quinta-feira, 29 de abril de 2010

Inter é um clube sem time

Jogadores velhos, sem motivação e sem pique. Este é o Internacional que vai enfrentar duas decisões no domingo - Gre-Nal pelo Gauchão - e na quinta-feira - Banfield - pela Libertadores. Torço pelo colorado, como sempre fiz, mas sei que será muito difícil rever os resultados da primeira rodada das duas competições. Se tivéssemos o time dos anos 70 e o de 2006, eu acreditaria em virada. Do jeito que está, não dá. Seria épico se o Inter virasse campeão no Olímpico depois de perder por 2 a 0 para o Porto-Alegrense no Beira-Rio. Seria espetacular se o time rubro passasse às quartas de finais da copa continental depois de tomar 3 a 1 do time argentino. Milagres acontecem, mas não em datas tão próximas e com um time frágil na defesa e deficiente no ataque. Não estou sendo corneteiro, mas realista.

Procura-se jabuti de José Lutzenberger

A jabuti com cerca de 30 centímetros e casca em relevo desapareceu da propriedade da família Lutzenberger, na rua Jacinto Gomes, em Porto Alegre. Um vizinho em obras derrubou parte do muro que isolava o jardim onde vivia Cascuda permitindo que alguém entrasse e levasse o animal consigo.
 "Ela está na nossa família há 40 anos e precisa de cuidados especiais" alerta Lara Lutzenberger. Essa espécie de quelônio é terrestre e utiliza espaço aberto para sua locomoção."Cascuda não pode ser colocada na água, nem sobreviveria em um apartamento."
A família agradece informações sobre o paradeiro do jabuti, que podem ser dadas pelos telefones (51) 9725 3685, (51) 97253686 e e-mail sede@fgaia.org.br

quarta-feira, 28 de abril de 2010

TV pública poderá levar ao ar jogos não transmitidos por emissoras comerciais

Esta é uma boa notícia, mas será que vinga?
A Empresa Brasil de Comunicação (EBC) poderá levar ao ar, por meio de suas emissoras de televisão, eventos esportivos de “relevante interesse nacional” cujos direitos de transmissão pertençam a empresas que optem por não transmitir esses jogos. A medida consta do Projeto de Lei do Senado (PLS) 528/09, de autoria do senador Renato Casagrande (PSB-ES), que obteve, nesta terça-feira (27), parecer favorável da Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE).
Segundo a proposta, que teve como relator o senador Valter Pereira (PMDB-MS), consideram-se eventos de relevante interesse nacional aqueles dos quais participem “equipes, times, seleções e atletas brasileiros representando oficialmente o país, realizados no Brasil ou no exterior”. O projeto ainda será examinado, em decisão terminativa, pela Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação, Inovação e Informática (CCT).
Em seu voto favorável, Pereira observa que os espetáculos esportivos – e em especial o futebol – têm sido alvo de “cobiça” tanto das emissoras de televisão aberta como das empresas de televisão por assinatura. E a crescente prática de aquisição dos direitos de exclusividade de transmissão desses eventos, a seu ver, acaba privando a população brasileira do direito de acompanhar os jogos.
- O que condenamos é a prática, que já se mostra enraizada no contexto brasileiro, de a aquisição do direito de exclusividade de transmissão de eventos esportivos significar, também, os direitos de captar os sinais e não transmitir – afirmou Valter Pereira.
A informação é da Agência Senado

terça-feira, 27 de abril de 2010

O alvo é o Código Florestal

Por detrás da guerra da bancada da motosserra contra o Código Florestal, uma lei com 76 anos de história, só há um motivo: ele, finalmente, está deixando de ser letra-morta.
Nunca, neste país, se falou tanto de Código Florestal. O que é de se estranhar, pois a lei nº 4.771 já está entre nós há exatos 45 anos. Isso sem contar sua primeira versão, que data de 1934. Não faz mais de década e meia, no entanto, que o Código virou alvo do agronegócio e de seus representantes no Congresso. Considerada, no Brasil e no mundo, uma das mais avançadas peças de legislação florestal, o código, a cada ano, sofre ataques mais virulentos por parte dessa turma que acha que árvore só deve ser tratada a dentes de motosserra. Agora não é diferente. Saiba mais.

Fonte: Greenpeace

Gilmar Mendes critica criação de Conselho Nacional de Jornalismo


Do Portal Imprensa


No dia 22 de março, o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), criticou a criação de um Conselho Nacional de Jornalismo (CNJ). Surgida em 2004 e realçada durante a Conferência Nacional de Comunicação (Confecom), em dezembro de 2009, a proposta tem por objetivo criar um órgão regulador para o setor.

"Não me parece que esse tipo de proposta venha, em princípio, a reforçar a liberdade de imprensa", disse o ministro, em um evento realizado pelo Corinthians, em São Paulo. "Vejo sempre com preocupação esse tipo de iniciativa", acrescentou.

Segundo informou o jornal O Estado de S.Paulo, a proposta de controle da mídia foi apresentada em fevereiro deste ano pelo PT, como plano de governo caso a pré-candidata do partido, Dilma Roussef, ganhe a eleição à Presidência da República. O PT nega que o controle da mídia seja parte do programa da atual ministra da Casa Civil.

Para o ministro, além de desnecessário, o Conselho pode esbarrar na Constituição Federal de 1988. "Até tenho dúvidas se o texto constitucional comporta esse tipo de autarquização", afirmou, dizendo que o país "vai bem no que concerne à liberdade de imprensa".

"Os abusos devem ser punidos pelos órgãos competentes, no Judiciário. Acredito que talvez a própria mídia devesse pensar num órgão de autorregulação para as situações mais graves ou de repetição inevitável, como já existem outras boas experiências, por exemplo, no que diz respeito à publicidade, o Conar", disse Gilmar, ponderando sobre a criação do Conselho.

Alimentação saudável, coração saudável

 

Nunca é tarde para aprender.
Apenas com alimentação equilibrada - muita fibra, legumes, verduras, pouco carboidratos e carne no ponto certo - poderemos ter um coração saudável. E também outros órgãos de nosso corpo, que sentem a agressão de uma alimentação sem controle. Eu aprendi, tu podes aprender.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Colorados lembram o passado. Mas esquecem que o presente não ajuda

Ouço e leio em jornais que muitos colorados estão lembrando 2006 para explicar a atual situação, em que o time praticamente perdeu o Gauchão e segue na Libertadores. Naquele ano, o Porto-Alegrense ganhou o regional e o Inter ficou dependente da Libertadores. Ao final da competição, foi o campeão e sua torcida festejou muito. A flauta de antes está sendo reproduzida. Os colorados dizem que os gremistas devem cuidar da aldeia, enquanto o Inter conquistará a América. Esquecem que o time de 2006 era bem melhor e mais entrosado. O atual precisa melhorar muito para alcançar o segundo título continental. Não vivemos de mística.

Chuva chata

Não faz 15 dias que ouvi gente reclamar do calor que fazia em Porto Alegre. Havia um clamor pela chuva. E ela veio devagar, foi aumentando e ficando. Não gosto deste clima. Além de ter me molhado literalmente ontem no Gre-Nal, o que me deixou praticamente sem voz, hoje estou impedido de ir na academia e em uma atividade do sindicato. A chuva cai lá fora e vejo as pessoas mais irritadas. Definitivamente, ela não faz bem aqui na cidade. Pode ser benéfica para a agropecuária, dependendo do momento, mas os urbanos a detestam. Eu, especialmente. 

Fórum da Liberade oscila entre o fascismo e o delírio

Marco Aurélio Weissheimer‏

Evento realizado em Porto Alegre reúne pensadores que estão à direita de Adam Smith (ao não reconhecerem a função social da propriedade) e que se aproximam perigosamente de idéias fascistas, quando não descambam simplesmente para o delírio defendendo coisas como, por exemplo, a privatização dos tubarões. Presidente do Instituto de Estudos Empresariais, entidade promotora do encontro, diz em artigo que povo da América Latina é ignorante e desinformado por eleger os governantes que elege.
Todos os anos ocorre em Porto Alegre o Fórum da Liberdade,um evento organizado pelo Instituto de Estudos Empresariais (IEE) que ganhou corpo propondo-se a ser uma espécie de contraponto ao Fórum Social Mundial realizado na capital gaúcho. O Fórum da Liberdade filia-se à mesma linha de pensamento do Instituto Millenium. Na abertura do encontro, o governo foi chamado de ladrão, o Estado de inútil e a propriedade colocada no altar sagrado da vida social, acima inclusive dos Direitos Humanos. Seguem dois relatos representativos do tipo de pensamento que vem sendo cultivado entre um setor do empresariado brasileiro, um pensamento que está (muito) à direita de Adam Smith, que se aproxima perigosamente de idéias fascistas, quando não descamba simplesmente para o delírio.

"O povo da América Latina é ignorante"
 
O presidente do Instituto de Estudos Empresariais (IEE), Luiz Leonardo Fração, desfilou todo seu ideário na abertura da 23ª edição do Fórum da Liberdade, evento promovido pelo IEE. Um breve resumo desse ideário: todo governo é ladrão, os empresários são bons, os direitos humanos não podem se sobrepor ao direito de propriedade, o ideal na vida é trabalhar, produzir e não depender de ninguém. Segundo o jornalista Flávio Ilha, do jornal Zero Hora, Fração foi aplaudido de pé por platéia de aproximadamente mil pessoas. Graduado em Engenharia Civil pela UFRGS, Fração, ao invés de produzir prédios, pontes e estradas (algo que se aproximaria de seu suposto ideal de vida), decidiu se dedicar ao mercado financeiro e atuou na área de auditoria na PricewaterhouseCoopers.

O jovem empresário que não acredita no governo, no Estado e na Constituição brasileira e que não gosta de depender de ninguém na vida considera-se por outro lado uma pessoa humilde e um líder. Como líder gosta que outros dependam dele. Sua receita de liderança é uma “combinação de conhecimento e humildade” segundo suas próprias palavras ao assumir a presidência do IEE.

Do alto destes valores, Fração diz que a população da América Latina é ignorante, desinformada e não sabe votar. Ele defende essa posição em um artigo intitulado “O futuro da América Latina”, onde critica os países que não adotaram a opção de “trabalhar e não depender de ninguém, senão de si mesmo”. Todos, na sua opinião, menos o Chile. Para Fração, “o Estado de Direito está condenado pela Justiça Social”. Ele escreve:

“O que enxergamos hoje na América Latina nada mais é do que o resultado da ignorância de suas populações e da escolha de líderes que buscam o poder para benefício próprio, ludibriando a população desinformada com promessas populistas que nunca são cumpridas por culpa dos "capitalistas sanguinários". Toda vez que se ouve a palavra "social", temos um sinônimo de algo por que pagamos mais do que deveríamos, sem que obtenhamos nada em troca. O futuro da América Latina está perdido nessa palavra. O Estado de Direito está condenado pela "Justiça Social".

Luiz Leonardo Fração é um jovem e humilde empresário que não gosta de depender de ninguém, ama a propriedade acima de tudo e não gosta da ignorância do povo da América Latina. Foi aplaudido de pé no Fórum da Liberdade, encontro que, nesta edição, pretende “entender o mundo”. Ele, é claro, já entendeu e esteve lá para ensinar. Pena que o povo ignorante e desinformado não estava lá para beber de seu conhecimento e de sua humildade.

Em defesa da privatização dos tubarões
 
Estrela do Fórum da Liberdade defende privatização dos tubarões
O Fórum da Liberdade trouxe pensadores insólitos a Porto Alegre para tentar “entender o mundo”. Um deles é Rodrigo Constantino, formado pela Economia na PUC-RJ e membro fundador do Instituto Millenium, convidado para debater sobre socialismo. Constantino é autor de um texto clássico intitulado “Patrimônio da humanidade”, onde defende a privatização dos tubarões. É isso mesmo,vocês leram direito, a privatização dos tubarões! Constantino apresenta assim o seu ponto:

Por que os tubarões podem estar ameaçados de extinção, mas as vacas dificilmente correm tal risco? Por que é absurdamente raro que uma pessoa lave um carro alugado antes de devolvê-lo? Por que a floresta amazônica anda sendo devastada em ritmo acelerado e sem responsabilidade? Apesar de aparentarem desconexas, essas perguntas estão intimamente ligadas, pois a resposta é a mesma para todas: direito de propriedade privada.

Os tubarões, no meio do oceano, filosofa Constantino, não possuem donos, ao contrário das vacas, com proprietários bem definidos. O pensamento do autor é, sejamos benevolentes, um tanto labiríntico. Logo após introduzir o tema dos tubarões, comparando a situação desses animais com a das vacas, Constantino dá um salto semântico para o mundo dos carros alugados, juntando as pontas depois num looping dialético, se é que vocês me entendem. Ele escreve:

O carro alugado, apesar de ter um dono, não está sendo utilizado por este quando está alugado. E o cliente não lava o carro justamente porque o carro não é dele. Da mesma forma, a floresta amazônica é tão mal tratada e explorada justamente pela ausência de uma propriedade privada bem definida. Espero que a mensagem tenha ficado bastante clara.

Não ficou muito clara, na verdade, mas deu para entender que tubarões devem ser privatizados como as vacas (Constantino não explica como; currais de tubarões nos mares, talvez, ou grandes pastos oceânicos). Não só os tubarões, mas a Amazônia também. Ele explica:

É a propriedade privada que faz florescer um tratamento adequado aos recursos naturais, com base na racionalidade e busca de lucro. Não vamos tratar a Amazônia como um mico-leão dourado. Vamos tratá-la como uma vaca. Quando as coisas têm dono, a própria lei de oferta e demanda, através do preço de mercado, força um tratamento mais racional por parte do proprietário.

Constantino também defende outras teses ousadas como a do comércio de órgãos humanos (tese transplantada de seu guru, o austríaco Ludwig Von Mises). O autor tornou-se uma celebridade no Orkut após ter afirmado que, numa certa região da África, a privatização evitou a extinção dos mamutes. O fato de os mamutes estarem extintos não foi encarada por ele como uma refutação, o que deu origem à comunidade de Refutópolis, em homenagem ao pensamento do autor.

Também foi muito aplaudido no Fórum da Liberdade.

Gauchão perdido com um time apático

Um time sem defesa, sem ataque e meio de campo sem criação. Este foi o Internacional no jogo contra o Porto-Alegrense, no Beira-Rio quase lotado. A torcida, enfrentrando a chuva, não merecia ver tanta apatia, destoando do que observara contra o Quito pela Libertadores, três dias anos, no mesmo estádio. Não sei qual é o Inter. 
Como já dissera antes, o campeonato gaúcho se decidiria neste domingo. Portanto, os gremistas já podem comemorar, mermo que não tenham um time superior ao do colorado. Agora, a meta é mais árdua. Começaremos a entrentar o mata-mata da Libertadores. Na quarta-feira tem o Banfield, em Buenos Aires. Torcerei sempre pelo colorado, mas está difícil confiar. De qualquer forma, vamos Inter.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Abertas as inscrições para o Congresso Estadual dos Jornalistas


Estão abertas as inscrições para o 34º Congresso Estadual dos Jornalistas, que ocorre nos dias 14 e 15 de maio, no  Centro de Eventos da Fenac, em Novo Hamburgo. A expectativa é de que o encontro deve reunir cerca de 300 pessoas entre profissionais e estudantes.
A proposta é discutir o tema “O Jornalismo a Serviço da Sociedade e a Defesa da Profissão”. As informações sobre o evento e a programação já estão disponíveis no link http://sindicato.jornalistas- rs.org.br/congresso% 20estadual.htm . Os interessados em participar já poderão efetuar as suas inscrições através do link disponibilizado no próprio site.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Inter goleou e foi convincente

O Internacional mostrou hoje bom futebol diante de mais de 32 mil pessoas no Beira-Rio, na vitória sobre o Deportivo Quito (Equador) por 3 x 0. 
Estive lá e gritei como sempre pelo nosso colorado, que agora enfrentará domingo o Porto-Alegrense pelo Gauchão no nosso estádio. 
Confio no meu Inter. Acredito em mais de 50 mil pessoas no estádio. Um time com mais de 100 mil sócios tem que levar um número maior de torcedores aos seus jogos. Hoje, com a chuva caindo em Porto Alegre, a presença foi considerável.Com o resultado desta quinta, o Inter chegou a 12 pontos e terminou com a sexta melhor campanha entre os líderes dos grupos. Assim, enfrentará na próxima fase o Banfield (ARG), que foi o terceiro melhor entre os segundos colocados. Melhor que o Cruzeiro, que seria nosso adversário se tivéssemos vencido por apenas por 2 a 0.
Foto: Jefferson Bernardes/Vipcomm/Divulgação

Gilmar Mendes já vai tarde



Nesta sexta-feira, 23 de abril, o ministro Gilmar Mendes deixa a Presidência do Supremo Tribunal Federal (STF). A Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), os Sindicatos de Jornalistas e o GT Coordenação Nacional da Campanha em Defesa da Profissão programam manifestações de protesto com o lema “Já vai tarde!” e convocam a categoria a participar de mais um dia nacional em defesa da profissão e do Jornalismo. 
“Desde 2008, enquanto Gilmar esteve à frente do STF, uma série de decisões tomadas deixaram claro que critérios técnicos foram preteridos em função de outros, no mínimo escusos”, registra a nota distribuída pelo GT Coordenação Nacional da Campanha em Defesa da Profissão às entidades, profissionais, professores e estudantes que apóiam o movimento. 
“Sob sua gestão, o Supremo também aboliu a Lei de Imprensa, transformando o Brasil no único país do mundo sem regulação para o setor. E além de dar declarações que extrapolavam suas atribuições, libertar o banqueiro Daniel Dantas e criminalizar os movimentos sociais, o presidente do STF foi o principal responsável pela derrubada da exigência do diploma para o exercício do jornalismo, em julgamento realizado em 17 de junho de 2009”, completa o documento.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Reencontro

Amada, estou feliz. 
Te reencontrei como na primeira vez: meiga e carinhosa. 
E te vi guerreira e independente. 
Estou orgulhoso de ti!

terça-feira, 20 de abril de 2010

Na militância, em defesa da categoria

 Eu e o presidente do Sindicato dos Jornalistas, José Nunes, entregamos o jornal da entidade na Assembléia Legislativa.Quem está recebendo é o grande colega Carlos Bastos, superintendente de Comunicação da AL.O Versão dos Jornalistas aborda o veto da governadora ao projeto que tornava obrigatório o diploma de Jornalismo nas funções de Assessoria de Imprensa. Também destaca aos limites da reportagem investigativa e os congressos estadual e nacional da categoria. Vale a pena a leitura.

Sindicato repudia veto de Yeda Crusius

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul repudia o ato da governadora Yeda Crusius (PSDB), que vetou por completo o projeto de lei 236/09 de autoria do deputado Sandro Boka (PMDB), aprovado por unanimidade na Assembleia Legislativa. No entendimento da direção da entidade, a decisão mais uma vez contraria os anseios de toda a sociedade, como fez o Supremo Tribunal Federal (STF). Ao usar os argumentos da suprema corte, a senhora governadora comete os mesmos erros e autoriza qualquer pessoa a ingressar em um cargo público sem as devidas qualificações, e até mesmo analfabeto.
Vale destacar que a decisão de liberdade de imprensa referida erroneamente pelo presidente do STF, Gilmar Mendes, faz referência aos veículos de comunicação. O Estado e o poder público em geral devem estabelecer regras para que a sociedade atendida por eles não seja prejudicada. A própria Justiça em decisão exemplar da juíza Soraia Tullio, da 4ª Vara Federal de Curitiba, mostrou o equívoco do Supremo, ao impedir a posse de um candidato que passou em primeiro lugar num concurso público para o cargo de assessor de imprensa da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Esse é um exemplo de que os poderes devem sim resguardar a sociedade, primando especialmente na qualificação da informação. De maneira alguma o PL 236/09 afronta a decisão do STF, já que quem presta serviço de assessoria de imprensa está sim divulgado o trabalho dos órgãos públicos e não exercendo a tão destacada liberdade de imprensa.Diante disso, a direção do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul apela mais uma vez aos deputados gaúchos que derrubem o veto da governadora. Desta forma, como o fizeram em decisão unânime na sessão plenária do dia 17 de março, os deputados estarão dizendo sim para a educação e qualificação profissional.
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul repudia o ato da governadora Yeda Crusius (PSDB), que vetou por completo o projeto de lei 236/09 de autoria do deputado Sandro Boka (PMDB), aprovado por unanimidade na Assembleia Legislativa. No entendimento da direção da entidade, a decisão mais uma vez contraria os anseios de toda a sociedade, como fez o Supremo Tribunal Federal (STF). Ao usar os argumentos da suprema corte, a senhora governadora comete os mesmos erros e autoriza qualquer pessoa a ingressar em um cargo público sem as devidas qualificações, e até mesmo analfabeto.
Vale destacar que a decisão de liberdade de imprensa referida erroneamente pelo presidente do STF, Gilmar Mendes, faz referência aos veículos de comunicação. O Estado e o poder público em geral devem estabelecer regras para que a sociedade atendida por eles não seja prejudicada. A própria Justiça em decisão exemplar da juíza Soraia Tullio, da 4ª Vara Federal de Curitiba, mostrou o equívoco do Supremo, ao impedir a posse de um candidato que passou em primeiro lugar num concurso público para o cargo de assessor de imprensa da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Esse é um exemplo de que os poderes devem sim resguardar a sociedade, primando especialmente na qualificação da informação. De maneira alguma o PL 236/09 afronta a decisão do STF, já que quem presta serviço de assessoria de imprensa está sim divulgado o trabalho dos órgãos públicos e não exercendo a tão destacada liberdade de imprensa.
Diante disso, a direção do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Rio Grande do Sul apela mais uma vez aos deputados gaúchos que derrubem o veto da governadora. Desta forma, como o fizeram em decisão unânime na sessão plenária do dia 17 de março, os deputados estarão dizendo sim para a educação e qualificação profissional.

Lute sempre

Não venci todas as vezes que lutei. 
Mas perdi todas as vezes que deixei de lutar. 
Por isso, mesmo tropeçando e caindo algumas vezes, batalho sempre. 
Vale a pena!

Mundo novo, vida nova

Gonzaguinha

Buscar um mundo novo, vida nova
E ver, se dessa vez, faço um final feliz.
Deixar de lado
Aquela velha estória.
O verso usado
O canto antigo
Vou dizer adeus.
Fazer de tudo e todos mera lembrança.
Deixar de ser só esperança.
E, por minhas mãos, lutando, me superar.
Vou rasgar no tempo o meu próprio caminho.
E, assim, abrir meu peito ao vento, me libertar.
De ser somente aquilo que se espera.
Em forma, jeito, luz e cor.
E vou, vou pegar um mundo novo, vida nova.
Vou pegar um mundo novo, vida nova.

Veja mais um panfleto


Não é montagem!
É mais uma demonstração de esta revista é um panfleto político e não pratica o jornalismo. 
Não é novidade para quem acompanha o tipo de trabalho parcial deste grupo midiático.
A meu ver, isso é propaganda eleitoral antecipada, mas quem vai multar a revista? Por outro lado, o presidente Lula já foi multado algumas vezes por, supostamente, fazer campanha para Dilma.
É um absurdo!

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Rio de abril causa tristeza e comoção

Triste são a centena de mortes e os mais de mil desabrigados neste temporal do Rio, especialmente nas zonas de risco, onde localiza-se a população mais pobre. Toda vez que acontece fato semelhante os oportunistas de pantão pregão soluções mágicas. Passada a tragédia, tudo fica como está.
Mas também é comovedor ver o Rio de Janeiro lindo, colírios para nossos olhos quando o visitamos, inundado pelas águas, que foram intensas. Mais de 300 milímetros em 24 horas é o dobro de chuva de um mês. Imagens da Lagoa de Freitas transbordando ilustram o que foi o caos. Ao longo do dia de ontem, acompanhei pelos canais fechados e abertos o drama de passoas que ficaram ilhadas em carros, em pontes, em ginásios, em casa, em colégios e em todo o lugar onde estavam quando a tormenta se mostrou intensa.
Fica a torcida para que o Rio se recupere desta enxurrada, a maior em 44 anos.

Agrotóxicos seguem em alta no campo brasileiro

Quando o assunto é agrotóxico, o Brasil desponta nas listas mundiais. Além de liderar o seu uso no campo, o país é o sexto maior importador. Entre 2000 e 2007, por exemplo, a entrada desses produtos aumentou 236% e o consumo segue um ritmo quatro vezes maior que a média mundial.
Os dados estão no Monitoramento do Mercado de Agrotóxicos, documento divulgado esta semana pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Segundo as informações, esses números contêm uma série de irregularidades. No ano passado, 606 toneladas e nove milhões de litros de agrotóxicos foram apreendidos. Havia produtos feitos fora dos padrões da Anvisa e alguns com prazo de fabricação vencido. É comum também que as informações da embalagem escondam certos malefícios.
As maiores vítimas, como se sabe, não são as empresas produtoras e tampouco os grandes agricultores. Quem está na mira do veneno são o trabalhador rural e o meio ambiente, que sofre com a contaminação de solo, águas e nos próprios alimentos. O último levantamento da Fiocruz mostrou mais de três mil pessoas intoxicadas, com 23 casos de morte. É dessa agricultura que os atores do agronegócio se orgulham.