quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Observatório sensato

A sensatez que faltou à mídia brasileira no caso da Brasileira Paula Oliveira - supostamente agredida por nazistas na Suiça - está sobrando aos colunistas do Observatório da Imprensa. Em seus artigos, os colegas lembram que questões básicas do jornalismo, como usar o adjetivo suposta ao episódio da agressão, foram esquecidas. E também lembram que ninguém se preocupou em checar as informações, mesmo estando a milhares de quilômetros de distância. Oportunamente, o Observatório dá oportunidade para que seus leitores avaliem o comportamento da mídia no caso. A pergunta e as opções são?


Como avalia o comportamento da mídia
brasileira na cobertura do caso Paula Oliveira?

* Correto

* Apressado

Vá no site http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/
e responda. O resultado até o momento me deixa satisfeito. Ainda há luz nas redações.

Vergonha... Ou um susto?


Ano do Centenário, ano de grandes conquistas. Este é o principal apelo da direção e de torcedores do Internacional para o ano em que o glorioso clube do Beira-Rio completa 100 anos. De muita glória... E o clube parecia preparado para, efetivamente, fazer bonito ao longo de 2009. Lidera o Gauchão, de forma invicta, e já ganhou um Gre-Nal. Temos a maior folha de pagamento do Brasil, e muitos jogadores de seleção. Mais: já fomos de avião fretado ao interior gaúcho e agora, a direção, "investiu" R$ 150 mil em um voo exclusivo para viajar a Rondonópolis para enfrentar um time de quarta divisão, o União. Resultado: o time cuja folha total não se iguala ao salário de Nilmar (ou de Alex, de D´Alessandro, etc) ganhou o jogo.
Foi uma partida em que os milionários jogadores colorados pareciam estar de salto alto ou com o pés colados na grama. O cansaço não pode estar entre as justificativas (afinal, o voo fretado durou apenas duas horas até o Interior do Mato Grosso). Soberba? Amontamento de craques no meio de campo e da área? Preciosismo nos arremates? Pode ser tudo isso e muito mais...
É preciso avaliar as causas do fracasso e tirar lições. Não se faz um time vencedor apenas com grandes craques. A história mostra inúmeros casos. Que o fraco time do União, que não resistirá no Beira-Rio, tenha nos ajudado a refletir. Não dá para ficar achando justificativas senão aquelas que estão dentro de campo. Direção, treinador e jogadores devem assumir suas responsabilidades para que o ano seja efetivamente de festa e não de tristeza. Fora a maldição do centenário.
Foi vergonhoso, mas que tenha sido também um susto!
Que a imagem de Alexandre Lops (acima), da assessoria do Inter, sirva de lição. A torcida colorada é muito grande em todo o Brasil e não merece ficar triste como ficou ontem.