela.
Irrito ou não?

Andando

Serás capaz de esperar quando ando devagar?
Serás capaz de correr quando apresso o passo?
Serás capaz de andar ao meu lado quando ao teu lado estou?
Sim, submeta a mim as mesmas questões.
Então, saberemos se podemos andar juntos.

Minha vitamina


Pela manhã, uma delícia: vitamina com leite desnatado, linhaça, aveia e mamão.
Substitui o pão, o queijo, a margarina e outros ingredientes do tradicional desjejum.

Garcia Márques não morreu

O escritor colombiano Gabriel Garcia Márquez, 85 anos, não morreu, como noticiaram algumas redes sociais hoje. A notícia foi desmentida pela presidente Fundação de Novo Jornalismo Ibero-Americano (FNPI), instituição fundada por Márquez). As informações são da Rádio Nacional da Colômbia. A notícia teria sido postada por um correspondente da Al Jazeera e se espalhou pela conta do Twitter @UmbertoEcoOffic.
O jornalista tem obrigação de não acreditar na primeira fonte e correr atrás de outras. O imediatismo da internet faz com que sejam divulgadas notícias erradas todos os dias. Depois, o espaço para correção não é o mesmo da primeira.

Bicampeões na raça

Somos bicampeões gaúchos, Inter. Ganhamos do Caxias por 2 a 1, mas poderia ter sido mais.
Valeu o título, a virada, a luta e o apoio da torcida.
Agora, temos que buscar o título nacional, não esquecendo de que precisamos de reforços para a árdua disputa.
Vamos em frente, colorado. Acredito em ti!

sábado, 12 de maio de 2012

Mãe

Mãe deve ser festejada o ano todo. Um dia especial foi criado e disseminado pelos magos do marketing. Então, a gente segue o andar da carruagem. Estou indo para Barra do Ribeiro, onde está a dona Suely, em cujo ventre encontrei meu primeiro caminho. Antes, porém, deixo abraços e beijos para todas as amigas mães e para as mães de vocês. Também para aquelas que partiram, pois sempre estarão na lembrança e no coração de cada filho(a).

Noite de chuva

Que noite!
Fui acordado por volta das 3h da madrugada por uma chuva forte que batia na janela. Custei a dormir - acho que isso aconteceu depois que os pingos ficaram miúdos.
E, no raiar do dia, fui obrigado a puxar a coberta. Esfriou e dei 346 espirros, que acordaram a vizinhança. Não sei quando sairei daqui. Afinal, é sábado frio.
Bom dia, amig@s.

Love of my life

Escutando Love of my life, do Queen.
É o tipo de hino eterno, que permanece na nossa memória e no coração.  
A voz estupenda do Freddie Mercury é tudo de bom.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

É impedimento


Impedido!
Não adianta chorar, não mudará nada. 

Mas o Leandro Euzébio, autor do gol de empate do Flu, está na banheira. 
Um corpo à frente. 
E o auxiliar?

Eliminação, apesar do bom futebol

O Inter jogou bem, como time grande. Desbravou o campo do Fluminense, como um verdadeiro Libertador da América -, perdeu gols e merecia a classificação. Mas, como já aconteceu em outras ocasiões, foi abatido pelo ataque aéreo. No domingo, porém, seremos campeões.
Lamento que alguns vizinhos sofridos, carentes de títulos, mantenham a arrogância e a empáfia. E, às vezes, o preconceito. Repito: alguns. Pelo menos se livraram dos estoques de foguetes nesta madrugada.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Repita a façanha, Inter

O jogo contra o Fluminense se aproxima. Com ele, a tensão. A dúvida. A incerteza. Peraí, já tivemos um jogo parecido com este. Corria o mês de dezembro de 1975 e o Inter foi ao Maracanã enfrentar a chamada "máquina", que tinha Félix, Carlos Alberto Torres, Edinho, Marco Antônio, Rivelino, Paulo César Caju, Gil. Jogo ganho este do dia 7 , segundo os cariocas. O Inter passeou no maior do mundo, aplicando 2 a 0 ao natural, com gols de Lula e Paulo César Carpegiani. O nosso time: Manga, Valdir, Figueroa, Hermínio e Chico Fraga, Caçapava, Falcão e Paulo César, Valdomiro, Flávio e Lula. Os laterais titulares Cláudio Duarte e Vacaria, machucados, não jogaram.
Então, colorados, é hora de repetir a "façanha" contra um time que já está vendendo pacotes para o jogo contra o Boca. É hoje, Internacional!!!

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Oscar joga

Oscar vai para o jogo do Inter amanhã contra o Flu pela Libertadores.
Pressionada, a CBF mandou para a Conmebol o ofício que deveria ter encaminhado desde o início.
Chega de falcatrua!
Vejam o documento definitivo:


Grito e olhar

Será que é preciso gritar?
Para os verdadeiros, não.
Para estes, basta um olhar.

segunda-feira, 7 de maio de 2012

Volta, gol e choro de Oscar


O Inter estava sem jogadores titulares em todos os setores do time - seis atletas - , mas contava com o retorno de Oscar depois de 47 dias impedido pela Justiça. O garoto jogou bem, fez o gol de empate que dá certa vantagem ao Inter, e se emocionou muito. Nem poderia ser diferente, depois de toda a carga de tensão no período em que ficou fora. 
Parabéns, Oscar! És colorado, com certeza! E vamos Inter!!!

Minha lua





Ontem te vi, te admirei, me encantei...
Já tinha dito tudo antes!
Lua!!!!!!!!

Inter lota o estádio do Caxias


Esta foi a torcida do Inter em Caxias. 
Se não lotou, não foi culpa nossa...
E vamos entupir o Beira-Rio no domingo. 
Nada está ganho, mas vamos gritar pela nossa vitória. 
Vamos, Inter!

domingo, 6 de maio de 2012

Viva a França, viva o socialismo, viva a vitória de Hollande

François Hollande, do Partido Socialista, foi eleito neste domingo presidente da República da França. Hollande derrotou Sarkozy no segundo turno das eleições presidenciais com 51,9 % dos votos, contra 48,1 %, segundo as estimativas feitas pelo instituto Ipsos para o jornal Le Monde", a France Télévision e a Radio France a partir dos primeiros boletins de apuração.
Depois de François Mitterrand, em 1981 e em 1988, François Hollande é o segundo presidente socialista da Quinta República francesa, fundada em 1958.
Os demais institutos deram resultados semelhantes : TNS Sofres (52% para Hollande) ; Ifop (52,7%) ; Harris (52,1%) e CSA (51,8%).
Multidões se reúnem diante da sede do PS, no tradicional Bairro Latino e na histórica Praça da Batilha, onde manifestam entusiasmo pela vitória dos socialistas. A derrota de Sarkozy é vista pelas principais forças de esquerda, entre elas o Partido Comunista, agrupadas na Frente de Esquerda, como um passo importante para inicar o enfrentamento às políticas neoliberais e conservadoras que levaram a França à beira do abismo.
O presidente derrotado Nicolas Sarkozy admitiu a derrota dizendo que agora voltará a ser "um francês entre os franceses... sabendo que a vida é feita de sucessos e derrotas".
Manuel Valls, um dos dirigentes do Partido Socialista, disse estar emocionado com a vitória de Hollande. Para ele, a partir de agora a tarefa será "ardente e magnífica".

Não a vi

Sou um desalmado. Sonhei com ela, pensei nela ao longo do dia, mas não a vi. A lua, que tanto amo e por quem faço prosas e versos, foi deixada de lado. Tudo para que eu ficasse trancado dentro de casa, diante do computador, para concluir um trabalho acadêmico. E, irônicamente, meu artigo para a disciplina de História da Arte enfoca a Modernidade, onde um dos momentos principais é o Mundo Romântico na pintura, na literatura, na filosofia, na música e na arquitetura. Ou seja, nas artes e nas ideias.
Não, não fui ver a lua porque não me bastava um minuto para admirá-la. Eu precisaria de muito mais. Passei rápido aqui e vejo que está todo mundo pasmo com a visão. Gente, desligo novamente o Face porque o trabalho continua. Tenho ainda o intervalo para o jogo do meu Inter desfalcado à tarde. À noite, me dedicarei à lua. Somente a ela!

Lua muito cheia

Sonhei com ela, acordei pensando nela. Certamente, passarei o dia esperando por ela.
À noite, não tirem os olhos do céu: veremos a maior lua cheia de todos os tempos.
É de namorar!

Amar

Não consigo viver sem amar, sem tocar onde menos imaginas, sem voar sem ti nas minhas asas, sem andar pelas ruas sem a tua mão, sem olhar em olhos que não sejam os teus. Ah, o teu beijo não existe outro, não existe toque como o teu, carinho igual... Assim vivo ou não!

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Temor

Não me tema. Eu, que deveria sentir medo de mim, já o perdi faz tempo.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Na adolescência


No túnel do tempo. A amiga Dudu Baum enviou um documento histórico: o convite de formatura no curso ginasial, da Escola São José, de Barra do Ribeiro, em 1970. Eu tinha 15 anos. Lembro de todos, embora não tenha mais visto alguns. Outros, lamentavelmente, partiram para outro plano. Quem estiver na relação, no Face ou em outra rede social, se apresente!
Estes momentos são importantes, pois era a adolescência de cada um de nós. Cada um seguiu o seu rumo, mas o tempo não apaga as boas lembranças, especialmente de amigos que não estão mais aqui, como o Antônio da Rosa Pereira e o Jean Luiz da Silva. Ainda bem que estivemos juntos várias vezes que fui na Barra. Ah, muitos continuam lá.

domingo, 29 de abril de 2012

E não precisa de legenda


Foto captada após o meia argentino Dátalo fazer o gol colorado. Ele encara a incrédula torcida gremista.

Vitória da raça e da classe


Com desfalques importantes - D'Alessandro, Oscar, Dagoberto, Nei e Cleber - o Internacional se impôs ao Grêmio hoje no Beira-Rio. Foi uma vitória consistente, da qual participei como um dos mais de 22 mil torcedores presentes. Pouco para um clássico, mas temos que considerar que o jogo teve transmissão direta para Porto Alegre.
O fato é que o colorado mostrou algumas peças importantes no jogo, como Guiñazu, Fabrício, Sandro Silva, Tinga, Dátalo, Índio, Jajá, Damião e... todo o time. O adversário entrou com um time ofensivo - três atacantes - mais isso não resolveu. Ganhamos na técnica e na garra.
No entanto, é preciso ressaltar que o campeonato não está ganho. Temos duas partidas e precisamos respeitar o time do Caxias. Acredito no meu time, especialmente com a volta dos que estiveram de fora.

Foto: Edu Andrade/ Gazeta Press

Beira-Rio fervendo


Rumando para o Beira-Rio, cujos portões já foram abertos.
Confio que retornarei de lá campeão do segundo turno e com vaga na final do Gauchão.
Vamos, Internacional.
A torcida colorada será o décimo segundo jogador.

Torcidas unidas


Aqui no Rio Grande do Sul, a flauta corre solta em dia de Gre-Nal.
Mas fica nisso.
As gurias, especialmente, vão ao jogo juntas.
Os marmanjos olham, com respeito.

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Chega de mortes de jornalistas!


Durante um período superior a 20 anos, circulei por estradas de nosso Rio Grande. Muitas reportagens foram produzidas no período. Fico feliz com o que conseguimos: eu, o fotojornalista e o motorista. Era nossa missão. Tenho algo a confessar. Neste período, fui salvo mais de dezenas de vezes. Gracas aos motoristas profissionais que desviavam de caminhões e carros. Devemos a vida a eles. Por isso, ressalto a importância de contarmos com motoristas profissionais nas coberturas jornalísticas. Repórter ou cinegravistas não são motoristas profissionais. As empresas precisam entender isso! Chega de mortes!

Entidades se solidarizam e cobram medidas

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul e a Federação Nacional dos Jornalistas manifesta sua solidariedade aos parentes e amigos de Ezequiel Barbosa, 27 anos, e Enildo Paulo Pereira, 59, repórter cinematográfico e apresentador da TV Bandeirantes, respectivamente, falecidos na manhã desta sexta-feira (27/04), quando se dirigiam para o município de Farroupilha onde iriam cobrir uma operação do Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC). No acidente que envolveu três carros com jornalistas e três viaturas policiais e um caminhão carregado com laranjas, deixou feridos ainda o repórter fotográfico Marcelo Oliveira, o repórter Eduardo Torres e o motorista Anderson Samuel Belmonte Alves, todos do jornal Diário Gaúcho, além do repórter Cid Martins e do motorista Lúcio Pereira de Moraes, ambos da Rádio Gaúcha.

Em face do ocorrido as entidades exigem a imediata apuração sobre o acidente e maior segurança de trabalho dadas aos profissionais, com a instituição imediata do adicional de risco de vida. No mesmo sentido cobramos do Governo do Rio Grande do Sul medidas mais eficazes para garantir a segurança de todos os cidadãos que transitam por esse local da rodovia que seguidamente vem ceifando a vida de dezenas de pessoas.

Conforme o comprovado, além da função de repórter cinematográfico, Ezequiel era obrigado também a dirigir o veículo da empresa, o que contraria normas de segurança na cobertura jornalística. Vale lembrar que esta é uma prática ilegal desta emissora que há pouco mais de 5 meses teve o repórter cinematográfico Gelson Domingos, morto em uma favela do Rio de Janeiro, sendo que na época também exercia a função de motorista. As entidades buscam esclarecer como Ezequiel era contratado, uma vez que as empresas usam o desvio de função de “operador de câmera”, recurso utilizado para burlar a regulamentação profissional dos jornalistas, registrar os profissionais indevidamente e, assim, pagar salários mais baixos.

Fatos como esse já foram denunciados junto a Superintendência Regional do Trabalho (SRT-RS), que infelizmente tem preferido fazer a fiscalização protocolar, sem ao menos verificar a atual atribuição do profissional. O Sindicato e a FENAJ conclamam os jornalistas brasileiros e a sociedade a denunciarem essa prática ilegal dos empresários da comunicação. Juntamente com os demais Sindicatos de Jornalistas, trabalharemos para fazer com que este episódio seja um marco nacional na luta para que as empresas de comunicação definitivamente abram mão de sua negligência, adotem normas de segurança em comum acordo com as entidades sindicais representativas da categoria e assegurem aos profissionais condições de trabalho dignas, além da imediata inclusão do adicional de risco de vida a todos os jornalistas brasileiros.

Aliada à crescente violência contra jornalistas no Brasil, a ausência de proteção aos profissionais na cobertura de atividades de risco atinge um momento inaceitável e preocupante, exigindo das entidades representativas dos profissionais e daquelas representativas das empresas da comunicação uma atitude inadiável. Para que se assegure o direito da sociedade à informação de qualidade, faz-se necessária maior proteção e segurança aos profissionais de comunicação. Por isso os Sindicatos de Jornalistas do Brasil e a FENAJ cobram das entidades empresariais de comunicação a imediata discussão e negociação de um Protocolo Nacional de Segurança aos jornalistas.

Igualmente, as entidades cobram das autoridades federais iniciativas neste sentido, convicta de que para que chegue a mensagem é preciso proteger o mensageiro.

Porto Alegre, 27 de abril de 2012

Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul

Federação Nacional dos Jornalistas – FENAJ

Feirão de livros

 Um feirão de livros com descontos superiores a 90%. Quase de graça. Foi o que encontramos esta semana em um estande da EdiPUCRS, no prédio 5 da universidade, onde curso História. Os valores vão até R$ 3,00. Um livro de R$ 70,00 vendido por este preço provocou filas no local. São obras importantes de professores meus, de colegas jornalistas e de outras áreas do conhecimento.
Eu queria uma feira nestes moldes todos os dias. Saí de lá com duas sacolas e investi pouco mais de R$ 20,00. Na livraria da EdiPUCRS, no prédio 41, também são encontradas estas barbadas. Só até hoje...
Foto: Bruno Todeschini - Ascom/PUC

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Escrever

Sinta o que escrevo,
respire cada palavra,
ouça cada letra.
Agora, una-as.
Não é belo tê-las?

Ser, ver, sentir

Eu tenho cara, pessoa.
Se não tivesse uma,
não te encararia
e nada seria.

Eu tenho olhar, pessoa.
Se não tivesse um,
não te espiaria
e nada veria.

Eu tenho ouvido, pessoa
Se não tivesse um,
não te ouviria
e nada sentiria.

Pessoa, eu sou
eu vejo,
eu sinto.
Sinta!

domingo, 22 de abril de 2012

União colorada

 Hoje, o argentino Dátolo fez o primeiro dos 4 x 0 contra o Veranópolis e chamou os companheiros para o abraço. É união de que precisaremos na quarta (Fluminense, pela Libertadores) e no domingo (Gre-Nal, pelo Gauchão). É força total. Ao lado da torcida, com certeza.
Foto: Índio Balboa
 

Inocentes são enganados

Está acontecendo algo triste no Brasil. Sob um pretexto justificável, aceita-se voltar ao tempo das trevas. Como se lá, além do terror, não acontecessem os mesmos problemas de hoje.
Eram mascarados, escondidos, usurpados. Pessoas inocentes estão entrando nesta jogada sem saber. Lamentável!

A colonização do Brasil

Hoje, no ano de 1500, um português chamado Cabral chegou à terra que hoje se chama Brasil. Aprendemos desde pequenos que ele DESCOBRIU o lugar. Não é bem assim. A História é dinâmica e revê conceitos. Eu diria que ele COLONONIZOU a região onde viviam mais de 5 milhões de índios. Ou CONQUISTOU. Outros dirão que ele e sua esquadra INVADIRAM o Brasil. Portanto, descobrir ficou no passado.

sábado, 21 de abril de 2012

Veja o preconceito


Eu já não lia a revista Veja e mando para a lixeira todas as propostas de assinatura, inclusive pela metade do preço, que recebo por e-mail. Agora, tenho mais um motivo para passar distante da revista não-jornalística dos Civita. Na matéria principal, de capa, a publicação pratica o preconceito descarado contra os baixinhos. Sou um deles e acredito que a maioria da população brasileira seja. De onde tiraram que as pessoas mais altas tendem a ser mais bem-sucedidas? Só publico a capa para comprovar o que estou falando. Não vejo!

sexta-feira, 20 de abril de 2012

FENAJ convoca mobilização pelo piso dos jornalistas e votação da PEC 33

A Executiva da FENAJ prossegue seus esforços para viabilizar a votação no Senado, em segundo turno, da PEC 33/09, que restabelece o diploma para exercício da profissão. Nesta semana houve reuniões com lideranças partidárias e membros da Mesa Diretora da Casa. A direção da Federação convocou os Sindicatos de jornalistas para novo esforço concentrado no dia 25 de abril, quando também haverá reunião com parlamentares visando o lançamento da Frente Parlamentar em Defesa do Piso Nacional dos Jornalistas.

Solicitações para que a PEC dos Jornalistas seja votada em segundo turno no Senado foram feitas por diversos parlamentares na semana comemorativa ao Dia do Jornalista. E a expectativa de que a matéria fosse colocada na pauta cresceu com a reunião das lideranças, na tarde da última terça-feira (17). Mas o adoecimento do presidente do Senado, José Sarney, e os debates em torno da CPI envolvendo agentes públicos e o bicheiro Carlinhos Cachoeira prejudicaram tal perspectiva.

Para o presidente da FENAJ, Celso Schröder, as possibilidades são mais positivas para os próximos dias. “No dia 25 já teremos a participação de deputados e senadores em uma atividade pelo lançamento da Frente Parlamentar em Defesa do Piso Nacional dos Jornalistas”, lembra, considerando que isto favorecerá, também, a mobilização pela aprovação da PEC 33/09.

Por isso, Schröder convoca os Sindicatos de Jornalistas e a categoria a ampliarem os esforços pela aprovação da PEC. “É importantíssimo que os Sindicatos, além de intensificarem o contato com os senadores em seus estados nos próximos dias, também enviem representantes a Brasília para o ato da Frente Parlamentar do Piso”, diz. A ideia é que, com mais representantes da categoria presentes, se reforce o corpo a corpo pela votação da PEC dos Jornalistas.

Raulzito em Porto Alegre


Eu caminhava pela Lima e Silva, efervecente nesta sexta-feira. Gente conversando, centenas de pessoas nos bares. Meu passo ficou lento quando enxerguei o Raul. Não eram os amigos Pont ou Carrion...
Mas o Raulzito, que chegou hoje a Porto Alegre. No Guion Cinemas, está sendo exibido Raul - O Início, o Fim e o Meio, uma homenagem ao nosso metamorfose ambulante que foi embora em 1989 e deixou um grande legado. Ouvi muitas exclamações de passantes: "Olha o Raul". Eram pessoas de todas as idades querendo saber sobre o documentário cinematográfico do nosso cara.
Eu registrei os horários e amanhã estarei no cinema vizinho para dialogar com o Raul. Eu e um monte de porto-alegrenses..

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Índios, os donos desta terra

 Eles eram 5 milhões na época da colonização do Brasil pelos portugueses. Foram massacrados e hoje estão reduzidos a um contingente inferior a 100 mil. Os índios tem um dia - hoje -, mas ainda não encontraram sossego. A terra do qual já foram donos é constantemente invadida por todos os motivos e por grupos diversos.
Nós ainda não aprendemos a respeitar o direito dessas populações. No Dia do Índio, vamos lembrar do destino deste povo nos últimos 500 e poucos anos. Talvez, assim, possamos achar um destino para eles. É o que pedem os olhos desta menina.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Diário de uma corrida cara

                    Apaguei. Uma tênue luz é mantida graças aos abomináveis diários a que minha mulher me submete quando chego em casa. Prazer dela, desconforto meu. Dia após dia, depois de deixar o carro na garagem, sou obrigado a relatar minhas andanças pelas ruas de Porto Alegre. Não basta enfrentar o tenso trânsito da cidade, que mexe com meus nervos, que me deixa tenso. Vontade de parar. Ela não compreende nada disso. É confissão à mesa da cozinha, no sofá e até na cama. Ela insiste, é teimosa e tem uma justificativa: “Isso dá um livro”. Muitas vezes, sonolento, sou obrigado a concordar. Vinte anos rodando de táxi - aguentando passageiros chatos, conversadores, sorridentes, que querem saber da temperatura ou que levam o roteiro num papel - dá história. Têm os mudos, os de cara amarrada e os que querem entrar no veículo de qualquer jeito. De supetão. Tudo vai para o caderninho dela.

                      Situação desagradável vira folclore no diário. Imposição da dona. Dias destes, 1h da tarde, minha barriga roncava de fome. Pela manhã, sorvera apenas uma xícara de café preto. Estava na Cidade Baixa e queria chegar rápido no Tudo pelo Social, restaurante barato e farto no cardápio. É almoço e janta. Passava pela Lima e Silva quando um sujeito estabanado fez um sinal, dois sinais, três sinais.  Quase se jogou na frente do carro. Ele viu, com olhos furiosos, que eu não levava passageiro. Segui, aumentei a velocidade, reduzi. Pensei que uma síncope poderia estar atingindo o homem. Parecia ter pressa. Dei ré, abri a porta e perguntei:

                 - Para onde o senhor vai?
                 - Vou até a PUC - disse, com respiração entrecortada e já metendo o pé dentro do carro.
                - Espera um pouco, não poderei conduzi-lo. Pensei que fosse uma corrida curta - expliquei, para surpresa dele.
                - Mas... - gritou histericamente.
                - É que eu vou almoçar - justifiquei, com calma.
                - Mas como? Tu estás trabalhando ou não? Vais morrer de fome. Tens que carregar tijolo. Levantar saco à cabeça. Catar merda de vaca – vociferou, emendando outros impropérios que nem lembro mais.
                 Ele desceu rápido, raivoso e impediu que eu lhe devolvesse a gentileza. Ou pior: engatasse uma direita em qualquer olho daquela cara emburrada. Pisei fundo, sem olhar para trás. Mas não esqueci mais do homem, mesmo quando dava boas garfadas na comida que fizera de meu prato um bolo de aniversário. Pensei que recusara uma corrida com valor médio de R$ 20,00 por causa de um almoço. Este dinheiro pagaria até três refeições. Enojei, e metade da comida ficou no prato.
                Segui adiante, circulando a esmo. Levei uma senhora na Cavalhada, Zona Sul de Porto Alegre. Calada entrou, muda saiu. De lá, fiz outra corrida até Ipanema. Era um guri, que também não falou. Não recebi com duas corridas o que ganharia com o cara da PUC. Fiquei me perguntando se ele era professor, aluno ou funcionário. Afinal, devia ter uns 40 e poucos anos. Ou mais quando surtou. Tirei-o do pensamento quando ouvi uma chamada pelo rádio:
                - Preciso de um carro grande, com ar condicionado, no Estádio Beira-Rio.
                - É comigo - avisei, já pensando numa bela corrida que ultrapassasse os limites de Porto Alegre.
                Chegando ao estádio do Internacional, exultei. Dois homens bem vestidos, paletó e gravata, levando pastas James Bond e sacolas de compras, me esperavam. Ao entraram, fiz a pergunta básica:
                - Onde os levo?
                - No Shopping Praia de Belas - disse um deles, para minha decepção.
                Afinal, percorrera cerca de três quilômetros para fazer uma corrida de pouco mais de 500 metros.
                Passados três minutos, estava no shopping anunciando o valor registrado no taxímetro: R$ 6,50. Recebi R$ 10,00 de um deles e pensei que ficaria assim. Não, os homens esperaram o troco. E se enfiaram no centro de compras. Tive prejuízo e não pude discutir ou xingá-los na hora. Desgraçados, filhos da puta, aproveitadores: soltaria o verbo no diário da noite. O homem da PUC ficou pequeno diante dos dois.
                Pensei na vida de taxista. Na minha vida, que se arrasta por duas décadas. Lembrei o que já fiz ou deixei de fazer. Tem motorista que recusa corrida por questão de consciência ou por medo. Em anos passados, me instalei num dos pontos mais concorridos de Porto Alegre, mas troquei de lugar porque recusei fazer trabalhos “sujos”.  Consumidores de drogas rondavam o ponto. Ali, solicitavam que motoristas se deslocassem até locais tradicionais para buscar o produto. A maioria aceitava, mas eu evitei. Não é meu trabalho. E se eu sou pego com o bagulho?
                   Naquele dia, vindo do shopping dos bacanas, passei pelo ponto. Não tinha ninguém e, não sei a razão, decidi estacionar. Não demorou 15 minutos para que um homem bem vestido se aproximasse e fizesse a proposta:
                   - Te dou R$ 20,00 e na volta recebes o dobro. Toma o endereço. No envelope, está apontada a quantidade que preciso e o dinheiro deles – propôs.
                   Pensei, repensei, e nem respondi. Engatei e segui adiante. Pela segunda vez num mesmo dia neguei uma boa corrida.

Ciúmes

Rejeito o ciúme, a marcação cerrada e as conclusões infundadas.
Apoio a confiança, a liberdade e o diálogo.

Busca

Busque intensamente e vais encontrar o vazio que a busca te deixou.
Melhor aguardar o que nunca buscaste.

Eleições e suas nuances

Misturas ideológicas prometem marcar eleições municipais. 
O difícil será explicar aos leitores como aglutinar programas tão díspares. 
Mortos históricos se remexem nos túmulos diante de tais casamentos eleitoreiros e oportunistas. 
É a realidade, contra a qual o povo não tem ingerência. É mero espectador.

sábado, 7 de abril de 2012

7 de abril - Dia Nacional do Jornalista


Jornalista - fora as exceções - ganha mal. Infelizmente, sim. Jornalista, portanto, é pobre? Felizmente, não. Pelo menos, não pobre de espírito, nem de esperança, nem de resistência, nem de determinação. Esperança em dias (inclusive noite, que ninguém é de ferro) melhores para nossa profissão e para nossa sociedade. Resistência ao que julgamos desumano e antiético. Durante minha vida profissional, atuei majoritariamente como repórter, função nobre da profissão, que tem a tarefa de buscar a informação onde ela estiver. Que permite entrevistar a fonte olho no olho, trazendo a informação clara, límpida e original para o leitor, telespectador e ouvinte. Isso apaixona.
Mas, neste Dia Nacional do Jornalista, quero homenagear todos os companheiros presentes nas redações de jornais, revistas, estúdios de rádio e TV, nas mídias eletrônicas, escolas e assessorias de imprensa. A todos que reporteiam, escrevem, editam, pautam, desenham, fotografam, diagramam, revisam, filmam, narram, apresentam notícias, pesquisam e realizam outras funções desta bela profissão. Permitam: a melhor do mundo!
Na foto, um momento sublime do jornalista. Ao lado das/dos colegas Thais D'Avila, Lisiana "Tuca" dos Santos, Adriana Melo Langon, Eduardo Fehn Teixeira e Horst Eduardo Knak (fotografando o grupo), participo da cobertura de um remate em uma cabanha de Uruguaiana, fronteira do Brasil com a Argentina, nos anos 90. Todos com bloco e caneta na mão, ferramentas essenciais do Jornalismo. Estas andanças me emocionam e me fazem sentir orgulho de ser jornalista. Sempre!
Lembrando estes colegas da foto, homenageio todos os jornalistas brasileiros, muitos dos quais conviveram e convivem amiúde comigo. Vou parar por aqui para não me emocionar mais do que estou. Obrigado, companheiros!

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Dupla de peso


Esta fotografia foi feita por Frederico Mendes em 19 de março de 1980, durante a única visita ao Brasil do rei do reggae Bob Marley. A gravadora Ariola organizou às pressas uma partida de futebol para Marley com alguns artistas e jogadores, e assim os times foram formados: Bob Marley, Junior Marvin, Paulo César Caju, Toquinho, Chico Buarque e Jacob Miller, de um lado, e de outro lado Alceu Valença, Chicão, e mais quatro funcionários da gravadora. O time de Bob deu uma goleada de 3 x 0.

© Foto de Frederico Mendes. Chico Buarque e Bob Marley sorriem antes de uma partida de futebol. Rio de Janeiro, 1980.

Foto não publicada em 1968 vira imagem de luta


Em 2007, Evandro Teixeira resgatou dos arquivos do Jornal do Brasil uma fotografia da “Passeata dos Cem Mil”, feita em junho de 1968, e não publicada na época. A foto inspirou Evandro a iniciar naquele momento o projeto “68 Destinos: Passeata dos Cem Mil”, com o intuito de localizar 68 indivíduos presentes na foto da manifestação. Evandro localizou diversas pessoas que contaram suas histórias, lembraram o que os levou até a passeata, como suas vidas transcorreram dali para frente e o que elas fazem hoje. O material foi publicado em um belíssimo livro homônimo em maio de 2008.

© Foto de Evandro Teixeira. "Passeata dos Cem Mil", contra a ditadura. Rio de Janeiro, 1968.
 

Dia do Jornalista é o dia do Jornalismo

A Federação Nacional dos Jornalistas saúda neste 7 de abril, Dia Nacional dos Jornalistas, a todos trabalhadores e trabalhadoras que, nas redações de jornais e revistas, estúdios de rádio e TV, nas mídias eletrônicas, escolas e assessorias de imprensa; escrevendo, editando, desenhando, fotografando, filmando, ensinando, narrando ou apresentando notícias em todos suportes, exercem esta profissão que é um dos pilares mais visíveis da democracia.

A FENAJ homenageia a todos aqueles que, com condições de trabalho quase sempre aquém do necessário, ajudam a consolidar o estado de direito. Lembra, neste dia, a saga heróica de militantes da notícia que arriscaram sua integridade, sua liberdade e sua vida. Exige do estado brasileiro a imediata investigação da morte Wladimir Herzog e de todos os jornalistas que foram presos e torturados pela ditadura militar.

A FENAJ reivindica liberdade, condições de trabalho e remuneração justas e dignas por parte daqueles que enriquecem utilizando a força de trabalho dos jornalistas brasileiros. Para isto propõe um piso salarial nacional para a categoria, de maneira a garantir a qualidade de vida e a independência no exercício de sua profissão.

A FENAJ alerta ao estado brasileiro para o perigoso crescimento dos crimes contra a integridade e a vida dos jornalistas. Exige a apuração dos crimes contra jornalistas no exercício de seu trabalho e o julgamento de todos os envolvidos. Também reivindica a federalização dos crimes contra estes profissionais como medida eficiente contra a impunidade.

A FENAJ compartilha com os cursos de Jornalismo, seus professores e alunos, a certeza que superaremos de uma vez por todas esta situação constrangedora criada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), quando da decisão desastrada e obscurantista da retirada da exigência da formação superior para o exercício do Jornalismo. Agradece, mais uma vez, ao parlamento brasileiro que, sintonizado com a opinião pública, está restituindo a dignidade para o jornalista e a qualidade do Jornalismo para a sociedade.

A FENAJ, finalmente, convida os cidadãos para - ao homenagear seus jornalistas - defenderem um Jornalismo de qualidade: independente, informativo e ético, que assegure a liberdade de expressão contida na constituição brasileira, reconhecendo que esta liberdade não é propriedade privada de jornalistas ou empresas de comunicação e sim propriedade do cidadão brasileiro.

Viva aos jornalistas, lutadores da democracia.

Direção da Federação Nacional dos Jornalistas

Dia do Jornalista, dia de digninidade


Neste 7 de abril, milhares de jornalistas brasileiros festejam o seu dia. Muitos deles, trabalhando. Assim é a vida neste meio fabuloso em que entrei por pura paixão. Parabéns a todos que, como eu, unem trabalho e prazer, gostam de buscar e transmitir a informação de forma clara, imparcial e ética. E, claro, com um diploma na mão!

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Dilma, 77% de aprovação


Parabéns, cara presidenta. A aprovação popular de Dilma cresce, aponta pesquisa CNI/Ibope. O índice de confiança na presidenta também subiu de 68 para 72% em comparação com pesquisa anterior. Pesquisa CNI/Ibope, divulgada nesta quarta-feira (4), mostra que a presidenta Dilma Rousseff, em seu segundo ano de governo, obteve aprovação de 77% dos brasileiros no mês de março.

Abraço

Só vim aqui para espiar quem me espia,
para controlar quem me controla,
para acarinhar quem me acaricia,
para aplaudir quem me aplaude.
Mas, especialmente, para abraçar
quem me nega um abraço!

Empate de um time aguerrido

 Impossível ficar contente com um empate em pleno Beira-Rio. Mas o jogo de ontem entre Inter x Santos foi diferente. Eles, com time completo e campeões da última Libertadores, enfrentaram um colorado desfalcado de três jogadores fundamentais a qualquer clube: D'Alessandro, Oscar e Guiñazu. Praticamente todo o meio de campo, espinha dorsal do Inter.
Mas o meu time foi competidor, aguerrido e forte.
Digno de orgulho para mais de de 35 mil coloradores que gritaram e apoiaram o time o jogo todo. Saí do jogo convicto de que avançaremos para a segunda fase da competição. Possivelmente, dentro de quinze dias, teremos de volta os três ausentes de ontem no jogo do Peru.
Valeu Inter, valeu torcida. Fizemos bonito no dia do aniversário de 103 anos.


Foto da torcida: Alexandre Lops, do site do Internacional.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Torcida decide


Hoje, teremos ruas de fogo no Beira-Rio.
A torcida conduzirá um time guerreiro à vitória
.

A verdade da ditadura


Anistia não significa esquecer das mortes, dos sumiços e das torturas praticadas pelos militares ditadores. Quero a verdade!

Mulheres e povo na luta


Esta imagem é uma relíquia. Muitas atrizes puxaram a passeata contra a ditadura, que naquele momento atingia seu nível máximo de censura. Lembrando para que não aconteça mais. No dia 12 de fevereiro de 1968, na Cinelândia, no Rio, artistas e intelectuais promoveram um protesto contra a censura que proibia tudo. Uma bela comissão de frente feminina encabeçava a passeata. Da esquerda para a direita, Eva Todor, Tonia Carreiro, Eva Wilma, Leila Diniz, Odete Lara e Norma Bengel. Infelizmente, não consegui apurar o nome do autor desta histórica fotografia feita para o Jornal do Brasil.

Orgulho do Brasil


Glória do desporto nacional
Oh, Internacional
Que eu vivo a exaltar
Levas a plagas distantes
Feitos relevantes
Vives a brilhar
Correm os anos surge o amanhã
Radioso de luz, varonil
Segue a tua senda de vitórias
Colorado das glórias
Orgulho do Brasil
É teu passado alvi-rubro
Motivo de festas em nossos corações
O teu presente diz tudo
Trazendo à torcida alegres emoções
Colorado de ases celeiro
Teus astros cintilam num céu sempre azul
Vibra o Brasil inteiro
Com o clube do povo do Rio Grande do Sul

Internacional, 103 anos

Hoje, estou mais vermelho do que nunca. O Internacional, time que amo desde que estava na barriga de minha mãe (ela é colorada, assim como era meu pai), está fazendo 103 anos de glórias. Campeão Mundial Fifa, bicampeão da Libertadores da América, campeão da Copa Sul-Americana, bicampeão da Recopa, tricampeão brasileiro (o único invicto da histórica), campeão da Copa do Brasil e multicampeão gaúcho. E muito mais... Campeão de tudo.
Este clube só me deu alegrias. Comeceu a torcer longe dele, com radinho colocado no ouvido e fui vê-lo pela primeira vez, no Beira-Rio, em 1973. Desde lá, pulo, grito e choro com a nação vermelha. Assisti a todos os títulos no estádio. Hoje, no aniversário do time que vivo a exaltar, estarei lá mais uma vez. O time é o Santos, o mesmo que vi na meu debut no estádio, ainda com Pelé. A tarefa é difícil, mas o meu Inter mostrará a garra e o futebol que o tornou conhecido em todo o mundo. Desfalcado, mas Internacional, orgulho do Brasil. Parabéns colorado, parabéns vermelhos de todos os cantos do Brasil.

domingo, 25 de março de 2012

Manhã outonal


Bom dia, amigos e amigas.
Neste momento, o clima é muito agradável na Porto Alegre aniversariante.
Os termômetros registram 18,1ºC e sopra uma brisa gostosa.
Inclusive, tive que trocar uma regata que vestia por uma camiseta menos cavada. 
Viva o outono!

Uma coisa

Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa, costuma repetir um professor de sociologia. Sua filosofia aplica-se - e muito - em certos momentos de nossas vidas. Não dá para confundir, por exemplo, recuo para reflexão com fuga de afetos. É impossível comparar momentos de silêncio com crises de solidão. Se fugimos do mundo, fugimos da vida. Uma coisa é viver, outra é sobreviver.

Morreu Chico, ficaram os personagens


Na tarde desta sexta-feira, morreu o humorista Chico Anysio, aos 80 anos, no Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro.O Brasil está menos alegre, está triste. No entanto, morreu o homem genial, ficam os mais de 200 personagens que criou ao longo da sua profícua vida. E ninguém no Brasil, em todos os tempos, teve tantos.
A charge do Chico Caruso, publicada no jornal O Globo, espelha a perda do humorista.

Não vejo


Bateu o desespero na VEJA.
Recebi e-mail, onde eles pedem de cara: "Corra para não perder". Fui ver e eles estão oferecendo assinatura com 50% de desconto. Isso mesmo: pela metade do preço.
Retornei o e-mail, dizendo que não aceitaria a oferta nem que fosse de graça, pois VEJA pratica aquilo que não considero Jornalismo. É um planfleto sobre aquilo que defende. Não há imparcialidade e ética na revista dos Civitas.
Por isso, não VEJO.

Sinais


A colega e amiga Lu Vilella, da Livraria Bamboletras, está anunciando a chegada do livro SINAIS & SÍMBOLOS - GUIA ILUSTRADO DAS ORIGENS E DOS SIGNIFICADOS, de Dorling Kindersley, da Editora Martins Fontes. Pelo comentário dela, a obra promete: "Em Sinais e Símbolos", você decifra os segredos e descobre as origens e significados de mais de 2.000 sinais e símbolos, desde hieróglifos antigos até logotipos modernos. Por que o coração flechado é o símbolo clássico do amor? Quais são as antigas raízes dos símbolos da fertilidade? Por que a balança é um símbolo da justiça? Este livro belo e fascinante explora o sentido por trás das imagens".
Portanto, os gaúchos que quiserem mergulhar neste universo é só comparecer na livraria, que fica no Nova Olaria, na Lima e Silva. É minha vizinha.

terça-feira, 20 de março de 2012

Bem-vindo, outono

 Exatamente às 2h14min desta terça-feira começou o OUTONO, estação caracterizada por temperaturas amenas e diminuição da chuva. Neste momento, a temperatura é de 21,6ºC e está bem agradável, com o sol brilhando. Sobe um pouco ao longo do dia, mas nada exagerado.
Gosto muito deste período. Transição entre o verão e o inverno, é mais estável que que a primavera, onde a incidência de ventos não é agradável.
Então, bom dia para o outono e para as pessoas queridas deste Face.
Aproveitem a estação!

segunda-feira, 19 de março de 2012

Crimes de imprensa: Comissão do Senado aprova projeto que regula direito de resposta

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado aprovou, por unanimidade, o Projeto de Lei 141/11. A proposta do senador Roberto Requião (PMDB-PR) tramita em caráter terminativo e, se não houver alterações, seguirá direto para a Câmara dos Deputados. Para a 1ª vice-presidente da FENAJ, Maria José Braga..., em seus princípios o projeto é positivo, mas insuficiente para dar conta da necessidade de regular democraticamente as relações entre os veículos, os jornalistas e a sociedade.
Com a extinção da Lei de Imprensa (Lei 5.250/67) pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em 2009, criou-se um vácuo jurídico onde os chamados “crimes de imprensa” ficaram a mercê da legislação ordinária e do procedimento que cada juiz considerar melhor no julgamento de ações desta natureza.

Leia mais no site da Fenaj: http://www.fenaj.org.br/

O verão se vai

Da minha janela, eu vejo ele. Entre dois prédios estáticos, surge com brilho o sol. Lembro dele porque foi personagem bem-vindo e mal-vindo deste verão, que hoje se despede. Tivemos uma estação tórrida, amaldiçoada por muitos, abençoada por outros, nesta parte meridional do Brasil. Para mim, continua sendo o rei, que promove alegrias, caminhadas, temporadas na praia, etc. Amanhã, teremos o outono. Aí, será um comentário à parte.

Lá no passado


Vendaval de sorte (ou azar): a imagem abaixo ilustra o livro "Ganhou, leva! O jogo do bicho no Rio de Janeiro (1890-1960)", do historiador Felipe Magalhães. Publicada na edição de 1895 da Revista Illustrada, hoje pertence ao acervo da Fundação Casa de Rui Barbosa.

Embriaguez ao volante é crime

Jornais tratam como tragédia o episódio da morte de pai e filho, no desaparecimento de uma pessoa e no ferimento grave de outras na ponte do Rio Tramandaí, no Litoral Norte do Rio Grande do Sul. Na verdade, foi crime. O próprio delegado atestou o grau de embriaguez do motorista que atropelou um carro e pessoas que estavam na ponte. Até quando irresponsáveis vão utilizar veículos como armas?

domingo, 18 de março de 2012

O Gauchão é da dupla

O Gauchão retoma o curso normal. Internacional e Grêmio, com as goleadas do fim de semana, se consolidam na liderança de suas chaves. O primeiro turno, com vitória do Caxias, foi fantasioso, pois a dupla Gre-Nal jogou boa parte com times mistos ou reservas. É abismal a diferença entre os dois clubes e os do Interior. Basta lembrar que ambos estão na primeira divisão e nenhum outro time gaúcho frequenta a segundona. Na terceira divisão, está o Caxias. O restante briga pela quarta... Isso mostra a fraqueza dos demais times. O que for dito de diferente é marketing e jogo de cena.

Jogo

Joguei o jogo ganho. E perdi.
Melhor seria ter jogado o jogo perdido?

O encanto

O momento encanta e assusta no mesmo compasso.
Quero crescer, mesmo tropeçando, em cada passo.
Como é difícil vencer desafios se tenho olhos diversos
para cantos e encantos que ouso conhecer por aí.
Melhor seria me esconder, fugir daqui, pular para ali
e tentar apenas espiar, deixar o rio seguir seu curso.
Não, não quero isso para mim. Prefiro nadar, andar
e, quando te encontrar, me ancantar e amar.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Sem medo da próstata

Meus amigos, tenham coragem.
Fiz hoje meu sétimo exame para verificar a situação da próstata.
Estou ótimo e espero que vocês também.

Dupla - e triste - cozinheira

Furtivamente, como todos os dias, ela sai do calorão que a confinou durante sete horas em um restaurante da Cidade Baixa, em Porto Alegre. Parece o paraíso, especialmente porque o dono do restaurante lhe brinda com uma cerveja. Nada parece melhor em pleno calor beirando os 40 graus. Ela bate-papo com os clientes e logo se levanta para seguir seu rumo. Deixa, porém, uma tristeza:
“Cozinhei o dia todo e agora chego em casa e tenho que cozinhar novamente”.
A frase poderia ficar no ar se alguém não lhe perguntasse:
- Como cozinhar em casa?
- Eu chego lá e tenho que fazer comida para quatro – lamenta, chorosa.
- Mas tem que ser tu? Ninguém mais cozinha? – alguém pergunta, já conhecendo a resposta.
- Não, só eu cozinho – diz, dando uma guinada, como se estivesse insatisfeita com o questionamento ou com uma eventual resposta aterradora.
Ela vai embora e deixa a dúvida. O dono do bar esclarece. Ela mora com o marido, desempregado e envolvido com pequenos delitos, e com dois filhos maiores, que nem sabem o rumo de vida a tomar. Na verdade, ela é a mão de obra da família. E não que ouse voltar sem disposição para preparar a janta.
- Tem dias que eles querem sobremesa – diz, antes de ingressar no corredor de ônibus.

Matança dos EUA

O que a mídia ocidental diria se tivesse ocorrido um massacre nos EUA, com a morte de 17 civis, dos quais nove crianças? Seria manchete durante dias, com a condenação ao terrorismo internacional e ameaça de invasão a alguma nação pelo poderoso país norte-americano.
Mas a matança aconteceu no Afeganistão e foi praticada - versão ianque - por um soldado enlouquecido. A mídia trata o caso como isolado e já assombra, alertando para uma possível reação dos "terroristas afegãos". Por isso, os soldados norte-americanos têm que ficar na nação invadida. Dura realidade.

Os males do verão intenso

O calor intenso no Rio Grande do Sul está chateando os gaúchos. Com razão.
Pior são os males causados pela temperatura. Passei o fim de semana de molho, praticamente sem falar e me medicando. A combinação entre suor e ar condicionado me derrubou. Sem falar na minha crônica rinite alérgica.
Agora, começo a semana mais ou menos inteiro, torcendo para que a temperatura fique mais amena. Bueno, tenham uma bela segunda-feira.

sábado, 10 de março de 2012

Versão dos Jornalistas em circulação

 

Está circulando a edição 116 do jornal Versão dos Jornalistas, publicação oficial do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul.
 Em destaque:
 
- Por mudanças, RBS tem 500 desligamentos 
- Frente pelo Piso Nacional dos Jornalistas será lançada em abril pelo Congresso
- Momento econômico favorece maior ganho real aos trabalhadores
 
- Medidas provisórias adiam votação da PEC dos Jornalistas
 
- Sindicato distribui caderno comemorativo dos 70 anos

Dagoberto na revista, fora do time

Continua rendendo assunto o desastroso jogo do Inter contra o Santos. Inclusive, com novas informações que resultaram na punição do clube. Sabe-se que Tinga e Dagoberto e chegaram atrasados a um treino e ficaram no banco. Com isso, o treinador escalou a famigerado trio de volantes, que puxou o Santos para nosso campo. O resultado todos já sabem. 
Pois, ironia do destino, um dia após o jogo recebi em casa a Revista do Inter, bem editada pela assessoria de comunicação do clube. Na capa, em destaque, aparece Dagoberto, sendo apresentado como o "sangue colorado". Pois bem, este grande reforço foi preterido pelo técnico no principal jogo da temporada do clube. Poderíamos ter perdido com ele, mas certamente teríamos mais forma no ataque e nossa defesa (juntos com os volantes) não teria ficado tão vulnerável. Dorival fragilizou o Inter e abafou o assunto de capa da revista.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Dia da mulher guerreira

Na véspera do Dia Internacional das Mulheres, vejo homens prometendo jóias e flores. Noto mulheres querendo viagens e vestidos. Esquecem que o dia 8 de março é marcado para lembrar a morte de 130 operárias em Nova York. Elas queriam melhores condições de trabalho e não presentes.
As mulheres têm que comemorar sim as conquistas que tiveram nos 155 anos que se passaram daquele episódio. Quando há desvio de propósito e a data vira comercial, não entro nessa. Se for para continuar a luta, garantindo e ampliando direitos, estou dentro.

Escrita movimenta o cérebro

Sábio ensinamento de Charles Kiefer, escritor e meu professor de Escrita Criativa na PUCRS: "Ninguém nasce escritor, torna-se escritor. Vontade sem ação é devaneio. Para de sonhar e age. Escrever é como nadar, como andar de bicicleta - é preciso movimentar os braços, movimentar as pernas. No caso da escrita, é necessário movimentar o cérebro".
De fato, o melhor exercício para o cérebro é a leitura. Além de nos transformar em escritores, ela é importante para a saúde, pois evita o Mal de Alzheimer.

Corpo são, mente sã

Por favor, rapaz, arranca as mãos deste teclado.
Te mexa, vá movimentar pernas, braços, quadris.
A saúde física é tão importante quanto a mental.

domingo, 4 de março de 2012

A luz

Preste atenção na luz que te rodeia.
Ela não está ali por acaso.
Se te ilumina é porque a mereces.
Se estás na penumbra, não vives.
Tentas olhar, procuras e não alcanças.
Dirás que o cego vive assim e bem.
Te digo que ele tem luz própria
e aprendeu a viver com ela.
Desenvolveu um senso só dele.
Mas tu, que tens os raios do sol,
que vive olhando com atenção a lua,
não pode desperdiçar um momento
da luz que te ilumina e brilha.
Brilhe!

sábado, 3 de março de 2012

Respeito

Verdade para mim
pode ser mentira para ti.
Beleza para mim
pode parecer feiura para ti.
Mas, nos dois casos,
respeito é igual
para mim e para ti
.

No meu canto

Quero no meu canto ficar só.
Não quero pena, tampouco dó.
Silêncio almejo, senão fraquejo.
Quem sabe eu possa tirar os nós
da vida que atei, desatei, atei.