sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Verdade, mentira

Não quero mentir para ti,
não desejo uma mentira tua.
Verdade eu quero de ti.
De mim, terás verdade.

Bater asas...

Não quero voar para o infinito.
Lá, não estarás.
Prefiro bater asas aqui perto,
onde repousas tranquila.
Só não sei se meu voo
será acompanhado pelo voo teu.
Bata asas, mostre tua intenção
e para lá irei.

Não somos colonizados

"Precisamos falar inglês", propaga a mídia ao falar da Copa do Mundo de 2014 no Brasil. Conheço os argumentos, mas contraponho: por que nossos visitantes não aprendem o português? Não é assim que fazemos quando vamos ao Exterior? Aprender o inglês quando viajamos e quando recebemos é coisa de colonizado. Em tese, não somos desde 1822. É importante aprendermos outro idioma. Mas isso não significa que ele é essencial para recebermos os gringos por ocasião de um evento na nossa terra. Na época da colonização, anos 1500, os próprios indígenas reagiram quando os portugueses tentaram impor uma nova língua na Terra de Santa Cruz. Não foi tão fácil assim. Vamos nos entregar agora?