sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Jornalismo barato e rasteiro

Como sempre acontece na grande mídia, a Folha de S.Paulo deu uma prova de como não se deve fazer jornalismo. E olhem que este diário paulista se orgulha de ser um dos principais do Brasil.

Pois bem, vamos analisar duas notícias:

- 28 de outubro - o jornal publica matéria sob o título "Ex-interno diz que fazia sexo por dinheiro com padre".
E noticia na metade superior da primeira página:
"O ex-interno da Febem Anderson Marcos Batista, 25, preso acusado de extorquir o padre Júlio Lancelotti, 58, afirmou à polícia que sustentou por oito anos relação homossexual com o religioso em troca de dinheiro."

29 de novembro - O título é "Detento recua e nega relação íntima com padre".
A Folha publica publica no canto interior direito de uma página interna do jornal:
"O detento Marcos José de Lima, suspeito de ter extorquido o padre Júlio Lancelotti, 58, foi interrogado ontem pela Polícia Civil e negou ter mantido relação íntima com o religioso em troca de dinheiro, como disse à Justiça."

Ou seja, os personagens são os mesmos, mas as informações são totalmente contraditórias.
Na primeira, o padre Lancelotti é tratado como réu e merece destaque. Na segunda, é vítima de chantagem e não obtém destaque algum. Por isso, os grandes jornalões - os donos e os prepostos - são contra o Conselho Federal dos Jornalistas (CFJ), que certamente agiria num caso como este. Aliás, não é um caso. Diariamente, vários exemplos parecidos são despejados na nossa mídia. E fica assim mesmo....

Amor...

Sonho. A gente só se dá conta dele depois que acorda, depois que ele acabou... E fica aquela vontade na gente de sonhar mais um pouquinho. Existem pessoas que são um sonho. Um sonho pelo qual a gente dormiria a vida inteira. Mas o destino vem e nos acorda violentamente... E nos leva aquele sonho tão bom... Existem pessoas que são estrelas. Doces, luzes que enfeitam e iluminam as noites escuras de nossas vidas. Mas vem o amanhecer e nos rouba com toda a sua claridade aquela estrela tão linda. Existem pessoas que são flores. Belezas discretas que alegram o nosso caminho. Mas com o tempo, as flores murcham, e nos enchem de saudade de sua cor e de seu perfume. Existem, finalmente, as pessoas que são simplesmente amor. Um amor doce como o mel de uma flor... que desabrochou numa estrela e que veio até nós num lindo sonho! E ainda bem que são amor, porque flores, estrelas ou sonhos, mais cedo ou mais tarde, terminam... Mas o amor não termina nunca...