quinta-feira, 25 de abril de 2013

Borges no passado

Bela imagem do Carlinhos Rodrigues. A Avenida Borges de Medeiros, centro de Porto Alegre, na década de 70.

A imagem foi captada em 23-04-1976 e mostra a atual Esquina Democrática com circulação de veículos. Hoje, pertence a manifestações populares.

Fora gripe

Gripe, eu queria que fosses menos ruidosa e dolorosa. 
Por que tens que vir acompanhada de espirros, tosse e dores gerais?
Dispenso tudo isso na próxima. 
Pelo menos, foste bacana e não mandaste junto a danada da febre. 
E estás te despedindo, lenta e gradualmente. 
Te manda!

Bate-volta

Um bate-volta até Barra do Ribeiro para buscar a véia - minha querida mãe -, que tem consulta de rotina na Geriatria da PUC em Porto Alegre
A neblina na estrada está baixa...

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Sindicato realiza Assembleia Geral Extraordinária no próximo dia 20

Jornalistas, sindicalizados ou não, estão convidados para a Assembleia Geral Extraordinária que o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul promove no dia 20 de abril (sábado) às 10h, em primeira convocação, e às 10h30min com qualquer quórum. O local será o auditório da Associação Riograndense de Imprensa, no oitavo andar do prédio 915 da avenida Borges de Medeiros, Centro de Porto Alegre. Na pauta, estarão as movimentações da campanha de negociação coletiva. O Sindicato já consultou o Dieese, e deverá contratar uma agência de propaganda para criar a estratégia publicitária. A ideia é entregar a pauta de reivindicações para os sindicatos patronais até o final de abril, e tentar marcar a primeira reunião de negociação já para o mês de maio. A data-base da categoria é junho. Dois dias após a assembleia, o SINDJORS vai participar de nova reunião com os patrões para tratar da Comissão Paritária, uma das vitórias obtidas na negociação coletiva do ano passado.

sábado, 13 de abril de 2013

FENAJ intensifica campanha em defesa do diploma

 

Após a recente definição do deputado Daniel Almeida (PCdoB/BA) como relator da Proposta de Emenda à Constituição 206/2012, a PEC do Diploma, na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados, a FENAJ prepara-se para intensificar a luta pela aprovação da matéria. A entidade realiza reunião de trabalho nesta sexta-feira (12/4), em São Paulo, para planejar ações para esta etapa da campanha em defesa do diploma.
A Executiva da Federação vem fazendo contatos e atuando junto à CCJ e às lideranças da Câmara para acompanhar e agilizar a tramitação da matéria. "Já solicitamos uma reunião com o relator Daniel Almeida e o deputado Paulo Pimenta, o autor da PEC na Câmara e estamos mantendo contatos com as lideranças partidárias para reativar a Frente Parlamentar em Defesa do Diploma", antecipa o presidente da FENAJ, Celso Schröder.
Na reunião de planejamento que acontece nesta sexta-feira, em São Paulo, a ideia e definir ações de sensibilização dos integrantes da CCJ, como também dos demais parlamentares da Câmara, visando acelerar a tramitação e aprovação final da PEC, que já foi aprovada no Senado. Também será reorganizado o Grupo de Trabalho Nacional em Defesa do Diploma. 
Com o objetivo de ampliar e fortalecer o movimento junto a outras entidades e apoiadores, a FENAJ está atualizando as marcas e os materiais da campanha, que serão disponibilizados nas próximas semanas.

Conhecer

Ele sempre desejou conhecê-la de fato.
Seu coração pulsava mais forte
só de ouvir o seu nome.
Seus olhos ganhavam mais brilho
toda vez que lia coisas dela.
Ou sobre ela. Mas não a conhecia.
O primeiro encontro foi rápido,
sem muitas insinuações.
Ela recém brotava para a vida,
não conhecia os caminhos a trilhar.
Até nem sonhos tinha.
Ele, ao contrário, colecionava metas,
e se afastou sabendo que
aquela batalha estava perdida.
A guerra era outra coisa.

Agora, porém, ela está madura,
ganhou experiência, sofreu,
caiu e ergueu-se.
Ele sabe de seus sorrisos e de suas lágrimas.
Seus caminhos não foram diferentes.
Então, pensa que podem experimentar
a mágica aproximação,
fazendo dos sonhos uma bela realidade.
Não é fácil, porém.
Deixaram um abismo entre eles.
Ela tinha seguido um rumo
e se perdera numa curva da vida.
Ele rumara para outro destino,
cuja esquina era distante da dela.

Escrevo

Escrevo para dividir minha vida.
Quem quiser, acolha a escrita.
Quem não quiser, apenas espie.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Livros e livros

"Há livros que se fazem em cima da perna, e outros que demoram muito mais, como a 'História da Imprensa no Brasil', que eu levei cerca de 30 anos para pesquisar e escrever". Nelson Werneck Sodré.
Concordo com o autor, pois hoje proliferam livros escritos da noite para o dia, mas sem profundidade, sem problematizar os fatos históricos.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Respeito, independente da ideologia

Da mesma forma que critiquei o desrespeito de opositores de Chávez no dia de sua morte, faço o mesmo agora com relação a Margaret Tatcher. Podemos discordar da forma neoliberal com que ela comandou a Grã-Bretanha, mas este não é o momento para tripudiar. Respeito sempre!

Combate ao câncer


Parentes e amigos meus morreram recentemente de câncer. Outras pessoas queridas lutam contra a doença. Em nome delas e de todas as que foram atacadas pelo mal em todo o mundo, estamos em campanha neste dia de combate ao câncer. Por amor, compartilhe!

domingo, 7 de abril de 2013

Desenhos do sol




Provocado, o Rei Sol exibe cores e desenhos impressionantes. 
Aqui, no calçadão central de minha terra, Barra do Ribeiro, espiei e cliquei.

Dia dos jornalistas, dia de luta

Parabéns colegas pelo Dia Nacional dos Jornalistas. Além de festejar esta profissão maravilhosa, temos que refletir muito e continuarmos lutando por melhores salários e condições de trabalho (sem multifunções, sem assédio moral, sem mortes, sem doenças). E sempre em defesa de toda a sociedade e não apenas de uma minoria. Abraços!

Publico também a homangem feita pela amiga Cleo Rosa no Facebook

 

sábado, 6 de abril de 2013

Valorizar o trabalho dos jornalistas e o direito da sociedade à informação

Na véspera do Dia Nacional do Jornalista, 7 de abril, a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) saúda a categoria e convoca a sociedade brasileira a cerrar fileira na luta em defesa do jornalismo ético e de qualidade. Não é possível assegurar o direito de todos à informação, a defesa das liberdades de expressão e de imprensa, dos direitos humanos e da democracia sem a devida valorização da profissão de jornalista.

Inegavelmente, os jornalistas deram importante contribuição para a derrocada do período de exceção e terror instalado em 1964 e que, por mais de 20 anos, tentou calar milhões de vozes que clamavam por liberdade e democracia. Muitos jornalistas tombaram na luta para manter erguidas tais bandeiras. Não foi em vão. Hoje, as Comissões Nacional e Regionais da Verdade dos Jornalistas trabalham para que o país se reencontre com sua história e para que o respeito aos direitos humanos e a Justiça prevaleçam sobre o obscurantismo que fez da tortura - crime de lesa humanidade - prática corriqueira que fez milhares de pessoas chorarem em solo nacional.

Não obstante, a cultura da violência enraizou-se no Brasil, que figura nos relatórios internacionais de violências contra jornalistas. Casos como a recente agressão de autoridades do governo municipal de Araraquara (SP), que impediram à força que um jornalista participasse de uma entrevista coletiva, ou o assassinato do jornalista e radialista Rodrigo Neto em Ipatinga (MG), são exemplos cruéis desta realidade. Não nos conformamos e não recuaremos. Continuaremos denunciando e cobrando dos patrões, do governo e do Congresso Nacional medidas efetivas de proteção aos jornalistas, de combate à impunidade e de garantias do direito da sociedade à informação.

A FENAJ, os 31 Sindicatos da categoria e os jornalistas, além de combater toda forma de violência, enfrentam lutas difíceis e importantes como combater um dos mais concentrados monopólios de comunicação do mundo, defender a democratização e um novo marco regulatório das comunicações no Brasil, as liberdades de imprensa e de expressão, o retorno da exigência do diploma de jornalismo como requisito para o exercício da profissão, a qualificação da formação acadêmica e novas diretrizes curriculares de Jornalismo, entre outras.

Todas estas lutas, aliadas à constante busca valorização dos jornalistas com melhores salários e condições de trabalho, têm a ética como amálgama estruturador e a qualidade do Jornalismo como objetivo maior, considerando o direito à informação como propriedade de toda a sociedade, não somente de uns poucos.

Nesta semana em que se comemora o Dia do Jornalista, o lançamento do relatório da pesquisa "Perfil do Jornalista Brasileiro" saúda e premia a categoria e a sociedade com os resultados de um exaustivo trabalho de doutorandos e mestrandos na busca de dados primários fornecidos pelos Sindicatos de Jornalistas de todo Brasil, informações viabilizadas pelos cursos de Jornalismo e dados obtidos junto ao Ministério do Trabalho e Emprego.

Certamente esta pesquisa se constitui em importante ferramenta para nos orientar na perspectiva de construção de novos horizontes para os jornalistas e o Jornalismo brasileiros.

quinta-feira, 4 de abril de 2013

A Porto Alegre de luta

A Porto Alegre de algumas edições do Fórum Social Mundial mostrou sua cara novamente esta semana.
E quando esta militância social quer batalhar por uma ou mais causas nada a segura. A luta continua!

Vitória do povo

Valeu a pena a luta.
Viva o povo que não desistiu de reivindicar.
 Passagem em Porto Alegre volta para R$ 2, 85, gracas a ação cautelar.

                               Crédito: Jackson Zanini / Especial CP

Mesmo com a chuva torrencial que cai em Porto Alegre, estudantes e representantes de movimentos sociais estão nas ruas da cidade. Comemoram a decisão da Justiça, que entendeu o grito das ruas.

Vejam matéria do site do Correio do Povo:

Novo protesto contra aumento da tarifa de ônibus reúne milhares na Capital

Manifestantes comemoraram liminar que determina valor da passagem de R$ 2,85

Estudantes voltam a protestar apesar da chuva. Crédito: Jackson Zanini / Especial CP

Mais uma vez manifestantes realizaram protesto contra o aumento da passagem de ônibus em Porto Alegre. No final da tarde desta quinta-feira, centenas deles se concentraram em frente à sede da Prefeitura Municipal, apesar da chuva. Diferentemente das duas últimas manifetações, não houve clima de confronto. A porta da prefeitura permaneceu fechada, sem a escolta de guardas municipais ou de policiais. A área estava isolada com cordas.

Portando instrumentos de percussão e sopro, e logo depois um megafone, as pessoas comemoraram ao saber da liminar da Justiça determinando que a tarifa volte para R$ 2,85. Antes de seguir a caminhada pelo Centro, parte do grupo subiu as escadas da sede do Executivo e acendeu um sinalizador, sempre gritando palavras de ordem contra o aumento e o prefeito José Fortunati.

Apesar da chuva, manifestação aumenta

Depois que seguiram a caminhada, começando pelas avenidas Siqueira Campos e Júlio de Castilhos, a chuva apertou. Porém, o número de participantes do protesto aumentou consideravelmente. A ideia era a de seguir o mesmo trajeto feito no protesto de segunda-feira, que reuniu cerca de 4 mil pessoas. “Pode chover, pode molhar, mas o aumento eu não vou pagar”, “Com chuva, com vento, não pare o movimento” foram palavras de ordem gritadas seguidamente.

O carro de som que levava o megafone falava às pessoas que estavam nas paradas de ônibus para que não pagassem R$ 3,05. O valor da tarifa voltará aos R$ 2,85 apenas quando a liminar entrar em vigor, no momento em que a prefeitura for intimada, conforme explicou o vereador Pedro Ruas. O discurso, porém, enfatizava que “a luta continua até que a passagem seja de R$ 2,60”.

A ideia do grupo era a de seguir o mesmo trajeto de segunda-feira, cruzando o Túnel da Conceição e depois tomando a rota do Largo Zumbi dos Palmares. A Brigada Militar acompanha a caminhada atrás da multidão. O trânsito na região ficou caótico.

Reajuste polêmico

Em vigor há pouco mais de dez dias, o reajuste das passagens foi motivo de uma série de protestos em Porto Alegre. Na segunda-feira passada, cerca de 4 mil participantes percorreram as ruas do Centro. Na semana passada, a manifestação dos estudantes acabou em confusão, e diversas vidraças da prefeitura foram quebradas e a porta danificada, inclusive com uma pichação contra a passagem perto da entrada. De acordo com o Executivo, os prejuízos aos cofres públicos passam de R$ 32 mil.

Com informações do repórter Tiago Medina / Correio do Povo


 

História de uma conquista




Tenho tantas história de amor com o Internacional. Neste dia em que o clube completa 104 anos, vou contar uma. O 12 de dezembro de 1976 marcou a final do campeonato brasileiro, com o Internacional enfrentando o Corinthians em um Beira-Rio completamente lotado. Se ganhasse, o colorado seria bicampeão. Este era o problema. Durante a semana, na empresa em que trabalhava (Amrigs), o colega Zé Carlos chegou ao pé do meu ouvido e confessou:
- Acho que vamos perder. Não cumpri a minha promessa.
- Opa, que promessa é esta, cara? – questionei, assustado.
- No ano passado, quando ganhamos o primeiro título, prometi que iria a pé de Porto Alegre ao santuário do Padre Reus, em São Leopoldo – esclareceu.
Aparício, que escutava na espreita, não teve dúvida:
- Então vamos, tchê!
O problema é que trabalhávamos durante toda a semana e o jogo era domingo. Restava o sábado. Nos entreolhamos e concordamos que iríamos percorrer os 38 quilômetros até o santuário. No dia marcado, pegamos um ônibus na Praça Parobé e fomos até o Monumento ao Laçador, ponto de partida da marcha pela vitória. No início, os passos foram céleres, pois a temperatura era amena. Nos próximos minutos e horas seguintes, esquentou e fomos diminuindo o ritmo. Por volta das 11h, o Aparício cravou o olho num bar e sugeriu:
- Vamos iniciar os trabalhos?
Todo mundo estava pensando na cerveja gelada, para amenizar o calor. Não lembro quantas foram, mas sei que, durante o trajeto, descansamos novamente em bares da rodovia para molhar a garganta com Antarctica e Brahma – as duas preferidas da época. Entre caminhadas e paradas, chegamos ao santuário por volta das 18 horas. Estávamos completamente extenuados e encharcados (de ceva). Rezamos bastante e, com certeza, o Padre Reus nos perdoou.
Obviamente, não voltaríamos a pé para Porto Alegre. Malandro, Zé Carlos não tinha colocado esta possibilidade na promessa. De volta a casa, fui direto para o banho e para a cama porque, no outro dia, era hora de decisão. Foi difícil, em função do cansaço e da bebedeira, mas nos encontramos no estádio às 10 horas. O Beira-Rio estava apinhado de colorados e, incrivelmente, de uma massa de corintianos.
Sabíamos que a promessa garantia a vitória. E assim foi. Aos 29 minutos do primeiro tempo, Dario saltou alto para cabecear e abrir o placar. Na etapa final, aos 12 minutos, Valdomiro cobrou uma falta, a bola bateu no travessão e cruzou a linha do gol. O árbitro José Roberto Wright, apoiado na informação do assistente Luiz Carlos Félix, validou o gol para a explosão vermelha no Beira-Rio: 2 a 0. Os corintianos fizeram de tudo para estragar nossa festa. Torcedores ameaçaram invadir o estádio e o time queria abandonar o campo. Puro desespero. A segunda estrela estava garantida em função da campanha maravilhosa: 19 vitórias, três derrotas e um empate. E também por causa da promessa cumprida no dia anterior. Não contei quantas cevas tomamos neste dia. Mas equivaleu ao volume do dia anterior. O Inter mereceu.

Isso interessa aos jornalistas brasileiros

 A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) lança nesta quinta-feira, 4 de abril, em entrevista coletiva à Imprensa, o relatório final da pesquisa "Perfil profissional do jornalista brasileiro". A atividade será às 14h30, no Hotel Aracoara, em Brasília. O lançamento do relatório da pesquisa marca as atividades do Dia do Jornalista - 7 de abril.
A pesquisa é um projeto do Núcleo de Estudos sobre Transformações no Mundo do Trabalho da Universidade Federal de Santa Catarina (TMT/UFSC) em parceria com a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e com apoio do Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ) e da Associação Brasileira de Pesquisadores do Jornalismo (SBPJor). Foi a primeira vez que se realizou uma pesquisa com jornalistas baseada num estudo prévio das dimensões da categoria - aproximadamente 145 mil profissionais - e com amostragem de todas as regiões do país.

Os resultados se baseiam em respostas de 2.731 jornalistas, de todas as unidades da federação e também dos exterior, a um questionário online. Com margem de erro inferior a 2%, foi desenvolvida com a participação voluntária dos profissionais.

Entre as características demográficas da categoria, o relatório aponta significativa expansão na presença feminina no fazer jornalístico. Segundo os dados da pesquisa, hoje há mais mulheres (64%) do que homens atuando no mercado de trabalho. Apesar disso, os homens ocupam predominante os cargos de chefia.

Quase a íntegra dos jornalistas que atuam no Brasil têm formação superior (98%), segundo os dados. Desses 91,7% têm graduação em Jornalismo. Dos graduados, 61,2% são formados no ensino privado e 40,4% deles têm curso de pós-graduação. Foram identificados 317 cursos de Jornalismo no país.

De acordo com o levantamento, 59,9% dos jornalistas recebem até cinco salários mínimos. O índice de desemprego observado na categoria coincide com a taxa no país, que fechou o ano de 2012 com 5,5%. A cada 4 jornalistas, 1 está filiado a sindicato, ou seja 24,2% são associados a entidades sindicais. Dos jornalistas, 55% atuam em mídia (veículos de comunicação, produtoras de conteúdo etc.), 40% atuam fora da mídia, em atividades de assessoria de imprensa ou comunicação ou outras ações que utilizam conhecimento jornalístico, e 5% trabalham predominantemente como professores.

Estes e muitos outros dados serão apresentados aos participantes da Entrevista Coletiva, que contará com a presença de diretores da FENAJ, do FNPJ, da SBPJOR e de um dos coordenadores da pesquisa, o professor Samuel Pantoja Lima (da Universidade de Brasília, cedido ao Departamento de Jornalismo da UFSC). O relatório será publicado no livro "Perfil do jornalista brasileiro - Características demográficas, políticas e do trabalho jornalístico em 2012", em impressão pela Insular (Florianópolis).

Internacional, 104 anos de glórias


Parabéns, Sport Club Internacional. Teus 104 anos de intensa glória é motivo de orgulho para nós, torcedores. Tuas conquistas são nossas conquistas.
Que muitas taças de sejam erguidas hoje e sempre. Que sejam as de champanha e as dos títulos conquistados em profusão neste teu período de existência. Vida longa, colorado!

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Luta sem baderna

Teu depoimento, Marcela Donini, retrata a posição de todas as pessoas que conhecem a força de uma luta. O movimento foi liderado por jovens, mas lá estavam pessoas mais velhas, que já participaram de outras batalhas. Não fui, mas li depoimentos de colegas com cabeça branca que marcharam ao lado de jovens. A manifestação de segunda foi uma embrião que vai gerar a caminhada de quinta e de outras tantas. Em frente!

Lutar


Documento da colaboração de Imprensa com o golpe de 64

Íntegra do editorial do jornal O Globo no dia 2 de abril de 1964, um dia depois do golpe. Trata-se do documento histórico de uma colaboração explícita!

“Ressurge a Democracia”


Vive a Nação dias gloriosos. Porque souberam unir-se todos os patriotas, independentemente de vinculações políticas, simpatias ou opinião sobre problemas isolados, para salvar o que é essencial: a democracia, a lei e a ordem. Graças à decisão e ao heroísmo das Forças Armadas, que obedientes a seus chefes demonstraram a falta de visão dos que tentavam destruir a hierarquia e a disciplina, o Brasil livrou-se do Governo irresponsável, que insistia em arrastá-lo para rumos contrários à sua vocação e tradições.Como dizíamos, no editorial de anteontem, a legalidade não poderia ser a garantia da subversão, a escora dos agitadores, o anteparo da desordem. Em nome da legalidade, não seria legítimo admitir o assassínio das instituições, como se vinha fazendo, diante da Nação horrorizada.
Agora, o Congresso dará o remédio constitucional à situação existente, para que o País continue sua marcha em direção a seu grande destino, sem que os direitos individuais sejam afetados, sem que as liberdades públicas desapareçam, sem que o poder do Estado volte a ser usado em favor da desordem, da indisciplina e de tudo aquilo que nos estava a levar à anarquia e ao comunismo.
Poderemos, desde hoje, encarar o futuro confiantemente, certos, enfim, de que todos os nossos problemas terão soluções, pois os negócios públicos não mais serão geridos com má-fé, demagogia e insensatez.
Salvos da comunização que celeremente se preparava, os brasileiros devem agradecer aos bravos militares, que os protegeram de seus inimigos. Devemos felicitar-nos porque as Forças Armadas, fiéis ao dispositivo constitucional que as obriga a defender a Pátria e a garantir os poderes constitucionais, a lei e a ordem, não confundiram a sua relevante missão com a servil obediência ao Chefe de apenas um daqueles poderes, o Executivo.
As Forças Armadas, diz o Art. 176 da Carta Magna, “são instituições permanentes, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade do Presidente da República E DENTRO DOS LIMITES DA LEI.”
No momento em que o Sr. João Goulart ignorou a hierarquia e desprezou a disciplina de um dos ramos das Forças Armadas, a Marinha de Guerra, saiu dos limites da lei, perdendo, conseqüentemente, o direito a ser considerado como um símbolo da legalidade, assim como as condições indispensáveis à Chefia da Nação e ao Comando das corporações militares. Sua presença e suas palavras na reunião realizada no Automóvel Clube, vincularam-no, definitivamente, aos adversários da democracia e da lei.
Atendendo aos anseios nacionais, de paz, tranqüilidade e progresso, impossibilitados, nos últimos tempos, pela ação subversiva orientada pelo Palácio do Planalto, as Forças Armadas chamaram a si a tarefa de restaurar a Nação na integridade de seus direitos, livrando-os do amargo fim que lhe estava reservado pelos vermelhos que haviam envolvido o Executivo Federal.
Este não foi um movimento partidário. Dele participaram todos os setores conscientes da vida política brasileira, pois a ninguém escapava o significado das manobras presidenciais. Aliaram-se os mais ilustres líderes políticos, os mais respeitados Governadores, com o mesmo intuito redentor que animou as Forças Armadas. Era a sorte da democracia no Brasil que estava em jogo.
A esses líderes civis devemos, igualmente, externar a gratidão de nosso povo. Mas, por isto que nacional, na mais ampla acepção da palavra, o movimento vitorioso não pertence a ninguém. É da Pátria, do Povo e do Regime. Não foi contra qualquer reivindicação popular, contra qualquer idéia que, enquadrada dentro dos princípios constitucionais, objetive o bem do povo e o progresso do País.
Se os banidos, para intrigarem os brasileiros com seus líderes e com os chefes militares, afirmarem o contrário, estarão mentindo, estarão, como sempre, procurando engodar as massas trabalhadoras, que não lhes devem dar ouvidos. Confiamos em que o Congresso votará, rapidamente, as medidas reclamadas para que se inicie no Brasil uma época de justiça e harmonia social. Mais uma vez, o povo brasileiro foi socorrido pela Providência Divina, que lhe permitiu superar a grave crise, sem maiores sofrimentos e luto. Sejamos dignos de tão grande favor.”

Jovens defendem seus direitos

Depoimento de Rosina Duarte, amiga consciente que não aceita as adjetivações que estão sendo distribuídas. É cabelo branco, como eu, e revolucionária.
 
"Ando de ônibus e fui na passeata contra o aumento das passagens, na última segunda-feira. Não vi vândalos, vagabundos ou depredadores. Só jovens defendendo o direito de toda uma população que é carregada como gado e, na maioria das vezes, reage como ovelha. Eu, inclusive. E pior: paga R$ 6,10 por dia.
Violentos, eles? Violência é esperar mais de hora por um ônibus na parada, é quebrar uma costela porque o veículo estava tão cheio que os passageiros não conseguiam chegar à porta e arrastavam quem estava no caminho como um tsunami humano. Violência é o ônibus andar antes da pessoa pisar no chão e seguir viagem deixando a criatura de pé quebrado estirada no meio da rua. Violência é apertar uma grávida contra um banco a ponto da criança virar dentro da barriga e sair da posição de parto.
Por isso, senti vergonha quando um menino possivelmente mais moço do que meu filho, se aproximou de mim, enquanto eu gritava:"Recua, polícia, recua. É o poder popular que está na rua". Não sei como era seu rosto, porque estava meio coberto por um chale palestino. Mas era magrelinha, levava um crisântemo amarelo na mão e seus olhos claros sorriam quando me disse: "Aprendemos com vocês". Custei um pouco a compreender que se referia a minha idade, a minha geração. Só que não havia muitos da minha geração caminhando com ele e comigo.
Então, menino dos olhos claros, se aprendeste alguma coisa conosco, acho que está na hora de reaprendermos com vocês. Portanto convoco todos os de cabelos brancos ou pintados para a passeata de quinta-feira com o grito de guerra da gurizada: Vem pá luta vem, contra o aumento!"

Pesquisa de perfil dos jornalistas brasileiros será divulgada no dia 4 de abril

A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) lança nesta quinta-feira, 4 de abril, em entrevista coletiva à Imprensa, o relatório final da pesquisa "Perfil profissional do jornalista brasileiro". A atividade será às 14h30, no Hotel Aracoara, em Brasília. O lançamento do relatório da pesquisa marca as atividades do Dia do Jornalista - 7 de abril.

A pesquisa é um projeto do Núcleo de Estudos sobre Transformações no Mundo do Trabalho da Universidade Federal de Santa Catarina (TMT/UFSC) em parceria com a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ) e com apoio do Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ) e da Associação Brasileira de Pesquisadores do Jornalismo (SBPJor). Foi a primeira vez que se realizou uma pesquisa com jornalistas baseada num estudo prévio das dimensões da categoria - aproximadamente 145 mil profissionais - e com amostragem de todas as regiões do país.

Os resultados se baseiam em respostas de 2.731 jornalistas, de todas as unidades da federação e também dos exterior, a um questionário online. Com margem de erro inferior a 2%, foi desenvolvida com a participação voluntária dos profissionais.

Entre as características demográficas da categoria, o relatório aponta significativa expansão na presença feminina no fazer jornalístico. Segundo os dados da pesquisa, hoje há mais mulheres (64%) do que homens atuando no mercado de trabalho. Apesar disso, os homens ocupam predominante os cargos de chefia.

Quase a íntegra dos jornalistas que atuam no Brasil têm formação superior (98%), segundo os dados. Desses 91,7% têm graduação em Jornalismo. Dos graduados, 61,2% são formados no ensino privado e 40,4% deles têm curso de pós-graduação. Foram identificados 317 cursos de Jornalismo no país.

De acordo com o levantamento, 59,9% dos jornalistas recebem até cinco salários mínimos. O índice de desemprego observado na categoria coincide com a taxa no país, que fechou o ano de 2012 com 5,5%. A cada 4 jornalistas, 1 está filiado a sindicato, ou seja 24,2% são associados a entidades sindicais. Dos jornalistas, 55% atuam em mídia (veículos de comunicação, produtoras de conteúdo etc.), 40% atuam fora da mídia, em atividades de assessoria de imprensa ou comunicação ou outras ações que utilizam conhecimento jornalístico, e 5% trabalham predominantemente como professores.

Estes e muitos outros dados serão apresentados aos participantes da Entrevista Coletiva, que contará com a presença de diretores da FENAJ, do FNPJ, da SBPJOR e de um dos coordenadores da pesquisa, o professor Samuel Pantoja Lima (da Universidade de Brasília, cedido ao Departamento de Jornalismo da UFSC). O relatório será publicado no livro "Perfil do jornalista brasileiro - Características demográficas, políticas e do trabalho jornalístico em 2012", em impressão pela Insular (Florianópolis).

O QUE: Entrevista Coletiva de lançamento nacional do relatório da pesquisa "Perfil do jornalista brasileiro"
ONDE: Hotel Aracoara (Salão Fernando Costa) - Setor Hoteleiro Norte, Quadra 5, Bloco C Brasília - DF, Fone (61) 3252-5252
QUANDO: 4 de abril, quinta-feira, às 14h30

Deusa do trovão


Das tantas imagens que publiquei do sítio Terra e Magia, faltou uma especial. É da gata Oreru, uma das três que circulam no local. O nome significa Deusa do Trovão, da mitologia Tupi Guarani. Estava ao meu lado e cliquei...

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Encontro mágico

Mais imagens, clicadas pela fotógrafa Martha Reichel Reus, mostram os momentos de paz e união vividos no sítio Terra e Magia durante a Pácoa. Muito especial o encontro...