quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Colorados, confiram esta bela foto em 360 graus de nossa conquista

Clique na foto e vá girando. Foto em 360 graus do Gigante da Beira-Rio na entrega da Taça da Libertadores da América. É um momento lindo, aumentado pela qualidade deste material cedido pelo Internacional. Vale a pena.

http://www.shots360.com.br/internacional/bilibertadores.html

A imprensa parou no tempo

A imprensa é hoje um dos setores mais conservadores da sociedade brasileira. Como se evitasse enxergar os novos tempos, se atém a modelos antigos e práticas condenáveis de jornalismo, se dissociando totalmente da população, que vive um momento de otimismo e esperança com o país.

Talvez desde os anos JK, o Brasil não compartilhava uma confiança tão grande na sua capacidade e no seu destino de ser um grande país. Os indicadores econômicos são todos favoráveis e as perspectivas animadoras, desde que não se quebre a ordem constitucional. A população aprova seu presidente com índices elevadíssimos e a sucessão de pesquisas de intenção de voto demonstra claramente que o desejo é de continuidade.
Quem se manifesta contra isso: a imprensa, dando voz aos menos de 10% que consideram o atual governo ruim ou péssimo. E em seu intento de desmoralizá-lo recorre ao moralismo e à disseminação de inverdades, que evita desvendar por saber que não resistiriam a uma matéria honesta sequer. A imprensa não esconde sua dor com a iminente vitória de Dilma Rousseff no primeiro turno das eleições presidenciais. Parece pasma diante da força avassaladora da população que quer eleger a candidata de Lula.
O tucano, que se apresentava como o mais preparado e capaz, revelou-se uma farsa. Não correspondeu aos anseios dessa minoria que desejava retroceder politicamente. Não se assumiu como oposição e tentou ludibriar os eleitores, buscando associar sua imagem à de Lula. Em oportunismo jamais visto numa eleição presidencial, quis parecer que ele era o candidato de Lula, numa jogada marqueteira tosca, incapaz de enganar o mais ingênuo.
Mesmo a imprensa reconheceu a insustentabilidade do gesto e até a Folha de S. Paulo, cujo instituto de pesquisas fez malabarismos para sustentar enquanto pode um empate técnico entre Dilma e Serra até perto do início da propaganda eleitoral, criticou o candidato tucano. Em editorial, condenou a artimanha da apropriação indébita do legado de Lula e o abandono de convicções próprias pela falsa imagem de um Zé que não correspondia em nada ao personagem que tentava representar.
A crítica pontual não significa uma mudança de postura por parte da imprensa. A tentativa de minar Dilma continua com matérias fantasiosas e terroristas, anunciando possíveis pacotes econômicos, numa reedição dos piores tempos da imprensa logo na primeiraeleição presidencial direta após a redemocratização. Naquela época, Fernando Collor, o candidato erigido pela mídia, disseminava o temor de que Lula, eleito, confiscaria os bens das pessoas. Vitorioso, foi Collor quem confiscou a poupança dos brasileiros e acabou afastado do poder pelo povo.
Como todos os diretores dos institutos de pesquisa afirmam que a eleição está praticamente decidida e que só um fator extraordinário alteraria o seu curso, não é difícil imaginar o esforço de certas redações em tentar criar o fato detonador de uma mudança. Foi assim que se levou a eleição de 2006 ao segundo turno, numa manobra cuja artificialidade foi provada no segundo turno, quando o candidato da mídia conseguiu a façanha de ter menos votos do que na primeira rodada.
Todo o empenho midiático pelas forças conservadoras não deve ser considerado estranho. Afinal, a grande imprensa jamais esteve ao lado das forças populares. Foi ela que alimentou o mar de lama que levou Getúlio Vargas ao gesto extremo do suicídio, foi ela que conclamou o golpe contra o governo legítimo de João Goulart, foi ela que tentou esconder o movimento pelas eleições diretas e foi ela que se manteve contra Lula durante os oito anos de seu governo.
Se foi vencedora na maior parte das vezes, a mídia hegemônica começou a ver sua influência ameaçada justamente com a ascensão de Lula. Presa aos velhos tempos, ela não se adaptou aos novos mecanismos de verificação de suas informações, à exposição frequente de seus padrões de manipulação e ao surgimento de redes alternativas de comunicação que começam a ocupar o espaço que antes lhe era exclusivo.

Mair Pena Neto, publicado no Direto da Redação

FGV confirma confiança do consumidor com momento atual

Os números de agosto do Índice de Confiança do Consumidor (ICC), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), retratam a satisfação dos consumidores brasileiros com o momento atual e uma perspectiva otimista para os próximos meses. De julho para agosto, o ICC subiu 0,7%, passando de 120 para 120,8 pontos. O índice é composto por cinco quesitos contidos na Sondagem de Expectativas do Consumidor, elaborada pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da FGV.
Entre esses quesitos, o indicador de ímpeto para compras de bens duráveis foi o que mais influenciou na evolução favorável do ICC em agosto. A parcela de consumidores que projeta compras maiores nos próximos seis meses subiu de 14% para 16,6%, enquanto a dos que preveem compras menores caiu de 27,9% para 27,1%. Os números foram divulgados ontem.
Satisfação – Outro quesito com resultado positivo é o que mede a satisfação com as finanças pessoais. A elevação foi de 1,3% na comparação com os dados de julho. Segundo a FGV, isto revela que a proporção de consumidores que avalia a situação financeira da família no momento como boa aumentou de 24,1% para 25,8% do total. Já a dos que consideram a situação ruim passou de 11,1% para 11,3%.

A Sondagem de Expectativas do Consumidor é realizada em sete das principais capitais brasileiras, com base numa amostra de mais de 2 mil domicílios. Para a edição deste mês, os dados foram coletados entre os dias 30 de julho e 19 de agosto.