sábado, 26 de julho de 2008

Jornalistas: grupo de trabalho atualizará regulamentação da profissão

O Diário da União publicou na edição desta sexta-feira (25/07) a portaria 342/08 instituindo grupo de estudos com o objetivo de "propor alterações na legislação em vigor para viabilizar a regulamentação da profissão de jornalistas". A publicação é um compromisso recentemente assumido pelo ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, em reunião com dirigentes sindicais dos jornalistas.
No dia 10 de julho, representantes da FENAJ informaram ao ministro que partiu do próprio Governo a proposta de constituição de um Grupo de Trabalho para encaminhar a atualização da regulamentação profissional dos jornalistas. "A constituição de tal GT, adiada durante quase dois anos, seria uma medida compensatória após o veto do governo federal, no final de 2006, ao PLS 079/04, que havia sido aprovado no Senado", explica o presidente da FENAJ, Sérgio Murillo de Andrade.
Para o dirigente, a iniciativa do ministro vem em boa hora e não tumultua a campanha de defesa do diploma -- questão em análise no Supremo Tribunal Federal (STF). "São processos relacionados, mas absolutamente independentes", avalia.
Entre as atualizações previstas no PLS 079/04, estavam as caracterizações de novas funções profissionais, inclusive a de assessor de imprensa. A Portaria 342/08 estabelece a composição do GT com participação dos trabalhadores, empresários e governo, cada qual com três representantes, e com prazo de 90 dias para apresentar relatório final.

Mais informações no site da Fenaj:

www.fenaj.org.br

Gaúcho é mala? Para Dunga, é.

A pergunta acima está sendo repetida com assiduidade nos últimos dias, especialmente na mídia do Centro do País. Tudo porque o gaúcho de Ijuí Carlos Caetano Bledorn Verri - o Dunga - agiu com sarcasmo ao ser questionado por repórteres do seu estado. Ele falou baixinho, mas sua afirmação - "Eu não disse que gaúcho é mala" - foi captada pelo repórter do André Silva, da Rádio Gaúcha. Ontem mesmo, o Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul, reagiu ao destempero do técnico da seleção brasileira, defendendo a postura dos profissionais da imprensa gaúcha.
Na avaliação da entidade, a manifestação não pode ser levada a sério e sim interpretado como um elogio. Na verdade, os repórteres gaúchos não levam ninguém para compadre e revelam-se grandes profissionais, tanto que muitos são constantemente requisitados por emissoras do Centro do País. "No momento em que se contesta a obrigatoriedade do diploma para o exercício da profissão, o sindicato saúda a atitude desses profissionais, que se destacam pela seriedade e ética profissional", diz o presidente do Sindicato, José Maria Rodrigues Nunes.
A direção do Sindicato lembra oportunamente que, na década de 90, a imprensa do resto do país execrava o jogador Dunga, defendido pelos gaúchos em função de sua garra no campo. Graças a esse estilo de jogo, o Brasil levantou a sua quarta taça depois de 24 anos de jejum. "Nessa época, ele não chamou os repórteres gaúchos de mala", destaca Nunes.
Dirigente da entidade, assinei embaixo.