sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Pode

Pode? Então, eu vou.
Vou porque pode.
Mas, se ainda assim
disseres que não pode,
eu vou, voando.
Nenhuma asa será cortada
se meu voo tiver
o objetivo do amor.
Então, pode

Chuva, flores..

Não sejamos injustos com chuva,
tão tripudiada no inverno que encerra.
Sem as gotas que que caíram nos botões,
não teríamos hoje as flores da nossa primavera.

Tua voz


Quando te ouço,
flerto com o imaginário.
Pareço querer que o som de tua voz suave
bata nos meus ouvidos
e diga baixinho: vem e fica.