terça-feira, 6 de novembro de 2007

Pedágios - Santiago

Movimentos social e sindical fazem paralisação amanhã no RS

É com greve geral que os gaúchos vão responder à tentativa do governo Yeda de empurrar o tarifaço para a sociedade. A mobilização é a arma dos trabalhadores para dizer não a mais esta manobra da administração estadual, que prejudica a população pela falta de capacidade de resolver os problemas do Rio Grande. Depois de passar o patrimônio dos gaúchos para as mãos de investidores estrangeiros - que agora detêm 43% das ações do Banrisul - a governadora volta a prejudicar a população com a velha fórmula do aumento de impostos.
É contra esse pacotaço e tantas outras medidas tomadas pela governadora Yeda Crusius que a Central Única dos Trabalhadores e entidades sindicais querem dizer chega. O dia 7 de novembro, amanhã, foi escolhido como um marco em todo este Estado. Nesta data, o Estado vai parar como forma de protestar contra este pacotaço.
A saída que ela está apresentando para solucionar os problemas do Rio Grande do Sul não poderia ser mais antiga, e o pior, está afetando diretamente quem menos deveria ser atingido pelo “pacote” que está sendo lançado pelo governo do PSDB, os trabalhadores, o desenvolvimento e a economia do Estado.
Não sabendo como resolver a falta de dinheiro do governo, Yeda faz uso da velha e surrada fórmula de aumentar os impostos como forma de arrecadar mais. Adivinha quem vai, de novo, pagar a conta?
É claro que é você mesmo, quando comprar algum produto, pode ser desde um simples pãozinho até a utilização de algum serviço como, por exemplo, quando colocar gasolina no seu carro ou mesmo quando simplesmente acender a luz de sua casa. A proposta apresentada pelo governo de Yeda aumenta a alíquota básica do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre todos os produtos e serviços de 17 para 18%.
O imposto também será ampliado sobre energia elétrica, telecomunicações, combustíveis, bebidas alcoólicas, refrigerantes e produtos considerados como supérfluos pelo governo, como perfumes, armas e munições. Obviamente, o resultado de tudo isso será um aumento generalizado de preços.
E quem mais sofrerá as conseqüências deste aumento será você, trabalhador, que irá sentir no próprio bolso os reflexos da política neoliberal imposta pela governadora em nosso Estado.
Veja alguns exemplos de aumentos no valor do ICMS sobre produtos e serviços que a governadora Yeda quer colocar em vigor:


Luz

Alíquota hoje do ICMS : 25%

Yeda quer que passe para de 28 % a 30 %, o que faria você pagar de 5,5% a 9,5% a mais na sua conta.

Gasolina

Alíquota hoje do ICMS : 25%

Yeda quer que passe para de 28 % a 30 %, o que faria você pagar de oito a 13 centavos a mais por litro.


Cerveja

Alíquota hoje do ICMS : 25%

Yeda quer que passe para de 28 % a 30 %, o que causaria reajustes de 4% a 8%.

Telefone(fixo e celular)

Alíquota hoje do ICMS : 25%

Yeda quer que passe para de 28 % a 30 %, o que causaria aumentos entre 4% e 7% na conta.

Então, vai ficar aí parado? Entre em contato com seu sindicato, vereador, deputado e pressione para que o “pacotaço” de Yeda não seja aprovado! Do contrário, o pacote vai cair diretamente em cima do seu já sofrido bolso!

A programação do protesto prevê uma concentração, às 10h, em frente à prefeitura de Porto Alegre, seguida por uma caminhada até o Palácio Piratini.