quinta-feira, 5 de março de 2009

8 de março na fronteira - "Um Novo Mercosul é Possível"


A CUT Nacional, ao lado de outras entidades dos movimentos sindical e social dos países que formam o Cone Sul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai), celebra a data com uma grande manifestação internacional na fronteira da cidade de Santana do Livramento (RS) com a cidade de Rivera, no Uruguai. A manifestação foi proposta pela Comissão de Mulheres da Coordenadora das Centrais Sindicais do Cone Sul (CCSCS), entidade da qual a CUT é integrante.
Para a Secretária de Mulheres da Central Única dos Trabalhadores do Rio Grande do Sul, Mara Feltes, o ato internacional que será realizado em Santana do Livramento é uma grande conquista das mulheres trabalhadoras cutistas. "Queremos que, a partir de agora, as nossas bandeiras de luta sejam incorporadas às bandeiras do Cone Sul", frisa.

Ato contra a "ditabranda"

Neste sábado, 7 de março, às 10 horas, ocorrerá o ato de repúdio à Folha de S.Paulo, que num editorial infame qualificou a ditadura militar brasileira de "ditabranda". Os presentes também prestarão solidariedade à professora Maria Victória Benevides e ao jurista Fábio Konder Comparato, agredidos pelo jornal, que rotulou as criticas de ambos ao editorial como "cínicas e mentirosas". O protesto ocorrerá em frente ao prédio da Folha, na Alameda Barão de Limeira, 425, no centro da capital paulista, e reunirá familiares de presos, desaparecidos e torturados pelo regime militar, intelectuais e ativistas dos movimentos sociais e das organizações de direitos humanos.
Todos os que lutam contra a ditadura midiática têm um compromisso militante no sábado. Como afirma Eduardo Guimarães, editor do blog Cidadania, presidente do Movimento dos Sem Mídia e organizador do ato, não dá para se omitir diante da "perniciosa e ameaçadora revisão histórica perpetrada pelo editorial da Folha, num texto que relativizou a gravidade dos crimes cometidos pelo Estado entre os anos de 1964-1985, período no qual a nação sofreu a usurpação de um golpe militar ilegal e inconstitucional". Para fustigar os inertes, ele cita um pensamento do líder negro Martin Luther King: "O que preocupa não são os gritos dos maus, mas o silêncio dos bons".
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Vamos divulgar o ato contra a ditabranda, pois nenhum crime pode ser considerado brando haja vista os resquícios de crueldade ao qual ele foi proposto durante a ditadura militar.
Se a sociedade calar, podemos correr o risco dessa ditadura voltar acontecer!