quarta-feira, 8 de agosto de 2007

Os 70 anos de um grande ator


Ainda guardo em uma prateleira de meu escritório caseiro a fita VHS do filme Rain Man, em que o ator americano Dustin Hoffman faz uma de suas melhores representações na pele de um autista com um incrível potencial de memória. Ganhou o Oscar ao natural. E olhem que ele foi igualmente brilhante em muitos outros filmes, como A Primeira Noite de um Homem, Perdidos na Noite, Todos os Homens do Presidente, Kramer Versus Kramer, Tootsie e muito mais.
Lembrei do artista porque li, em uma pequena nota de jornal, que hoje ele completa 70 anos de vida, a maioria dos quais dedicados ao cinema. Dustin nasceu em Los Angeles, em 1937, e mostrou desde cedo que tinha o cinema nas veias. Detalhe importante: até agora tem no currículo a participação em 57 filmes, três das quais estão atualmente em produção: Kung Fu Panda; The Tale of Despereaux e Last Chance Harvey. Ou seja, para nós que o admiramos, é uma baita sorte vê-lo em plena forma. Que seja assim por muito tempo, Dustin.

Para homenageá-lo, publico sua filmografia e prêmios consquistados, publicados no site Adorocinema.com (http://adorocinema.cidadeinternet.com.br):

Filmografia

2007 - Mr. Margorium's Wonder Emporium
2006 - Perfume - A história de um assassino (Perfume: The story of a murderer)
2006 - O amor não tira férias (Holiday, The)
2006 - Mais estranho que a ficção (Stranger than fiction)
2005 - A cidade perdida (Lost city, The)
2005 - Deu zebra (Racing stripes) (voz)
2004 - Desventuras em série (Lemony Snicket's A series of unfortunate events)
2004 - Entrando numa fria maior ainda (Meet the Fockers)
2004 - Huckabees - A vida é uma comédia (I heart Huckabees)
2004 - Em busca da Terra do Nunca (Finding Neverland)
2003 - O júri (Runaway jury)
2003 - Confidence - O golpe perfeito (Confidence)
2002 - Vida que segue (Moonlight mile)
2002 - O show não pode parar (Kid stays in the picture, The)
2001 - Goldwyn
1999 - Joana D'Arc de Luc Besson (Messenger: The story of Joan of Arc, The)
1998 - Esfera (Sphere)
1997 - Mera coincidência (Wag the dog)
1997 - O quarto poder (Mad city)
1996 - Sleepers - A vingança adormecida (Sleepers)
1996 - American buffalo (American buffalo)
1995 - Epidemia (Outbreak)
1992 - Herói por acidente (Hero)
1991 - Hook - A volta do Capitão Gancho (Hook)
1991 - Billy Bathgate - O mundo a seus pés (Billy Bathgate)
1991 - A wish for wings that work
1990 - Dick Tracy (Dick Tracy)
1989 - Negócios de família (Family business)
1988 - Rain Man (Rain Man)
1987 - Ishtar (Ishtar)
1985 - A Morte do Caixeiro Viajante (Death of a salesman) (TV)
1982 - Tootsie (Tootsie)
1979 - O mistério de Agatha (Agatha)
1979 - Kramer versus Kramer (Kramer vs. Kramer)
1978 - Straight time
1976 - Todos os homens do presidente (All the President's men)
1976 - Maratona da morte (Marathon man)
1974 - Lenny (Lenny)
1973 - Papillon (Papillon)
1972 - Alfredo, Alfredo (Alfredo, Alfredo)
1971 - Point, The (TV)
1971 - Sob o domínio do medo (Straw dogs)
1971 - O inimigo oculto (Who is Harry Kellerman and why is he saying those terrible things about me?)
1970 - Pequeno grande homem (Little big man)
1969 - John e Mary (John and Mary)
1969 - Perdidos na noite (Midnight cowboy)
1968 - A louca corrida dos milhões (El millón de Madigan)
1967 - A primeira noite de um homem (Graduate, The)
1967 - Star wagon, The (TV)
1967 - Tiger makes out, The
1966 - Journey on the fifth house, The (TV)

Prêmios

- Recebeu 7 indicações ao Oscar de Melhor Ator, por "A Primeira Noite de um Homem" (1967), "Perdidos na Noite" (1969), "Lenny" (1974), "Kramer Versus Kramer" (1979), "Tootsie" (1982), "Rain Man" (1988) e "Mera Coincidência" (1997). Ganhou por "Kramer Versus Kramer" e "Rain Man".

- Recebeu 5 indicações ao Globo de Ouro de Melhor Ator - Drama, por "Perdidos na Noite" (1969), "Lenny" (1974),, "Maratona da Morte" (1976), "Kramer Versus Kramer" (1979) e "Rain Man" (1988). Venceu por "Kramer Versus Kramer" e "Rain Man".

- Recebeu 5 indicações ao Globo de Ouro de Melhor Ator - Comédia/Musical, por "A Primeira Noite de um Homem" (1967), "John e Mary" (1969), "Tootsie" (1982), "Hook - A Volta do Capitão Gancho" (1991) e "Mera Coincidência" (1997). Venceu por "Tootsie".

- Ganhou o Globo de Ouro de Melhor Ator - Mini-série/Filme para TV, por "A Morte do Caixeiro Viajante" (1985).

- Ganhou o Globo de Ouro de Melhor Revelação Masculina, por "A Primeira Noite de um Homem" (1967).

- Ganhou o Prêmio Cecil B. DeMille, concedido pela Associação dos Jornalistas Estrangeiros em Hollywood, em 1997.

- Recebeu 9 indicações ao BAFTA de Melhor Ator, por "Perdidos na Noite" (1969), "John e Mary" (1969), "Pequeno Grande Homem" (1970), "Lenny" (1974), "Maratona da Morte" (1976), "Todos os Homens do Presidente" (1976), "Kramer Versus Kramer" (1979), "Tootsie" (1982) e "Rain Man" (1988). Ganhou por "Perdidos na Noite" e "John e Mary" e por "Tootsie".

- Ganhou o BAFTA de Melhor Revelação, por "A Primeira Noite de um Homem" (1967).

- Ganhou um Urso de Ouro honorário, no Festival de Berlim de 1989.

- Ganhou um Leão de Ouro honorário, no Festival de Veneza de 1996.

- Ganhou o MTV Movie Awards de Melhor Comediante, por "Entrando Numa Fria Maior Ainda" (2004).

Acesso à internet reflete as desigualdades sociais



É nas residências de moradores do Distrito Federal que está a maioria (31,1%) dos computadores conectados à internet no país. O Distrito Federal também é a unidade da Federação onde a população mais utiliza a rede mundial: 41,1%.
No estado do Maranhão, cerca de 2% dos lares estão conectados e é de 7,7% a parcela de moradores que usam a rede, seja dentro de casa, em centros públicos ou escolas.
Os dados são do Mapa das Desigualdades Digitais do Brasil, divulgado ontem (7), pela Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana (Ritla). O trabalho, com apoio do Ministério da Educação, relacionou às desigualdades fatores socioeconômicos como renda, raça e oferta de postos de acesso público. Com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), de 2005, o estudo aponta que no grupo de menor renda da população uma parcela de 0,8% possui internet em casa.

Ricos conectados

Entre a população mais rica sobe para 56,3% o percentual de casas com acesso à rede – “uma diferença de 7.600%”, segundo a pesquisa. Ainda de acordo com o estudo, cerca de 28% da população brasileira autodeclarada branca na Pnad utilizam a internet, de maneira geral – mais que o dobro dos 13,3% da população negra. Em relação à população branca (27,8%), na região Sul a população negra tem menos acesso à internet (15,3%). Nos estados, praticamente não há diferenças nesse item.
“Tais brechas nada mais são que uma nova forma de manifestação das tradicionais diferenças e divisões existentes em nossas sociedades e no mundo, novas formas de exclusão, que reproduzem e reforçam diferenças pré-existentes”, afirma a pesquisa, ao reiterar que o acesso às tecnologias da informação estimula o enriquecimento cultural e a melhoria da educação.

Desigualdade no mundo

O site do jornal Financial Times também publicou ontem (07), uma pesquisa apontando que a publicidade online deve superar o investimento em jornal até 2011, nos Estados Unidos. A previsão é de que por lá, a publicidade online ultrapase a casa dos U$ 62 milhões, enquanto os jornais não conseguirão abocanhar mais do que U$ 60 milhões. No Brasil, a publicidade online ainda engatinha - apesar da internet apresentar franca penetração e expansão entre o público de maior poder aquisitivo, conforme detectou a pesquisa Pnad.

Fonte: Agência Brasil e Financial Times

Sou classe média, papagaio de telejornal


Veja e ouça porque vale a pena!

O novo sucesso do YouTube é um vídeo do cantor Max Gonzaga (foto), que canta uma música sobre a classe média brasileira.
A música tem o título "Classe Média" e diz: "sou classe média, papagaio de telejornal".

Mais de 103 mil internautas já assistiram ao vídeo no YouTube.
Clique aqui para ver o vídeo.

A invenção da crise - Marilena Chauí


Por ser necessário e indispensável, repasso aos amigos mais um inteligente e lúcido texto da filósofa , escritora e professora da Faculdade de Letras e Ciências Humanas da USP Marilena Chauí (foto divulgação).

Era o fim da tarde. Estava num hotel-fazenda com meus netos e resolvemos ver jogos do PAN-2007. Liguei a televisão e “caí” num canal que exibia um incêndio de imensas proporções enquanto a voz de um locutor dizia: “o governo matou 200 pessoas!”. Fiquei estarrecida e minha primeira reação foi típica de sul-americana dos anos 1960: “Meu Deus! É como o La Moneda e Allende! Lula deve estar cercado no Palácio do Planalto, há um golpe de Estado e já houve 200 mortes! Que vamos fazer?”. Mas enquanto meu pensamento tomava essa direção, a imagem na tela mudou. Apareceu um locutor que bradava: “Mais um crime do apagão aéreo! O avião da TAM não tinha condições para pousar em Congonhas porque a pista não está pronta e porque não há espaço para manobra! Mais um crime do governo!”. Só então compreendi que se tratava de um acidente aéreo e que o locutor responsabilizava o governo pelo acontecimento.Fiquei ainda mais perplexa: como o locutor sabia qual a causa do acidente, se esta só é conhecida depois da abertura da caixa preta do avião? Enquanto me fazia esta pergunta e angustiada desejava saber o que havia ocorrido, pensando no desespero dos passageiros e de suas famílias, o locutor, por algum motivo, mudou a locução: surgiram expressões como “parece que”, “pode ser que”, “quando se souber o que aconteceu”. E eu me disse: mas se é assim, como ele pôde dizer, há alguns segundos, que o governo cometeu o crime de assassinar 200 pessoas? Mudei de canal. E a situação se repetia em todos os canais: primeiro, a afirmação peremptória de que se tratava de mais um episódio da crise do apagão aéreo; a seguir, que se tratava de mais uma calamidade produzida pelo governo Lula; em seguida, que não se sabia se a causa do acidente havia sido a pista molhada ou uma falha do avião. Pessoas eram entrevistadas para dizer (of course) o que sentiam. Autoridades de todo tipo eram trazidas à tela para explicar porque Lula era responsável pelo acidente. ETC.Mas de todo o aparato espetacular de exploração da tragédia e de absoluto silêncio sobre a empresa aérea, que conta em seu passivo com mais de 10 acidentes entre 1996 e 2007 (incluindo o que matou o próprio dono da empresa!), o que me deixou paralisada foi o instante inicial do “noticiário”, quando vi a primeira imagem e ouvi a primeira fala, isto é, a presença da guerra civil e do golpe de Estado. A desaparição da imagem do incêndio e a mudança das falas nos dias seguintes não alteraram minha primeira impressão: a grande mídia foi montando, primeiro, um cenário de guerra e, depois, de golpe de Estado. E, em certos casos, a atitude chega ao ridículo, estabelecendo relações entre o acidente da TAM, o governo Lula, Marx, Lênin e Stálin, mais o Muro de Berlim!!!

Minhas (nossas) comunidades

Respeito a opinião das pessoas que criticam a participação no Orkut. Entre os inconveninentes, estariam a falta de privacidade, a presença de pornografia e uma alegada futilidade. No ínicio concordava com isso, mas me aventurei e descobri que este mundo é especial se soubermos usá-lo. Além de reencontrar amigos que estavam distantes, procurei me dedicar a assuntos de meus interesses profissional, político e de lazer (futebol, cinema, música, litaratura, etc). As comunidades das quais participam estão no meu profile e exibem meus gostos.
Mas o que mais toma o meu tempo são as comunidades sobre Jornalismo que gerencio. Ali estão velhos profissionais, jovens recém formados e estudantes. Todos em busca de conhecimento e debate em torno desta bela profissão. Sou exigente e gosto de ver mais gente interessada. Por isso, convido novos colegas a participarem das seguintes comunidades:

SOU JORNALISTA DIPLOMADO
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=683365
ABAIXO JORNALISTA SEM DIPLOMA
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=3611118
JORNALISTAS/RS DIPLOMADOS
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=20021096
SINDICATO DOS JORNALISTAS
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=559172

Sejam bem-vindos!!!!!

Educação

"A verdadeira educação de um homem é aquela que ele demonstra nos momentos em que não tem a obrigação de ser gentil."
Autor Desconhecido