segunda-feira, 23 de junho de 2008

Trilogia do amor à vida

Viver é tão difícil que amedronta!
Até sonhar, às vezes, é uma afronta,

Ao medo, com seu dolo a castigar...
Como a avalanche desce da montanha,
Sem reservar recurso de artimanha,

Sinto que posso até me enregelar...

Nesses momentos tão cruéis e insanos,

Os sonhos e esperanças são tiranos,

Em nada nos é dado acreditar...
É triste ter o abraço tão vazio,
Sentir no coração, cáustico frio,
Do desamor pungente a nos rondar...
Porém, viver é dádiva sublime! Busquemos a razão que nos anime,
Sem deixar nunca o medo nos vencer!

A natureza ajuda nesse instante...

É ela que retarda o meu levante,

Amando a vida assim, até morrer!
(Tere Penhabe)