terça-feira, 6 de outubro de 2009

O desastroso transplante da nogueira centenária em Porto Alegre



Enquanto os moradores da Cidade Baixa protestavam contra o corte de três árvores e a poda de uma nogueira centenária, esta última foi arrancada do solo por um guindaste e transportada até o local onde seria replantada. Quem observou atentamente, as raízes não ficaram intactas e foram cortadas em alguns pontos. Depois, o buraco onde ela seria colocada era pequeno demais. A nogueira ficou algum tempo suspensa no ar, retratando o crime ecológico que a Construtora Melnick promoveu, sob os auspícios da Prefeitura de Porto Alegre. Ainda foi necessário cortar mais galhos pois a árvore foi replantada muito próxima do show-room do emprendimento que terá 19 andares. Especialistas dizem que ela morrerá. Ou seja, fizeram de conta que estavam salvando a árvore.



Empresa derruba árvore e moradores protestam em Porto Alegre



Moradores da Cidade Baixa, em Porto Alegre, assistiram perplexos ontem a derrubada de árvores em um terreno da rua Lima e Silva, em frente ao Centro Comercial Nova Olaria, onde a contrutora Melnick pretende contruir um prédio de 19 andares, completamente fora dos padrões do bairro. O grupo usou potentes guindastes e motoserras para colocar abaixo árvores em fase de floração. Uma delas tem mais de cem anos, abriga comunidades de papagaios e outros pássaros e está tombada pelo patromônio público de Porto Alegre. Mesmo assim, a Secretaria do Meio Ambiente (SMAM) o que eles chamam de "transplante". O Ministério Público foi contrário, mas a empresa resolveu realizar o serviço sujo.
Para os moradores da Cidade Baixa, a obra é uma violência urbanística e ambiental em um bairro caracterizado por suas casas de estilo açoriano e com prédios de no máximo nove andares. A comunidade da região não foi consultada sobre a obra conforme determina a lei de impacto de vizinhança. Entre os efeitos negativos da construção, os moradores citam a derrubada de árvores, a diminuição da luminosidade e o bloqueio do sol em muitas casas situadas no entorno da obra e agravamento dos problemas do sistema viário da região.























Enquanto funcionários da empresa derrubavam galhos, um painel mostrava um casal feliz com a possibilidade de morar em um dos apartamentos de um a três dormitórios, com tamanhos entre 43 metros quadrados e 83 metros quadrados. Verdadeiros caixotes que custam até R$ 250 mil e abrigarão 600 moradores. O interesse destes e da construtora se choca com o dos moradores da Cidade Baixa, que conta com mais de 50 mil pessoas. O protesto, com faixas, cartazes, banners, megafones e palavras de ordem foi realizado ao longo de todo o dia.




Santa bela e festeira Catarina


Recebi este material e pensei como é bom estar em Santa Catarina, seja em Laguna, em Garopaba, em Floripa, em Camboriú e em todas as suas praias. Se a Santa já é bela, imagina festeira. Oktoberfest, Marejada, Fenarreco e Fenaostra...Bah!
Amo o Estado vizinho. Só não moro lá por questões profissionais.
Quem quiser saber mais, acesse o site:
http://www.litoraldesantacatarina.com/praiasdesantacatarina/