sexta-feira, 31 de julho de 2009

Gado 0 x 1 Amazônia

O Greenpeace lançou recentemente o Relatório "A Farra do Boi na Amazônia", expondo como a pecuária vem destruindo a Amazônia. Foi um trabalho que levou anos para ser preparado e enfrentou resistências. Mas valeu a pena! De acordo com o Greenpeace, desde então boas notícias não param de chegar. Empresas como o Pão de Açúcar, a Walmart e o Carrefour - em nota também assinada pela Associação Brasileira dos Supermercados (ABRAS) -, anunciaram a suspensão de compras de produtos bovinos vindos da Amazônia.
O Banco Mundial cancelou um empréstimo concedido ao frigorífico Bertin, um dos maiores do Brasil. Marcas como a Nike e Geox também anunciaram que não querem comprar couro que venha do desmatamento. O frigorífico Marfrig, considerado o quarto maior do mundo, assumiu o compromisso de não comprar mais animais de áreas desmatadas a partir de agora.
Pelo que acompanho - sou colaborarador do Greenpeace -, vale a pena pesquisar, rastrear e denunciar com responsabilidade. É óbvio que a pressão é grande e a entidade continuará monitorando para que os compromissos não fiquem apenas no papel. O que o Greenpecae fez até agora só foi possível graças ao apoio e a contribuição de milhares pessoas que também se importam com o futuro da floresta. A entidade não aceita dinheiro de empresas,de partidos politicos ou de governos. Assim, mantém a sua independência.
Quem ler esta postagem e tem o mesmo pensamento, junte-se ao Greenpeace. Eu não me arrependo de ser associado da organização. A Amazônia e o planeta agradecem.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

Grite NÃO em favor de Porto Alegre

Recebi do companheiro Carlos Gerbase e repasso o apelo.
"No próximo sábado, 1º de agosto, a partir das 15h, a Casa de Cinema de Porto Alegre estará gravando depoimentos para a campanha pelo NÃO na Consulta Popular que acontece no dia 23 de agosto. Para quem chegou agora de Marte: os porto-alegrenses vão decidir, pelo voto espontâneo, se será permitido construir residências no Pontal do Estaleiro Só. Mas o resultado dessa votação transcende aquela área. Simbolicamente está em jogo um modelo de cidade. Queremos viver entre um monte de arranha-céus, alguns deles tapando o pôr do sol no Guaíba, ou numa cidade razoavelmente horizontal, como determina o atual Plano Diretor?
Muitas ONGs e associações de moradores da nossa cidade já estão engajadas. A Casa de Cinema de Porto Alegre resolveu entrar nessa também. Sábado eu vou estar na Usina, acompanhado de algumas câmaras e microfones, pra gravar depoimentos pelo NÃO. Quem quiser argumentar que argumente (desde que consiga sintetizar tudo em quinze segundos). Quem quiser simplesmente gritar "NÃO!" também vai ganhar seus dois segundos de fama no Youtube e onde mais a gente conseguir colocar o vídeo editado. Algumas celebridades da cidade já confirmaram sua presença".

Deu para o gasto

Poucas vezes o termo assim foi tão apropriado para o jogo de ontem, em que o Internacional venceu o Barueri no Beira-Rio por 3 a 2. Com atuações decepcionantes de Michel Alves (o goleiro largou a bola nos pés dos atacantes paulistas), de Bolívar(não marca e não ataca) e de Taison (desligado e sem aptidão para a marcação), o colorado fez um bom primeiro tempo e mostrou que a saída está na pegada e não na firula. Só a próxima partida dirá se a lição foi aprendida.
Em relação a negociações, acredito que D´Alessandro fica e Magrão vai. E Fernandão e um lateral direito desembarcarão no Salgado Filho na próxima semana.

SIM às PECs dos jornalistas

O site do Observatório da Imprensa está realizando enquete para identificar posições sobre as PECs que estão tramitando no Congresso. Vamos votar lá, ampliando a vitória do SIM, que no momento chega a 63%. Veja abaixo:

Deve o Poder Legislativo preencher o vácuo legal deixado pelo fim da Lei de Imprensa e do diploma de jornalismo?
1. Sim - 63% - 94 votos
2. Não - 37% - 56 votos
Total: 150 votos

Vote na urna eletrônica em:
http://www.observatoriodaimprensa.com.br

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Folha x Folha: a desinformação

Amigos, observem estas capas da Folha de S.Paulo. Realmente, o debate deve ser "a imprensa que temos x a imprensa que queremos". Recebi de um amigo e peço que disseminem.

E repasso o comentário de Luiz Antônio Magalhães:
"Em junho estávamos em recessão, ou em maio não estávamos mais?
O leitor que tire a suas conclusões: estava certa a Folha em noticiar em manchetes garrafais uma "recessão" que praticamente todos os analistas econômicos já sabiam ser apenas "técnica"? Ou será que o jornalão exagerou na chamada para o cenário catastrófico pelo qual o Brasil passaria e que pelo visto já tinha terminado quando a manchete foi publicada? Você, caro leitor, decide!"

Ombudsman trabalha para criticar. Sem o autoelogio adotado por alguns jornais

O ombudsman da Folha de S.Paulo, Carlos Eduardo Lins da Silva publicou um artigo no domingo (26 de julho) em que critica reportagem do jornal sobre o surto do vírus H1N1no Brasil. Segundo ele, a matéria "Gripe pode afetar até 67 milhões de brasileiros em oito semanas", publicada em 19 de julho, caracteriza-se como "um dos mais graves erros jornalísticos cometidos por este jornal", desde que assumiu o cargo, em abril de 2008.
Lins relatou que a reportagem, assinada pelo articulista Helio Scwartsman, baseou-se de forma equivocada em um estudo matemático do Ministério da Saúde, datado de 2006, para levantar o possível número de contágios para o vírus Influenza nos próximos dois meses. No artigo, o ombudsman questiona alerta exposto pelo autor da matéria, que pede "cuidados" para não extrapolar os dados para o atual surto de H1N1.
"Ora, se era preciso cautela, por que o jornal foi tão imprudente?", escreveu Lins, citando ainda a opinião de um leitor, enviada ao veículo por carta. "Já que não tem base em nada nas circunstâncias atuais, qual a relevância de publicar algo que evidentemente só pode causar pânico numa população que já está abarrotando os postos de saúde por causa da gripe, quando os casos mal passam do milhar?" parafraseou o ombudsman.

Fonte: Portal Imprensa

Observação minha: que bom que todos os jornais brasileiros tivessem um ombudsman de plantão, capaz de fazer críticas à linha editorial e ao conteúdo publicado nos veículos. É realmente um exagero o que fazem não só na questão da gripe suína, mas em outros acontecimentos. Ao contrário disso, preferem o autoelogio. É um passo atrás.

Debates, busca de apoios e protestos em defesa do diploma de Jornalismo continuam

A movimentação na busca de apoio parlamentar à reinstituição da exigência do diploma para o exercício profissional do Jornalismo, debates e protestos contra a decisão do Supremo Tribunal Federal prosseguem. Os trabalhos no Congresso Nacional serão retomados dia 3 de agosto. Na semana passada, o ministro Gilmar Mendes foi alvo de protesto em Vitória.


Seguindo orientações da Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), os sindicatos a ela filiados intensificam contatos com as bancadas federais de seus Estados ou regiões. A Federação encaminhou para cada Estado a lista daqueles que ainda não haviam se posicionado sobre a constituição da Frente Parlamentar em Defesa do Diploma. O objetivo do movimento é que, já na próxima semana, haja o número necessário de assinaturas para que a Frente Parlamentar seja oficialmente criada. Uma audiência pública sobre o diploma já está programada para a Comissão de Desenvolvimento Econômico, Indústria e Comércio da Câmara dos Deputados. Será no dia 20 de agosto, às 9h30.
No dia 24 de julho, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, foi recebido calorosamente por defensores do diploma em Vitória (ES). Ele participou de uma audiência sobre o mutirão carcerário no Tribunal de Justiça do Espírito Santo. Manifestantes proferiram palavras de ordem dentro do plenário do TJ. “Foi legal, o ministro riu o tempo todo, mas mostrou constrangimento. No momento que entregamos o panfleto, falamos para ele: Ministro, vamos recorrer e esperamos que o senhor reveja sua posição”, conta a jornalista Sueli de Freitas. Policiais tentaram impedir a distribuição dos panfletos "Ministro, saia às ruas: o Brasil quer jornalista com diploma!", foi o grito de guerra dos manifestantes.
Ao final do evento no TJ, em contato com os manifestantes, o presidente da OAB-ES, Antônio Augusto Genelhu Júnior, expressou a posição da Ordem a favor do diploma.
A decisão do STF sobre a não exigência de diploma para o exercício do Jornalismo despertou a atenção de outras profissões e cursos de graduação. Durante o Pautar Brasil 2009, realizado em Brasília dias 24 e 25 de julho, o painel "A exigência de diploma profissional: o caso dos jornalistas e os reflexos nas outras profissões e cursos", com a participação de representantes de instituições públicas e privadas de ensino e de Conselhos e Ordens Federais de Profissões Regulamentadas, abordou os riscos e as consequências da desregulamentação das profissões.

Mais informações no site da Federação: www.fenaj.org.br

domingo, 26 de julho de 2009

A beleza do inverno porto-alegrense


Parque da Redenção, Porto Alegre, 7h30min de 26 de julho de 2009. Acordei cedo, não parecia muito frio como nos dias anteriores e resolvi conferir as belezas do inverno no Parque da Redenção, pulmão de Porto Alegre e separado por 300 metros de minha residência. Na imagem que captei acima e nas próximas, vocês poderão ver um pouco da estação gelada gaúcha. Estava fazendo 3ºC, mas sem umidade ou vento. Bem agradável. Na Serra, o frio é mais rigoroso. Espero que desfrutem.


O vapor emerge da água gelada do parque



A velha árvore, sem folhas, dá o tom do inverno na capital gaúcha


Geada, típica dos gramados e campos gaúchos nesta época


O sol começa a aparecer e derreter o gelo, que ainda é percebido em pequenos espaços


Folhas secas se misturam com as pequenas camadas de gelo


Mesas do Café do Lago ficaram na rua e amanheceram cobertas pela geada

quinta-feira, 23 de julho de 2009

O sindicato é dos formados


Os Sindicatos de Jornalistas Profissionais continuarão a exigir o diploma em curso superior de Jornalismo para cadastrar novos associados. Reunidos em São Paulo, representantes de 26 entidades filiadas à Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), avaliaram que os procedimentos de registro, carteira e sindicalização permanecem os mesmos, independentemente da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que, no dia 17 de junho, aboliu a exigência do certificado para o exercício da profissão.
Orientados pelo setor jurídico da Fenaj, os sindicatos contam com a posição do Ministério do Trabalho, que comunicou a suspensão da emissão de registros de precários e sem diploma, até a publicação do acórdão do STF. "No caso das Superintendências Regionais do Trabalho (SRTs), as condições são as mesmas, tanto que o Ministério do Trabalhou determinou a suspensão de todo registro profissional", reforçou o presidente da Fenaj, Sérgio Murilo Andrade. Depois da publicação do acórdão, haverá uma nova avaliação.
Murilo enfatizou que nada muda, até que o STF esclareça sua decisão, com a publicação do acórdão. "Os critérios para a concessão de filiação permanecem os mesmos. Os Sindicatos devem continuar a proceder como antes", disse. Por unanimidade, os sindicatos decidiram fortalecer a luta por uma nova regulamentação profissional e pela obrigatoriedade do diploma.
Duas Propostas de Emenda Constitucional (PECs) tramitam no Senado e na Câmara, de autoria do senador Antônio Carlos Valadares (PSB/SE) e do deputado Paulo Pimenta (PT/RS). Os sindicatos ainda deverão buscar apoio para a instalação da Frente Parlamentar pela Defesa do Diploma, colhendo assinaturas de senadores e deputados e chamar novos sindicatos de outras categorias para a luta.

Leia mais no site da Fenaj:

www.fenaj.org.br

Do olé à vaia, torcida não sabe mais o que esperar do Internacional

A torcida colorada está no divã. Não sabe mais o que fazer com o Internacional, que tem oscilado periogosamente entre o primeiro e o segundo tempo das partidas. Ontem, mais uma vez não fui ao Beira-Rio porque estou em repouso em casa, por conta de uma infecção. Nem tive vontade de comprar o jogo e assisti-lo pelo PFC. Escutei pelas ondas do rádio. Por este meio e na internet, soube que parte da torcida ensaiou um olé no primeiro tempo, quando o Inter aplicava 2 x 0 e tocava a bola. Trata-se de atitude impensava porque o jogo tem 90 minutos e os acréscimos. Motiva o adversário, inevitavelmente. Especialmente sendo o São Paulo. E, pelas últimas partidas, nada garantia que o Inter reprisaria o desempenho no segundo tempo.
Resultado: os gritos e uma única mudança introduzida pelo SPFC - entrada de Jorge Wagner - trouxeram um tormento ao time do Inter, que parou de jogar e permitiu o empate. Só não perdeu porque o juiz validou o primeiro gol colorado (Alecsandro em notório impedimento) e Lauro defendeu um pênalti. Pesaram neste desempenho pífio o recuo do Inter, a falta de preparo de alguns jogadores (Magrão, por exemplo) e as trocas ridículas do cada vez mais contestado Tite.
Mas insisto que a torcida deu uma mão ao clube paulista ontem. Não tem culpa porque vai a um jogo às 21h50min, enfrenta o frio e não vê o futebol que o time "ameaçou" no primeiro trimestre. Além disso, a direção insiste em manter firme um técnico perdido e sem convicção. Isso, definitivamente, afeta o emocional da torcida. Continuarei torcendo, como sempre fiz. E criticando, como também é do meu feitio. É com incentivo e cobrança que consquistamos os nossos maiores títulos. Participei de todos.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

SBPC defende formação acadêmica e qualidade do jornalismo

Mais uma entidade nos apoia.
A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) manifestou apoio ao movimento em defesa do diploma, da formação e da valorização dos jornalistas. O posicionamento foi aprovado na 61ª Reunião da SBPC, realizada em Manaus (AM), de 12 a 17 de julho. No documento é registrado que o progresso da ciência e a democracia no Brasil deve muito aos jornalistas.
A Carta de Manaus alerta a sociedade para a defesa do ensino e da pesquisa em todos os níveis. E acentua que a posição do STF sobre o diploma dos jornalistas, além de retirar direitos dos trabalhadores e assegurar os interesses de grupos empresariais de comunicação, banaliza a capacitação profissional em um país onde a Educação é um problema a ser resolvido.
A manifestação, aprovada na mesa redonda “Ética na Comunicação de Assuntos Amazônicos”, expressa apoio à construção da Frente Parlamentar em Defesa do Diploma e às Propostas de Emenda Constitucional para restabelecer esta exigência como requisito para o exercício da profissão.

Amigo é coisa para se guardar...

Amigo, hoje é nosso dia.
Nem sei quando foi criado.
Afinal, amigo para para todos os dias.
De qualquer forma, obrigado pela companhia, pelo apoio, pela crítica, pela presença constante ou eventual.
Que neste dia e nos demais estejamos pertos.
E presto homenagem à legião de amigos que tenho com a mais bela canção sobre o tema.


Canção Da América
Milton Nascimento
Composição: Fernando Brant e Milton Nascimento




Amigo é coisa para se guardar
Debaixo de sete chaves
Dentro do coração
Assim falava a canção que na América ouvi
Mas quem cantava chorou
Ao ver o seu amigo partir

Mas quem ficou, no pensamento voou
Com seu canto que o outro lembrou
E quem voou, no pensamento ficou
Com a lembrança que o outro cantou

Amigo é coisa para se guardar
No lado esquerdo do peito
Mesmo que o tempo e a distância digam "não"
Mesmo esquecendo a canção
O que importa é ouvir
A voz que vem do coração

Pois seja o que vier, venha o que vier
Qualquer dia, amigo, eu volto
A te encontrar
Qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar.

domingo, 19 de julho de 2009

O comandante perdeu o controle do grupo. Mude-se o comandante.

A perda de comando do técnico Tite no Gre-Nal de hoje é perceptível até para quem não acompanha o futebol. O comandante do Inter mandou o atacante Taison, veloz e insinuante, cumprir uma tarefa de marcação: conter as avançadas do lateral do Grêmio. Deixou Nilmar sozinho na área - jogador só fez o gol colorado graças a sua peculiar qualidade. Além disso, segurou os laterais do Inter - Bolívar e Kléber - e faz Andrezinho jogar no meio de três ou quatro meio-campistas do Grêmio. Só colocou um atacante de ofício (Alecsandro) quando já estava perdendo. E trocou seis por meia dúzia ao substituir Bolívar por Danilo. Está perdido, não consegue tirar mais nada de um grupo de qualidade e tem que sair do Inter. Não dá para esperar o time cair na tabela no meio do campeonato.

É na casa deles, Inter. Um palco de grandes triunfos colorados

Fazem dois anos que o Grêmio não sabe o que é vencer o Inter. Os quatro últimos confrontos resultaram em vitórias coloradas, começando pelos 4 x 1 dos Brasileirão de 2008. Só neste ano foram três triunfos. O Inter é favorito em função do retrospecto? O Grêmio tem um treinador estrategista, joga e em casa e, por isso, está mais perto da vitória? Não, em Gre-Nal não existe vitória antecipada.
Tudo o que acontecer dentro de três horas, no Estádio Olímpico, fará parte da história. Além de ser o clássico centenário, poderá decretar o futuro dos dois times no campeonato. Melhor para ambos seria um empate. Mas, como colorado, quero ver meu time triunfar e afundar o tradicional adversário. Afinal, o campo da Azenha já foi palco de grandes vitórias rubras. Que assim seja daqui a pouco.

A força das mulheres em um ambiente de guerra dominado pelos homens

Anahy de Las Misiones, filme de Sérgio Silva (1997), mostra a força das mulheres durante a Revolução Farroupilha, predominantemente dos homens. Na foto (divulgação), cena marcante das ótimas Dira Paes e Araci Esteves. Já tinha visto o filme no cinema, mas o Telecine/Net me oportunizou ontem a revê-lo. Gostei ainda mais.

Arrastando um velho carroção, Anahy, mulher-forte-dos-pampas, mãe de quatro filhos, todos de pais diferentes, lutam para sobreviver em plena Revolução Farroupilha. Indiferente às paixões políticas, o objetivo é sobreviver, mascateando com caramurus (defensores do Império) e farrapos (revolucionários), o que consegue pilhar dos mortos nos combates. A força de Anahy está na capacidade de manter unida, a qualquer preço, a sua miserável família num mundo devastado pela guerra. Ela perde filhos e ganha companheiros ao longo de sua peregrinação. A história se passa em 1839, no interior do Rio Grande do Sul, exaltando as lindas paisagens dos pampas.

sábado, 18 de julho de 2009

Jornalismo: a diferença entre o profissional e o paraquedista

Um episódio tem movimentado as rodas coloradas desde ontem: a liberação do D'Alessandro para jogar o Gre-Nal de amanhã. Como colorado, fico feliz. Mas, como jornalista, estou entristecido. Sabem como os advogados colorados conseguiram o efeito suspensivo, permitindo que o argentino jogue até novo julgamento? Graças a uma "entrevista" da ex-miss e modelo Renata Fan, na Band, com o jogador William, do Corinthians. No bate-papo, a loira praticamente induziu o jogador a dizer que não tinha se sentido ameaçado pelo D´Alessandro. No começo, foi direta: "Tu não sentes pena do....", demonstrando estar a serviço do seu fanatismo colorado. Contudo, está sendo considerada heroína em qualquer espaço de discussão colorada na internet.
Por isso, lamento cada vez mais a decisão do STF de 17 de junho, que extinguiu a necessidade do diploma para exercício do jornalismo. Em função disso, episódios como este vão aumentar. Jornalismo é coisa séria e exige preparo, isenção e imparcialidade. Algo que a Fan, os advogados do Inter e os torcedores do meu clube desconhecem. A "entrevista" dela não tem qualquer valor jornalístico, mas foi considerada como tal pelo auditor do STJD que concedeu o efeito suspensivo. Lamentável!

CUT repudia fim do diploma de jornalista

A Central Única dos Trabalhadores (CUT) aprovou moção de repúdio à decisão do Supremo Tribunal Federal que extinguiu a obrigatoriedade da formação universitária para o acesso à profissão de jornalista, na tarde de sexta-feira (17 de julho). A Central declarou sua adesão à "luta em defesa do diploma de jornalista para garantir os critérios de responsabilidade social dessa importante profissão". E alertou que a decisão do STF diz respeito a todos os trabalhadores.
A CUT argumenta que sua ação desregulamentadora ameaça outras categorias, leva à precarização das relações do trabalho e também atinge os movimentos sociais, já tão criminalizados pela mídia.
Para a Central, a decisão do STF, na verdade, "privatiza a liberdade de expressão e de informação no Brasil". A moção foi aprovada ao final do 5º Encontro Nacional de Comunicação (ENACOM) da CUT, que reuniu sindicalistas de todo o país em São Paulo, de quarta-feira a sexta-feira.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

STF deve explicações à Nação

Há exato um mês da decisão equivocada e impensada de oito ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), a Nação brasileira exige uma explicação da Suprema Corte que, ao contrário de defender posições em prol da qualidade do ensino e da informação, preferiu seguir os ditames dos empresários da comunicação. A não obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão de jornalista significa o retrocesso no Brasil, país que até então era apontado como referência em todo o mundo quando o assunto é organização profissional.


Foto: Arfio Mazzei


O presidente-relator e os demais magistrados, de modo geral, demonstraram não terem conhecimento suficiente para tomar decisão de tamanha repercussão social. Sem saber o que é o jornalismo, mais uma vez – como fizeram no julgamento da Lei de Imprensa – confundiram liberdade de expressão e de imprensa e direito de opinião com o exercício de uma atividade profissional especializada, que exige sólidos conhecimentos teóricos e técnicos, além de formação humana e ética.

Queremos aqui continuar buscando o apoio da categoria, dos estudantes e de toda a sociedade, para que tenhamos no Brasil uma informação de qualidade e, acima de tudo, com ética e responsabilidade. Com certeza, essa decisão não vai gerar espaços na grande mídia para aqueles que já não tinham. Ela vai sim precarizar a informação e as relações de trabalho no Brasil. Cabe agora aos deputados e senadores mostrarem força e retomar o papel que o Supremo imoralmente vem fazendo – o ato de legislar. Por isso, os representantes do povo no Congresso Nacional e no Senado devem aprovar com máxima urgência a Proposta de Emenda Constitucional que garanta a obrigatoriedade do diploma para o exercício do jornalismo no Brasil.

Direção do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Sindicato dos Jornalistas/RS e ARI repudiam ação da BM contra profissionais da Imprensa


O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul e a Associação Riograndense de Imprensa (ARI) distribuíram nota oficial hoje onde repudiam a atitude da Brigada Militar no trato com os profissionais da Imprensa. Várias equipes de reportagens tiveram seu trabalho cerceado na manhã dessa quinta-feira, durante o episódio ocorrido em frente ao número 806, da Rua Araruama, Vila Jardim, residência da governadora Yeda Crusius. No entendimento destas entidades, a ação dos policiais que retiraram e isolaram os profissionais durante o manifesto promovido pelo Sindicato dos Professores do Rio Grande do Sul nos remete aos anos de chumbo, quando jornalistas eram proibidos de exercerem seu trabalho.

As entidades entendem que vivemos em um estado democrático de direito e que nenhuma autoridade pode tentar calar a imprensa. Lembram ainda que episódios como este tem se tornado rotineiro no Estado, em especial na cobertura dos movimentos sociais. O Sindicato e a ARI esclarecem que muitos profissionais, apesar de não estarem vinculados aos veículos da grande mídia, integram a categoria profissional e também não podem ser impedidos de exercerem suas atividades, seja como free-lance, ou assessor de imprensa.

Este tipo de ocorrência fere a todos os profissionais em exercício no Rio Grande do Sul, pois tem o objetivo de cercear a liberdade de informar. As entidades cobram providências do Comando da Brigada Militar para que não se repitam mais atos como esse contra profissionais que estão a serviço da sociedade e da qualidade de informação. Num momento em que se debate a liberdade de expressão, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul e a Associação Riograndende de Imprensa querem que os jornalistas tenham o direito da liberdade profissional.

Fotos: Roberto Vinicius/Agência Freelancer

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Mais uma excelente obra sobre o Jornalismo


Olha a Internet divulgando a produção acadêmica. Sem a Web, não encontraríamos diariamente diferentes obras como Edição em Jornalismo: ensino, teoria e prática, editado pelo Universidade de Santa Cuz do Sul (UNISC). Os organizadores - Ângela Felippi, Demétrio de Azeredo Soster e Fabiana Piccinin (organizadores) - são professores destacados da instituição e produziram mais um trabalho de fôlego, abrangendo todas as mídias. Vou apresentar mais detalhes do livro, que custa R$ 30,00.

SINOPSE
O jornalismo tem passado por grandes mudanças nas últimas décadas, resultado de processos conjunturais, ligados à globalização da economia, da cultura e das comunicações. A adequação das empresas jornalísticas às novas realidades tem se refletido nas redações: na produção da notícia, nas funções do jornalista e nas relações com fontes, anunciantes e públicos.
Na esteira dessas mudanças, os processos de edição também têm se alterado. A informatização e a inserção de novas tecnologias no ambiente redacional, a redução dos quadros funcionais, associada à junção de várias funções, inclusive de editor num mesmo profissional, o surgimento da Internet e do webjornalismo, a convergência das mídias, a maior interferência do receptor na elaboração da informação, entre outras causas, têm feito com que os processos de edição não sejam os mesmos do passado e necessitem, por isso, ser revistos.
O livro Edição em Jornalismo: Ensino, Teoria e Prática vem para examinar o panorama que se apresenta e tensionar essa nova reacomodação das práticas jornalísticas. Uma leitura importante para quem faz, para quem pensa e para quem ensina jornalismo.

SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO - Ainda estamos falando de jornalismo
Demétrio de Azeredo Soster
PREFÁCIO – Doze lições de jornalismo
Elias Machado

JORNAL IMPRESSO

A dupla falta do editor de jornal, nos livros e cursos de jornalismo
Beatriz Marocco e Christa Berger
Ensino de edição em jornais impressos:
uma abordagem metodológica
Demétrio de Azeredo Soster

REVISTA

Mutações nos discursos jornalísticos:
Da ‘construção da realidade’ à ‘realidade da construção’
Antônio Fausto Neto
Formando sujeitos que sabem
Thaís Furtado

RÁDIO

A edição radiofônica: aspectos históricos e técnicos
Luciano Klöckner
Edição em rádio: ensinar é preciso, escolher não é preciso
Marcos Santuário
ASSESSORIA DE IMPRENSA
Ensino da edição na assessoria de imprensa:
o uso da competência jornalística
Márcia Franz Amaral
Os processos de edição na assessoria de imprensa
Ângela Felippi

TELEVISÃO

O processo editorial na TV: as notícias que os telejornais contam
Fabiana Piccinin
Edição em TV: como contar bem uma história
Flávio Porcello

INTERNET

O desafio de aprender e de ensinar edição para webjornais
Luciana Mielniczuk
A ditadura do CTRL C + CTRL V no webjornalismo: conceitos de edição de notícias
Paulo Pinheiro

Livro "A ditadura da mídia" quer desmarcarar o poder nefasto do setor


Altamiro Borges

A mídia hegemônica vive um paradoxo. Ela nunca foi tão poderosa no mundo e no Brasil, em decorrência dos avanços tecnológicos nos ramos das comunicações e das telecomunicações, do intenso processo de concentração e monopolização do setor nas últimas décadas e da criminosa desregulamentação do mercado que a deixou livre de qualquer controle público. Atualmente, ela exerce a sua brutal ditadura midiática, manipulando informações e deturpando comportamentos. Na crise de hegemonia dos partidos burgueses, a mídia hegemônica confirma uma velha tese do revolucionário italiano Antonio Gramsci e transforma-se num verdadeiro “partido do capital”.
Por outro lado, ela nunca esteve tão vulnerável e sofreu tantos questionamentos da sociedade. No mundo todo, cresce a resistência ao poder manipulador da mídia, expresso nas mentiras ditadas pela CNN e Fox para justificar a invasão dos EUA no Iraque, na sua ação golpista na Venezuela ou na cobertura tendenciosa de inúmeros processos eleitorais. Alguns governantes, respaldados pelas urnas, decidem enfrentar, com formas e ritmos diferentes, esse poder que se coloca acima do Estado de Direito. Na América Latina rebelde, as mudanças no setor são as mais sensíveis.
No caso do Brasil, a mídia controlada por meia dúzia de famílias também esbanja poder, mas dá vários sinais de fragilidade. Na acirrada disputa sucessória de 2006, o bombardeio midiático não conseguiu induzir o povo ao retrocesso político. Pesquisas recentes apontam queda de audiência da poderosa TV Globo e da tiragem de jornalões tradicionais. O governo Lula, com todas as suas vacilações, adota medidas para se contrapor à ditadura midiática, como a criação da TV Brasil e a convocação da primeira Conferência Nacional de Comunicação.
Este quadro, com seus paradoxos, coloca em novo patamar a luta pela democratização da mídia e pelo fortalecimento de meios alternativos, contra-hegemônicos, de informação. Este desafio se tornou estratégico. Sem enfrentar a ditadura midiática não haverá avanços na democracia, nas lutas dos trabalhadores por uma vida mais digna, na batalha histórica pela superação da barbárie capitalista e nem mesmo na construção do socialismo. Aos poucos, os partidos de esquerda e os movimentos sociais percebem que esta luta estratégica exige o reforço dos veículos alternativos, a denúncia da mídia burguesa e uma plataforma pela efetiva democratização da comunicação.
O livro A ditadura da mídia tem o modesto objetivo de contribuir com este debate. Não é uma obra acadêmica, mas uma peça de denúncia política. Ela não é neutra nem imparcial, mas visa desmascarar o nefasto poder da mídia hegemônica e formular propostas para a democratização dos meios de comunicação. O livro foi prefaciado pelo professor Venício A. de Lima, um dos maiores especialista no tema no país, e apresenta também um comentário do jornalista Laurindo Lalo Leal Filho, ouvidor da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Ele reúne cinco capítulos:

1- Poder mundial a serviço do capital e das guerras;
2- A mídia na berlinda na América Latina rebelde;
3- Concentração sui generis e os donos da mídia no Brasil;
4- De Getúlio a Lula, histórias da manipulação da imprensa;
5- Outra mídia é urgente: as brechas da democratização.

O exemplar custa R$ 20,00. Na venda de cotas para entidades sindicais e populares (acima de 50 exemplares), o valor unitário é de R$ 10,00. Para adquirir sua cota, escreva para: aaborges1@uol.com.br.

Força e coragem

Do site www.reflexao.com.br

Você se considera uma pessoa de coragem?

E, se tem coragem, também tem força o bastante para suportar os desafios da caminhada?

Em muitas ocasiões da vida, não sabemos avaliar o que realmente necessitamos: se de força ou de coragem.

E há momentos em que precisamos das duas virtudes conjugadas.

Há situações que nos exigem muita força, mas há horas em que a coragem se faz mais necessária.

Eis aqui alguns exemplos:

É preciso ter força para ser firme, mas é preciso coragem para ser gentil.

É preciso ter força para se defender, mas é preciso coragem para não revidar.

É preciso ter força para ganhar uma guerra, mas é preciso coragem para se render.

É preciso ter força para estar certo, mas é preciso coragem para admitir a dúvida ou o erro.

É preciso ter força para manter-se em forma, mas é preciso coragem para ficar de pé.

É preciso ter força para sentir a dor de um amigo, mas é preciso coragem para sentir as próprias dores.

É preciso ter força para esconder os próprios males, mas é preciso coragem para demonstrá-los.

É preciso ter força para suportar o abuso, mas é preciso coragem para faze-lo parar.

É preciso ter força para fazer tudo sozinho, mas é preciso coragem para pedir apoio.

É preciso força para enfrentar os desafios que a vida oferece, mas é preciso coragem para admitir as próprias fraquezas.

É preciso força para buscar o conhecimento, mas é preciso coragem para reconhecer a própria ignorância.

É preciso força para lutar contra a desonestidade, mas é preciso coragem para resistir às suas investidas.

É preciso força para enfrentar as tentações, e é preciso coragem para não cair nas suas armadilhas.

É preciso ter força para gritar contra a injustiça, mas é preciso muita coragem para ser justo.

É preciso força para pregar a verdade, mas é preciso coragem para ser verdadeiro.

É preciso força para levantar a bandeira da paz, mas é preciso coragem para construí-la na própria intimidade.

É preciso ter força para falar, mas é preciso coragem para se calar.

É preciso força para lutar contra a insensatez, mas é preciso coragem para ser sensato.

É preciso ter força para defender os bens materiais, mas é preciso coragem para preservar o patrimônio moral.

É preciso ter força para amar, mas é preciso coragem para ser amado.

É preciso ter força para sobreviver, mas é preciso coragem para aprender a viver.

Enfim, é preciso ter muita força para enfrentar as batalhas do dia-a-dia, mas é preciso muita coragem moral, para vencer-se a si mesmo.

Força e coragem: duas virtudes com as quais podemos conquistar grandes vitórias. E a maior delas é a vitória sobre as próprias imperfeições.

A coragem de vencer-se antes que pretender vencer o próximo, de desculpar antes que esperar ser desculpado e de amar apesar das decepções e desencantos, revela o verdadeiro cristão, o legítimo homem de valor.

Por essa razão a coragem é calma, segura, fonte geradora de equilíbrio que alimenta a vida e eleva o ser aos altos cumes da glória e da felicidade total.

domingo, 12 de julho de 2009

E Tite? E os jogadores? E Carvalho?

Perguntas que não querem calar:
- Vamos esperar por uma derrota acachapante no Gre-Nal para despacharmos o pastor Tite?
- A direção, com Carvalho à frente, é também responsável pelo declínio do Inter na medida em que apoiou - ou impôs - escalações diversas nas competições, retirando o conjunto do time?
- O vestiário do Inter está sob controle ou totalmente à mercê das ocasiões do momento?
- O preparo físico dos jogadores é mantido pela continuidade ou pelo "descanso"?
- Jogadores considerados craques funcionam apenas quando estão livres e sem marcação?
- A defesa do Inter é a que jogou contra o Corinthians (Copa do Brasil), LDU (Recopa e Flamengo e Atético Paranaense ou a do Gauchão e de boa parte dos jogos do Brasileirão?
- Por que Andrezinho joga um bolão quando entra no segundo tempo e é medíocre ao ser colocado como titular desde o início da partida?
- O que Tite pensa ao trocar um lateral por outro quase no final de um jogo em que está perdendo, tendo no banco um atacante veloz (Bolãnos)?
- Quem é titular no Inter?
- Fernando Carvalho é intocával?

Um tio feliz


Tenho um filho de 22 anos - Marco - , a quem dedico meu amor eterno. É o único. Mas a cada nascimento de um sobrinho ou sobrinha fico muito imensamente feliz. Está surgindo uma nova vida, que quero acompanhar com muito intensidade.
No dia 5 de julho nasceu a Fernanda, filha do meu irmão Zé e da Ione, e do mesmo signo meu, Câncer. É uma alemoa linda - na foto está com sete dias -, cuja vida acompanharei com o mesmo cuidado que já faço com as trajetórias do Miguel, do André, do Gabriel, da Pâmela, do Guilherme, do Gustavo e da Carolina. Filhos de meus irmãos são como se filhos meus fossem. Que Deus lhes abençoe.

Inter sob observação

Não sou menos torcedor do Internacional hoje, mas confesso que bateu uma ressaca depois da perda de dois títulos em sete dias. Quero que meu time continue ganhando, mas o jogo contra o Atlético Paranaense, na Arena da Baixa, às 16h, não está me motivando. Se vencer, pode levantar meu ânimo novamente. Mas qualquer outro resultado manterá minha distância.
É do jogo. A torcida leva o time, e o time puxa a torcida.

Vamos investigar as fundações presidenciais

Está na hora de abrirmos a caixa preta. Vamos discutir a Fundação José Sarney e o Instituto Fernando Henrique Cardoso. Ambas servem unicamente para enaltecer os ex-presidentes, seus feitos e seus legados com recursos públicos federais oriundos da renúncia fiscal da Lei Rouanet. E se outros presidentes fizeram o mesmo, vamos investigar também. Chega de sermos enrolados.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Profissões, dons e técnica...

Estou em campanha pela extinção da exigência do diploma para Juiz de Direito



Eu já estudei bastante, continuo lendo muitas obras sobre Direito e acredito ter condições de me candidatar a uma vaga para Juiz. Sem diploma. Até já encomendei a minha camiseta.

O problema não é o Sarney

Marcelo Carneiro da Cunha
De São Paulo

http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI3866672-EI8423,00-O+problema+nao+e+o+Sarney.html


José Sarney já estava aqui quando Cabral e frota aportaram em Porto Seguro. Na verdade, Cabral somente recebeu permissão para estacionar seus navios depois de duras negociações com o clã Sarney, porque não é de hoje que eles mandam e desmandam no que se passa do lado de baixo do Equador. E não por acaso Macapá, capital mundial do ex-presidente, fica exatamente sobre a linha que divide o mundo entre o lado de cima e o lado de baixo. Os Sarney desenvolveram uma capacidade histórica de estar sempre exatamente sobre essa linha divisória, se assegurando de estarem alinhados com quem tivesse o poder, e de que o povão ali abaixo se mantivesse na linha. Sob a linha, quero dizer. Cabral teve que prometer que, na volta a Portugal, iria explicar direitinho as normas da casa, quem mandava, quem iria mandar, sempre.

E assim o Brasil se fez.

Não sei quanto a vocês, milhares de leitores dessa coluna, mas eu tenho memória. Não lembro de tudo, nomes de tias, nomes de plantas, partes da célula humana, o valor de Pi até a vigésima casa decimal - essas coisas essenciais de alguma maneira escapam da minha cabecinha. Mas do Sarney eu não esqueço.

Lembro muito, mas muito bem que ele era presidente da Arena, sabem? Aquela Arena, a organização que servia para a direita, empresários de direita, militares de direita, todo mundo de direita, mandar e desmandar na gente, acima e abaixo do Equador, por longos e emburrecidos anos.

Nosso ex-presidente, antes de o ser, comandou a Arena e os que não deixaram passar a emenda das Diretas Já. Eu, diferentemente dos milhares de leitores dessa coluna, não sou bom. Não sou cristão, não perdôo assim, só porque o sujeito fez um monte de horrores e depois rezou vinte ave-marias. Não, e ponto. Eu lembro, guardo num cantinho e uso aquela memória, de tempos em tempos.

Esse pessoal que era do lado de lá da linha, e rapidinho passou para o lado de cá, quando a coisa começou a tremer, não é de cá, é, sempre vai ser, de lá.

E Sarney é um rei entre eles. E eu lembro disso.

Como dizia Darcy Ribeiro, o Brasil é um caso de sucesso. Aqui foi criado um paraíso tropical, desenhado para manter um grupinho assim de gente vivendo bem pra caramba, e o resto que se virasse com a sobra, se houvesse. Isso durou quinhentos anos, mas como tudo que é doce, um dia ia acabar. Sarney e sua turma são os que viveram a vida inteira dessa realidade, a criaram, mantiveram, e souberam a hora de se metamorfosear, de novo com tanta competência que já se foram os manés, aos bandos, virar fiscais do Sarney, naquele maluco plano Cruzado, alguém lembra? Eu lembro.

Hoje, o atual ex várias coisas, mas sempre atual presidente do Congresso, José Sarney, é atacado por fazer o que sempre fez. Sustentar, manter e alimentar o Brasil arcaico, na política, o que é compreensível, e na literatura, o que é imperdoável. Se vocês olham para as fotografias dele, o olhar é de espanto, como o de um menino que se vê castigado por fazer exatamente o que era motivo para tapinhas nas costas e elogios, há muito pouco.

Ele perder o cargo, ou não perder, faz diferença, mas não muita. O problema não é o José Sarney, mas o arcaico presente nas estruturas do nosso país. Nossa luta é a da modernidade versus antiguidade, nas práticas e visões. A queda do Sarney é apenas a queda de um sujeito, por mais representativo que ele seja de tudo isso que está aí. Pois que se o Sarney se vai, muita coisa fica. Por escolha de eleitores abaixo do Equador, figuras como Renan Calheiros e Fernando Collor estão ali mesmo, nesse mesmo Congresso, vivinhos - e muito - e saltitantes.

Não tenho nada contra a remoção do ex presidente José Sarney da vida pública brasileira, por meios legais e institucionais, claro. Mas, estimados leitores, isso em si vai adiantar tanto quanto aulas de natação para a minha piscina de três metros de comprimento e centímetros de profundidade. Bom para a aparência, nada bom para o conteúdo. Porque o conteúdo continua lá, aguardando pacientemente pelo desaquecimento global das notícias dos escândalos, para seguir tocando os negócios como sempre.

O que tem que sair de cena é o arcaico, nas figuras e nas práticas e isso é tanto uma questão de esforço quanto de tempo. Uma nova geração tem que surgir, está surgindo, para reformar o nosso jeito de fazer e ser. No Nordeste mesmo, por tanto tempo imagem do nosso atraso de origem colonial, surgem alguns dos melhores quadros novos da política brasileira, em lugares como Sergipe, Bahia, Piauí, Ceará. Ao mesmo tempo em que cobramos do Congresso que remova esses maus modelos, precisamos dar apoio ao novo novo, e não ao novo que se faz de novo, como um dia Collor fez, como hoje caras como o Kassab fazem. Precisamos do novo de verdade, com cara de novo, cheiro de novo, e melhor, a novidade do novo. E um novo que seja mesmo diferente do antigo no que importa! Um novo que venha finalmente colocar a gente, os debaixo da linha, sobre ela, acima dela. Esse é o Brasil que começa, no comecinho, a acontecer e que precisa de nós e do nosso apoio, pra finalmente tomar jeito.

Marcelo Carneiro da Cunha é escritor e jornalista. Escreveu o argumento do curta-metragem "O Branco", premiado em Berlim e outros importantes festivais. Entre outros, publicou o livro de contos "Simples" e o romance "O Nosso Juiz", pela editora Record. Acaba de escrever o romance "Depois do Sexo", que foi publicado em junho pela Record. Dois longas-metragens estão sendo produzidos a partir de seus romances "Insônia" e "Antes que o Mundo Acabe".

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Confira a lista dos deputados a favor da PEC do diploma dos Jornalistas

O deputado Federal Paulo Pimenta (PT-RS) protocolou nesta quarta-feira (8 de junho) Proposta de Emenda à Constituição que restabelece a necessidade do curso superior em jornalismo para o exercício da profissão. A PEC dos jornalistas, como ficou conhecida no Brasil, recebeu número 386/2009.

A lista dos deputados:



Sarney, Lula e PT... Entendimento?


Charge muito bem focada. Também não concordo com a preservação do presidente do Senado, José Sarney, em nome da dita governabilidade e de alianças futuras.
Exemplos passados mostraram que esta estratégia não funciona. Além de ser imoral, para não dizer mais.

Concurso da Finep e as consequências do golpe desferido pelo STF

A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de extinguir o diploma para o exercício do Jornalismo já produz impacto em um concurso público. No edital da Financiadora de Estudos e Projetos (Finap), ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia, era exigido o diploma de jornalista para o cargo de Analista – Área de Informação e Informática/Subárea Comunicação Social. Trocando em miudos, Assessoria de Comunicação Social.
A instituição mudou o edital e agora exige graduação em qualquer curso superior.
No site institucional, a Finep informa a abertura de novo prazo de inscrição para adequar o processo seletivo à nova determinação. As inscrições, que seriam encerradas em junho, agora podem ser feitas no período de 5 a 14 de julho.
Vejamos o disparate. Com remuneração de R$ 4.834,08, o profissional concursado tem pela frente as seguintes tarefas, segundo o edital: recolher, redigir e registrar informações; interpretar e organizar informações e notícias, expondo, analisando e comentando os acontecimentos; selecionar, revisar e preparar matérias jornalísticas para divulgação em jornais, revistas, televisão, rádio, internet, assessorias de imprensa e quaisquer outros meios de comunicação com o público.
É simples? Não, mas isso confundiu os ministros do STF e certamente causará o mesmo impacto sobre graduados em outras profissões, que certamente não conhecem as habilidades inerentes ao trabalho jornalístico. Mas vão disputar. Advogado, médico, engenheiro, contabilista, arquiteto, assistente social, administrador e economista não saberão realizar as atividades descritas no edital da Finep. No entanto, eles podem disputar a vaga.
Se algum deles passar e for chamado, haverá um grande prejuízo para nós, brasileiros. Não digo apenas para o jornalista, como eu. Nós é que pagamos o salário deste profissional, que ficará como uma barata tonta em uma sala do Finep. Da mesma forma como eu ficaria se passasse num concurso para médico no Ministério da Saúde.
Vamos acompanhar com atenção este caso e ver que tipo de profissional ficará na linha de frente para ser chamado. Outros surgirão, e precisamos ficar atentos.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Diploma: Pimenta protocola a PEC dos Jornalistas com 191 assinaturas

O jornalista e deputado Federal Paulo Pimenta (PT-RS) protocolou nesta quarta-feira (8 de julho) a Proposta de Emenda à Constituição que restabelece a necessidade do curso superior em Jornalismo para o exercício da profissão. A PEC dos Jornalistas, como ficou conhecida no Brasil, recebeu número 386/2009 e foi entregue com 191 assinaturas.


Pimenta (foto de Fabrício Carbonel), que tem participado de manifestações e reuniões com jornalistas, professores e estudantes de Jornalismo, destacou a mobilização que vem ocorrendo em todo o país no sentido de reverter a decisão do STF, que no mês passado, derrubou a exigência do diploma por 8 votos a 1.
“Foi extremamente importante a rápida reação da sociedade, desaprovando o absurdo cometido pela Corte Suprema brasileira, e que abriu precedente para a desregulamentação de outras profissões. No caso do Jornalismo, essa atividade é mais do que a simples prestação de informação ou a emissão de uma opinião pessoal. Ela influencia na decisão dos receptores da informação, por isso não pode ser exercida por pessoas sem aptidão técnica e ética”, afirma Pimenta, em defesa da formação superior no curso de Jornalismo.

terça-feira, 7 de julho de 2009

A veneração do colunismo

Quem é mais importante: a informação ou o responsável por apurá-la?
Qualquer jornalista - ou mesmo quem não é - sabe que a notícia vale muito mais, não interessando quem a produz. Isso nós aprendemos na academia ou com veterenos colegas de redação.
No entanto, nos últimos anos, alguns jornais criaram a cultura do colunismo. Com ela, a veneração de quem escreve. No início, algumas colunas receberam um 3x4 do colunista. Hoje, o tamanho aumentou e aparece até na capa ou na contracapa dos diários. E a notícia? Muitas vezes é menor que a foto, ou é pouco importante. Interessa é que a cara do "artista" apareça.
Convém ressaltar que esta veneração é oferecida exclusivamente ao colunista, que muitas vezes se vale da informação de colegas ou mesmo de releases que chegam por e-mail. O repórter, que exerce a função mais nobre do jornalismo, aparece apenas na assinatura. Se tiver. Está certo: a reportagem que apurou é mais importante que ele.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Boa notícia: inflação para consumidor de baixa renda tem forte queda em junho

A inflação para famílias com renda entre um e dois salários mínimos e meio caiu em junho para 0,14% na comparação com maio (0,69%). Os dados são da Fundação Getulio Vargas, que divulgou hoje o Índice de Preços ao Consumidor Classe 1 (IPCP-C1).
No acumulado do ano, a inflação para os consumidores de baixa renda é de 2,99%. Nos 12 meses fechados em junho, é de 4,35%. Desde 2006, o IPC-C1 em 12 meses não ficava abaixo do índice geral (4,87%) no mesmo período.
Contribuíram para a queda no resultado de junho as quedas de tarifas de energia, no grupo habitação, e de cigarros, no grupo despesas diversas. Por outro lado, pesou o reajuste de preços no grupo alimentação. Os aumentos mais expressivos foram nos preços de aves e ovos, laticínios e adoçantes.

Famílias de sem terra são assentadas, apesar da criminalização de que são vítimas

Cinquenta famílias sem terra deixaram hoje o acampamento Jair Antônio da Costa, em Nova Santa Rita (RS), para serem assentadas nas cidades de São Gabriel e Alegrete, na Fronteira. No decorrer da semana, mais famílias de trabalhadores rurais deverão ter os seus lotes. O assentamento é uma conquista das famílias do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e somente foi conseguido com muita luta.
A conquista foi obtida apesar da crimizalização feita por representantes do Ministério Público e do governo estadual, que perseguiram as escolas itinerantes, e da forte repressão policial. Com apoio da grande mídia!

A grande mídia afunda...

Mais uma genial charge do Bessinha. Não é necessário dizer mais nada.

A natureza como refúgio



Já escrevi algumas vezes aqui sobre o conjunto turístico Vô Arthur (cabana, pousada e área para camping) localizado em Barra do Ribeiro, minha terra natal.
Gosto muito de lá porque tem muito verde e serve de refúgio para espantar o estresse.
Poderia escrever e descrever. Mas, nas fotos, tu tens uma ideia do que pude captar nos dias em que lá fiquei (quinta a domingo).
Valeu a pena. Como sempre!





Nada como um dia depois do outro

O ditado do título acima serve para mostrar o que foi a quinta-feira dos gremistas. Estive fora de Porto Alegre e, por consequência do computador. Por isso, só faço agora menção à vitória do Cruzeiro contra o Grêmio. Ou melhor o empate conseguido pelos tricolores, igual ao do Inter na noite anterior. Para nós significou a perda do título da Copa do Brasil. Para eles, ficou impossibilitada a ida à final da Libertadores. No mais, o time da Azenha continua sem ganhar qualquer título fazem dois anos e agora só têm uma chance. Nós, colorados, temos algumas possiblidades. Ah, somos líderes do Brasileirão, que queremos ganhar muito no ano de nosso Centenário. Acredito, Inter.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Hoje é azul do Cruzeiro


Foguetórios, buzinaços e gritinhos histéricos de gremistas ao final da partida de ontem me deixam sem alternativa. Vou torcer de forma entusiasmada pelo Cruzeiro do Ramires, do Kléber, do Wagner, do Wellington, do Fábio...
Os mineiros estarão na final da Libertores com ajuda do meu grito solidário.

Vamos em frente, INTERNACIONAL. Algo maior nos espera no fim do ano


Já tinha sentido este gosto amargo em algumas ocasiões, como na final do Brasileirão de 89 contra o Bahia e na semifinal da Libertadores contra o Olímpia em 90. Mas também tinha vencido os três títulos brasileiros dos anos 70 e o da Copa do Brasil de 91. Mais recentemente, tivemos sucesso no Beira-Rio ou fora dele em seis finais consecutivas: Libertadores (2006), Mundial FIFA (2006), Recopa (2007), Gauchão (2008 e 2009), Dubai Cup (2008) e Copa Sul-Americana (2008). O Inter é o único clube brasileiro a vencer competições continentais desde 2006.
Isso não serve de consolo porque um colorado quer vencer sempre. Temos outras competições pela frente como a Recopa, a Copa Sul-Americana, a Copa Suruga e, especialmente, o Brasileirão. Estamos na liderança junto com o Atlético Mineiro do cavalo paraguaio Celso Roth. Esta será uma batalha longa, mas vamos em frente para ganhá-la. Aí o plantel qualificado do Inter mostrará sua força.
Desta vez, não perdemos ontem, quando a torcida compareceu em peso e deu espetáculo do início do fim do jogo (foto acima, de Jefferson Bernardes/VIPCOMM.
A decisão foi em São Paulo, quando não estávamos com o time desfigurado, especialmente de Nilmar, levado pelo "colorado" Dunga para um passeio na África.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Rumo ao Beira-Rio

Em grupos ou sozinhos, os torcedores colorados já começam a se dirigir ao Beira-Rio. Não falta emoção e não são esquecidos os cânticos que embalam as arquibancas do estádio.
Os portões abrem às 19h e ninguém quer perder a festa. Estou fardado e com um pé na rua.
Quero voltar campeão!!!!
Fui....

Chegou o Versão dos Jornalistas


O Versão dos Jornalistas, jornal do Sindicato gaúcho, acaba de sair do forno. A edição de junho/julho traz cobertura completa da votação do STF no dia 17de junho, que arrancou das mãos de mais de 80 mil jornalistas brasileiros o diploma que garante o exercício da profissão. E mostra com destaque as manifestações que pipocaram em todo o Rio Grande do Sul em protesto contra a ação de Gilmar Mendes e seus comandados no Corte. A marcha histórica do dia 24 de junho em Porto Alegre, com centenas de profissionais e estudantes, é a linha de frente. Vá no sindicato e busque seu exemplar. Ou acesse o site da entidade:

http://www.jornalistas-rs.org.br/

É hoje, Inter!

Acordei nervoso, tenso. É o dia da grande virada. Precisamos fazer escore contra o Corinthians, um time que os paulistas já dizem campeão. Vamos calá-los.
Entre as muitas mensagens de colorados que recebi, selecionei esta da turma do Movimento InterAção, que traduz o sentimento de todo torcedor vermelho hoje.
Estou com camiseta, abrigo, meias e toca do Inter. Pronto para a guerra.
Mas vamos ao texto que citei:




Nosso Centenário chega ao seu momento mais importante até agora. Nesta quarta, dia 1º de julho, vamos enfrentar o maior desafio deste ano. Teremos o derradeiro embate com o Corinthians, valendo o título da Copa do Brasil.
Foi com um tropeço que iniciamos essa jornada. Mas o placar de 2 a 0 sofrido no Pacaembu não é, nem de longe, o fim da nossa luta.
Neste dia 1º, auge do inverno gaúcho, o Beira-Rio vai arder. Será o inferno orintiano.
Os guerreiros de Tite e a brava torcida colorada vão empurrar o time de Mano Menezes para dentro do gol.
Estamos prontos para a ajudar na virada, que entrará para história com mais uma façanha do nosso Colorado.
Não haverá Ronaldo, nem Felipe, nem ninguém que vista preto e branco capaz de parar nosso time na busca pelos gols necessários para reverter a vantagem paulista.
Haverá, sim, Lauro, Bolívar, Índio, Danny, Kleber, Guiñazu, Magrão, D'Alessandro, Taison, Nilmar, Andrezinho, Alecsandro, Danilo Silva, Álvaro, Sorondo, Marcelo Cordeiro, Glaydson, Maycon, Talles Cunha, Giuliano...
Por isso, te prepara, Colorado, que o teu grito engasgado será solto nesta quarta.

Saudações Coloradas!
Movimento InterAção
www.movimentointeracao.com.br

A foto acima,do site do Inter, mostra quem será o 12º jogador colorado na partida. A torcida vermelha vai incendiar o Beira-Rio.