segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Jornalismo by phone e mail

O colega Horst Knak provocou um bom debate no Facebook ao postar fotos antigas de coberturas jornalísticas (uma delas publiquei aqui no blog). Relembramos dos bons momentos das grandes reportagens, das coberturas de eventos e entrevistas coletivas, onde podíamos questionar no olho a nossa fonte. Hoje, não tem nada disso. As entrevistas são feitas por telefone e, muitas vezes, por e-mail. Não se questiona nada. Não se vê nada. Por exemplo, um remate de animais de cabanha era feito in loco, seja na Expointer, em Uruguaiana, em Santa Maria, em Dom Pedrito, etc. Sentir o clima e falar com leiloeiros, vendedores e compradores era essencial para construirmos a matéria. Hoje, o telefone e o mail são as ferramentas. Falta tempo para nossos colegas, que precisam desempenhar triplas tarefas, como multimídias que são. Isso, definitivamente, não é Jornalismo.