terça-feira, 25 de agosto de 2009

Polícia Federal não acha escuta no STF propalada por Veja

Leiam esta para entender certas coisas que acontecem somente no Brasil. Depois de acusações da oposição e da reação truculenta do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), perícias realizadas pela Polícia Federal excluem possibilidade de grampos contra Gilmar Mendes e o senador de Goiás, Demóstenes Torres (DEM). Alguém duvida de armação? Eu não!

Vermelho.org

A Polícia Federal vai encerrar nos próximos dias o inquérito que apura os grampos em torno do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, e do senador Demóstenes Torres (DEM-GO), propalado pela revista da família Civita, a Veja.
Depois de um ano de investigações, a PF tirou suas conclusões: não houve grampo. O inquérito, aberto em agosto do ano passado, está correndo em segredo de Justiça, mas fontes oficiais confirmam que nenhuma das perícias detectou a existência de escutas telefônicas no STF, nem no Senado.
Porém, a apuração deve mostrar o autor de uma suposta transcrição — cuja origem não estaria em escutas telefônicas — divulgada pela imprensa. O episódio por pouco não causou uma ruptura entre o Executivo e o Judiciário. “O próprio presidente Lula deve ser chamado às falas”, vociferou Mendes, à época. O grampo foi atribuído pela mídia golpista à Agência Brasileira de Inteligência (Abin), na época dirigida pelo delegado Paulo Lacerda, que também havia sido diretor-geral da PF.

E agora Gilmar e Demóstenes, ávidos por aparecerem a custo de denúncias infundadas?