quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Homenagem às vítimas de Santa Maria


As homenagens às vítimas da tragédia em Santa Maria multiplicam-se em todo o Rio Grande do Sul. Aqui, na catedral de Santo Ângelo, na região das Missões, onde moravam jovens que pereceram no incêndio. A foto é de Karol Rodrigues.

Garopaba, me espere!

Quando a gente é cativada por um lugar, não esquece mais. Vou a Garopaba (SC) antes do Marco, meu filho, nascer. Ele está com 26 anos. Mas nos últimos dois anos não estive lá. Saudade! Que será eliminada em uma semana, quando deverei passar uma temporada na minha praia, que reúne também outras praias: Rosa, Ferrugem, Gamboa, Siriu, Silveira, Guarda, etc... Portanto, amigos que estão veraneando ou já moram aí, me aguardem. Falta pouco.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Ressaca com dor

Depois de passar o domingo acessando notícias sobre a tragédia de Santa Maria, acordo de ressaca. A primeira coisa que penso ao acordar é na dor dos familiares, na corrente de solidariedade - a internet atuou com força - e nas providências a serem tomadas. É preciso tirar da tragédia uma lição: nossos jovens não podem mais serem conduzidos para armadilhas, de onde dificilmente saem. Que estas mortes não fiquem em vão.

Jornalistas prestam solidariedade

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul e a Federação Nacional dos Jornalistas, juntamente com os demais 30 sindicatos de jornalistas do Brasil, lamentam com pesar a tragédia que se abateu na madrugada de domingo na cidade de Santa Maria, RS. As entidades se solidarizam com os familiares dos mais de 230 mortos, e pessoas que resultaram feridas após incêndio em uma boate. Ao mesmo tempo, destaca o trabalho da Imprensa no tratamento com a matéria.
As entidades se solidarizam também com a comunidade escolar de Santa Maria, e todo povo santamariense e gaúcho pela tragédia, que de imediato silenciou mais de 230 vozes que, com certeza, irão deixar tristes os corredores da Universidade Federal de Santa Maria, bem como as ruas da cidade. Na certeza de que a solidariedade expressada por todas as pessoas irá confortar os lares de quem sofreu com a tragédia, as entidades, que congregam mais de 80 mil jornalistas no Brasil, querem se somar nas preces de conforto e alento para os familiares e amigos.
* Sindicato dos Jornalistas Profissionais do RS
* Federação Nacional dos Jornalistas
* Sindicatos dos Jornalistas
Acre
Alagoas
Amapá
Amazonas
Bahia
Ceará
Distrito Federal
Dourados
Espírito Santo
Rio de Janeiro - Estado
Goiás
Juiz de Fora
Londrina
Maranhão
Mato Grosso
Mato Grosso do Sul
Minas Gerais
Rio de Janeiro - Município
Pará
Paraíba
Paraná
Pernambuco
Piauí
Rio Grande do Norte
Rondônia
Roraima
Santa Catarina
Sergipe
São Paulo
Tocantins

Sem sensacionalismo, por favor

Me associo ao pedido de outros amigos e peço que algumas pessoas parem de postar fotos sensacionalistas da tragédia de Santa Maria. Sejam humanitários e respeitem a dor dos familiares.

A tragédia de Santa Maria


Tristeza toma conta do RS com a morte de mais de 180 jovens em um incêndio em uma boate na cidade de Santa Maria nesta madrugada. Solidariedade geral com os familiares das vítimas.
O Clicrbs aponta 245 vítimas. Independente de números, trata -se de uma tragédia sem precedentes no RS.
Pedido enviado pela colega @larissa.drabeski
Corpo de Bombeiros de Santa Maria/RS pede doações para o CDM: garrafas de água, luvas descartáveis, álcool gel, papel higiênico e barras de cereais.
Medicações também são necessárias para os parentes e amigos que estão em estado de choque, são eles: Captopril, Clonazepam, Diazepam, dipirona, Parecetamol, AS, luvas, Rino Lactato solução.
Pedem também que a população evite se aproximar do local por curiosidade, apenas voluntários da saúde podem ajudar neste momento. Para mais informações, contato com o Dr. William (55) 96811021. Por favor, quem tiver mais informações de ajuda, entra em contato com a gente.

O frio do seu Luiz

Seu Luiz, que tinha comércio e hoje frequenta os bares, reclama do clima. Aqui na Praia da Picada, em Barra do Ribeiro (RS), onde estou, os termômetros registram menos de 15°C e a maioria das pessoas está agasalhada. Seu Luiz, 79 anos, tem razão. Isso não é verão. Pior: dizem que na madrugada a temperatura estará próxima dos 10°C. O meu amigo, que circula de mesa em mesa, avisa que só gaúcho tem saúde para aguentar isso. Afinal, na semana de Natal, muita. gente "infartou" com os 40°C. Seu Luiz tem razão!

Inicia a campanha de Negociação Coletiva 2013 dos jornalistas gaúchos

A direção do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul, em reunião na manhã desta sexta-feira, 25, que teve a participação de representantes da categoria, deu os primeiros passos nos debates sobre a Negociação Coletiva 2013. A iniciativa atendeu reivindicação da categoria aprovada na última assembleia do acordo de 2012, que definiu por iniciar as discussões ainda no mês de janeiro. Com a proposta de trabalhar o mesmo slogan 'O Trabalho do Jornalista Vale Mais’, a entidade espera obter sucesso nas negociações.

O presidente do Sindicato José Maria Rodrigues Nunes, antecipou que as conversas com os sindicatos patronais já iniciaram durante o ato de assinatura do termo para criação da comissão paritária responsável para dar conta da cláusula 43ª, que trata de buscar ações para melhorar a saúde, segurança e qualidade de vida dos jornalistas.
Depois de vários debates, os participantes do encontro decidiram que o ponto de partida será um banner no portal da entidade, onde estará estampado o mote da campanha. A partir daí o profissional poderá acessar todas as informações sobre as negociações e, inclusive sugerir ações para o Sindicato. "Vamos disponibilizar a nossa convenção coletiva em vigor e a pauta de reivindicações de 2012 para que todos os profissionais façam um comparativo do que reivindicamos e do que conquistamos", declara Nunes.
O próximo encontro da categoria com a direção do SINDJORS está agendada para 22 de fevereiro, às 11h, na sede. A proposta é que todos os profissionais, tanto da Capital como do Interior, possam encaminhar colaborações até o final de março, via web@jornalistasrs.org ou pelo telefone 51-3226-0664. "Vale lembrar que essas reuniões são abertas a todos os jornalistas. A idéia é construirmos uma pauta de negociação realmente coletiva", ressaltou Nunes.

Saudades

Saudades de
quem atrasa
e não chega

Invasão

Eu quero te invadir, ocupar teu território, percorrer cada canto, ter certeza de que não fugirás. Eu vejo sementes que logo plantaremos para amor colhermos. Daqui não sairei sem os frutos comermos. Ah, neste teu território não noto inço, tampouco erva daninha. Só campo fértil para muito vivermos, para tanto colhermos. Não é sonho, nem ficção. É real, desde que a porteira abras, que os caminhos mostres, que os temores afastes.

Sem alternativa

Não tenho alternativa.
Ou firmo os pés no chão.
Ou voo bem alto, bem longe.

Palavras, palavras

O mundo virtual é uma beleza. Gostaram da sentença? Muitos sim, outros não. Eis o problema da internet, onde somos livres para escrevermos o que quisermos. E escrevemos por meio de palavras, que têm muitos significados, que estão relacionados com a contribuição que elas - as palavras - dão ao sentido de frases e enunciados. Portanto, ao escrevermos, devemos ter o cuidado para o significado que a mistura de letras tem para uma ou outra pessoa. Por isso, muitas pessoas preferem buscar na web citações de pensadores conhecidos, que teoricamente têm um sentido universal. O difícil e perigoso é escrever o próprio pensamento. Por exemplo, muitos dirão que viajei ao misturar as palavras acima.

Acordei

Acordei,
o olho abri,
o outro também.
No mundo esperto,
é melhor ficar assim.

Bom dia amig@s!

Que árvore é essa?


Estou na mãe, em Barra do Ribeiro. E, andando pelas ruas, cliquei esta bela árvore. Alguém sabe o nome?

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Filmes e férias

Dos filmes obrigatórios que rodam em Porto Alegre, já vi quatro: "Amor", "E agora, aonde vamos?", "Infância Clandestina" e "Tudo o que desejamos". Todos ótimos. Antes de rumar para a minha Garopaba, no início de fevereiro, quero ver pelo menos dois: "Lincoln" e "Django Livre". A história está presente em ambos, de forma distinta.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

A arte de fotografar

Sou amigo de grandes fotógrafos. Com eles, aprendi que a qualidade se sobrepõe à quantidade. Publicar muito não significa tudo. Uma imagem vale mais do que centenas. Por isso, os profissionais verdadeiros continuam despontando em relação aos amadores da era digital.

Quero

Eu quero
não quero
te quero
não sei do
quero-quero
Se assim fico,
fico no espero.

Amigos

Aqui na Cidade Baixa, somos pegos com a boca na botija. Agora, estava em um bar, agarrado no smartphone, de onde fazia uma postagem. Eis que uma voz conhecida chega junto ao meu ouvido direito e pergunta: "Então é daqui que saem tuas poesias?". Era o amigo Mauro Schaefer, grande repórter-fotográfico. Batemos um papo e ele seguiu seu rumo. Não antes de ouvir que iria para o Face. Cumpri a promessa e citei ele lá.

Barriga da mídia

Andei desligado do futebol por algum tempo. Por isso, levei um susto hoje quando a imprensa anunciou o jogo do Grêmio no Gauchão para o estádio Olímpico. Que furada deles. Afinal, o velho estádio já foi aposentado, teve adeus, corações acelerados, desmaios e lágrimas. Esqueceram que o tricolor manda seus jogos na novíssima Arena. Será que a mídia vai corrigir esta "barriga" terrível?

Calor

O sol esquenta,
o alfalto ferve
e eu fervento.
Por enquanto,
nem um vento
eu aqui invento.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Sindicato dos Jornalistas e Fenaj repudiam agressão a repórter fotográfico

 O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul e a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) lamentam e repudiam com veemência as agressões sofridas pelo repórter fotográfico Jean Schwarz, do jornal Zero Hora, durante a cobertura da assembleia dos trabalhadores rodoviários, que terminou em pancadaria na noite desta terça-feira, 22. O profissional foi agredido com chutes e socos por pelo menos quatro envolvidos no tumulto. Em face disso, registrou boletim de ocorrência no Palácio de Polícia e passou por exame de lesão corporal.
O SINDJORS e a Fenaj entendem que esse tipo de ocorrência fere a todos os profissionais em exercício no Rio Grande do Sul e no Brasil, pois tem o objetivo de cercear a liberdade de informar. Para as entidades, as discordâncias devem ser resolvidas por meio do diálogo e não por agressão física a terceiros, como a sofrida pelo jornalista Jean Schwarz. A direção do Sindicato dos Jornalistas entrou em contato com o Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários e cobrou a identificação dos responsáveis pelo ato de covardia.
Com base nas imagens feitas e reproduzidas pelos veículos do Grupo RBS, o Sindicato dos Jornalistas vai encaminhar denúncia dos agressores ao Disque Denúncia da Secretaria Nacional dos Direitos Humanos, que organiza um grupo de trabalho para avaliação de agressões aos profissionais de Imprensa. A Direção cobra ainda dos órgãos policiais e judiciais a apuração imediata do caso, a identificação e a punição dos envolvidos nas agressões.

Balanço

No balanço, eu canso de contar moedas.
De pensar nos lucros e nas perdas.
Melhor era aquele da praça na infância.
Cansava quem muito nos embalava.
E nunca, jamais, reclamava.

Luz

Naquela rua luz falta.
Leva teu brilho até lá.
Alguns podes iluminar.
A penumbra ficará
com muitos outros.
Mas valerá a pena.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Pressa no jornalismo

Oportuno artigo do estudante Jadilson Rodrigues (Salvador - BA) - publicado originalmente no Observatório da Imprensa - sobre a pressa do jornalista atual em repassar uma informação, o que elimina importantes etapas como apuração e análise.

O jornalismo nosso de cada dia

No decorrer desses dias tão acelerados e com a velocidade cada vez maior da produção de informações, nos perdemos e acabamos não as passando pelo processo de análise e apropriação e, principalmente, a compreensão da forma e com que intenções a informação é produzida e veiculada nos meios de comunicação. Lembro-me do tempo em que os jornais impressos possuíam matérias detalhadas nas quais, independentemente do conteúdo e da intenção de quem a escreveu, enxergávamos que havia por detrás uma pesquisa robusta para construção do texto, da informação que seria passada ao leitor.
Esse tempo parece que ficou para trás...
Dia desses, na edição online da Folha de S.Paulo, lia na coluna de Mônica Bergamo sobre um comediante que tinha sido processado e condenado a pagar uma indenização por um comentário que fizera. O que me surpreendeu foi o fato que a notícia era simples citação de uma postagem do próprio comediante feita numa rede social.
Esse fato repetiu-se no fim de 2012 por duas vezes em outros portais de notícias em que as matérias consistiam da veiculação de fotos postadas em outra rede social: de uma jogadora de vôlei curtindo as férias (ver aqui) e de um jogador de futebol que estava retornando ao país para jogar num clube (aqui).
A essência da informação
Esses acontecimentos intercalaram-se com o meu acompanhamento do seriado The Newsroom, produzido pela HBO, ficção que mostra os bastidores do programa News Night, exibido pela emissora a cabo de notícias Atlantis Cable News (ACN), comandado por Will McAvoy (Jeff Daniels) e pela produtora executiva Mackenzie McHale (Emily Mortimer).
O noticiário cita vários casos verídicos e recentes acontecidos nos EUA e no mundo, quando o âncora e sua equipe tentam colocá-los no ar, mesmo enfrentando vários obstáculos pessoais, comerciais e corporativos. Nos bastidores do noticiário podemos observar a busca pela informação para produzir outra, que seja robusta e que faça com que quem a está recebendo tenha substância para formar seu próprio juízo de valor sobre os fatos.
A série The Newsroom e as notícias produzidas nos jornais, principalmente nas suas edições online, geram um questionamento: é tão fácil produzir um conteúdo de cunho jornalístico ou a capacidade de nossos produtores de informação liquefez-se ao sabor das facilidades da internet? Podemos considerar uma informação que tenha valor jornalístico um print dado em um perfil nas redes sociais de alguma “celebridade” e veiculado no portal de notícias?
Uma rápida comparação entre o processo de produção da informação na redação do fictício noticiário de The Newsroom e os métodos utilizados por portais jornalísticos nos faz pensar que o tempo acelerado que roda o nosso dia fez o jornalismo perder muito, ao deixar de lado seu princípio investigativo para veicular a informação em primeiro lugar, fragmentando-a e pasteurizando-a, custando à informação a perda da sua essência: a capacidade de nos oferecer pontos de vista e substância para formação de opinião.

Sentir

Eu vi o que não enxergaste.
Mas ouviste o que não ouvi.
Ainda bem que ambos sentimos.

Amigos

Estava indo para academia, dei uma guinada e fui tomar café e água na cafeteria do Zaffari. Valeu a pena: em 10 minutos, passaram pela minha mesa o Wálmaro Paz e sua mulher Vera, a Denise Campão e a Rô Arostegui. Todos amigos de bons papos. Se lá ficasse não treinaria.
Voltando da academia, encontrei o Paulo Mendes e o Mancha em pontos diferentes. Mais papo nas calçadas da Cidade Baixa. Aqui no bairro é assim: parece tudo uma família...
E depois vejo duas amigas do bairro curtindo: a Olga Pacheco, moradora da minha rua (ou eu da dela), e a Lu Vilella da Livraria Bamboletras. Bom isso ... 

Domingo de praia

E hoje foi um dia de
botar o pé na areia,
mergulhar na onda,
engolir uma viola frita,
curtir a chuva miúda,
ter areia na cara e
a melhor companhia.



Amor


Pintam o amor de diversas formas e com variadas cores. Depois de ver o filme AMOR, observei formas e cores que não tinha imaginado. Fica a pergunta: será possível viver assim fora da ficção? Foi gerado um debate sobre a importância de pessoas que vivem situação semelhante verem o filme. Há controvérsias. Pessoalmente, acho que deverias ir e enfrentar o que verás. Quem sabe sairás mais fortalecida, com mais amor ainda.
O filme é impactante mesmo e mexe com nossos corações e sentimentos. Nunca tinha visto uma obra assim. É amor puro e verdadeiro, como nunca foi mostrado. Independente de idade. É comomente e testa os protagonistas e o próprio público. Trata-se de desafiar o amor de duas pessoas que estão na faixa dos oitenta anos. O casal é professor de música aposentado, mas um AVC na mulher testa ao extremo o vínculo amoroso de ambos. Poucos mortais fariam o que aquele homem fez. Ali, muitos contestavam. A começar pela filha que mora no exterior. Magnífica interpretação de ambos, especialmente da atriz Emmanuelle Riva.
Aconselho que vejam! 

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Vozes

Eu ouço vozes.
Cantadas, ditas.
Quem acredita?
Aqui, na cidade
sempre baixa.

Lua encoberta

A lua brinca comigo.
Vem, vai e espia.
Aparece e se esconde.
Culpa delas, as nuvens.

Olhe

Olhe nos meu olhos.
Consegues ver algo?
Não? Deves estar cega.
Meus olhos enxergam
o fundo do teu coração.

Vento

Brisa boa
vento à toa
não importa
se pouco voa.

Ignorado


Te vi, interessado, ali.
Me ignoraste, aqui.

Individualismo nas ruas

Tu andas sozinho em um carro? 
Já reparaste o tamanho dele e o espaço que ocupa na rua? 
Não achas isso um abuso?
Comece por ti. 

Mude de postura antes de reclamar da poluição ambiental e do engarrafamento

Gritar

Então, a solução é gritar.
Mas um grito silencioso
que não fere, não judia.
Apenas ecoa com força
em todos os recantos.

Conquistando

Chegaste devagar,
o ritmo aumentaste,
o passo cresceu,
o coração acelerou,
o medroso conquistaste.

domingo, 13 de janeiro de 2013

Leia


Drama e justiça em filme francês

Antes do fim, vence o ideal de justiça. Assim, eu vi ontem, no Guion Cinemas, o excelente filme francês Tudo o que Desejamos. No início, eu pensei que fosse apenas um filme de Justiça, onde os pobres afinal ganham de poderosas corporações. Só isso já me puxou. De fato, a obra é uma história de tribunal, mas também conta com um drama familiar numa fita em tom emocional sem pieguice.


 O enredo é bom, embora em alguns momentos previsíveis, mas chama a atenção a entrega absoluta dos atores aos papéis. Estão mais do que interpretando, mas vivendo de fato um filme que aborda temas muito duros e que mexe com os espectadores. Vale a pena.

Não durma. Saia de casa

Adormeci nesta tarde de sol
me puxando para caminhar.
A preguiça foi mais forte e
para a cama me levou.

Agora, olho para este teclado
com cara amassada, olhos
fechados e só abertos com
dois pauzinhos de fósforos.

Juro, não minto, pensei que
manhã fosse e o grosso das
pessoas chorasssem grossas
lágrimas por raiva da danada
e mal falada segunda-feira.

Não é, ainda tem tempo de
andar, passear, no cinema ir.
Tire este esqueleto da cama,
a nádega da cadeira e os
olhos desta opressora tela.

Confidências do café

Neste momento, no café, senhoras disputam mesas. 
Saio de fininho para não ouvir - e depois contar - coisas da vida delas. 
E dos outros...

Manhã de domingo na Redenção

Dia de sol maravilhoso garante um verde exuberante nesta metade da manhã de domingo no Parque da Redenção. Aproveitei e cliquei...




quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Eu e tu

Estou feliz. 
Nós sabemos porquê.

Rumo à graduação

Comecei hoje a reta final da graduação em História na PUCRS ao me matricular em seis disciplinas no primeiro semestre. Depois, restarão duas cadeiras e o TCC na segunda parte do ano. Tomei a decisão certa no momento certo: o curso é essencial para entendermos as mudanças promovidas em todo o mundo em curto prazo. Quem tiver oportunidade, faça o mesmo. Em tempo: concluirei o curso de História 30 anos depois de ter colodo grau em Jornalismo. O tempo corre, mas a vontade de obtermos conhecimento está sempre nas veias.

Porto Alegre vai sediar Seminário Internacional de Direitos Humanos e Jornalismo


Especialistas contra violações dos Direitos Humanos e Jornlaismo estarão em Porto Alegre para os debates do Seminário Internacional de Direitos Humanos e Jornalismo, promovido pela Federação Internacional dos Jornalistas, Federação Nacional dos Jornalistas e Federação dos Jornalistas da América Latina e Caribe, com apoio do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul. Palestrantes de vários países, como Argentina, Brasil e Panamá, já confirmaram presença para as mesas que ocorrem nos dias 18 e 19 de janeiro, no Centro Cultural CEEE Erico Verissimo, em Porto Alegre. O último nome a acertar participação foi o delegado licenciado Protógenes Queiroz, deputado federal por São Paulo, e outros ainda estão por confirmar. "Teremos representantes do Itamaraty, da Secretaria de Direitos Humanos da Pr esidência da Repúblico, entre outras autoridades", diz Celso Schröder, presidente da Fenaj.

Segundo ele, a ideia é fazer um grande debate sobre a situação da violência contra os jornalistas na América Latina, da mais extrema às sutilezas do dia a dia. "Vamos fazer um levantamento da realidade contemporânea para produzir mecanismos de combate à violência. O nexo será com as violências históricas no Brasil, principalmente", aponta. A instalação da Comissão da Verdade, Memória e Justiça dos Jornalistas Brasileiros está prevista para a abertura do evento. As inscrições podem ser feitas através do telefone 51-32260664.

Programação

18 de janeiro
8h30min - 9h15min - Saudações de boas vindas
- Beth Costa, FIJ
- Celso Schroder, Fepalc / Fenaj
- José Maria Rodrigues Nunez, SINDJORS

9h15min - 11h - Painel 1 'A violência contra jornalistana perspectiva dos direitos humanos'
- JimBoumelha, FIJ
- Catalina Botero, Relatora para la Libertad de Expresión de la OEA
- Gilnei Viana, CoordenadorGeral do Projeto Direito à Memória e à Verdade, SDH da Presidência
- Liliam Chagas de Moura, Conselheira, Subchefe da Assessoria de Imprensa do Itamaraty

11h15min - 13h - Painel 2 'Quando o Estado é o agente violador: as ditaduras e a atuação dos agentes de segurança pública nas democracias'
- Claudio Fonteles, Comissão da Verdade, Memória e Justiça do Brasil
- Fernando Lugo, Paraguai (Alternativa: Diana Zalazar, periodista afiliada al Sindicato y coordinadora de la Coordinadora de Derechos Humanos del Paraguay)
- Marcelo Duhalde, director de Prensa y Comunicación del Archivo Nacional de la Memoria de la Secretaría de Derechos Humanos de la Nación – Argentina
- Juan Guzmán / Ernesto Carmona, Chile
- Javier Miranda, director nacional de DDHH: Uruguai

14h15min - 15h15min - Painel 3 'A ausência do Estado e a violência social contra jornalistas: do crime organizado aos detentores de poder localizado'
- Jesús Murillo Karam, Procurador General de la República y/o Laura Angelina Borbolla Moreno. Jefa de la Fiscalía Especial para la Atención de Delitos cometidos contra Periodistas de la Procuraduría General de la República. México.
- Andrés Villamizar. Jefe de la Unidad Nacional de Protección (UNP). Colombia(Alternativa:Carlos Rodríguez Mejía, abogado defensor de ddhh, que ha representado a periodistas en causas por injuria y calumnia y es litigante en el sistema interamericano en casos como el de Richard Vélez)
- Deputado Federal Protógenes Pinheiro de Queiroz – Brasil – Autor do Projeto de Lei 1.078 que altera a Lei 10.446, de 08 de maio de 2002, para dispor sobre a participação da Polícia Federal na investigação de crimes em que houver omissão ou ineficiência das esferas competentes e em crimes contra a atividade jornalística.

15h45min - 17h15min - Painel 4 'A violência cotidiana das redações: censura interna, autocensura, pressões políticas e econômicas que afetam a produçãojornalística e a saúde dos jornalistas'
- Fenaj
- Grisell Betancourth, ex presidenta del Colegio Nacional de Periodistas, reportera del diario Crítica, Panamá
- Honduras

18h - Instalação da Comissão Paritária entre os Sindicatos Proprietários de Jornais e Revistas do RS, das Empresas de Rádio e Televisão do Rio Grande do Sul e Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul que tratará das ações para melhoria da saúde, segurança e qualidade de vida dos jornalistas gaúchos

19h - Lançamento da Comissão da Verdade, Memória e Justiça dos Jornalistas Brasileiros

19 de janeiro
9h - Painel 5 'Crímenes contra periodistas: dictaduras y otras represiones en América Latina'
- Élia Baltazar, Periodistas de a Pie, México
- Mauricio Weibel, periodista investigador. Corresponsal DPA, Chile
- Roger Rodríguez, periodista e investigador, Uruguay

10h45min - Grupo de Trabalho 'O porquê da violência contra jornalistas e como enfrentar o problema: possíveissoluções para as causas maiscomuns da violência'
Grupo 1 - Argentina, México, Brasil, Chile
Grupo 2 - Colômbia, Peru, República Dominicana, Panamá
Grupo 3 - Costa Rica, Haiti, Paraguai, Venezuela, Uruguai

14h15min - Apresentação dos relatórios dos GT

15h30min - Encerramento.

Antiguidade em debate


Eis um evento importante que Comissão de Estudos do Oriente Antigo da PUCRS promove de 23 a 25 de janeiro. O ciclo de estudos sobre a Antiguidade será realizado em parceria com o Laboratório de Estudos Egiptológicos da UFF e com o Núcleo de Estudos da Antiguidade, da UERJ. Estarei lá...

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Relação em cortes

Pela manhã, voltei da caminhada e parei no café do supermercado. Gosto de ficar ali, ouvindo conversas e baixarias. Entre uma e outra, tomo um pingado e uma água. Muitas vezes, dobro o pedido. Hoje, fiz isso por culpa de um casal. Ou da mulher. Alucinada, ela acusava o sujeito de traição. A cada ataque, ameaçava cortar um órgão do homem. 
A orelha ... 
A língua... 
Um dedo... 
E o cara permanecia calado. Só não matei minha curiosidade porque o dono do café determinou a retirada dos brigões. Ainda ouvi ela prometer a retirada do nariz do acusado. O interessante é que, até onde ouvi, ela poupara os genetais do homem. Boba não é... E eu bati meu recorde de café e água (três de cada). E sai rapidamente para tentar espiar o casal. Avistei-os 200 metros do café. De mãos dadas...

domingo, 6 de janeiro de 2013

Me entenda porque ficar só escolhi.
Não é solidão desatinada que fecha
meu corpo e alma no escuro quarto.
Só não é virar pó sem rumo voar,
mas tempo para vozes ouvir, para
cheiros sentir, para olhos olhar.

Fuja

Fuja, mas que seja logo.
Se demorares, te acho
e me grudo em ti para
não mais te dar chance

a igual e novo desatino.

Parque vazio


No verão, os parques de Porto Alegre estão assim nesta hora. 
Uma turma ainda dorme e outra está na praia...

Acordar virtual

Acordei e agarrei a primeira companhia que vi. Comecei a tocar freneticamente nela como se não fizesse isso recentemente. Na verdade, dormi dedilhando as minúsculas teclas do celular. Que vício: esta companhia não me larga. E eu a ela. Somos fiéis...

Teimosia

Se teimas em sair antes que eu feche os olhos,
ignorando meus apelos para que fiques,
volte ao amanhecer, 

quando eles estarão abertos e 
poderão vislumbrar os estragos da madrugada.

sábado, 5 de janeiro de 2013

Jornalismo e direitos humanos

Colegas, confirmem suas presenças...


Valeu, Guiñazu

 
Até mais, Cholo. Valeu pela garra incomum e pelos títulos. Sucesso para onde fores.

Partir

Não quero te ver partir agora,
mas se acaso fores embora
me leve contigo para sempre.

Aniversário bom

Muito bom ver e rever velhos amigos e amigas, especialmente no início de um novo ano. Ontem, foi aniversário da grande amigona Carla Seabra (de pé) no Boteco Tipo Exportação. Ainda na foto Adroaldo Bauer Corrêa, Eliza Devitte, eu e Márcia Fernanda Peçanha Martins.


E outra imagem...


Paixão e amor

Cuidado: admiração pode conduzir à paixão. 
Amor, que precisa de outros caminhos, é outra coisa.

Novo ano

Pronto, lá foi o 
primeiro dia do ano.
Tudo festa,
com rojão!
Começa o 

primeiro dia útil do ano.
Muita criação,
sem emburracão!

Partir

Não quero te ver partir,
mas se acaso for embora
me leve contigo para sempre.

Sob a sombra

 Praia da Picada, em Barra do Ribeiro, com suas figueiras diferenciadas garantindo sombra e entretenimento.

A última página

Escrevemos hoje a última página de 2012. Foi um ano de alegrias, tristezas, vitórias, derrotas, ilusões e desilusões. Mas encerramos a jornada mais sábios e conhecedores da vida. Na primeira página de 2013, queremos redigir palavras de amor, compreensão e fraternidade. Que venha o novo ano!

Minha mãe Suely posando na Praia da Picada, em Barra do Ribeiro.

Dia de praia

 Praia da Picada, em Barra do Ribeiro, em tarde de céu azul e sol exuberante...

Verde materno

Bom curtir o feriadão do anoquevaicomanoquevem na minha mãe em Barra do Ribeiro. 
Especialmente embaixo deste verde que emoldura a casa dela.

Exalto à lua

Lua de encanto
para ti, eu canto.
Me ilumina aqui
que te exalto ali.

Ame

Ame
Ame-me
Me ame
Ame

Só não 

desame!

Lua

Daqui avisto a lua cheia.
A lua cheia espias daí.
Não seria o caso de
nos unirmos a ela?

Subir

Sonhei subir
na árvore
no ônibus
na escada
no morro
na vida
Subir evitei
nas costas,
no atropelo,
sem caráter,
sem os pés
finados no
chão firme.

Definição perfeita

 Capitalismo e socialismo. É só escolher...

Minha afilhada

 
Hoje, visitei minha sobrinha e afilhada Fernanda. 
O Papai Noel atrasou alguns dias, mas compareceu.

Previsões...

Vou tentar seguir o conselho... Difícil em alguns aspectos!

Ajuda à Neusa Nunes

Importante recado da colega e amiga Marcia Camarano

Sobre o Brechó em prol da Neusa Nunes
Oi, pessoal. Fizemos uma reunião em 19/12/2012 no Sindicato dos Jornalistas, eu (Marcia Camarano) e a Santa Irene. A Luciane Fagundes esteve por lá, mas devido a compromissos, teve de sair e a Vera Daisy só pôde chegar mais tarde, quando já tínhamos saído. Mas elaboramos algumas coisas sobre o Brechó em prol da Neusa Nunes. Aí vai o relato:

Quando: Dia 18 de janeiro, sexta-feira à tarde
Dia 19 de janeiro, sábado, pela manhã

Estas datas foram escolhidas em função de que haverá um seminário internacional de jornalismo, em frente ao Sindicato dos Jornalistas.

Local: Auditório do Sindicato dos Jornalistas/RS (Rua dos Andradas, 1270, 13º andar)

Estamos arrecadando peças e quem quiser contribuir pode entregar suas doações na sede do Sindicato, pois dispusemos de uma sala para guardar o material.

Preços: As peças devem custar R$ 5,00 e R$ 10,00. Haverá um balaio como produtos a R$ 2,00. Algumas coisas de maior valor serão alvos de leilão.

Peças: Serão vendidos roupas, sapatos, bolsas, bijuterias e demais acessórios, entre outras coisas.

A divulgação da atividade está sendo feita por intermédio do site do Sindicato, pelas redes sociais e demais entidades ou instituições interessadas em participar. Será preparado um mosquito sobre o evento, local e data para ser distribuído durante o seminário internacional, bem como o aviso se dará por meio do cerimonial. Também foi pensado em cartazetes nos espaços onde transitam pessoas.

Próximas edições do Brechó estão sendo pensadas em espaços abertos. Pensamos em “mateada com pipoca”, utilizando as Praças Betão Andreatta, na Vila Nova, Praça Daniel Hertz, no bairro Rubem Berta, Redenção e Orla do Guaíba (Gasômetro). Ainda, atividades na Escola de Samba Imperatriz Leopoldina e Parque Marinha do Brasil. Para isso, o Sindicato deve pedir autorização na SMAM para utilizar os espaços públicos.