Então, liberdade de imprensa na grande mídia brasileira é isso: trata-se
o golpe no Paraguai como sendo um ato democrático e busca-se esconder
do leitor que os países democráticos e populares não aceitam o governo
imposto.
Mais: um repórter assume o papel de articulista e mostra apenas um lado do Fernando Lugo. O que convém ao veículo.
Outro, devidamente instruído, ouve apenas fontes que avisam: "Olha,
isso pode acontecer em outros países". Casualmente, nos países que o
veículo chama, desde que foram eleitas pelos seus povos, de "ditaturas
esquerdistas e populistas".
E assim vai a nossa democracia midiática.